sábado, 29 de dezembro de 2012

Inteligência organizacional


      Poucas empresas têm, hoje, cultura, estrutura e liderança do tipo necessário para transformar sua inteligência coletiva em vantagem competitiva relevante. 
     O desperdício de conhecimento humano –e capacidade mental– é, na maioria das companhias, tão habitual a ponto de ser aceito como fato consumado. Falta de objetivos comuns, brigas internas, políticas interdepartamentais, má organização e uma série de outros problemas funcionais da organização causam um desperdício assustador de capacidade intelectual. 
     “ As pessoas inteligentes reunidas em uma empresa tendem à estupidez coletiva”. O antídoto para a estupidez coletiva é a inteligência coletiva, ou a capacidade intelectual disseminada.
      Podemos definir o conceito de inteligência organizacional como a capacidade da empresa de mobilizar todo seu potencial intelectual disponível e concentrar tal capacidade na realização de sua missão.
     É provável que o número de companhias derrotadas pela própria estupidez coletiva seja bem maior do que o daquelas realmente vencidas por mérito de bons concorrentes. Muitas empresas de grande porte, agências governamentais, universidades, organizações sem fins lucrativos e associações estão virtualmente em guerra entre si, na maior parte do tempo.     
     Quase todas as empresas têm ao menos um exemplo escandaloso de incompetência autodestrutiva – algumas se tornaram legendárias.
     O conceito de entropia, emprestado da Física, se refere ao grau de desordem ou energia não disponível em qualquer sistema. Nas organizações, a entropia é a quantidade de capacidade intelectual perdida ou desperdiçada, que não pode ser mobilizada para implementar a missão. A capacidade mental perdida e a energia desperdiçada em uma empresa funcionam como um imposto interno sobre lucros.
     Na medida em que líderes de uma companhia aceitam ou até encorajam o desperdício de capacidade intelectual por meio da concorrência destrutiva ou da gestão opressiva, o “imposto de entropia” é auto-infligido.
     É provável que o número de companhias derrotadas pela estupidez coletiva seja bem maior do que o das vencidas por mérito de bons concorrentes.

O pensamento para a nova “era do cérebro”

     Executivos e líderes empresariais têm diante de si basicamente duas alternativas.
Uma delas é continuar a andar cegamente para trás, em plena Era do Conhecimento, tendo suas opções estratégicas ditadas pelos sacerdotes da tecnologia.
   A outra é adotar uma atitude mental completamente diferente e engajar-se de forma criativa na oportunidade que acontece uma vez a cada século de criar todo um novo paradigma de sucesso organizacional.
    Se pensarmos na missão executiva como a de criar e sustentar culturas de conhecimento, poderemos inventar uma nova gama de estratégias, pontos de vista, prioridades e princípios de liderança, e, pela primeira vez, ocorrerá um engajamento sério para fazer frente aos desafios e às possibilidades da Terceira Onda.
    Talvez já estejamos passando pelas influências iniciais da Quarta Onda, que será constituída pelo que quer que venha depois da Terceira Onda, de dados, informações, conhecimentos e sabedoria. A Quarta Onda bem poderá ser a Era do Cérebro.
Karl Albrecht

domingo, 16 de dezembro de 2012

Turma de pós-graduação da F T M

     Nesse último sábado, dia 15 de dezembro, retornei à progressista Ituiutaba, para ministrar o componente curricular Marketing de Serviços para a turma II do curso de pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas e Marketing da Faculdade do Triângulo Mineiro. Turma essa que em setembro (dia 10) e outubro (dia (01) do ano passado, já havia ministrado o módulo, Gestão de Carreira.
      Foi com muita alegria que aceitei o convite da amiga Lúcia Lopes, coordenadora da pós da FTM, para ministrar os referidos módulos.
      Na hora do almoço tive o privilégio de almoçar com os irmãos de São Simão, os amigos Leonardo e Layane Rovovalho, de Santa Vitória, as amigas Tatyane Queiroz e Sumaya Muniz, de Ituiutaba, as amigas  Rhina Aquino e Adriana Araújo ( que gentilmente emprestou-me seu note, para que eu pudesse prosseguir com a aula, pois o carregador do meu, pifou).
      Abaixo a foto feita pelo garçon do Aroma Restaurante, para registrar para sempre esse momento:
A partir da esquerda, Layane, Tatyane, eu, Rhina, Sumaya, Leonardo e Adriana.



segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O varejo se reinventa.


     Queremos sempre um celular melhor, um carro maior, um sapato novo, um aplicativo para tablet diferente (como se já não se bastassem os milhões que já temos), uma roupa especial, uma TV nova (como não pensei nisto antes!), um emprego mais descolado, um esporte mais radical, um novo amigo virtual, uma nova rede social, uma coisa… sei lá… não sabemos explicar este vazio instalado dentro da gente. Enfim, queremos sempre o que não temos.
     Os tempos modernos nos trouxeram a insatisfação com o que possuímos e a urgência do novo – porque quando compramos aquela TV especial, na semana seguinte a mídia lança um modelo mais descolado, mais moderno, com recursos ultra diferentes e, o que é pior, mais barata. Daí já temos aquela sensação: putz!?, por que não esperei uma semana?
     Então não importa o que temos, mas sim, o que iremos ter. O novo comportamento de compra não vive o presente, mas a expectativa do futuro.
     Interessante, não? Então olhem só o que as grandes marcas fizeram de olho neste comportamento do consumidor:
1.            Agora é moda criar edições limitadas! Esta semana vi a Edição Limitada da Havainas da década de 60 pela bagatela de R$ 50,00. Isto sim é agregar valor e satisfazer o desejo de ter o que ninguém mais tem.
2.            Tem setores inovando pra valer, já que não é para termos por muito tempo…
QUE TAL ALUGAR?
            
– a Bag Borrow Steal aluga bolsas de grife por tempo determinado, já pensou em uma bolsa nova por mês?
            
– a Stop Gap Sofas aluga sofás por 3 semanas para quem está em fase de mudança.
            
– a Lüette Leihen aluga kits de roupas de bebê, que você vai renovando conforme a criança cresce. No Brasil este seria um negócio e tanto!

           – Rent a Garden aluga jardins, plantas e adereços para, por exemplo, valorizar sua casa na hora da venda.
            É o varejo se reinventando!

Texto: Valéria Gonçalves

Fonte: Desejos contemporâneos

sábado, 8 de dezembro de 2012

Turma de pós-graduação do Instituto Passo 1

          Neste sábado, atendendo a um convite da amiga Zilda Divina, diretora acadêmica do Instituto Passo 1 de Uberlândia, ministrei o componente curricular, Marketing para a turma 7 do curso de pós-graduação em Nutrição: Administração e Qualidade em UAN.
          Falar sobre Marketing, para uma turma formada só por nutricionistas foi muito prazeiroso.
          Aproveito a oportunidade para parabenizá-las pelo comprometimento com o curso e agradecê-las pela generosidade com que me receberam.
          Para registrar esse momento tão especial, fizemos uma foto:
A partir da esquerda, Joice Freitas, Márcia Teixeira, Pollyana Morais, Viviane Melo (de Araguari), Luciana Diniz (de Tupaciguara), Izabella Ferreira (de Canápolis), Roberta Alves e Camila Fagundes, agachados, Mariana Oliveira e eu.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Turma de pós-graduação do Instituto Passo 1

Turma 6 - Gestão Empresarial do Instituto Passo 1 - Uberlândia
         Na foto acima, a partir da esquerda, os acadêmicos do curso MBA em Gestão Empresarial, Moacir Filho, Pricila Caldas, Lidiane Borges, Nayara Almeida e Cristiane Silva. Não está na foto, o amigo Washington Souto, da Vedamaq que, por compromissos profissionais ausentou-se mais cedo.
         Sábado passado, 01 de dezembro, a convite da amiga Zilda Divina, Diretora Acadêmica do Instituto Passo 1 de Uberlêndia, ministrei o componente curricular, Gestão da Qualidade e no encerramento do módulo realizamos a atividade prática: Construção de uma ponte utilizando materias como copos descartáveis de água e café, palitos de picolé, fita crepe, canudos de refrigerante e barbante. 
          A ideia é que os estudantes possam aplicar na prática os conceitos a respeito dos 5 sensos da Qualidade.
          Aproveito para parabenizar os acadêmicos pelo comprometimento e aplicação na realizacão da atividade e na participação nas aulas.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O bom e o mau marketing


Marketing, por si, não é algo bom ou ruim. 
É simplesmente o modo como uma empresa fala conosco.
Pessoas usam suas bocas para expressarem, empresas usam marketing. É objetivo. Entretanto, como as empresas decidem falar é outra história. E nesse caso como eles se apresentam pra gente é na maioria ruim.

O bom marketing nos oferece uma visão do mundo.
 O mau oferece a você um produto pra comprar.
O bom marketing fala por nós.
 O mau fala para nós.
O bom marketing parte de uma causa.
  O mau parte de um objetivo.
O bom marketing gera lealdade.
 O mau gera transações.
O bom marketing promove valores.
 O mau valoriza promoções.
O bom marketing nos diz exatamente como a empresa pensa.
 O mau nos diz o que a empresa quer que nós pensamos que ela pensa.
O bom marketing seduz.
 O mau nos desrespeita.
O bom marketing nunca menciona preço.
 O mau sempre menciona preço.
O bom marketing usa o produto pra ajudar a contar uma história.
 O mau conta história sobre produtos.
O bom marketing é sobre nós.
 O mau é sobre eles.
O bom marketing inspira. O mau marketing manipula.


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Mudança


      O hierogrifo chinês para a palavra “mudança” consiste em duas partes: uma significa perigo e a outra oportunidade. Não coincidentemente, ambos os aspectos estão presentes em qualquer mudança.
     Uma antiga história chinesa sobre um fazendeiro sábio ilustra os aspectos duais da mudança. Na história, o cavalo do fazendeiro foge e seu vizinho vem para oferecer solidariedade: “Que pena o que aconteceu com seu cavalo”. O fazendeiro simplesmente responde: “Talvez”.
     No dia seguinte, o cavalo do fazendeiro volta conduzindo dois cavalos selvagens para o estábulo. Desta vez o vizinho congratula-se com o fazendeiro: “Que virada da sorte!”. Novamente o fazendeiro responde: “Talvez”.
     No dia seguinte, o filho do fazendeiro quebra a perna tentando domar um dos cavalos selvagens, e novamente o vizinho vem oferecer sua solidariedade. “Que pena…”, diz o vizinho. Novamente o fazendeiro simplesmente responde: “Talvez”.
    No dia seguinte, o oficial de recrutamento do exército do Rei vem para a região levando todos os jovens com idade para lutar, mas como o filho do fazendeiro havia quebrado a perna, ele é deixado para trás. E essa história poderia se desenrolar infinitamente.
    O modo como você vê a mudança afeta o quanto se torna resiliente, palavra do latim resilio, que significa voltar ao estado natural. A psicologia tomou essa imagem emprestada da física, definindo resiliência como a capacidade do indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas – mudanças, estresse, etc. – sem entrar em surto psicológico.
     A mudança é percebida pelo ser humano de maneiras diferentes, principalmente devido às experiências únicas de cada indivíduo. No dia a dia, a reação à mudança altera-se de acordo com a circunstância, o estado de espírito, se ela foi planejada ou se a mudança simplesmente “caiu do céu” no seu colo. Normalmente, sua resposta em momentos de transição seguirá um padrão semelhante aos conceitos de mudança que você desenvolveu. Se a mudança é encarada como perigo, então tende-se a reagir de maneira defensiva ou como se estivesse sendo ameaçado.
    Algumas pessoas, no entanto, vêem a mudança muito além do que apenas perigo. Elas não ficam paralisadas, pois enfrentam os riscos como oportunidades, desafios como aprendizados, e trabalho como um investimento para o futuro.
    Aqueles que sentem incerteza não como exceção, mas como regra, não serão desencorajados por ocorrências inesperadas, pois aprenderam que a vida desenvolve-se de maneira misteriosa e imprevisível. Eles aprenderam que muita energia é desperdiçada por pessoas que tentam forçar o mundo a adaptar-se às suas expectativas.

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