sábado, 23 de novembro de 2019

Palestra: Inteligência se estimula


A convite do amigo Saulo Souza e do Pr. Luiz Elias tivemos um bate-papo, na Igreja Sal da Terra - centro,  sobre: "Inteligência se estimula", dentro do projeto Amigos do Peito comandado pelo Saulo.
Agradeço a todos pelo tempo que dispuseram para me ouvir.

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Diploma de honra ao mérito da PUC Minas


09/outubro/2019 - Participei hoje juntamente com os colaboradores e o corpo docente da PUC Minas, unidade Uberlândia, na Câmara Municipal de Uberlândia da entrega do Diploma de honra ao mérito pelos 60 anos da PUC Minas.
Na oportunidade, tive a honra de receber uma moção de aplauso por indicação do vereador Antônio Carrijo e do presidente da Câmara, vereador Hélio Ferraz.





domingo, 15 de setembro de 2019

Resenha do livro: Eu sou Malala


Título: Eu Sou Malala
Autor: Malala Yousafzai- com Christina Lamb
Editora: Companhia das Letras
Número de Páginas:  344
Ano de Publicação: 2013

Malala Yousafzai nasceu em 1997, no Vale do Swat, Paquistão, mas foi em 2012 que ela ficou conhecida mundialmente depois de ter sido baleada por extremistas do Talibã por lutar pelo direito das mulheres à educação.
O livro é uma biografia, escrita por Malala com a colaboração da jornalista e correspondente no dessa jovem ativista, bem como na realidade do país em que nasceu e, sobretudo, nas condições sócio-históricas que permeiam a realidade paquistanesa.
No país de Malala nascer mulher significava ter a vida permeada por limites, regras e normas específicas, como, por exemplo, de só poder sair na rua acompanhada de uma figura masculina. Filha de um professor, desde cedo a menina foi incentivada à busca por conhecimento e empoderamento. E esse aspecto é um dos mais bonitos e singelos que pude notar: a relação entre pai e filha, uma relação de cumplicidade, aprendizagem, admiração e que nos emociona em diferentes momentos durante a leitura.
A história é bastante ampla, pois mostra, além da rotina de Malala, os conflitos políticos e econômicos que acometiam o país, as mudanças que foram ocorrendo na medida em que ela foi crescendo, o contexto religioso e o ponto crucial que é a questão educacional, que passou a ser restrita apenas aos meninos. Depois dessa restrição, Malala, que já era uma garota com uma opinião muito bem formada e que escrevia sob um pseudônimo para um blog denunciando as atrocidades cometidas às meninas que tentavam frequentar a escola, mais tarde passou a ser chamada também para dar palestras. Com isso, sua família passou a sofrer inúmeras ameaças e, em outubro de 2012, um homem armado parou um ônibus escolar procurando por Malala e disparou vários tiros que acertou a menina, inclusive na cabeça.
A luta por direitos, por igualdade e por educação foram as bandeiras de luta dessa corajosa garota que também teve que lutar pela sua sobrevivência e se tornou uma inspiração para pessoas em todo o mundo. 

Hoje, com 17 anos, ela é a mais jovem ganhadora do Nobel da Paz pela luta contra a opressão das crianças e pelo direito de todas as crianças à educação. Considero sua biografia uma verdadeira fonte de inspiração, um retrato histórico de uma sociedade que dita regras e restringe direitos, uma obra que informa, emociona, mexe com o leitor e deixa reflexões incríveis para levarmos pelo resto das nossas vidas.
“Sentar numa cadeira, ler meus livros rodeada pelos meus amigos é um direito meu”, ela diz numa das últimas passagens do livro. 

A história de Malala renova a crença na capacidade de uma pessoa de inspirar e modificar o mundo.


quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Resumo do livro: Você sabe estudar?


Livro: “Você sabe estudar?”

Autor: Claudio de Moura Castro

Editora: Penso

Número de páginas: 176.


“Quem sabe (estudar), estuda menos e aprende mais”.


Quem nunca passou pela situação de estudar muito uma matéria, mas perceber ao final do estudo que o aprendizado foi muito abaixo do esperado?
Pior ainda quando o esforço e o tempo gastos não foram suficientes para que a nota esperada (ou necessária) fosse alcançada.

Estrutura do livro
O livro é dividido em 7 partes subdivididos em capítulos, que não precisam ser necessariamente lidos em sequência.
Eu, por exemplo, comecei a leitura pelo capítulo 4, item D: “Como ler um livro”.
Nada melhor do que começar a ler um livro aprendendo na prática a melhor maneira de leitura.
Um ponto positivo é o projeto gráfico, que proporciona uma leitura agradável e dinâmica, com tópicos e frases importantes bem destacadas. Nada de monotonia!
Outro ponto que gostei é a presença constante de exemplos e a parte prática, o que é muito bom como auxílio inicial para colocar a teoria em prática.

Introdução
O livro inicia falando sobre a importância do treinamento contínuo. 
“Aprender é coisa que se aprende”, pois através da execução contínua e disciplinada de técnicas, aprende-se muito com o mínimo de esforço possível, o que resulta em motivação e maior interesse no assunto estudado, que facilitam ainda mais o aprendizado, formando um círculo virtuoso. Além disso, muitas vezes o estudante acaba gostando do que aprendeu, pois fica satisfeito com os resultados alcançados.

Capítulo I - Aprendi, mas já esqueci!
Quanto maior for o interesse ou a utilização do assunto aprendido, maior será a sua fixação na mente. É algo que será levado durante a vida. Quando isso não ocorre, é sinal de que o assunto foi apenas superficialmente aprendido e não perdurará por muito tempo na mente.

Capítulo II - Preparativos: o ambiente é para ajudar, não para atrapalhar
O ambiente deve ser organizado e limpo para facilitar o bom aproveitamento do estudo. A cadeira deve ser confortável, mas não tanto para não favorecer cochilos frequentes. A mesa e a iluminação também precisam ser adequadas ao estudo.
A organização externa influencia a organização interna: ”mesa arrumada, cabeça arrumada”.
“A ordem (ou desordem) física ao nosso redor condiciona a ordem (ou desordem) que reina em nossa cabeça. Se a mente está confusa e não conseguimos arrumar os pensamentos para começar a estudar, um ambiente bagunçado só pode atrapalhar”.
Outro problema muito prejudicial ao rendimento do estudo são as interrupções. Há momentos em que isso não pode ocorrer, caso contrário, afetará os estudos.
Para melhorar a concentração, há algumas dicas valiosas, como respiração profunda ou pensar em coisas agradáveis que serão feitas posteriormente. Cada pessoa se identifica melhor com uma técnica, então, a melhor coisa é focar nessa técnica específica para obter melhores resultados em relação a concentração.

Capítulo III – O tempo é a sua maior riqueza, há que administrá-lo
Aqui novamente é abordada a organização, pois o tempo precisa ser particionado de forma para que todas as tarefas previstas sejam executadas de forma eficaz e o resultado alcançado.
Geralmente gastamos muito tempo com atividades não tão importantesenquanto as prioridades ficam para segundo plano. Por isso devemos fazer uma lista numerada por ordem de importância.
E segui-la.
Essa atitude fará uma grande diferença em relação ao tempo diário mal aproveitado.

Urgente x Importante
É necessário priorizar o que é importante para que não se torne urgente. De urgência em urgência o tempo passa, o que era importante torna-se urgente e a vida se resume a “apagar incêndios” em vez de preveni-los.
Esse capítulo também aborda a importância do hábito de criar listas ou agendas. Dessa forma, o cérebro fica liberado da tarefa de lembrar-se continuamente de algo, resultando em concentração e maior rendimento. Eu costumo fazer essas listas há algum tempo e funcionam mesmo! Em breve farei um post sobre esse assunto.

“Disciplina é fazer o que precisa ser feito quando não estamos com vontade”.
Você conhece alguém que já nasceu com essa predisposição? Eu não.
Quantas vezes você começou algo e abandonou pela metade, falando (para si ou para outros) que vai terminar, mas nunca termina?
A disciplina (de forma geral) é um hábito que precisa ser aprendido e praticado para surtir efeito.
Descansar e dormir também são bons hábitos para aumentar a capacidade do cérebro em absorver o conteúdo estudado. Tudo deve ser feito com equilíbrio e se nas últimas décadas dormir foi considerado “perda de tempo”, felizmente os cientistas têm conseguido provar que não é bem assim que as coisas funcionam e que o cérebro precisa sim de descanso adequado para funcionar de forma plena. Caso contrário, o aprendizado e a produtividade são prejudicados.

Capítulo IV – Bons hábitos de estudo
Nesse capítulo são abordadas dicas para a criação de novos hábitos de estudos, como:
- Ler antes da aula, pois ao familiarizar-se previamente com o assunto, o aprendizado será muito maior e proveitoso;
- Tomar boas notas nas aulas, pois reforçam o aprendizado;
- Fazer anotações e resumos, pois também auxiliam na melhor compreensão do que foi estudado.
O item “Como ler um livro”, o primeiro que li, aborda:
- Leitura passiva, na qual as novas informações são guardadas na memória como a receita de um bolo ou o roteiro de uma viagem.
Leitura ativa, na qual há informações, mas também ideias a serem compreendidas e assimiladas, o que é melhor alcançado colocando-se no lugar do autor.
Aprender a ler com competência é fundamental para o aproveitamento do conteúdo estudado.
É apresentado um roteiro bem interessante, o qual proporciona o aumento do interesse pelo assunto, podendo até mesmo ciar uma certa dose de curiosidade.
Esse capítulo aborda também a leitura superficial (na qual são lidos título, prefácio, sumário, bibliografia, capa e capítulos mais importantes) e a leitura analítica (metódica, do início ao fim, de forma linear ou apenas as partes que interessam ao leitor, mas sempre em sequência).
Após isso é hora de retornar aos capítulos mais difíceis, que agora serão mais facilmente compreendidos devido a leitura prévia.
Outra ideia interessante desse capítulo é a leitura comparativa, na qual são procuradas ideias sobre o mesmo assunto para confrontá-las entre si e verificar a contribuição do autor sobre o tema.
Outro item relevante desse capítulo é: Biblioteca e a internet: como sobreviver na selva da desinformação.
Informações erradas ou sem a citação de fontes confiáveis são muito comuns na internet, por isso, precisamos nos precaver de ler ou utilizar tais informações, que dão margem à dúvida e prejudicam a credibilidade do autor perante os leitores.
Para isso, é imprescindível verificar a veracidade e a origem do material pesquisado, a reputação dos autores, inclusive se estão dispostos a mostrar como conseguiram os dados ou chegaram à conclusão apresentada.

Capítulo V – Técnicas para entender a matéria
Decorar fórmulas de física ou matemática fica muito mais fácil ao correlacionarmos tais fórmulas ao mundo real, como se fizéssemos parte do problema a ser resolvido.
A boa educação não é formada apenas por informações, mas também pela capacidade de pensar e solucionar problemas e criar novas ideias com essas informações. Antes a decoreba era vista como normal, agora o que conta é a real compreensão sobre o assunto. Acredito que ainda levará muito tempo para que a decoreba seja realmente deixada de lado, mas um grande passo foi dado nesse sentido através da criação de vídeos didáticos, principalmente com animações, que facilitam o aprendizado.
“Se acho que posso, posso,
Se acho que não posso, fracasso”.
Quem nunca passou pela situação de deparar-se com uma matéria muito difícil, algo que realmente não entra na cabeça?
Para o aprendizado bem-sucedido tornar-se realidade são necessários: crença na própria capacidade, persistência e boa direção do esforço.
Mas, e quando o assunto é chato? Aprender sobre o que gostamos é fácil. Mas, e quando não gostamos do assunto? Nesse caso é muito importante encontrarmos algo que nos interesse no assunto e fazer uma correlação com a realidade.

Capítulo VI – Técnicas para não esquecer
Esse capítulo começa explicando porque é bom esquecer. Imagine se nos lembrássemos de tudo? Nossa mente ficaria totalmente congestionada. Por isso, retemos apenas o que é importante, de acordo com nossas afinidades e gostos pessoais.
Para não esquecer é indicado também a repetição, que reforçará o aprendizado. E estudar, (estudar muito!), até que a compreensão do assunto seja realmente sentida.
No caso de fórmulas ou nomes, associá-las a músicas também apresenta bons resultados.

Capítulo VII – A arte de fazer provas sem nervosismo
Tarefa difícil, principalmente em provas escolares importantes ou concursos públicos. Mas não impossível. 
Veja algumas dicas importantes:
1º dica: procurar provas anteriores, para verificar o estilo, as possíveis “pegadinhas” e o grau de dificuldade dessas provas.
2º dica: sempre revise a prova antes da entrega, pois isso mostrará alguns erros tolos de nossa parte.
3º dica: não fique afobado, pois o nervosismo (seu ou dos outros) só atrapalhará. Se estudou o necessário, não é momento de deixar que a ansiedade reduza sua capacidade de raciocínio.

Conclusão
O livro “Você sabe estudar?” é muito adequado para quem quer aprender de forma eficaz, retendo na memória apenas o que é realmente importante para o objetivo ser alcançado. Os variados exercícios práticos auxiliam na melhor compreensão do que foi lido e também na mudança dos hábitos de estudo.
O livro proporciona uma leitura leve, agradável e de fácil entendimento, o que é reforçado pelo layout, cores e ilustrações. É um excelente auxiliar para estudantes de todos os níveis.






sábado, 10 de agosto de 2019

Turmas de pós da Faculdade Pitágoras

Turma de pós em Engenharia de Estruturas da Faculdade Pitágoras

A convite do amigo, prof. Edward Gonçalves Vasconcelos, coordenador dos cursos de pós da Faculdade Pitágoras, ministrei o módulo: Gestão de Carreira para os acadêmicos do curso de pós em Engenharia de Estruturas.
Na foto, a partir da esquerda, o Eng. Civil Flávio Francisco, o Eng. Civil, de Tupaciguara, Leonardo, a Eng. Civil Sibele Pamplona, eu, a Eng. Civil Amanda Maria e o Eng. Civil Vicente.

sábado, 29 de junho de 2019

Turma da oferta 11 do cursos pós da PUC Minas Uberlândia

Turma da oferta 11 do Curso de pós em Gestão de Pessoas da PUC Minas

Neste sábado tive a honra de ministrar o módulo: Clima e Cultura Organizacional para uma turma muito especial da oferta 11 da pós em Gestão de Pessoas da PUC Minas.
Na foto em pé, a partir da esquerda: José Neto, Alexandre Cunha, eu, Analice Oliveira, Alessandra Almeida, Nathaly Miranda, Zeneide Medeiros e Angélica Rocha. Agachados: Thayane Ramos, Cláudio Souza e Tauanny Rodrigues.
Faço questão de agradecer todos pelo carinho com que me receberam.
Muitíssimo obrigado.

sábado, 22 de junho de 2019

Turma de pós da Faculdade Pitágoras

11a. turma do curso de pós em Gestão de Pessoas da Faculdade Pitagoras

Na foto, à frente o acadêmico Fernando Nazario Borges, Marília Gabriene Dias Souza, Rafaella Santos Araújo, Larissa Gabrielly de Oliveira Sousa, Larissa Campos Vieira Machado, à frente, Isabella Lopes Almeida, ao fundo, à partir da esquerda, Gabriel Rosa de Castro, Rubens de Souza Rodrigues e eu.
No dia 06 de junho de 2019, tive a honra de ser convidado pelo amigo Edward Gonçalves Vasconcelos, coordenador dos cursos de pós da Faculdade Pitágoras para ministrar o módulo: Liderança, para uma turma muito especial a de pós em Gestão de Pessoas - MGPEX 11.
Aproveito para agradecer a cada um dos acadêmicos pela maneira cortês com que me receberam.
Faço questão de parabenezá-los pelo comprometimento com o curso.

Turma de pós da Faculdade Pitágoras

 Curso de pós graduação da Faculdade Pitágoras em Direito Penal e Processual Penal

No dia 22 de maio de 2019, a convite do amigo Edward Vasconcelos, coordenador dos cursos de pós da Faculdade Pitágoras Uberlândia, tive o privilégio de  ministrar o módulo: Gestão de Carreira para uma turma muito especial, a 4a. turma do curso de pós em Direito Penal e Processual.
Faço questão de agradecer nominalmente cada um dos acadêmicos pelo carinho com que me receberam e parabeniza-los pelo comprometimento com o curso.
Muitíssimo obrigado, Carlos Rafael Pereira da Silva, Cesar Augusto Pires Ferreira, Edvaldo Bandeira de Souza, Geraldo Angelica Barbosa, Joverson Pereira de Souza, Karine Resende Pires, Lincoln Miranda dos Santos, Michel Frank Ribeiro, Rafael Cerqueira Nunes e Ricardo Felipe Pereira Dantas. 

sábado, 13 de abril de 2019

Turmas dos cursos MBA da Faculdade Pitágoras

Turmas de pós da Faculdade Pitágoras

A convite do amigo prof. Edward Vasconcelos, coordenador dos cursos de pós da Faculdade Pitágoras, ministrei o módulo Gestão de Carreira para a turma 13 do curso MBA em em Gestão Estratégica de Negócios, turma 14 do curso MBA em Gestão da Qualidade e Processos e turma 14 do curso de Engenharia da Manutenção.
Registro aqui meus agradecimentos a todos os acadêmicos.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Os números mágicos para uma apresentação inovadora

Todo mundo já se viu preso em uma sala assistindo a um discurso monótono, inacabável e cheio de bocejos. Ou pior ainda: já esteve do outro lado e sentiu que seu público estava entediado ao ouvir você apresentar algo. 
É muito importante, quando vamos discursar para um público, chamar e prender a atenção do nosso ouvinte. Um dos meios mais fáceis de fazer isso é com uma apresentação. Estudos mostram que o estímulo mais rapidamente processado pelo ser humano é o visual, então slides são um ótimo recurso para agregar à sua fala. 
 Mas, ao mesmo tempo que uma apresentação pode te ajudar, ela também pode ser muito prejudicial se não for bem executada. 
Essa foi a conclusão de Guy Kawasaki, que, além de trabalhar na divulgação do Macintosh da Apple - se tornando um dos maiores especialistas de marketing do mundo - é membro de um fundo de investimentos. Ele já viu muita apresentação nessa vida. 
Com todo o seu conhecimento de mercado e sua experiência, Guy chegou a uma regra para montar apresentações boas e objetivas. Chamamos de Regra 10/20/30. 

Mas por que esse nome? 

10 Slides
Só 10? Só 10. 

Isso te força a ser conciso e objetivo, ir direto ao ponto. 
Muita enrolação cansa o público e faz com que informações importantes se percam em meio a trivialidades. Fale o que você precisa. 

20 minutos
Não passe disso. Mais uma vez, o que reina é a eficiência. 
Não conte a história do seu tio Euclides do interior do Paraná que vendia pitangas na rodovia. Saiba administrar seu tempo para focar no que realmente importa. Não precisa ser duro, sem demonstrar emoções, mas tome cuidado para não cansar o público. (Você até pode contar a história do tio Euclides, mas só se fizer muito sentido no contexto). 
Claro, há ideias que realmente exigem mais tempo para serem apresentadas de forma completa, mas tente ao máximo não se estender. 

30 pontos (tamanho da fonte)
Máximo? Não, mínimo. 
Além de prezar pela legibilidade das informações, também serve para que (1) só informações importantes e pertinentes sejam colocadas; e (2) você não use seus slides como muleta na hora de apresentar. Todos são capazes de ler. Se for pra fazer um "textão", melhor seria enviar um documento. Sua apresentação deve girar em torno de você, e não da tela. 
Essas técnicas podem ser aplicadas em diversos tipos de apresentações, não só pitch de ideias. E o melhor delas: quanto mais você usa, mais lugares você acha para usar. 


quinta-feira, 28 de março de 2019

Docentes do Instituto de Física da USP criam canal no YouTube para ensinar conceitos

Prof. Gil da Costa Marques

Professores e pesquisadores do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), coordenados pelo prof. Gil da Costa Marques, criaram um canal no YouTube com diversas aulas de Física que auxiliam alunos, professores a buscar o entendimento dos problemas mais complexos da Física de uma forma mais simples, segundo informações divulgadas pela Assessoria de Comunicação do Instituto.
De acordo com Costa Marques, responsável pela iniciativa, “o propósito do canal no YouTube é disponibilizar conteúdos de alta qualidade para a educação científica e informações mais recentes sobre o ensino de Física para estudantes universitários e professores que buscam atualização dos conhecimentos”.
Os planos futuros para a plataforma, ele acrescentou, preveem a expansão da oferta de conteúdos para um público mais geral. “Porém, o principal objetivo foi alcançado que é o de aproximar cada vez mais a universidade pública, gratuita e de alta qualidade, da sociedade que a financia por meio dos impostos”, ele finalizou.

As aulas no YouTube estão disponíveis no endereço: https://goo.gl/QMFwst
Ou clique “aqui“.
Para mais informações utilize o e-mail marques@if.usp.br ou o telefone (11) 3091-6708.

terça-feira, 26 de março de 2019

Visual Thinking ou Pensamento Visual


A expressão “Quer que desenhe?” não surgiu à toa. Quantas vezes a gente se viu diante de situações em que palavras não foram suficientes para explicar algum assunto ou questão?
Quantas vezes a gente sente dificuldade em organizar pensamentos ou planejar pequenas ações do cotidiano?
A especialista em pensamento visual, Sunni Brown, explica que somos acostumados a associar o desenho a uma atividade anti-intelectual e seguindo esse raciocínio, “rabiscar” para muitos não poderia ser considerada uma ferramenta séria de aprendizado ou de trabalho.
Um professor não costuma ver com bons olhos um aluno que rabisca durante as aulas, por exemplo. Um chefe que “pega” um funcionário desenhando em uma reunião também não deve ficar muito satisfeito.
O curioso é: pessoas que tem o hábito de tomar notas visuais enquanto expostos a uma informação são mais propensas a retê-la. Ao contrário do que se pensa, rabiscar aumenta o foco e a atenção das pessoas em até 29%!
Para que as informações sejam de fato absorvidas e memorizadas, elas precisam passar por uma combinação de estímulos que podem ser visuais, auditivos, de leitura/escrita ou sinestésica.
Cada indivíduo estabelece ao menos duas dessas conexões com os estímulos emocionais para processar essas informações. Aquelas que utilizam da linguagem visual estabelecem as quatro conexões ao mesmo tempo!
A boa notícia é que o Visual Thinking ou Pensamento Visual é uma habilidade que pode ser (re) aprendida a qualquer tempo e por todo tipo de pessoa.

“O rabisco/desenho é uma habilidade inata do ser humano e estamos simplesmente negando a nós mesmos esse instinto."                                             Sunni Brown

Um simples pedaço de papel hoje pode ser um recurso poderoso para quem quer compartilhar suas ideias, de forma criativa e inspiradora. Palavras e imagens, quando juntas, podem nos ajudar a pensar, lembrar, sentir, mostrar caminhos, entender, desvendar nos unir e dar sentido à vida.
Em tempos de excesso de informação, pensar visualmente se tornou algo imperativo. O Visual Thinking ou Pensamento Visual reúne um conjunto de elementos textuais e formas variadas, o que chamamos de Vocabulário Visual, para ajudar as pessoas a pensarem de forma visual, trazendo para o papel todas suas ideias em forma de técnicas simples de desenho que qualquer pessoa pode fazer.
Veja alguns exemplos de recursos abaixo que qualquer pessoa, mesmo sem saber desenhar, pode usar para explicar e contextualizar algum assunto, seja em uma reunião, em um projeto, por exemplo:

O Visual Thinking não é ilustração! Não significa substituir a palavra “carro” por um desenho de um carro. Por isso, ser um bom pensador visual não tem nada a ver com a sua capacidade de desenhar. Você pode ser um pensador visual e usar apenas palavras.
O bom pensamento visual usa a relação espacial entre os objetos para armazenar informações.
O tamanho relativo dos objetos tem significado. E os detalhes podem ser integrados em um contexto em que a holística (grande imagem) e os detalhes podem ser vistos juntos e no contexto um do outro.

quinta-feira, 21 de março de 2019

Turmas de pós da Faculdade Shalom

Turma de pós da Faculdade Shalom

Neste dia 11 de março de 2019, a convite da coordenadora do cursos de pós da Faculdade Shalom de Uberlândia, profa. Maria Tereza Nascimento Maruyama Pinheiro, tive a honra de iniciar o módulo: Didática e Metodologia do Ensino Superior para os acadêmicos dos Cursos de  pós em Terapia Familiar e Sexologia, em Gestão de Pessoas e em Ciências da Religião da Faculdade Shalom.
Gostaria de agradecer a cada um dos estudantes pelo carinho com que me receberam.
Muitíssimo obrigado, Andrea Batista Viana Santos, profa. Divina E. Alves, meu ex-aluno Kassyo Freitas Cardoso, minhas ex-alunas Nayara A. de Oliveira Dias e Valeska Veridiana L. Carlaiti, da pós em Gestão de Pessoas. Do curso de pós em Terapia Familiar e Sexologia, Alemar de Fátima O. Pereira, Herich Will Joseph de Andrade, Laiz Eliana de Souza P. França, Lilian Bernardo Vitorino e Jania Rodrigues. Do curso de Ciência da Religião, Paulo Melo Alves e Zulma Helena de Melo.

domingo, 17 de março de 2019

Pós em Direito do Trabalho e Previdenciário da Faculdade Pitágoras

12a. Turma do Curso de pós em Direito do Trabalho e Previdenciário

16/março/2019 - A convite do amigo e coordenador dos cursos de pós da Faculdade Pitágoras, prof. Edward Vasconcelos Gonçalves, tive o privilégio de ministrar o módulo Gestão de Carreira, na aula inaugural do curso de pós em Direito do Trabalho e Previdenciário da Faculdade Pitágoras.
Na foto, a partir da esquerda, o advogado e Gestor de RH, Gilberto Teixeira, a Gestora de RH, Francineide Teixeira, a Bacharel em Direito Eliane Santiago, eu, o Bacharel em Direito Elson Vieira  Júnior, o advogado Antônio Américo Filho, a advogada Sônia Martins, a Gestora de RH Sônia Pimenta Ferreira, a Gestora de RH Luana Rocha, meu ex-aluno na pós do Instituto Passo 1, o Gestor em Marketing Durval Pinheiro, o advogado Dalmar Roldão e a psicóloga Jaqueline Cardoso.
Não está na foto a acadêmica Franciele Alves Dall'Agnol.
Aproveito para agradecer a todos acadêmicos o carinho com que me receberam.
Muitíssimo obrigado!


sábado, 9 de março de 2019

O que é o mundo V U C A?


VUCA é um acrônimo para descrever quatro características marcantes do momento em que estamos vivendo: Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade. Apesar de o termo ter sido incorporado mais recentemente ao vocabulário corporativo, ele surgiu na década de 90 no ambiente militar. O U.S. Army War College utilizou esse conceito para explicar o mundo no contexto pós Guerra Fria. No entanto, ele também se aplica perfeitamente ao ambiente de negócios atual, o que gera novos desafios tanto para os profissionais quanto para as organizações.
O principal impacto para as empresas é a dificuldade de ter previsibilidade nos planejamentos. É interessante observar que o próprio conceito de estratégia nas empresas também foi inspirado na abordagem militar. A diferença agora é que mais prudente que projetar cenários de longo prazo é ter agilidade na capacidade de resposta às demandas do ambiente.

ENTENDENDO O MUNDO VUCA
Certamente você já percebeu de forma tácita os efeitos desse chamado Mundo VUCA. Basta acompanhar os principais acontecimentos do mundo pelos meios de comunicação e pelas redes sociais para ter a sensação de que “algo está fora da ordem”, “fora de controle”. Para quem gosta de segurança e estabilidade é um desafio a mais lidar com as características abaixo:
Volatilidade: o volume das mudanças e a agilidade com a qual elas têm ocorrido tornam muito difícil prever cenários como era feito tempos atrás. Estar pronto para lidar com o inesperado é mais importante que investir tempo em planejamentos muito detalhados. Ter clareza do propósito e dos resultados esperados como direcionadores é uma forma mais eficaz de lidar com as mudanças atualmente, pois não existe mais um caminho estruturado para alcançar os objetivos;
Incerteza: apesar da grande disponibilidade de informações atualmente, elas não necessariamente são úteis para compreender o futuro. Mudanças disruptivas pressupõem novos paradigmas. As soluções de hoje em geral não serão aplicáveis aos problemas do futuro. Mesmo que consigamos compreender as relações de causa e efeito de uma mudança, suas consequências são imprevisíveis.
Complexidade: a conectividade e a interdependência são fatores que ampliam a complexidade. Os modelos tradicionais de gestão de riscos e tomada de decisão não são suficientes para lidar com o número de variáveis desses contextos interconectados. Não é possível prever os resultados de ações isoladas, pois elas fazem parte de um sistema complexo.
Ambiguidade: existem muitas formas de interpretar e analisar os contextos complexos. A ambiguidade é essa falta de clareza e concretude. Os impactos de uma transformação disruptiva não podem ser analisados com base no histórico e em experiências anteriores, pois é um novo cenário. Isso dá margem a múltiplas interpretações igualmente pertinentes.

QUE COMPETÊNCIAS SÃO NECESSÁRIAS PARA PROSPERAR NO MUNDO VUCA?
Para se destacarem num ambiente de negócios volátil, incerto, complexo e ambíguo indivíduos, equipes e organizações precisam aprimorar algumas habilidades. Não são competências novas, mas certamente serão cada vez mais importantes para lidar com os desafios do novo mundo.
RESILIÊNCIA PARA LIDAR COM A VOLATILIDADE
Se as mudanças são inevitáveis é preciso resiliência para lidar com elas. A capacidade de manter-se íntegro após uma brusca transformação e ainda ter fôlego para se adaptar ao novo cenário (e lidar com uma nova mudança a seguir) não é uma habilidade natural para todos. No entanto, ser resiliente não é uma opção num mundo volátil. Para desenvolver a resiliência é preciso reforçar a autoestima e manter uma perspectiva positiva diante dos acontecimentos.
FLEXIBILIDADE PARA LIDAR COM A INCERTEZA
Assim como o sociólogo Zygmunt Bauman afirmou que na pós-modernidade “as relações escorrem pelo vão dos dedos”, podemos dizer o mesmo sobre nossas certezas. O futuro é líquido. A flexibilidade é uma competência essencial para a adaptação constante a cenários imprevisíveis. O primeiro passo para ser mais flexível é buscar a aceitação e compreender que existem muitas formas de resolver o mesmo problema.
MULTIDISCIPLINARIEDADE PARA LIDAR COM A COMPLEXIDADE
Em contextos complexos, quanto mais ampla a visão, maior a probabilidade de encontrar soluções eficazes. Neste sentido, é fundamental nos desafiarmos a estudar diferentes assuntos, de áreas de conhecimento distintas. Equipes multidisciplinares são mais propensas a obter sucesso no mundo VUCA. O desafio é aprender a lidar com as diferenças.
CORAGEM PARA LIDAR COM A AMBIGUIDADE
Se não há respostas e explicações precisas e específicas, é preciso escolher uma linha de raciocínio e arcar com as consequências. Tomar decisões  num contexto ambíguo é um ato de coragem e, por que não, de fé. O aprendizado vem da ação e, por isso, é importante estar aberto a cometer erros.
COMO AS ORGANIZAÇÕES PODEM SE PREPARAR PARA O CONTEXTO VUCA?
No âmbito organizacional, o caminho é criar um ambiente favorável ao compartilhamento e a criação de novos conhecimentos, bem como ao aprendizado coletivo. Ter um propósito e um direcionamento claro sobre os resultados esperados é essencial para integrar e motivar a equipe. Além disso, é essencial o desenvolvimento contínuo dos profissionais e a criação de processos integrados, que possibilitem ao máximo a formação de uma cultura organizacional dinâmica, colaborativa e voltada a resultados.
O exército americano tomou medidas quando identificou que o mundo atual é VUCA. De acordo com o General Stanley McChrystal no livro “Team of Teams”, eles criaram um time de times, conectado por meio de uma consciência compartilhada e execução empoderada. Estes são princípios da gestão do conhecimento, que também surgiu na década de 90 e que, desde então, tem sido aplicada por organizações no mundo todo gerando resultados com base em ativos intangíveis.


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