sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Por que existem os anos bissextos?


A cada quatro anos nós temos um ano com 366 dias, denominado ano bissexto, que foi criado com o objetivo de ajustar o calendário anual ao movimento de translação da Terra. No ano bissexto o mês de Fevereiro possui 29 dias, ao invés de 28, como nos outros anos.
Mas por que isso acontece?
O ano é o tempo que a Terra demora a dar uma volta em torno do sol: 365 dias e cerca de 6 horas – na verdade são 5 horas 48 minutos e 46 segundos. Essas horas acumulam-se, e então a cada quatro anos temos um dia a mais (24 horas).
Sem o ajuste o calendário ficaria defasado com o passar dos anos, alterando alguns eventos, como as estações do ano, por exemplo. Os astrônomos têm corrigido os relógios mundiais em 1 segundo em algumas passagens de ano, o que poderá dispensar uma revisão de calendário futuramente.
Como calcular o ano bissexto:
Para sabermos se um ano é bissexto, basta conferir se ele não termina em 00 e é divisível por 4. Os anos terminados em 00 serão bissextos se a divisão deles por 400 for exata, ou seja, o resultado deve ser igual a zero.
·       1500
·       Não bissexto
·       1600
·       Bissexto
·       1700
·       Não bissexto
·       1800
·       Não bissexto
·       1900
·       Não bissexto
·       2000
·       Bissexto
·       2100
·       Não bissexto



E se não houvesse a Lua?


O planeta Terra já foi bem maior do que é hoje, até que um planeta “desgovernado”, chamado Theia, colidiu conosco. Este impacto acabou lançando parte da massa da Terra para o espaço, cujos fragmentos eventualmente formaram a nossa Lua. Pelo menos esta é a tese mais aceita na comunidade científica.
E porque devemos agradecer por este evento? Bem, além de fazer nosso planeta perder uns quilinhos, a formação da Lua foi essencial para o surgimento da vida como a conhecemos.
A Lua exerce força gravitacional sobre a Terra, atraindo e sendo atraída pela nossa massa, e, no seu movimento entorno de nós, ela acaba estabilizando o eixo do planeta na conhecida inclinação de 23,5 graus. Se não fosse por este satélite a inclinação da Terra iria variar drasticamente, como ocorre em Marte, cujo eixo varia entre 15 e 35 graus. A estabilidade do eixo é importante para que também haja estabilidade no clima, formando as estações do ano e mantendo temperaturas moderadas.
Outra função importantíssima do nosso satélite é a sua influência sobre as correntes marinhas. Conforme realiza seu movimento de translação em torno da Terra, a gravidade da Lua forma as marés, que variam de acordo com sua posição.
Se, por algum desastre, perdêssemos a Lua, o primeiro impacto seria sentido pelos animais marinhos, que evoluíram para se guiar em relação à maré. Assim como os animais noturnos, que precisam do luar para caçar a noite.
A longo prazo o impacto seria muito maior. Sem uma “âncora” como a Lua, nosso eixo iria mudar, alterando o clima em todo o planeta. Eventualmente os polos iriam desaparecer e os desertos congelar. Isto, obviamente, iria liquidar com diversas espécies. Embora alguns animais marinhos pudessem suportar melhor a mudança, já que nos oceanos as alterações climáticas demorem mais a serem sentidas.
Nossos dias também seriam menores, com apenas 15 horas, pois a Terra iria girar mais rápido sem a influência gravitacional do satélite.
Assim como em “A Máquina do Tempo” (2002), em que a Lua é destruída e, consequentemente, toda a civilização, os cientistas temem um cenário parecido: a Lua está indo embora. O astro se afasta de nós de 1 a 3 centímetros a cada ano, o que sugere que eventualmente ele irá escapar da gravidade da Terra (Calma! Serão milhares de anos até lá).

Dimensões do cérebro humano.

O cérebro humano pode operar em até 11 dimensões!

Que o cérebro é um órgão extremamente complexo do corpo humano não é novidade para ninguém. Mas o que foi descoberto sobre ele recentemente pode mudar muito a forma como o vemos. O projeto Blue Brain (cérebro azul), desenvolvido na Suíça, aponta que seria possível que o cérebro humano possa operar em até onze dimensões.
No estudo foi observada a estrutura do órgão a partir da topologia algébrica, utilizada recorrentemente pela matemática e que, como o próprio nome diz, associa estruturas algébricas a um espaço topológico para que ele possa ser analisado. Nas pesquisas para o projeto utilizou-se, também, um computador ultra avançado de modo que se pudesse construir uma visão estrutural do cérebro humano.
Dentre as descobertas, está o fato de que os neurônios formam pequenos grupos entre si, de acordo com suas afinidades.
Estes grupos, dependendo do número de neurônios, formam objetos geométricos maiores ou menores, mas todos de alta dimensão. Segundo as palavras do neurocientista Henry Markram do Instituto EFPL, foi encontrado “um mundo que nunca havíamos imaginado. Há dezenas de milhões desses objetos, mesmo numa pequena partícula do cérebro, através de sete dimensões. Em algumas redes, encontramos estruturas com até onze dimensões”.
Os avanços já feitos no estudo do cérebro humano
Embora a descoberta aqui relatada seja relativamente nova, o projeto dos cientistas suíços já existe desde 2005 e conta com uma rede de pesquisadores de vários países que se uniram para juntos embarcarem em viagem que pretende desvendar mais informações sobre o cérebro de mamíferos e, em especial, de seres humanos. Nestes 13 anos de existência avanços podem ser observados: é de autoria do Blue Brain, por exemplo, o modelo detalhado do neocórtex, nome dado às áreas mais evoluídas do córtex, que, é, por si só, a área mais evoluída de nosso cérebro.
Os problemas enfrentados pela pesquisa
O grande objetivo proposto pelo Blue Brain é construir, digitalmente, um modelo cerebral. Contudo, para a realização completa deste objetivo e conclusão do projeto faltam ainda informações importantes. Desvendar o cérebro seja em nível de estrutura ou funcionamento é tarefa árdua e requer ainda muitas pesquisas e estudos acerca do tema. Imagine o quão complexa é uma estrutura que carrega em si cerca de oitenta e seis mil milhões de neurônios! Não à toa este órgão, que nos é fundamental, é objeto de estudo de uma boa parte dos profissionais da saúde.

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