quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Seminário Desafios do crescimento

Participamos ontem no Center Convention, do Seminário: Desafios do crescimento - Inovar para crescer, uma iniciativa do SEBRAE em parceria com o SINDCOMÉRCIO.
A palestra de abertura foi ministrada pelo matemático e físico nuclear pela USP, Dagoberto Hajjar, com o tema:  Economia, tecnologia e o impacto no mercado. Hajjar trabalhou, durante 10 anos, na Microsoft contando com grandes realizações e muito sucesso exercendo, entre outros, as atividades de Diretor de Internet, Diretor de Marketing, e Diretor de Estratégia. Recebeu, do próprio Bill Gates, o prêmio de melhor funcionário da Microsoft – sendo a primeira vez que este prêmio fora concedido para um “não-americano”.

Dagoberto Hajjar

A segunda palestra, Case inovação Algar Telecom foi ministrada por Rodolfo Ribeiro, mestrando no Programa de Pós Graduação em Administração da Universidade Nove de Julho (São Paulo), MBA em Controladoria e Finanças (UNIMONTE - Santos) e Graduação em Gestão Empresarial com habilitação em Marketing (FATEC - Indaiatuba). Gestor de Inovação na Algar Telecom (Uberlândia/MG) e como empreendedor na área de criatividade e inovação.
No encerramento do evento, com o tema: Profissão empreendedora, falou o palestrante Caco Barcellos.

Cláudio Barcellos de Barcellos

Caco Barcellos, nascido em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, em 05/03/1950, como Cláudio Barcellos de Barcellos, graduado em engenharia e comunicação social, é jornalista, repórter e escritor com especialidade em jornalismo investigativo e documentário.

Em Porto Alegre, o jornalista iniciou sua vida na periferia da cidade, na Vila São José de Murialdo. Desde o início de sua formação profissional, Barcellos demonstrava uma constante indignação com a brutalidade policial que presenciava no local. Antes de se tornar um dos jornalistas mais conhecidos do Brasil, ele atuou em diversas profissões como, por exemplo, taxista.
Como jornalista, iniciou seus trabalhos como repórter no jornal Folha da Manhã, que pertencia ao grupo Caldas Júnior. Durante os anos 70, Caco Barcellos teve uma destacada atuação na imprensa alternativa e foi um dos fundadores da Cooperativa dos Jornalistas de Porto Alegre.
Fora isso, criou a revista Versus, publicação que tinha o objetivo de apresentar grandes reportagens sobre o continente latino-americano.
Trabalhou como repórter para as revistas Veja e Istoé e atuou como correspondente internacional na cidade de Nova Iorque. Neste período, que durou seis anos, foi apresentador de um programa no canal Globo News, pertencente à Rede Globo de Televisão. No ano de 2001, deixa os EUA para se tornar correspondente da Globo em Londres. Barcellos ainda atuou em programas tradicionais como o Jornal Nacional, Fantástico, Globo Repórter e, mais recentemente, o Profissão Repórter.
Além do trabalho de repórter, Caco Barcellos também é escritor. Entre suas obras, destaca-se o livro Rota 66. Para escrevê-lo, o jornalista passou oito meses pesquisando, noites sem dormir e foi vítima de inúmeras ameaças por denunciar a truculência da polícia paulistana nas periferias da cidade. Após muita pesquisa, Barcellos identificou 4.200 delinquentes e jovens assassinados pela Polícia Militar do Estado de São Paulo. Depois de lançar Rota 66, o jornalista foi para o exterior, pois causou descontentamento em muitos coronéis da PM.
Outra obra de destaque de Caco Barcellos foi Abusado, o Dono do Morro Dona Marta. Neste livro, o jornalista dá enfoque ao tráfico existente nos morros do Rio de Janeiro, o surgimento de grandes traficantes e seu relacionamento com a comunidade. Escrito em forma de romance, Abusado ficou por cerca de um ano nas listas dos mais vendidos no País e é indicado como leitura obrigatória para o vestibular de algumas das principais faculdades de Comunicação Social brasileiras.

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