sexta-feira, 30 de abril de 2010

Dia Nacional dos dilemas Éticos


Hoje, 30 de abril de 2010, deveria ser escolhido como o dia Nacional dos Dilemas Éticos.
Talvez você estivesse lembrando que hoje é o dia Nacional das Mulheres, mas sinceramente, não estava me referindo a elas. Na realidade, todos sabem que se encerra hoje o prazo para entrega da Declaração do Imposto de Renda da pessoa física.
Por falar em Ética, alguns acham que só vale para os políticos. Tem gente que ainda compra recibos, e reclama aos brados quando assiste ao noticiário da TV: “mas que coisa suja o comportamento de nossos políticos?” Mas, convenhamos é o próprio cidadão que alimenta, que financia essa lógica. Aliás, nenhum deputado ou senador comprou seu lugar lá. Eles foram conduzidos por cada um de nós, que votamos neles.
Como você equacionou seus dilemas: Declaro isso ou não? Compro algum recibo?
Para ajudá-lo, tentarei simplificar o conceito de Ética:
São princípios que nós usamos para responder: Quero? Devo? Posso?
Você obtém um pouco de sossego mental quando aquilo que você quer é também o que você deve e é aquilo que você pode. Quanto mais claros os princípios, mais fácil fica lidar com os dilemas. Você não deixa de ter dilemas, mas é preciso ter como razão central a integridade. E por falar em integridade, o que é ser íntegro? É alguém correto, justo, honesto, que não desvia do caminho.
Qual a grande virtude de uma pessoa íntegra?
Ela é sincera. Você sabe a origem da palavra sincera? Sine cera, “sem cera”, aquela que não disfarça o erro, ela assume.
Portanto, Ética não é cosmética. Ética é sinceridade.
Destaco aqui a frase do padre beneditino francês, François Rabelais, que escreveu:
"Conheço muitos que não puderam quando deviam porque não quiseram quando podiam".

Se a gente pode e a gente quer, a gente deve.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Projeto: Organização em cena. A arte explica.

A convite dos amigos, professores Rodrigo Miranda e Cíntia Rodrigues estarei nessa sexta, 30 de abril, às 18h, no auditório da UFU participando do projeto: A organização em cena, a arte explica.


Com a participação dos acadêmicos do Curso de Administração da UFU assistiremos ao filme “À Procura da Felicidade”.
Além da incrível, tocante e comovente interpretação de Will Smith, até por contracenar com seu próprio filho, pode-se assistir uma bela história de luta, perseverança e paternidade responsável.
Antes de fazer um breve relato sobre o filme, gostaria de fazer alguns questionamentos a vocês leitores:

1. Qual seria sua reação se sua vida começasse a seguir rumo a um grande abismo?

2. Imagine sua mulher cobrando conforto e segurança, seu filho pequeno, que você tanto ama, permanecendo o dia todo em uma creche nada higiênica ao lado de animais e profissionais sem nenhum recurso pedagógico. Triste? Razão para total desespero? ou oportunidade para você virar o jogo?

3. E se suas contas estivessem atrasadas, incluindo o aluguel?

4. E se, dada tamanha pressão, sua mulher o abandonasse?

Se você pensa que isso é impossível ou improvável, convido-o a acompanhar esse drama da vida real.

O começo
“À procura da felicidade” relata a história real vivida por Christopher Gardner que se passa durante o começo da década de 80. Chris, que antes do filme lançou um livro narrando sua saga (“The Pursuit of Happyness”), apostou, no início de sua vida de casado, toda sua poupança na revenda de máquinas portáteis a pequenos hospitais e consultórios médicos.
Uma alternativa mais moderna às velhas máquinas de raio X, o que parecia ser um negócio da China logo se transformou em um pesadelo. Ele percebeu a dificuldade em vender um equipamento caro e com pouco mercado, já que a tecnologia naquele momento era um luxo. Naquele período, o EUA e o mundo passavam por problemas econômicos sérios oriundos da chamada Crise do Petróleo.
Chris narra em sua história que, para pagar suas despesas básicas, precisava vender ao menos 3 máquinas por mês, o que via de regra não conseguia. Quando se deu conta, era um homem desempregado, abandonado pela esposa, pai solteiro, mendigo, carregando o filho pequeno para os abrigos de sem tetos, bancos de jardins e até banheiros públicos, que serviram de dormitório.

A virada
Em uma de suas incansáveis peregrinações pelas ruas de São Francisco, Chris Gardner observou um sujeito procurando vaga para estacionar uma Ferrari vermelha. Impressionado com a máquina ele fez duas perguntas:
“O que você faz?
Como você faz?”

O dono da Ferrari disse que era corretor da Bolsa de Valores e que tudo o segredo era simples: ser bom com números e com pessoas. Começou ali uma guinada incrível na vida de Chris. Nesse momento, todas as suas economias somavam apenas US$ 25.
Ele se inscreveu em um programa de estágio não remunerado numa corretora de valores, sobrevivendo com a venda de uma ou outra máquina para alguns médicos e usando todo o seu tempo livre (madrugadas) estudando livros que recebera durante o estágio. Durante esse tempo, Chris desenvolveu a chamada “Teoria dos fertilizantes”:
“Nesse mundo existem dois tipos de pessoas: aqueles que vêem um monte de estrume e o identificam como tal e os que reconhecem ali uma boa quantidade de fertilizantes”
Depois de muito tempo penando, Chris se destacou no estágio e conseguiu licença para operar oficialmente na Bolsa. Logo encontrou emprego na conceituada firma Bear, Stearns & Co. Inc.

A lição
Através da história de Chris, percebemos que, mesmo nos piores momentos, a busca da felicidade foi apenas um pontapé inicial para a busca de uma compensação para suas perdas financeiras. A felicidade foi encontrada não na possibilidade de ganhar milhões ou comprar uma Ferrari, mas poder proporcionar algo de bom para seu filho: o exemplo.
Lembrei-me do livro escrito pelo professor da PUC, o filósofo Mário Sergio Cortella: Qual é a sua obra? (cuja resenha encontra-se postada no blog). No capítulo: Fundamental é chegar ao essencial, ele estabelece a distinção necessária entre o que é essencial e o que é fundamental.
Para o referido autor, essencial é tudo aquilo que você não pode deixar de ter: felicidade, amorosidade, lealdade, amizade, sexualidade, religiosidade.
Fundamental é tudo aquilo que o ajuda a chegar no essencial. Fundamental é o que lhe permite conquistar algo. Por exemplo, trabalho não é essencial, é fundamental. Você não trabalha para trabalhar, você trabalha porque o trabalho lhe permite atingir a amizade, a felicidade, a solidariedade. Dinheiro não é essencial, é fundamental. Sem ele, você passa dificuldades, mas ele em si, não é essencial.
Não deixe que ninguém o faça desistir dos seus sonhos ou que ninguém lhe diga do que você é capaz. Só você sabe disso. Nem sempre o que é realmente valioso em nossas vidas pode ser comprado. A felicidade por poder proporcionar aos filhos boa educação, roupas caras e brinquedos da moda nunca deve ser comparada à felicidade em situações menos abastadas. Felicidade não se quantifica, se vive! Ela é essencial.
Todos nós temos fixação em histórias como as de Chris. Ficamos fascinados pela possibilidade de alguém sair da pobreza e ficar rico, não é mesmo? É claro que esta é uma história de sucesso, mas note que ela vai além do desejo de riqueza, poder e fama. Trata-se de uma lição de força de vontade, motivação, perseverança.
Infelizmente, milhares acabam indo na direção oposta, afundando cada vez mais em suas dívidas e problemas pessoais. Não é fácil, é verdade. Não temos a menor noção do périplo enfrentado por pessoas como Chris.
Algumas coisas são dignas de destaque: quem se motiva, aprende com os erros do passado, cometendo apenas erros novos, busca inspiração na cultura e se dedica naquilo que pode fazer a diferença, pode mudar o próprio destino. A esperança traz a sorte e ambas trabalham juntas na busca do sucesso. Saber se relacionar também é algo fundamental. Mesmo quando Chris dormia nos banheiros públicos, ele manteve-se em contato com as pessoas certas, nas horas certas.
Hoje Chris Gardner é dono da Christopher Gardner International Holding, com sede em Chicago e sua fortuna é estimada em US$ 600 milhões. Ah! sim, ele comprou sua primeira Ferrari nos anos 90. Era usada, mas o ex-dono era ninguém menos do que Michael Jordan, o maior gênio da história do basquetebol.

O aprendizado
Como parte do aprendizado, vemos que força de vontade, persistência e motivação (motivos para ação) podem fazer toda a diferença na nossa busca da felicidade.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ricardo Semler - Série grandes líderes - Exame

O empresário Ricardo Semler, controlador da Semco, ganhou fama nos anos 80 ao lançar o livro Virando a própria mesa, em que pregava organizações mais dinâmicas, sem hierarquias rígidas. Passadas quase três décadas, porém, ele acredita que a maioria das organizações ainda está presa aos modelos do século passado. “As empresas gostam de parecer modernas, estão no Twitter e tal, mas no fundo são as mesmas”, disse Semler em entrevista a série Grandes Líderes, admitindo que nem na própria Semco conseguiu construir exatamente o tipo de empresa com que sempre sonhou.

Para quem espera um novo livro de negócios escrito pelo empresário, lá vai uma má notícia: ele disse que não pretende publicar mais nenhum. Para Semler, o que ele tinha a dizer sobre gestão já foi dito e ele encerrou esse ciclo (tempos atrás ele fez uma fogueira e queimou — literalmente — tudo o que estava relacionado a essa fase, de matérias escritas sobre eles a vídeos de suas palestras). Isso não significa, porém, que ele tenha abandonado suas convicções. A flexibilidade no horário de trabalho, por exemplo, é algo que ele continua adotando (a entrevista a EXAME, por exemplo, foi concedida na casa de Semler, numa segunda-feira, às 16h, e foi acompanhada por Fernanda, sua esposa).
Assista a entrevista:
1) ”Empresas evoluíram muito pouco”


2) Os métodos alternativos de contratação da Semco


3) ”Não se preocupe em manter a cultura corporativa”


4) ”Sistema de ensino nas escolas ainda é medieval”


5) ”Queimei tudo o que já escrevi, para poder olhar para frente”


6) ”Não tenho necessidade de mostrar que sou ocupado”

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Fábula da Coletividade

Uma senhora vivia numa pequena chácara e tinha alguns animais: vacas, porcos, galinhas etc. Para alimentá-los guardava milho na tulha.

Lá havia muitos ratos. Esses ratos viviam sossegados até o dia em que a mulher resolveu colocar uma ratoeira na tulha. Um dos ratos, na hora que viu a armadilha preparada para ele, saiu desesperado.
Logo à frente encontrou com uma vaca e disse:

- Vaca, nós estamos com um problema sério; armaram uma ratoeira lá na tulha. A vaca, por incrível que possa parecer, deu risada.
- Como nós? Você já viu ratoeira pegar vaca? Eu não tenho nada com isso. Me poupe. Isso é problema seu.
E saiu ruminando. O rato desesperado saiu a procura do porco:

Porco, nós estamos com uma encrenca danada, a mulher colocou uma ratoeira na tulha.
- O que é isso? Eu estou bem longe da tulha, isso nunca vai me pegar, não. E tem mais, ratoeira não pega porco, olha o meu tamanho. O problema é muito seu,se vira.
O rato, atônito, correu para conversar com a galinha:

- Galinha, nós estamos com um problema muito sério.
- Pelo amor de Deus, eu já não aguento mais problemas e vem você querendo me torturar. O máximo que posso fazer é rezar por você.
- Mas tem uma ratoeira armada lá na tulha, bradou o rato num desespero de dar gosto!
- Mas isso não é comigo, é contigo.
O rato foi embora desapontado, pois não conseguiu sensibilizar ninguém.
À noite todos dormiram e, de repente, splaft. A ratoeira desarmou. O barulho chamou a atenção de todos lá na chácara. Todos correram para ver o que aconteceu, inclusive o rato. Era uma cobra cascavel que havia sido pega na ratoeira.
A mulher levantou-se e foi tirar a cascavel da ratoeira e num descuido, tomou uma picada. Foi imediatamente levada ao hospital,por seus parentes, em estado grave. Ficou internada por vinte dias e, na volta, com a saúde muito debilitada, precisava de muitos cuidados e uma laimentação especial.
Qual a melhor dieta para recuperação da mulher?
Canja. Lá se foi a galinha.
Depois de um mês, com a saúde restabelecida, resolveu oferecer um almoço para todos seus parentes que a tinham ajudado, e lá se foi o porco (à pururuca).
A questão é que o tratamento no hospital tinha ficado muito caro (novidade né), vinte dias de internação, e aí não teve alternativa, teve que vender a vaca para um açougueiro.

Cuidado: A ratoeira que aparece ali num canto pode não te pegar num primeiro momento, mas os efeitos dela são fortíssimos. A nossa arrogância é tamanha que nos consideramos proprietários do planeta, assim como alguns se consideram proprietários daquele cargo, daquela área. Não somos proprietários, somos usuários compartilhantes.
Esse planeta é o lugar onde nós nos abrigamos, onde nós nos protegemos assim como bilhões e bilhões de formas de vida também o fazem. Aliás, a ciência calcula que, afora a espécie humana, em nosso planeta haja mais de trinta milhões de espécies diferentes com bilhões de seres vivos. Aliás, para cada ser humano no planeta há sete bilhões de insetos. Já imaginou se, para entender o que estamos fazendo com o planeta partilhado, hoje à noite só os seus vierem lhe visitar?

Aprendizado:
Nada nos dá legitimidade para supor que sejamos os proprietários da vida que nesse planeta está.

Extraida do livro: Qual é a sua obra? do filósofo Mário Sergio Cortella

Ditados adaptados para esse século

A pressa é inimiga da conexão.
Amigos, amigos, senhas à parte.
Antes só que em chats aborrecidos.
A arquivo dado não se olha o formato.

Diga-me que chat frequentas e te direi quem és.
Para bom provedor uma senha basta.
Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.

Em terra off-line, quem tem um 486 é rei.
Hacker que ladra, não morde.
Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
Mouse sujo se limpa em casa.

Melhor prevenir do que formatar.
O barato sai caro. E lento.
Quando a esmola é demais,
o santo desconfia que tem vírus anexado.

Quando um não quer, dois não teclam.
Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.
Quem clica seus males multiplica.
Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.

Quem envia o que quer, recebe o que não quer.
Quem não tem banda larga, caça com modem.
Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.
Quem semeia e-mails no 'Para' , colhe spams.

Quem tem dedo vai a Roma.com
Um é pouco, dois é bom, três é chat ou lista virtual.
Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.

Um experimento Socialista



Um professor de economia na Universidade Texas Tech disse que ele nunca repetiu um só aluno antes, mas tinha, uma vez, repetido uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo. ' O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas em testes."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e, portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém repetiria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um A...
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos
receberam conceito B. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média dos testes foi D.
Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um F.
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.
Portanto, todos os alunos repetiram... Para sua total surpresa.
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foram seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

Trabalhe com vontade. Lembre-se: milhões de pessoas vivem de Bolsas-Voto-Família e dependem de você.

por Thomas Fendel



O governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação".

Pensem nisso!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Livro: O significado da marca.


Esse excelente livro é um lançamento do Grupo Editorial Record, do selo Best Business, escrito por Mark Batey, um especialista em marcas.
A obra apresenta muitas informações relevantes para quem quer construir ou gerenciar uma marca, como marketing sensorial, semiótica, teoria dos arquétipos e neuromarketing, além de analisar como os consumidores encontram ou criam sentido para as marcas.
O livro é de grande valia para executivos, publicitários, administradores, vendedores, psicólogos ou estudantes, para ajudar na sustentação de ideias e para apoiar as decisões a respeito de marcas em um estudo de um especialista em branding (marcas).
Abaixo um vídeo com o autor do livro, Mark Batey falando um pouco mais a respeito do conteúdo da publicação:

Para eu ou para mim?

Acho que todo mundo deve se lembrar de já ter sido corrigido alguma vez em sua vida a respeito do uso do EU e do MIM, na verdade geralmente quando se usa errado o MIM.
Quando a gente aprende e entende, não consegue mais ouvir e achar normal ouvir um MIM no meio da frase (é horrível). Ouço isso de diretores de empresas, de atendentes, de alunos, ou seja, é um erro eclético, que não escolhe classe social, idade, sexo.
Pra saber se você usa corretamente o EU, ao invés de MIM, basta ver se você tem consciência do “quando” se usa o EU (ao invés de MIM) e se percebe, a todo momento, alguém falando errado. Se você não tem certeza e se não costuma perceber que os outros usaram de forma errada, provavelmente você também escorrega no uso, então, vamos às explicações…

Vamos ver se vocês conseguem “pegar o fio da meada”, pois quem entende não erra mais: sempre que for utilizar diante de um verbo, determinando uma ação (fazemos isso usando o verbo no infinitivo – a forma original do verbo, terminada em AR, ER, IR, OR e UR), usa-se o EU.

É ai que entrava a professora e falava: “Quem faz sou EU, porque quem diz MIM faz é índio“.

MIM não conjuga verbo, pois o MIM é passivo, ele não faz nada, só recebe (veja que o verbo vem sempre ANTES de MIM):
• … veio a MIM.
• … faça pra MIM.
• … traga pra MIM.

Quem faz sou EU (ou seja, se o verbo vem depois, determinando uma ação, é sempre EU):
• … pra EU fazer…
• … pra EU entregar…
Portanto, risque o MIM de suas frases que sejam seguidas por um verbo no infinitivo.

Morre C. K. Prahalad - Referência em Estratégia.



Em 16 de abril de 2010, faleceu em San Diego, C.K. Prahalad - Coimbatore Krishnarao Prahalad - aos 68 anos, na Califórnia. Oriundo de Chennai, na Índia, foi um dos gurus do management e o mais conceituado de ascendência indiana. Ele e o japonês Kenichi Ohmae, tornaram-se uma das maiores referências em estratégia do continente asiático.
Prahalad licenciou-se em Física, na sua cidade natal, concluiu sua pós-graduação no Indian Institute of Management em Ahmedabad. Em 1975, partiu para os Estados Unidos, doutorando-se na Harvard Business School.
Mais tarde, atuou como professor de gestão na Universidade do Michigan, e inscreveu o nome na galeria de fama das ideias de management depois de vários artigos escritos com Gary Hamel nos anos 1990 que contribuíram para a mudança da doutrina na área da estratégia empresarial.

A parceria com Gary Hamel
Conceitos como “intento estratégico” e “a competência central ” tornaram-se comuns no vocabulário dos gestores e empresários e modificaram a prática do management. “Strategic intent” surgiu na Harvard Business Review em Maio/Junho de 1985, em co-autoria com Hamel. Anos mais tarde, os dois voltariam a surpreender na mesma revista, com o artigo intitulado “The core competence of the corporation” na edição de Maio-Junho de 1990, que se tornaria um dos mais requisitados de sempre. Na sequência desta investigação escreveu com Hamel um livro que se transformaria rapidamente num campeão de vendas nos anos 1990, Competing for the Future (1994).
Posteriormente, Prahalad distinguiu-se por chamar à atenção de uma dimensão nova na estratégia empresarial, particularmente vivida no outrora chamado Terceiro Mundo. Desenvolveu o conceito do “fundo da pirâmide” (conhecido pelo acrónimo de BOP, bottom of the pyramid), insistindo que nessa base é possível desenvolver estratégias de negócio de longo prazo e com efeito real na erradicação da pobreza. Colava, também, a ideia da noção de “desenvolvimento inclusivo”. Nesta linha, em 2004, escreveu The fortune at the bottom of the pyramid: erradicating poverty through profits.
O seu livro mais recente, em co-autoria com M.S. Krishnan, focava o tema da co-criação de produtos e da criação de redes horizontais globais em vez de verticais em matéria de cadeia de fornecimentos – The New Age of Innovation: Driving Cocreated Value Through Global Networks (2008).

O desenvolvimento inclusivo
Na sua última coluna de opinião (“Best Practices Get You Only So Far”) na revista Harvard Business Review, na edição de Abril 2010 (que recentemente foi para as bancas), Prahalad abordava o seu tema de estratégia mais querido nos últimos anos.
Ele referia que as empresas singram não por se basearem no benchmarking sobre as melhores práticas existentes. “Não sou exatamente um fã deste processo”, escreveu. As empresas evoluem descobrindo oportunidades e inventando novas práticas.
E retomava o tema do “desenvolvimento inclusivo”, que ele sempre distinguiu do conceito mais VIP de “responsabilidade social” das empresas. “Desenvolvimento inclusivo é uma mega-oportunidade”, apontou. Há 4 mil milhões de pessoas em três continentes que estão “tentando juntar-se à economia organizada”. Há estratégias ganhadoras, por isso, focando nas camadas de consumidores de baixo rendimento, inovando para elas. Prahalad apontava exemplos, hoje de antologia, colhidos na Índia: carros a menos de 2000 dólares, portáteis a menos de 100 dólares, cirurgias de cataratas a 30 dólares, quartos de hotel a 20 dólares. Aliás, há quem chame esse estilo de gestão o “Indian Way”.

Glossário
Intento estratégico: é uma meta de longo prazo, não só para o próximo quinquénio, mas, para longas décadas. Associa-se a uma visão do negócio – naturalmente simples, não rebuscada, e que surpreende, por vezes, como extravagante ou impossível de atingir. Os seus componentes fundamentais são três: percepção de uma direção a seguir; postura de descoberta; e sentido de um “destino” (uma dimensão emocional). Ter um intento estratégico é fundamental não só no mundo empresarial, mas também em geopolítica ou mesmo na carreira pessoal. Mas, há que ter uma concepção dinâmica dele – os objetivos estratégicos em que se desdobra vão mudando, evoluem com a aprendizagem, com as oportunidades e com as contingências.
Competência central: o fruto da aprendizagem coletiva de uma organização, particularmente a sabedoria em coordenar perícias técnicas e conhecimentos diversos na produção e em integrar múltiplos fluxos de tecnologias. As empresas deveriam olhar-se como um portfólio destas competências e capacidades, e não como uma coleção de unidades de negócio, de gamas de produtos ou de departamentos.
BOP – bottom of the pyramid: a base da pirâmide é o segmento mais vasto do mercado à escala global. Olhado de soslaio na nomenclatura ocidental das “classes” de consumidores, é uma oportunidade imensa que permite uma estratégia que alia a sustentabilidade do negócio com a contribuição para um desenvolvimento inclusivo.

Bibliografia:
HAMEL, Gary. Competing for the future. Harvard Business School 1996.
HAMEL, Gary; THOMAS, Howard. Strategic flexibility. John Willy Professional. 1998.
DOZ, Yves L. Multinational mission. Simon & Schuster 1999.
Masterinf strategy. Finacial Times 2000.
RAMASWAMY, Venkat. The future of competition. Harvard Business School 2004.
The fortune at the bottom of the pyramid. Wharton School Publish. 2004.
CHOWDHURY, Subir; SENPE, PETER M. Administração no século XXI. São Paulo: Makron, 2002.
RAMASWAMY, Venkat. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
A riqueza na base da pirâmide. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
HAMEL, Gary. Competindo pelo futuro. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Saber pontuar faz toda diferença.



Um homem rico estava muito mal, agonizando no seu leito de morte. Pediu papel e caneta e rapidamente conseguiu escrever o seguinte texto:

”Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres. “

Só que ele morreu antes de fazer corretamente a pontuação.

Ai vem a grande questão. Quem iria herdar sua fortuna?

Eram quatro concorrentes: o sobrinho, a irmã, o padeiro e os pobres.

1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o texto:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

3) O padeiro pediu cópia do original e puxando a brasa pra sardinha dele, pontuou:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez a seguinte interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.


Moral da história:

"A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras.
Nós é que fazemos sua pontuação. E isso faz toda a diferença..."

terça-feira, 20 de abril de 2010

Todos querem, mas poucos conseguem?


Todas as pessoas buscam ter uma vida melhor, com mais conforto e felicidade. Entretanto, os resultados que vemos na vida prática geralmente nada tem a ver com esse objetivo proposto. Qual o motivo de tal contradição?

Como diz o provérbio antigo, “de boas intenções, o inferno está cheio”.
Pessoas querendo tornar-se vencedoras tem demais. Entretanto, as pessoas vencedoras têm algumas coisas em comum que as demais, não possuem.
O primeiro ingrediente para a vitória é um bom planejamento. Pessoas que não sabem se planejar dificilmente conseguem chegar a algum lugar definido. O planejamento é um instrumento básico que serve para definir o que se quer e não se perder no meio do caminho.
Obviamente, além do planejamento, uma boa dose de esforço é necessária para a concretização das metas. Mas não falo aqui sobre a aplicação de uma desgastante força bruta, mas de um natural e prazeroso esforço na direção do objetivo proposto.
O último ingrediente é uma correta utilização das leis mentais, que, quando bem aplicadas com o uso correto da palavra pensada, falada e escrita, torna-se poderoso fermento para a concretização dos desejos.

Quando você corre atrás do prazer...
Quando você corre atrás do conhecimento...
É nessa hora que o sucesso te alcança!

A vida segundo Charles Spencer Chaplin


A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina.
Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás para frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo até ser chutado de lá pra fora por ser muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar a sua aposentadoria.
Ai você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, torna-se um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando... E termina tudo com um ótimo orgasmo !!!

sábado, 17 de abril de 2010

Peter Drucker - O pai da administração moderna


Peter Ferdinand Drucker (19/11/1909 – 11/11/2005) foi um filósofo e economista de origem austríaca, considerado como o pai da administração moderna, sendo o mais reconhecido dos pensadores do fenômeno dos efeitos da Globalização na economia em geral e em particular nas organizações, sendo o principal pensador empresarial e das teorias da Administração no Século XX, despontou no Século XXI em pleno vigor intelectual e o mais importante, com idéias sempre brilhantes, até a sua morte. Sua obra é extremamente abrangente, tendo escrito sobre tudo o que os executivos fazem, pensam e enfrentam.

Suas idéias sempre são discutidas, analisadas, estudadas, tanto nas empresas quanto nas universidades, pois abrangem temas como privatização (chamada por ele de "reprivatização" na década de 80), a Administração (ou Gestão) do Conhecimento também é uma de suas idéias, lançada no seu livro "The Age of Discontinuity", de 1969. Ou seja, há mais de 40 anos Drucker analisava as implicações do conhecimento como sinônimo de poder e propriedade, o que hoje é discutido amplamente em termos de Capital Intelectual, Gestão do Conhecimento, Inovação estratégica, "Empowerment" etc.

Suas experiências de vida, na Áustria dos anos 20 e 30 (Séc. XX), exerceram uma grande influência em seu pensamento e sua obra, pois ele acredita que foi uma má Administração a responsável por mergulhar a Europa na catástrofe que viu em sua juventude e teme que a esfera de ação da má Administração venha a se ampliar, pois as organizações estão se tornando cada vez mais complexas e interdependentes.

Seu primeiro livro, escrito em 1946, Concept of the corporation, constituía uma investigação pioneira do intrincado funcionamento interno da General Motors, e demonstrou que o gigante do setor automobilístico era muito mais um sistema social repleto de labirintos do que uma máquina econômica.

Desde então, já são mais de 29 livros. Ao longo de sua vida, criou frases e defendeu conceitos como Administração por Objetivos (APO). Muitas de suas inovações tornaram-se realidades na prática administrativa. Por exemplo, elogiou as grandes organizações, mas também previu o seu desaparecimento. Seu livro Managing for results, de 1964, foi o primeiro livro sobre o que hoje se denomina estratégia. A obra The effective executive, de 1966, foi o primeiro e, até hoje, o único livro sobre o fato de o comportamento ser um ponto de apoio ou uma exigência que se faz do profissional.

O ápice de sua obra pode ser considerado como formado por dois livros extensos e brilhantes: The practice of management (1954) e Magement: tasks, responsabilities, practices (1973), que possuem um alcance enciclopédico e são completos em sua perspectiva histórica. Mais do que qualquer outra obra, abrangem a essência do pensamento e da prática da Administração. Ambas estão editadas em português.

Além de escrever, Drucker teve uma carreira discreta como professor universitário e atuações esporádicas em Consultoria. Ele foi professor de Filosofia no Bennington College, entre 1942 e 1949, e tornou-se professor de Administração na Universidade de Nova York, em 1950 - como ele mesmo recorda com orgulho, "a primeira pessoa em qualquer parte do mundo a possuir tal título e a ensinar tal disciplina". A partir de 1971 lecionou na Claremont Graduate School, na Califórnia (onde faleceu).

Drucker se considerava tanto um jornalista quanto um professor universitário ou consultor. Em sua autobiografia ele enfatizava seu papel como um intérprete jornalístico das tendências sem se envolver diretamente nos fatos. Ele tecia críticas pesadas às escolas de Administração, considerando que "as faculdades de Administração nos EUA, instituídas há menos de um século, têm preparado escriturários bem treinados". Drucker não quis, em diversas ocasiões, associar-se a Harvard, e observa que "somente agora, em minha idade bem avançada, a Universidade tem-se mostrada disposta a me aceitar".

A maior conquista de Drucker reside em identificar a Administração como uma disciplina humana e desvinculada do tempo. Ela foi utilizada para construir a Grande Muralha da China, erguer as pirâmides, cruzar os oceanos pela primeira vez e comandar exércitos. Nas suas palavras: "Administração significa tarefas e é sinônimo de disciplina, mas também significa seres humanos. Toda realização da Administração é também a realização de um dirigente. Todo fracasso representa o fracasso de um dirigente. As pessoas administram, não as forças ou os fatos. A visão, a dedicação e a integridade dos gerentes determinam se existe uma Administração ou um mau gerenciamento."

Drucker colocou em nossas mãos a importância histórica da Administração. Porém, embora ela seja uma ciência universal, isso não significa que sejamos muito bons em praticá-la ou que estamos nos aperfeiçoando em sua aplicação. Em 1995, ele declarou: "na realidade, muito pouco tem mudado até agora. A maioria das organizações está sendo administrada de modo muito similar ao que eram quando comecei a estudá-las pela primeira vez. Possuímos muitos instrumentos novos, mas poucas idéias novas."

Para que se tenha uma idéia da atualidade de seus escritos, basta lembrar que em sua obra Management: tasks, responsabilities, practices, de 1973, ele estabeleceu cinco princípios básicos para o papel do dirigente:
(1) definir objetivos;

(2) organizar;

(3) motivar e comunicar;

(4) avaliar; e,

(5) desenvolver pessoas.

Para ele, esse é um dos papéis fundamentais do administrador: assumir uma função educacional, proporcionando aos demais uma visão e habilidade para desempenhá-la. Para Drucker, é a visão e a responsabilidade moral que, em última instância, define o administrador.

Complementando sua visão futurística, vamos ver quais as "tarefas" que Drucker considerava essenciais para o administrador do futuro (o que impressiona é que isso foi escrito há mais de 50 anos). Para ele, "os dirigentes do futuro devem:

1. Administrar por Objetivos.

2. Assumir maiores riscos e por um período mais longo.

3. Ser capazes de tomar decisões estratégicas.

4. Ser capazes de formar uma equipe integrada, cujos membros individuais tenham a capacidade de administrar e de medir seu próprio desempenho e os resultados em relação aos objetivos comuns.

5. Ser capazes de comunicar informações de forma rápida e clara.

6. O dirigente do futuro deve ter condições de enxergar a empresa como um todo e de integrar sua função nesse contexto. Tradicionalmente, esperava-se que o gerente conhecesse uma ou mais funções. Isso não será mais suficiente.

No início do terceiro milênio, continua valendo a pena ler o que Peter Drucker tem a dizer, pois sua lucidez e conhecimentos sobre a Ciência da Administração são de uma pessoa que tem uma vida inteira dedicada ao estudo das organizações.

Peter Drucker foi, sem dúvidas, o pensador que mais insistiu na importância da eficácia. Segundo ele, eficácia significa fazer as coisas acontecerem. Só isso? Exatamente. Parece simples, mas poucos são os profissionais que realmente têm a capacidade de fazer o que tem que ser feito e entregar resultados satisfatórios. A boa notícia é que a eficácia é um hábito que podemos adquirir como qualquer outro hábito, ou seja: a partir da prática, podemos conquistá-la.
Drucker aponta cinco práticas essenciais para uma pessoa se tornar um profissional eficaz. São elas:
a) Gerenciar o tempo - O tempo é um recurso limitante e totalmente irrecuperável. "Se você não souber gerenciar o seu tempo, não poderá gerenciar coisa alguma", diria o professor Drucker. Em 24 horas, o relógio corre literalmente contra nós, o que faz da gestão do tempo uma questão fundamental na vida de todos nós.

b) Esforçar-se para dar contribuições - O foco na contribuição é a chave da eficácia. Significa transferir a atenção do profissional de sua própria função, de sua especialidade específica, para o desempenho da empresa como um todo. Drucker recomenda que se faça sempre a seguinte reflexão: "que tipo de contribuição posso oferecer que afetará de forma significativa o desempenho e os resultados da empresa em que trabalho?". Devemos sempre ter uma clara noção do todo. Nunca devemos nos esquivar de uma missão importante com a desculpa de que "isso não faz parte do meu trabalho, não sou pago para isso".

c) Tornar produtivos os pontos fortes da organização - Nada se constrói sobre a fraqueza e, para conseguir resultados, devemos usar todas as forças disponíveis - a dos colegas de trabalho, a dos superiores e a nossa própria. O executivo eficaz não toma decisões sobre pessoal para diminuir fraquezas, e sim para aumentar a força da empresa.

d) Concentrar seus esforços nas tarefas mais importantes para atingir resultados - Um dos segredos da eficácia reside na concentração dos esforços. Primeiro o mais importante. Devemos saber lidar com a realidade de que sempre há mais coisas a fazer do que tempo disponível para realizá-las. Para sermos eficazes, devemos saber estabelecer prioridades e, também, posterioridades - aquelas tarefas que adiamos ou até mesmo abandonamos.

e) Tomar decisões eficazes - Drucker observa que a decisão certa exige tanto análise quanto coragem. Cada decisão é um julgamento de risco: é um comprometimento de recursos presentes com um futuro incerto e desconhecido. Se o processo de tomada de decisão for cuidadosamente observado e as medidas necessárias forem tomadas, diminui-se o risco e aumenta-se a chance da decisão ser bem-sucedida.

"A eficácia dos gerentes é a nossa maior esperança para tornar a sociedade moderna economicamente produtiva e socialmente viável". Peter Drucker.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O que aprendi

- O tempo passa mais rápido do que você possa imaginar.
- A vida acontece mesmo que você não a aproveite.
- A distância separa, as vezes com muita dor.
- As crianças viram adultos antes que você as veja crescer.
- Os empregos vão e vêm de maneira calculista.
- As paixões viram um simples amor frouxo.
- As pessoas nunca cumprem o que prometem fazer.
- O coração endurece, mesmo que você seja mole.
- Os pais morrem, normalmente antes de você.
- Os colegas e familiares, não costumam retribuir os favores.
- As carreiras terminam sempre com tom de incapacidade.

MAS... os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo e quantos quilômetros estão entre vocês.

Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida!

Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabíamos das incríveis alegrias ou tristezas que estavam adiante. Nem sabíamos o quanto precisaríamos uns dos outros, e principalmente dos amigos.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Você quer ser um lider?

Você já se perguntou sobre que habilidades uma pessoa deve deter para liderar com sucesso?
Muita gente deseja desenvolver habilidades de liderança, mas nem sempre é uma tarefa fácil. A condição de líder não é fruto de eleição, nomeação ou qualquer outro atributo do gênero. Não importa a posição, classificação, título, idade, nacionalidade, raça, cor ou credo. Nada disso qualifica ninguém para liderar outras pessoas.
O direito de conduzir não é uma atribuição, é uma conquista que pode levar muitos anos para ser alcançada. Para se tornar um líder admirado e respeitado não se deve concentrar-se em fazer as pessoas seguirem você, mas em tornar-se o tipo de pessoa que a maioria queira seguir.
É bom saber que qualquer um poderá, com interesse e dedicação, desenvolver as habilidades de bom líder. Basta querer, agir alinhado com os seus princípios, sem se preocupar tanto com o passado e futuro. Para Oliver W. Holmes: “O que existe atrás de nós e o que existe à nossa frente são problemas menores, se comparado com o que existe dentro de nós”.

Para o famoso escritor John C. Maxwell, que já vendeu mais de 18 milhões de exemplares, em seu livro The Right to Lead, seguindo algumas dicas simples, como as abaixo citadas, podemos nos tornar líderes melhores.

1 - Cuidado com o seu ego

Os líderes verdadeiramente grandes não estão na liderança para ganho pessoal. Eles estão lá para servir os outros.

2 – Primeiro, seja um bom seguidor

Instituições como Academias Militares ensinam como se tornar bons seguidores. A maioria dos líderes eficazes aprende primeiro a se tornar bons seguidores.

3 - Mantenha relacionamentos positivos

Liderança é influência, nada mais, nada menos. Isso significa que é por natureza relacional. Hoje, a geração de líderes parece particularmente consciente do seu título e posição, pois significa pouco para eles. Verdadeiros líderes sabem intuitivamente que

as pessoas vão junto com outras pessoas que deseja conviver.

4 - Trabalhe duro, mas de forma direcionada e inteligente

Ninguém respeita e segue a mediocridade. Líderes que querem ganhar o direito de conduzir devem trabalhar duro, de forma direcionada e inteligente. Eles trazem em jogo não só as suas habilidades e talentos, mas também uma grande paixão pelo trabalho.

5 - Confie na disciplina, não na emoção

Na bonança, a liderança parece fácil. Quando a turbulência surge, quando tudo parece estar contra você é que você ganha o seu lugar como líder. Em todas as épocas, os líderes enfrentam momentos cruciais, quando tiveram que optar entre preparar-se ou desistir. As ações ligadas à disciplina e não a emoção que garante a boa liderança.

6 - Crie metas inteligentes e valorize-as

Quando olhamos para líderes, cujos nomes são venerados por muito tempo, depois de terem saído de cena, quase sempre constatamos que eles ajudaram as pessoas a atingirem o seu potencial e a viverem melhor. A maior vocação da liderança é ajudar as pessoas a conseguirem o que mais desejam.

7 - Não seja egoísta: compartilhe o poder

O líder não pode se isolar. Ele precisa aprender a compartilhar. Você está destinado a ser um rio, não um reservatório. Se você usar seu poder para capacitar outros, a sua liderança irá conquistar muitos seguidores.
Mas, lembre-se de que não basta explorar seus mundos e palavras para se tornar digno de seguidores. Liderança não se aprende ou aprimora rapidamente. É como diz o ditado: “levam-se muitos anos para fazer sucesso do dia para a noite”.

Por Evaldo Costa

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Palestra: "A vida é muito curta para apequená-la"



Aconteceu no Centro de Convenções do Center Shopping, dia 30 de março,no Projeto Curtir é viver - Diga sim à vida, a palestra: "A vida é muito curta para apequená-la", com o filósofo, Mestre, Doutor em Educação e professor da PUC/SP, Mário Sergio Cortella.
Com a simpatia e o bom humor que lhe são peculiares, ele levou a audiência a refletir sobre a tão preocupante “hora da morte” e sobre ética nas relações, entre outros aspectos.
Tendo dado uma visão geral do panorama da mudança na história e no pensamento humano, Cortella aplicou suas ideias ao ambiente das organizações. Ele propôs a reflexão: “Mudança é tragédia ou drama?”
Tragédia tem a ver com o inevitável, pois é obra dos deuses, segundo a concepção grega. Ela sempre termina com uma fatalidade. Drama é o que é passível de intervenção. “Temos de pensar nossa situação não como fatal, mas como dramática”, exortou.
A tragédia, porém, traz uma grande vantagem: exime-nos da responsabilidade. Pensamos “o mercado é assim, não há o que fazer” ou “faço o que posso”. “Os ventos do mercado mundial batem para lá e para cá. Você pode não controlar os ventos, mas pode redirecionar as velas”, alerta.
Uma empresa pode evoluir. A própria noção de competência é temporal. Hoje, ninguém mais é competente de maneira completa. “A competência, num mundo de mudança veloz, também é coletiva. Não está mais apoiada em um indivíduo e sim num grupo de indivíduos. Assim, minha competência acaba quando acaba a do outro.”
Nesse sentido, há que imperar dois princípios nas empresas: quem sabe, reparte; quem não sabe, procura. “Só é bom ensinante quem é bom aprendente. Se isso acontecer, você terá o fortalecimento da condição coletiva da competência”, explicou.
Rememorando Beda, um monge do oitavo século, Cortella afirmou que existem três caminhos para o sucesso neste mundo em que evolução ainda significa desaparecimento:
• Ensinar o que se sabe, isto é, ter generosidade mental.
• Ter coerência ética.
• Ter humildade intelectual.
Dentro da temática do aprendizado, o palestrante observou que o pior perigo em nossa época é envelhecermos. “Afastem-se de gente velha, que acha que só ela sabe, e aproxime-se de gente idosa, que foi capaz de se renovar”, aconselha. Existem empresas que envelhecem e, hoje, a velocidade de apodrecimento é maior.
Cortella lembra que, em nome da reengenharia, há alguns anos, muitas empresas dispensaram os idosos de seus quadros e contrataram jovens de 25 anos. Liberaram, assim, seu estoque de competências. Hoje, estão chamando os idosos de volta, sob o título de “consultores”. “Gente não envelhece como um fogão. Gente nasce não-pronta e vai se fazendo”, arremata.
Confira na foto, feita após o evento, eu, Mário Sergio Cortella e minha esposa, Maria Leonor (Lolô):

08 de Abril - Dia do Profissional de Marketing


O Profissional de Marketing é o responsável por traçar novas estratégias de comunicação para fortalecer as marcas dos produtos que representa. Esse profissional cuida do processo de identificar, conquistar e manter seus clientes satisfeitos com a lucratividade, ética e responsabilidade social.
São esses profissionais que definem a política institucional, planejam atividades, administram e captam recursos para projetos sociais e culturais. É considerado profissional de marketing, qualquer pessoa trabalhando como autônoma ou empregada tenha poder de decisão sobre áreas estratégicas de marketing, isto é, que possam criar e desenvolver estratégias de preços, distribuição, comunicação e promoção de quaisquer produtos ou serviços.
A área de atuação desse profissional pode ser em empresas e organizações de qualquer setor econômico, em assessoramento político e de profissionais liberais e na tomada de decisões estratégicas, tais como: criação de marcas, posicionamento empresarial, execução e análise de pesquisas de opinião e de imagem, assessoria para o desenvolvimento de produtos/serviços, relações públicas etc.

Algumas dicas ao jovem profissional de marketing:
* Aprendizado Contínuo - Os grandes profissionais, sempre estão se atualizando, aprendendo cada vez mais, seja em palestras, livros, blogs, e até com os erros dos outros. Portanto, jamais pense que já sabe de tudo ou que não precisa mais estudar. Estude, estude e estude para se tornar um grande profissional de Marketing.
* Conhecer o mercado - Estude, analise, compreenda o mercado, pois ele muda de um dia para o outro, consumidores mudam de opinião, produtos entram e somem do mercado. Entender que cada mercado tem sua particularidade. Portanto sempre estude e compreenda o mercado.
* Ter foco - Saiba se posicionar perante o mercado, tenha estratégias, faça pesquisas e mantenha o foco sempre em seu público alvo, no seu cliente potencial.
* Faça pesquisas - Fazer pesquisas com consumidores é fundamental para ter a informação precisa e saber se posicionar no mercado em que atua. Além de conhecer as oportunidades que o mercado oferece.
* Seja inovador - Se inspire em cases de sucesso, livros, museus, sites, blogs, enfim seja criativo. Tente sempre inovar, ser diferente, propor sempre novos desafios a você.
E, por fim, seja apaixonado pelo Marketing, ame aquilo que você faz, faça com amor, com dedicação, com empenho e com garra.

Abaixo algumas datas importantes:
Dia Mundial das Comunicações Sociais: 31 de maio
Dia da Imprensa: 01 de junho
Dia da Liberdade de Imprensa: 07 de junho
Dia do Profissional de Relações Públicas: 14 de junho
Dia do Mídia: 21 de junho
Dia da Televisão: 11 de agosto
Dia Mundial da Fotografia: 19 de agosto
Dia do Repórter Fotográfico: 02 de setembro
Dia Nacional da Radiodifusão: 25 de setembro
Dia do Profissional de Propaganda; 17 de outubro
Dia Nacional do Design: 05 de novembro
Dia da Criatividade: 17 de novembro

terça-feira, 6 de abril de 2010

Currículo dos candidatos à Presidência da República



Palestra: "Entreposto da Zona Franca de Manaus"

Realizou-se nessa quarta-feira, 06 de abril de 2010, no auditório da Faculdade de Marketing e Negócios, UNIESSA, em parceria com a AMCHAM, a palestra do Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Uberlândia, Dílson Dalpiaz Dias, com o tema:

Entreposto da Zona Franca de Manaus: O que muda no cenário local?

Alguns pontos destacados durante a palestra, a respeito de Uberlândia, a capital nacional da Logística:
a) 2ª maior cidade do interior do Brasil e a 1ª do interior de Minas Gerais;
b) 2º mercado consumidor de Minas Gerais;
c) 2ª em infra-estrutura para investimentos em Minas Gerais e a 25ª no Brasil;
d) 1ª posição na produção de suínos;
e) 10ª cidade do Brasil em número de eventos internacionais;
f) 3ª receita em ICMS de Minas Gerais;
g) 2ª rede hoteleira de Minas Gerais;
h) 2ª maior frota de veículos de Minas Gerais;
i) 20ªcidade do Brasil em geração de emprego e renda.

Com economia diversificada, uma grande variedade de atividades econômicas se desenvolvem e prosperam em Uberlândia, tais como: agro negócios, atacado distribuidor, biotecnologia, bioenergia, contac center, pólo moveleiro, tecnologia da informação e comunicação, dentre outras.
Uberlândia é hoje um expressivo Centro Educacional e de Conhecimento com uma Universidade Federal e 17 Instituições de Ensino Superior e Especialização, totalizando mais de 40 mil estudantes de graduação, especialização, mestrado e doutorado.
Confira na foto as presenças dos diretores da Go Up – Instituto de pós-graduação, prof. Me Gustavo Gastardelli (à esquerda), prof. Me. Tarcísio Campanholo (à direita), eu e o Secretário Dílson Dalpiaz.

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