domingo, 28 de setembro de 2014

Turma de pós-graduação do Instituto Máximo - Patos de Minas

Turma de pós-graduação do Instituto Máximo de Patos de Minas
Ontem, a convite da coordenadora pedagógica do Instituto Máximo de Patos de Minas, Grazielly Mendes, tive o privilégio de ministrar a unidade curricular: Contabilidade Gerencial e Societária, para as turmas de Gestão de Pessoas e R H (turma 3), Gestão Empresarial (turma 2) e Gestão Financeira,  Controladoria e Auditoria.
Na foto, a partir da esquerda, em pé, eu, Tiago Ferreira, Rafael Constantino, Lilian Martins, Verônica Faria, Janayna Andrade, Leonardo Caetano, Bruno Maia, Tatielle Ferreira, Fernanda Fonseca, Filipe Moraes e Celina Chaves. Sentados: Débora Soares, Diogiana Lucas, Cristiane Xavier, Luana Oliveira, Wudson Anastácio e Alzemar Davi.
Aproveito para cumprimetar os acadêmicos pelo comprometimento com o curso e dizer que foi um grande prazer ministrar mais um módulo do curso de pós.
Super obrigado!

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Uma história real


O personagem conhecido de nossa história foi filho de uma mãe solteira, de uma gravidez indesejada, resultado de um relacionamento de ocasião na faculdade e de um comportamento irresponsável na hora da relação sexual. Sim, irresponsabilidade. Estamos falando de uma pessoa esclarecida, bem educada e com o discernimento de todos os métodos para se proteger de doenças sexualmente transmissíveis e de uma possível gravidez, mas que acabou cedendo a um efêmero momento de prazer passageiro sem pensar nas consequências.
Diante do resultado positivo no teste de gravidez, ela estava decidida a não querer o filho, para que não atrapalhasse seus planos de ter uma carreira. Apesar da existência de uma lei que permite o aborto nos EUA, ela não quis carregar a culpa por ter matado aquela criança. Decidiu assumir a responsabilidade por seu erro e passou pela gravidez até o nascimento do bebê a fim de colocá-lo disponível para adoção quando nascesse.
Mesmo rejeitando a criança, ela colocou alguns requisitos para a adoção, considerando ser a sua colaboração para o bem do futuro de seu "filho", ainda que não viesse a conhecê-lo. Ela valorizava tanto sua universidade a ponto de não querer a criança. No entanto, criou exigências para os pais que o adotassem. Ela não abria mão de que a adoção fosse feita por um casal com curso superior e que assumisse o compromisso moral de que pagariam a tão importante universidade para o menino adotado.
Estava tudo certo para um casal de advogados adotar o menino, mas, ao nascer, o casal desistiu porque chegou à conclusão de que, na realidade, queria uma menina e mais uma vez ele foi rejeitado. Com isso, o próximo casal da fila foi contatado e informado de que apareceu um menino recém nascido. Ao serem perguntados se o queriam, os futuros pais responderam imediatamente: "Sim, claro!"
Num dado momento do processo de adoção, a mãe biológica descobriu que a mãe tinha apenas o ensino médio completo e o pai não tinha sequer terminado o ensino fundamental e, por isso, se recusou a assinar os papéis para que a criança fosse adotada por esse casal. Meses adiante, ela concordou em assinar, porque o casal insistiu muito e prometeu que pagaria uma faculdade para o menino no futuro.
17 anos mais tarde, o menino inteligente e sonhador foi para a faculdade. Lá, nos primeiros meses, viu que os seus pais, assalariados, pagavam quase tudo o que ganhavam e economizaram durante toda a vida naquele curso para cumprir a promessa que fizeram e acreditando que seria o melhor caminho para o jovem. O menino não viu valor naquilo, decidiu abandonar a faculdade e, a partir desse momento, deixou de fazer as aulas obrigatórias da graduação e fez um rápido curso de caligrafia, pelo que ficou fascinado pela beleza plástica da escrita feita à mão.
Para encurtar a história, 10 anos mais tarde, esse menino aplicou seus conhecimentos de caligrafia na construção de seu projeto: a criação do Macintosh, o primeiro computador pessoal da Apple, que apresentou uma interface gráfica bonita, mais tarde copiada pela Microsoft. Sim, eu acabei de contar a história de Steve Jobs.
Jobs contou essa história em plena cerimônia de formatura dos alunos de Stanford em 2005, sem que muitos percebessem o que ele de fato pensava sobre o valor que ele percebia sobre uma universidade.
Sua mãe o rejeitou pela universidade, os que seriam seus novos pais, graduados numa universidade, o rejeitaram por preferirem uma menina. Por fim, sua mãe biológica não autorizou sua adoção para o casal simples porque eles não tinham uma universidade. Mas, por fim, quem lhe deu amor e carinho, acolhendo-o em sua família, foi um casal de gente simples que juntou dinheiro por toda vida para lhe pagar uma universidade por conta de uma promessa.
Jobs é um dos grandes personagens da história moderna. Um dos homens que mais influenciaram as novas gerações nas últimas duas décadas e um dos responsáveis pelo mundo parecido com o que conhecemos hoje. Neste momento, estou escrevendo de um Mac e me dando conta de que a beleza de seu design vem do referencial estético de um curso que muitos desprezavam: caligrafia.
Podem dizer o que for sobre a mãe biológica de Jobs, podem falar que ela foi egoísta por priorizar a tal universidade em detrimento de seu próprio filho. Mas uma coisa não podemos negar. Seja lá quem for essa mãe, quais foram seus erros cometidos, já que todos nós estamos sujeitos a falhas, eu fico muito feliz por ela ter dado a Jobs a oportunidade de nascer e não o matou num aborto. Essa decisão também nos deu a chance de termos conhecido um dos empreendedores mais admirados de todos os tempos.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Incubadoras de Empresas


Uma incubadora de empresas é um mecanismo que estimula a criação e o desenvolvimento de micro e pequenas empresas (industriais, de prestação de serviços, de base tecnológica ou de manufaturas leves), oferecendo suporte técnico, gerencial e formação complementar do empreendedor. A incubadora também facilita e agiliza o processo de inovação tecnológica nas micro e pequenas empresas. 
Em geral, as incubadoras dispõem de um espaço físico especialmente construído ou adaptado para alojar temporariamente micro e pequenas empresas e oferece uma série de serviços, tais como cursos de capacitação gerencial, assessorias, consultorias, orientação na elaboração de projetos a instituições de fomento, serviços administrativos, acesso a informações etc.

No Brasil, existem 384 incubadoras de empresas, segundo a Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores). Algumas delas, por estarem ligadas a instuições renomadas, sejam universidades ou empresas privadas, são referências em suas áreas de atuação.

O UOL, com base em informações da Anprotec, selecionou algumas das principais incubadoras de empresas do país.
Os critérios de seleção para cada uma delas são variáveis. Porém, o quesito principal para ser incubado é a inovação, que pode ser entendida também como o aprimoramento de algo existente.
 PRINCIPAIS INCUBADORAS DE EMPRESAS DO PAÍS
EstadoInstituição
São PauloCietec (Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia), ligado à USP (Universidade de São Paulo), na capital paulista. Site: www.cietec.org.brIncamp, ligada à Unicamp (Universidade de Campinas), em Campinas. Site:www.incamp.unicamp.brSupera, ligada a Fipase (Fundação Instituto Pólo Avançado da Saúde de Ribeirão Preto), em Ribeirão Preto. Site: www.fipase.org.br
Rio de JaneiroInstituto Gênesis, ligado à PUC-Rio (Pontífica Universidade Católica do Rio de Janeiro), na capital fluminense. Site: www.genesis.puc-rio.br
Coppe, ligada à UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), na capital fluminense. Site: www.incubadora.coppe.ufrj.br
 Incubadora de Projetos Tecnológicos e Empresas do Inmetro, ligada ao Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), em Duque de Caxias. Site:www.inmetro.gov.br
Minas GeraisInova, ligado à UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em Belo Horizonte. Site:www.inova.ufmg.br
Incubadora da Fumsoft, instituição que incentiva o desenvolvimento na área de TI (Tecnologia da Informação), em Belo Horizonte. Site: www.fumsoft.org.br
 Incubadora Habitat, ligada à Biominas, em Belo Horizonte. Site: www.biominas.org.br
 Prointec (Programa Municipal de Incubação Avançada de Empresas de Base Tecnológica), ligado à Prefeitura de Santa Rita do Sapucaí. Site: www.prointec.com.br
 Incubadora do Inatel (Instituto Nacional de Telecomunicações), em Santa Rita do Sapucaí. Site: incubadora.inatel.br
 Centev (Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa), ligado à UFV (Universidade Federal de Viçosa), em Viçosa. Site: www.centev.ufv.br
Santa CatarinaCelta (Centro Empresarial para Laboração de Tecnologias Avançadas), ligado à Fundação, de Florianópolis. Site: www.celta.org.br
 Instituto Gene, ligado à Furb (Fundação Universidade Regional de Blumenau), em Blumenau. Site: www.institutogene.org.br
ParanáIntec (Incubadora Tecnológica de Curitiba), ligado ao Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná), em Curitiba. Site: intec.tecpar.br
Distrito FederalCDT (Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico), ligado à UnB (Universidade de Brasília), em Brasília. Site: www.cdt.unb.br
CearáPadetec (Parque de Desenvolvimento Tecnológico), ligado à UFC (Universidade Federal do Ceará), em Fortaleza. Site: www.padetec.ufc.br
PernambucoCais do Porto, ligado ao parque tecnológico Porto Digital, em Recife. Site:cais.portodigital.org

Parques Tecnológicos

Histórico
Os parques tecnológicos surgiram de forma espontânea ou não oficialmente programada. A experiência pioneira e de maior sucesso foi a articulação entre o conhecimento científico e a pesquisa desenvolvida na Universidade de Stanford, na Califórnia, e o esforço de adaptação desse conhecimento à geração de novas tecnologias, iniciada a partir do final da década de 1940. Essas iniciativas deram origem a vários empreendimentos de sucesso, especialmente nos segmentos da micro-eletrônica e seus desdobramentos, das quais nasceu o chamado “Vale do Silício”. O entendimento de que a articulação entre a pesquisa acadêmico-universitária e as iniciativas empresariais potencializavam o desenvolvimento tecnológico, indicaram a criação de sistemas institucionais planejados para tal fim, nascendo a idéia dos parques tecnológicos, os quais foram generalizados a partir da década de 1960. O formato institucional e os objetivos variaram no tempo e segundo as especificidades nacionais, dando origem a diferentes denominações, sendo as mais conhecidas: cidade científica, cidade tecnológica, parque científico, parque de pesquisa, parque tecnológico, incubadoras.
Alguns países ingressaram de forma entusiasta nessas iniciativas, como foi o caso japonês de criação oficial de vinte e cinco tecnópolis, em 1971, e da criação de algumas cidades científicas (Tsukuba, no Japão, Taedok, na Coréia do Sul, Akademgorodok, na União Soviética, entre outros). Como qualquer experiência generalizada de forma acrítica, houve sucessos e fracassos. No final da década de 1980 já se contabilizava a existência de mais de 100 parques e incubadoras nos Estados Unidos, 60 no Reino Unido e um grande número nos demais países da Europa.
Mais recentemente, o reforço da tese central do papel da inovação no desenvolvimento nacional e local enfatizou a necessidade da criação de suporte institucional através de distintas formas dos chamados “sistemas regionais de inovação”, especialmente na Europa, com vistas a potencializar o desenvolvimento regional e aproveitar os incentivos e financiamentos da União Européia.
A América Latina assimilou as experiências internacionais, ingressando na era dos parques tecnológicos e das incubadoras. O Brasil é um país que despertou tardiamente para a inovação tecnológica. Apesar de possuir uma boa capacidade de gerar conhecimento, não foi capaz de produzir, concomitantemente, uma política eficaz de seu uso. Este tipo de empreendimento está em processo de consolidação através de estratégias de desenvolvimento de aptidões regionais, centradas na articulação entre instituições de ensino superior, poder público e organizações (estatais e privadas) em áreas de potencial tecnológico. Atualmente o Brasil conta com 11 parques tecnológicos implementados e 11 em fase de implantação.
O que é?
Parques Tecnológicos são ambientes de inovação. Como tal, são instrumentos implantados em países desenvolvidos e em desenvolvimento para dinamizar economias regionais e nacionais, agregando-lhes conteúdo de conhecimento e tornando-as mais competitivas no cenário internacional, gerando empregos de qualidade e bem-estar social.
Um parque tecnológico pode ser definido como uma organização urbana em uma área geográfica construída e delimitada voltada para empreendimentos em atividades do conhecimento. Compreendem atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para a produção de bens e serviços baseados na ciência.
Em termos organizacionais é constituído por uma parceria de quatro tipos de instituições:
  • Universidades
  • Laboratórios de pesquisa
  • Empresas de alta tecnologia
  • Prestadoras de serviços correlatos.
A existência do parque ganha substância com o estabelecimento de interações entre estas organizações objetivando explorar sinergias potenciais nas atividades de P&D.
Do ponto de vista territorial o parque deve ser entendido como uma iniciativa de criação de uma área planificada urbana de desenvolvimento. Em geral, abrigam as empresas que se graduam na incubadora até que elas possam se deslocar para espaços mais amplos, numa fase de pós-incubação.
Atribuições
Um parque tecnológico possui em geral as seguintes atribuições, que variam de importância em função do perfil diferenciado dos parques:
  1. Contribuir para o desenvolvimento do sistema local de ciência e tecnologia, tendo a inovação como o objetivo central do esforço de P&D ;
  2. Gerar localmente novos conhecimentos passíveis de serem transformados em novos produtos e processos, através do estímulo à criação de ligações entre agentes inovativos na troca de conhecimentos específicos e do desenvolvimento de conexões locais de redes mundiais de informações;
  3. Facilitar o surgimento de novas empresas provenientes de instituições locais estabelecidas, como universidades e empresas de base tecnológica (spin-offs);
  4. Criar ambiente favorável para o desenvolvimento de empresas inovadoras baseadas em novos conhecimentos, gerados especialmente através de redes locais de informações;
  5. Melhorar a competitividade mundial de empresas locais estabelecidas;
  6. Criar novos mercados de produtos e serviços especializados;
  7. Criar postos de trabalho especializados contribuindo para aumentar o efeito multiplicador da renda local.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Afinal, Empreendorismo se ensina?

Não há dúvida de que algumas técnicas possam ser ensinadas. Mas, quando falamos de competências e comportamentos, o debate é maior.

Como profissional na área de educação de empreendedorismo e professor universitário em cursos de graduação e pós-graduação, com mais de dez anos de experiência, me considero apto a responder essa pergunta tão frequente entre alunos postulantes a seguir o empreendedorismo como possibilidade de carreira. 
Todas as vezes em que me questionam isso, eu devolvo a pergunta para eles: “O que vocês acham? É possível aprender a ser empreendedor ou o empreendedor já nasce pronto?” Embora as opiniões se dividam de forma proporcional, a conclusão geral dos alunos é que parte das competências pode ser aprendida, mas algumas características são inatas. Isso é verdade? 
Para responder isso, é preciso saber, antes de mais nada, se existem características específicas do empreendedor. Vamos tomar alguns exemplos: facilidade de relacionamento é uma dessas características que, por unanimidade, é sempre eleita como fundamental em um empreendedor. Isso significa que pessoas introvertidas não podem ser empreendedoras? Posso citar vários exemplos de nerds da internet que se tornaram milionários com suas inovações. Você mesmo deve conhecer alguns. 
Está bem, vamos tentar novamente: criatividade. Outra unanimidade. É indiscutível que pessoas criativas identificam oportunidades com mais facilidade e geram mais inovações também. Quem não tem boas ideias não pode empreender certo? Bem, da mesma forma, posso citar uma centena de exemplos de empreendedores que se tornaram bem-sucedidos com ideias que outros tiveram. 
Vou parar por aqui porque essa discussão não leva a nada. Estudos acadêmicos já abandonaram esse debate e admitiram que não existe um perfil empreendedor, ou seja, não é possível elencar atributos que sejam obrigatórios para o sucesso. Portanto, a primeira lição sobre o ensino de empreendedorismo é que a falta de alguma característica inata não impede a pessoa de ser um grande empreendedor. 
A segunda parte da resposta está no que pode e no que não pode ser ensinado. Para algumas coisas não há dúvidas. Técnicas, ferramentas, conhecimento, habilidades, tudo isso pode ser aprendido em aula. Por isso, tantos empreendedores fazem cursos de gestão de negócios, planejamento financeiro, técnicas de apresentação, pesquisa de mercado etc. Esse é o argumento principal de quem defende que empreendedorismo é “ensinável”. E eles estão certos. 
A coisa não fica tão clara quando falamos das competências e comportamentos. Voltemos ao exemplo do relacionamento interpessoal. Embora saibamos que, desde crianças, algumas pessoas possuem mais facilidade de se relacionar do que outras, o que nos leva a crer que se trata de uma característica inata, é também indiscutível que as pessoas podem aprender a se relacionar melhor. Bem, não vão se tornar o super simpático e carismático do mundo, mas poderão melhorar essa competência a ponto de não ser algo que venha a atrapalhar o empreendedor. O que quero dizer aqui é que mesmo competências podem ser aprendidas com o domínio e o exercício de técnicas específicas. 
Relacionamento interpessoal, como a criatividade, não são atributos exclusivos do empreendedor. Apesar de existirem técnicas próprias para estimulá-los, a verdade é que algumas pessoas não se julgam capazes de desenvolvê-los. Como muitos tentam, mas não conseguem aprender, acreditam que são características inatas. A verdade é que essas e outras características, como liderança, memorização, visão holística e tomada de decisão, são desenvolvidas ao longo da nossa vida, por meio de experiências que vivenciamos em situações corriqueiras e inerentes às atividades que tenhamos feito no passado. 
Dependendo dos estímulos que você teve na sua vida, você pode ter tido mais ou menos oportunidades para formar essas competências. Algumas delas se desenvolvem melhor em determinadas etapas da vida, podendo começar inclusive na nossa tenra infância. É possível desenvolvê-las na atual fase de vida? Sim, porém com dificuldades maiores na medida em que nos tornamos mais maduros e, consequentemente, mais rígidos e inflexíveis para nos livrarmos de hábitos antigos e incorporarmos os novos. 
Podemos concluir, então, que empreendedorismo se ensina, sim, mas quanto mais cedo, melhor. Mais cedo não é quando a pessoa resolve se tornar empreendedor. Mais cedo significa criança, talvez até bebê, com técnicas que provocam o uso dessas competências e favorecem o aprendizado a partir das experiências práticas. Assim, qualquer um pode aprender a empreender. As pessoas podem fazer cursos, ler livros, assistir a palestras, navegar na internet e explorar qualquer forma de aquisição de conhecimento. Também podem buscar viver situações que despertem e desenvolvam certas competências e treinar algumas técnicas específicas para esse fim. Por último, se não houver como desenvolver alguma característica que seja importante para o empreendedor para determinado momento do seu empreendimento, tudo bem, porque sempre será possível compensar essa falta com alguma outra característica no qual você é forte. 

* Marcos Hashimoto é professor de empreendedorismo da ESPM, consultor e palestrante 

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