sexta-feira, 24 de junho de 2016

Sonata ao luar - Beethoven



Quem de nós não teve um momento de extremada dor?
Quem nunca sentiu, em algum momento da vida, vontade de desistir?
Quem ainda não se sentiu só, extremamente só, e teve a sensação de ter perdido o endereço da esperança!
Foi o que ocorreu com um dos mais reconhecidos compositores de todos os tempos, chamado Ludwig Van Beethoven, que nasceu no ano de 1770 em Bonn, Alemanha, e faleceu em 1827, em Viena, na Áustria.
Beethoven vivia um desses dias tristes, sem brilho e sem luz. Estava muito abatido pelo falecimento de um príncipe da Alemanha, que era como um pai para ele.
O jovem compositor sofria de grande carência afetiva. O pai era um alcoólatra contumaz e o agredia fisicamente. Faleceu na rua, por causa do alcoolismo.
Sua mãe morreu muito jovem. Seu irmão biológico nunca o ajudou em nada, e, além disso, cobrava-lhe aluguel da casa onde morava.
A tudo isto soma-se o fato de sua doença agravar-se. Sintomas de surdez começavam a perturbá-lo, ao ponto de deixá-lo nervoso e irritado.
Beethoven somente podia escutar usando uma espécie de trombone acústico no ouvido, o que seria para nós, hoje, um tipo de aparelho auditivo.
Ele carregava sempre consigo uma tábua ou um caderno, para que as pessoas escrevessem suas ideias e pudessem se comunicar, mas elas não tinham paciência para isto, nem para ler seus lábios.
Notando que ninguém o entendia nem o queriam ajudar, Ludwig se retraiu e se isolou. Por isso conquistou a fama de misantropo.
Foi por todas essas razões que o compositor caiu em profunda depressão. Chegou a redigir um testamento dizendo que ia se suicidar.
Mas como nenhum filho de Deus está esquecido, vem a ajuda espiritual através de uma moça cega, que lhe fala quase gritando.
Ela morava na mesma pensão pobre, para onde Beethoven havia se mudado, e daria tudo para enxergar uma noite de luar...
Ao ouvi-la Beethoven se emociona até as lágrimas...
Afinal, ele podia ver! Ele podia escrever sua arte nas pautas...
A vontade de viver volta-lhe renovada e ele compõe uma das músicas mais belas da humanidade: a sonata para piano n.º 14, Op. 27 n.º 2. A "Sonata ao Luar", que serviu de tema para inúmeros filmes e romances, só recebeu seu apelido em 1832, cinco anos depois da morte de Beethoven.
No seu tema, a melodia imita os passos vagarosos de algumas pessoas. Possivelmente os dele e os dos outros que levavam o caixão mortuário do príncipe, seu protetor.
Olhando para o céu prateado de luar, e lembrando da moça cega, como a perguntar o porquê da morte daquele mecenas tão querido, ele se deixa mergulhar num momento de profunda meditação transcendental...
Alguns estudiosos de música dizem que as três notas que se repetem insistentemente no tema principal do 1º movimento da Sonata, são as três sílabas da palavra por quê? ou outra palavra sinônima, em alemão.
Anos depois de ter superado o sofrimento, viria o incomparável Hino à alegria, da 9ª sinfonia, que coroa a missão desse notável compositor, já totalmente surdo.
Hino à alegria expressa a sua gratidão à vida e a Deus por não haver se suicidado.
Tudo graças àquela moça cega que lhe inspirou o desejo de traduzir, em notas musicais, uma noite de luar...
Usando sua sensibilidade Beethoven retratou, através da melodia, a beleza de uma noite banhada pela claridade da lua, para alguém que não podia ver com os olhos físicos...
           
           A música, melhor do que as palavras representa o movimento, que é uma das leis da vida; por isso ela é a própria voz do mundo.
            Busque alimentar sua alma com melodias que expressem arte e beleza, que falem do bom e do belo.

terça-feira, 21 de junho de 2016

O paradoxo de Stockdale e a Liderança

Excesso de otimismo pode matar: o paradoxo de Stockdale

Almirante James Stockdale

Você sabe o que é o Paradoxo de Stockdale?
Ao reler um excelente livro de gestão, “Good to Great”, de Jim Collins, recordei este conceito. O paradoxo de Stockdale pode transmitir uma mensagem inspiradora e motivacional, para quem se quer manter ligado à excelência. E pode ser relacionado com a atual situação empresarial no Brasil.
Este paradoxo, refere-se à história do almirante James Stockdale, militar americano, prisioneiro durante a guerra do Vietnã. Sobreviveu ao seu encarceramento nas mais impensáveis condições durante 8 anos, tendo mais tarde partilhado as suas reflexões. Baseado na sua experiência, Jim Collins desenvolveu a crença que o que distingue as pessoas bem sucedidas não é a presença ou a ausência de problemas, mas sim a forma como lidam com essa realidade.
O segredo está em manter a esperança no sucesso independentemente dos desafios e ao mesmo tempo, encarar os fatos mais brutais da realidade, sejam eles quais forem.
As equipes de gestão têm se confrontado, por um lado com os desafiantes fatos da realidade empresarial brasileira atual; e por outro, com a necessidade de tomar medidas que as permitam manter-se num ótimo desempenho e garantir que se valorizem as suas potencialidades.
Os líderes focados na excelência consideram esta regra psicológica, de esperança no sucesso versus análise dos fatos brutais da realidade, na vida da organização. Por isso estão focados em:
• Desenvolver uma atitude de confiança para com os colaboradores;
• Desenvolver a capacidade de encarar os fatos e lidar com eles sem otimismo;
• Consciencializar que mais importante que motivar pessoas é não as desmotivar, e uma      das principais formas de isso acontecer é ignorando a realidade.

Outra estratégia de sucesso usada por James Stockdale, foi a envolvência dos seus companheiros de cela, questionando-os e partilhando com eles ideias e sugestões. Transpondo para as nossas empresas, significaria investir numa cultura de envolvência e escuta ativa dos colaboradores e na partilha dos reais indicadores da organização.
Para tal:
• A comunicação deve ser liderada por perguntas;
• Haver total abertura para diálogo e debate de ideias e opiniões dos intervenientes;
• Fazer diagnóstico da realidade sem censuras nem julgamentos;
• Ter alertas para toda a informação que possa ser pertinente.

Aprendizado
As pessoas costumam fazer propaganda do otimismo como sendo panaceia para todos nossos males. Há que ser otimista, a todo custo. Enfrentar os desafios da vida com otimismo é o apropriado. Vendem livros de autoajuda para, supostamente, fortalecer nosso otimismo. Inclusive existe até farmacopeia relacionada a favor deste. Mas o otimismo nem sempre é bom. Além de fazer-nos parecer muito ingênuos, em determinadas circunstâncias pode até matar, como demonstra o paradoxo de Stockdale.



sábado, 18 de junho de 2016

Turma de pós-graduação em Gestão Empresarial da UNIPAM

Turma de pós em Gestão Empresarial da UNIPAM

18junho2016 - Hoje tive a honra de realizar um antigo sonho, ministrar aulas na UNIPAM - Centro Universitário de Patos de Minas, a única instituição de ensino no Brasil com quádrupla certificação, ISO 9001 (gestão de qualidade); ISO 14001 (gestão de meio ambiente), OHSAS 18001 (gestão de saúde e segurança do trabalho) e SA 8000 (gestão da responsabilidade social).
A convite da profa. Adriana Tredezini, coordenadora dos cursos de pós, tive a oportunidade de ministrar o módulo: Fundamentos de Marketing - conquistando e mantendo clientes, para uma turma super especial de Gestão Empresarial.
Na foto, a partir da esquerda, eu, o gestor comercial Renato Gomes, a hitoriadora Luisa da Cunha, o publicitário Thiago Rodrigues,  a nutricionista Cinthia Guimarães (da cidade de Patrocínio), Guilherme Teixeira (da cidade de Patrocínio), a historiadora e gestora empresarial Marlúcia Luiz. Agachados: o gestor comercial Sérgio Nunes, o eng. agrônimo Fernando Silva, o eng. agrônimo Daniel Fernandes, Weslley da Silva e o bacharel em ciências contábeis Daniel Souza.
Aproveito para agradecê-los pelo carinho com que me receberam  e também parabenizá-los pelo comprometimento com o curso.
Não registramos na foto a tecnóloga em produção do vestuário Lilian Cristina Alves
Com muito orgulho, registro aqui, que esta foi a centésima turma de pós que tive o privilégio de registrar aqui no meu blog.


sábado, 4 de junho de 2016

Turma de pós-graduação da Faculdade Shalom

Turma 5 do curso de pós em Terapia Familiar e Sexologia

A convite da coordenadora dos cursos de pós da Faculdade Shalom, profa. Maria Tereza N. Maruyama Pinheiro, tive a honra de ministrar, em parceria com o amigo José Lourenço Pereira, o módulo: Docência do Ensino Superior, para a turma 5 do curso de pós em Terapia Familiar e Sexologia da Faculdade Shalom. 
Na foto, a partir da esquerda: a Gestora de RH Lorena Meira Oliveira, a psicóloga da cidade de  Itumbiara, Patrícia Vidal Carvalho, as assistentes sociais da cidade de Caldas Novas, Ronilda de Souza e Karla Araújo, eu,  a psicóloga Lêda de Oliveira, a assistente social Roselia Gomes e a psicóloga Pâmela Lopes.
Aproveito para parabenizar as acadêmicas pelo comprometimento com o curso. 

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