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sexta-feira, 24 de março de 2017

Ferramentas da Qualidade

Colaboradores da 2BW participantes do treinamento: "Ferramentas da Qualidade"

Nesta quarta-feira, dia 22/março/2017, a convite da amiga e aluna Paulla Angélica, da Qualidade da  B2W, tive a privilégio de conversar com os colaboradores da referida empresa a respeito da utilização das Ferramentas da Qualidade quando da aplicação do MASP - Metodologia de Análise e Solução de Problemas.
Aproveito para parabenizar todos os participantes do evento pelo comprometimento com a Qualidade.
Meus agradecimentos à Paula Pellozo, Gerente do CD Uberlândia da B2W e ao Marden Carvalho da Qualidade do CD Uberlândia da B2W.
Segue texto a respeito do que conversamos:

METODOLOGIA DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS – MASP
1 – INTRODUÇÃO
A Metodologia de Análise e Solução de Problemas, também conhecido como MASP, é um método de solução de problemas de origem japonesa, uma vez que acabou sendo atribuída no Brasil a partir das décadas de 80/90.
MASP é a abreviatura usada para o método de análise e soluções de problemas. Sendo que, é um roteiro complexo utilizado para resoluções de problemas em empresas, tratando-se de uma metodologia para manter e controlar a qualidade de produtos, processos ou serviços.
O MASP também é um método prescritivo, racional, estruturado e sistemático para o desenvolvimento de um processo de melhoria contínua nas organizações, visando solução de problemas e obtenção de resultados otimizados com redução dos custos operacionais ou aumento do faturamento mensal/anual.
O MASP é um caminho ordenado, composto de passos pré-definidos para identificar o problema, buscar as características que prejudicam a solução, testar as hipóteses para encontrar qual é a causa fundamental, bloquear através de um plano de ação efetivo, verificar efetivamente o bloqueio das causas fundamentais, padronizar a operação e concluir o trabalho do MASP, assim conseguindo o melhor resultado através da qualidade, produtos, processos ou serviços buscando sempre a Melhoria Contínua.
É bom lembrar que o MASP prescreve como um problema deve ser estudado, planejado e consequentemente resolvido e jamais como ele é resolvido.

2 – DESENVOLVIMENTO
2.1 – QUALIDADE TOTAL
Para manter a qualidade de seus produtos ou serviços prestados dentro dos padrões e especificações, dependem de vários fatores. Estes fatores facilitam o planejamento, controle, monitoramento e a melhoria continua para o alcance das metas. Para manter todo este processo, podem-se utilizar algumas ferramentas e métodos nos processos produtivos e operacionais, sendo que, existe uma metodologia estruturada que, basicamente, são utilizadas nas organizações que buscam a qualidade de seus produtos, serviços e principalmente nos indicadores.
2.2 – PLANEJAMENTO DA QUALIDADE
O monitoramento e o gerenciamento dos processos operacionais de qualquer organização são premissas básicas para redução de deficiência produtiva e consequentemente a garantia de obtenção de produtos finais que atendam as especificações pré- determinadas e expectativa do indicador de metas.
Neste aspecto, o planejamento e controle da qualidade consistem na utilização de ferramentas e metodologia específicas do programa de qualidade, tendo elas como objetivo a manutenção e continuidade da conformidade dos processos operacionais.
Qualquer organização procura estar dentro dos padrões de qualidade e conformidade dos seus processos produtivos e processos operacionais, assim coloca de certa forma uma estrutura interna para realizar o Planejamento da Qualidade, sendo que, as características desta qualidade possam ser agregadas ao produto ou até mesmo ao serviço de cada etapa internamente dentro da empresa, de maneira a assegurar e garantir os seus principais indicadores.
Portanto, o planejamento da qualidade consta de alguns estágios:
Determinação das necessidades e/ou exigências dos clientes;
Tradução destas necessidades numa linguagem da empresa;
Desenvolvimento de um produto e processo que satisfaça a estas necessidades;
Otimização das características do produto de tal forma a atender simultaneamente às necessidades da organização e da qualidade;
Prova de que o processo poderá produzir o produto em condições de operação com qualidade e conformidade; e
Transferência do processo à operação.
Estes estágios circulam dentro do Ciclo do PDCA, pois em qualquer organização durante o seu Planejamento da Qualidade deve-se identificar os seus clientes internos em potencial, determinando quais são as suas necessidades, levando posteriormente estas demandas para a linha de produção para produzir em escala industrial, desenvolvendo um melhor produto para satisfazer as necessidades da cadeia do processo produtivo e posteriormente estar à busca da melhoria continua, otimizando e melhorando as características do produto de forma que atenda os custos operacionais de qualquer empresa.

2.3 – QUALIDADE NOS PROCESSOS
Após o planejamento e o controle da qualidade tem-se a necessidade de realizar o que foi planejado, evitando as possíveis hipóteses / causas que estão prejudicando toda a cadeia do processo produtivo e processo operacional.
O processo de uma organização é definido como um conjunto de hipóteses / causas que tem o objetivo de produzir um efeito que leva ao objetivo final do processo, que é promover a satisfação de todos os indicadores e metas internas, assim atendendo de forma global os objetivos da organização.
Estes objetivos possuem algumas características que podem ser citadas:
Todo processo interno tem o seu produto e um cliente interno;
Todo processo é operado por um empregado, desta forma, cada um dentro da organização tem a sua responsabilidade com o seu produto interno;
Cada processo para produzir um produto com qualidade possui um fornecedor interno e como consequência um cliente interno.
Portanto, cada processo produtivo e processo operacional precisa conhecer quem necessariamente são seus fornecedores, quais são os produtos e/ou serviços para determinarem os seus clientes internos para atender e atingir seus indicadores.

2.4 – HIPÓTESES / CAUSAS PREJUDICIAIS AOS PROCESSOS
Hipóteses são suposições que orientam uma investigação por antecipar características prováveis do objeto investigado e que vale, quer pela confirmação das características, quer pelo encontro de novos caminhos de investigação, a fim de que estas hipóteses analisadas possam ser confirmadas e transformadas em causas fundamentais prejudiciais a qualquer processo produtivo e operacional.
Além de causas fundamentais, existem as causas especiais dentro de qualquer processo, que após planejamento, controle e execução do que foram planejadas, algumas causas especiais aparecem prejudicando a cadeia dos processos produtivos e operacionais, assim sendo, estas causas especiais são aquelas que, ao agir dentro do processo leva a ter um resultado que está completamente diferente do seu resultado ideal no dia-a-dia.
Com isto, estas causas especiais, quando atinjam os processos da organização pode deslocar o nível de qualidade de seus produtos e/ou serviços, prejudicando a cadeia de todo o processo produtivo da empresa ou até mesmo deixando de atender um indicador de metas fundamental para atingir seus objetivos.

2.5 – METODOLOGIAS E FERRAMENTAS DA QUALIDADE TOTAL
A fim da manutenção e evolução contínua da qualidade, dos processos produtivos e consequentemente redução dos custos operacionais e atendimento às expectativas dos indicadores, são utilizadas metodologias e técnicas de Qualidade Total, conhecidas como ferramentas e/ou metodologias:
Ciclo PDCA;
Ferramentas Básicas para a Qualidade;
Metodologia / Análise de Solução de Problema (MASP).

2.5.1 – CICLO PDCA - CICLO DE A MELHORIA CONTÍNUA
O Ciclo PDCA é uma metodologia estruturada de Gestão pela Qualidade, que representa o caminho a ser seguido a fim de que as falhas nos processos ou as metas não atendidas possam ser atingidas novamente.
Desta forma, cada etapa do PDCA pode-se usar às conhecidas Ferramentas Básicas para a Qualidade, com isto, rodando este ciclo podemos coletar dados, medir resultados e até mesmo comparar com a meta.
Quando “roda-se” o Ciclo PDCA emprega-se as Ferramentas Básicas para a Qualidade e a Metodologia de Análise e Solução de Problema – MASP apropriados para o processamento destes números coletados anteriormente, assim sendo, permitirá a tomada de decisão mais confiável, com possibilidade de trazer os resultados positivos quando aplicados corretamente.


FIGURA 1 – Ciclo do PDCA
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_PDCA
2.5.2 – FERRAMENTAS BÁSICAS DA QUALIDADE
Os problemas de qualidade aparecem sob a forma de perdas e a maioria delas deve-se a alguns poucos tipos de defeitos que pode ser atribuído a alguma hipótese, assim sendo, as ferramentas da qualidade podem ser utilizadas nestes processos produtivos e processos operacionais, sendo que, as Ferramentas Básicas para a Qualidade, são as mais utilizadas para o planejamento, controle, monitoramento e melhoria continua da qualidade, nas quais, são divididas em 11 ferramentas compostas tipicamente de gráficos, tabelas, diagramas e fluxos, uma vez que são sete ferramentas fundamentais e quatro ferramentas auxiliares:
http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/impressao_artigo/1731 Página 3 de 6  - IETEC Categoria 16/03/17 12)35
FIGURA 2 – Ferramentas Básicas para a Qualidade FONTE: RODRIGUES (2013)
Com a utilização destas ferramentas deve-se evitar o diagnóstico e a solução baseados somente em opiniões, tentativas e erros incompletos ou não sistematizados. Assim, é preciso utilizar uma ferramenta diferente para auxiliar no conjunto de dados em que se baseia em testar e confirmar as hipóteses:
FIGURA 3 – Teste de Hipótese FONTE: RODRIGUES (2013)
2.5.3 – METODOLOGIA DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMA - MASP 
Metodologia de Análise e Solução de Problema – MASP (figura 4) é o método que estrutura os outros dois modelos de qualidade, ou seja: Ciclo do PDCA; e
 Ferramentas Básicas da Qualidade.
 Esta Metodologia de Análise e Solução de Problema – MASP é um método japonês que passa por sete fases estruturadas dentro do Ciclo do PDCA que pode ser demonstrado e entendido conforme abaixo:

FIGURA 4 – Metodologia Análise de Solução de Problema – MASP FONTE: CAMPOS (2004)
Esta metodologia pode ser aplicada em qualquer nível considerado, existindo a possibilidade de se variar sequências e combinações de passos, que podem ser necessários na análise e solução de cada problema.
Nesta Metodologia de Análise e Solução de Problema – MASP é fundamental adotar um processo unificado ao lado do uso sistemático das Ferramentas Básicas para a Qualidade (figura 2) e o registro de solução dos problemas de forma padronizada. Estes procedimentos garantem uniformidade no tratamento, facilidade de participação dos colaboradores em qualquer fase do desenvolvimento e da solução, assegurando referência para o tratamento de problemas futuros e manutenção da memória tecnológica dos processos produtivos ou operacionais.
A figura a seguir mostra claramente quais as ferramentas que podem ser utilizadas na estruturação da Metodologia de Análise e Solução de Problema – MASP (item 2.5.3), uma vez que, utilizando o Planejamento da Qualidade (item 2.2), o estudo correto das Hipóteses / Causas Prejudiciais ao Processo (item 2.4), utilização correta das Ferramentas Básicas da Qualidade (item 2.5.2), desta forma, os ganhos em produtividade e financeiro podem estar na casa dos milhões de reais.

FIGURA 5 – Ferramentas Básicas da Qualidade dentro da Metodologia Análise de Solução de Problema – MASP

FONTE: RODRIGUES (2013)
3 – CONCLUSÃO
Metodologia de Análise e Solução de Problema – MASP não é um método mágico de solução de problema, porém quando bem planejado e estruturado poderá trazer grandes resultados positivos para toda e qualquer organização.
É extremamente importante, ao utilizar a Metodologia de Análise e Solução de Problema – MASP, estar ciente de que devemos seguir corretamente todas as etapas deste método.
Para toda e qualquer organização que queira usar o MASP é fundamental ter disciplina, ser metódico, planejar bem cada etapa, dedicar-se ao máximo possível e principalmente ter compromisso e comprometimento com o método, pois quando sistematicamente bem utilizadas estas etapas o sucesso com a Metodologia de Análise e Solução de Problema – MASP poderá ser de muita valia.

4 – REFERÊNCIAS BIBLIOFRÁFICAS
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC controle da qualidade total: no estilo japonês.8.ed.Nova Lima: Indg. 2004.
CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento da rotina: do trabalho do dia-adia. Rio de Janeiro: Bloch Editores. 1994.
CAMPOS, Vicente Falconi. Qualidade total: padronização de empresas.Rio de Janeiro: Record. 1992. RODRIGUES, Jorge Luiz Bernardes Rodrigues. Arquivos pessoais. 2013.



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Treinamento na Uberlândia Refrescos - Coca-Cola Brasil

A partir da esquerda, Jame Alves, eu, Sérgio Gallo e Lícia Porto
         Hoje, a convite do amigo Jame Alves, responsável pelo treinamento na Uberlândia Refrescos, Coca-Cola Brasil, da Lícia Porto, responsável pelo Planejamento Estratégico,  tive o privilégio de conversar com os colaboradores da referida empresa sobre a importância da gestão de projetos e do lançamento do projeto:  "URLA rumo a 2020".
         Aproveito a oportunidade para parabenizar o Sr. Sérgio Gallo, superintendente da URLA, pela iniciativa do evento, que aconteceu no auditório do Carlton Plaza.
         Confira abaixo, os componentes desse verdadeiro time Coca-Cola Brasil:

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Palestra na Uberlândia Refrescos - Coca-Cola Brasil


     Na manhã desta sexta-feira, 04 de janeiro, realizei um dos meus grandes desejos.
     A convite do amigo Jame Alves Pereira (treinamento) e da colega no curso de mestrado na UFRRJ, a amiga Wanderleia Silva (gerente de TH), a quem agradeço-os profundamente pela oportunidade, conversei com os profissionais da área de Talentos Humanos da Uberlândia Refrescos – Coca-Cola Brasil, tendo como ideia central: “O profissional de TH: ter poder é saber servir."
     Coloquei para os participantes que de uns tempos pra cá, não sou mais prof. de Marketing, nem de Física, nem de Análise das Demonstrações Financeiras,  nem de coisa alguma. A partir de agora, parafraseando o teólogo e psicanalista Rubem Alves, serei um "professor de espantos."
     Explico melhor.  Esse é um novo tipo de professor, aquele que não ensina nada, pois p’ra mim, o objetivo da educação não é ensinar coisas, pois elas já estão todas na web, nos livros, nos artigos científicos, enfim em todos os lugares.
     Ser um "professor de espantos" é antes e acima de tudo, ensinar uma pessoa a pensar.
     Criar nela a curiosidade. Este sim, é o genuíno objetivo da educação: “criar nas pessoas a alegria de pensar.”

     O problema que propusemos resolver: As pessoas da área de T H costumam utilizar apenas sua energia mental, esquecendo-se que nessa nova era do Conhecimento, o que realmente conta é a utilização da energia emocional, isto é, a maneira como interagimos com nossos parceiros.
     A solução que buscamos implementar: Ter plena consciência que as pessoas representam o verdadeiro diferencial competitivo da organização, indubitavelmente seu maior ativo, sendo o profissional de TH o responsável para que as inteligências sejam parceiras umas das outras,  para que juntas, elevem a condição de ação de todo grupo.
     Procurei esclarecer que o profissional de TH é alguém capaz de conCertar (com C mesmo, de concerto,  C de Coca-Cola) a pluralidade e a diversidade de competências, e de manejar com maestria todo estoque de conhecimento da organização. 
     Finalizei nosso bate papo estabelecendo nossa Regra de Ouro ou a Regra mais importante da vida:
“Um por todos e todos por um.”

     Mais uma vez, o meu muito obrigado à toda equipe de TH da Uberlândia Refrescos.
     Segue abaixo o registro desse momento tão especial para mim, a foto com os profissionais de Talentos Humanos da Uberlândia Refrescos – Coca-Cola Brasil:
Em pé, a partir da esquerda, os amigos Wanderléia Silva e Jame Pereira.

sábado, 21 de maio de 2011

Atendimento: a arte de encantar o Cliente - Instituto de Olhos do Triângulo

Na manhã de hoje (21/maio), a convite da Virgínia e da Fabiana, responsáveis pela Gestão de Pessoas do Instituto de Olhos do Triângulo, tive o privilégio de ministrar o treinamento: "Atendimento: a arte de encantar Clientes".
Além de prazeiroso foi uma experiência impar ter tido a oportunidade de conversar com pessoas tão especiais. Quero registrar aqui, meus sinceros agradecimentos a cada uma das colaboradoras do referido instituto.
Confira a foto da "galera"do Instituto de Olhos de Triângulo, unidade de Uberlândia:

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