domingo, 27 de janeiro de 2013

Tragégia na cidade de Santa Maria - R. S.


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O pipoqueiro craque em marketing.


Talvez você já tenha visto alguém assim: um pequeno comerciante que ama o que faz, é alegre, extremamente simpático, humilde, honesto, tem o melhor produto/serviço da região e uma base fiel de clientes. Pessoas assim são raras e carregam uma sabedoria inata, que não aprenderam em livros ou em cursos, e costumam render ótimas lições porque elas sabem, na prática, algo que muitos só conhecem na teoria, em relatórios e discursos floreados.
Quando comecei a assistir a matéria sobre o pipoqueiro Valdir, em um post do Reinaldo Cirilo, estava preparado para ver a história de mais um grande vendedor nas ruas do Brasil e o que acabei descobrindo foi um homem de marketing dos bons!
Valdir conhece pontos vitais do marketing sem nunca ter estudado a respeito e os coloca em prática rigorosamente no seu negócio. Fico fascinado quando vejo alguém humilde se destacar no seu trabalho. O mercado está tão cheio de ganância e prepotência que muitos profissionais não conseguem enxergar o que é básico, a sua empresa depende da satisfação dos clientes para prosperar. A essência do marketing é realmente simples como o preparo da pipoca, mas alcançar a excelência é um trabalho diário que depende de muita humildade, dedicação, visão e foco.

As lições de marketing do pipoqueiro

Ataque o inimigo número 1 dos clientes
O maior problema de comer na rua é a falta de higiente. Sabendo disso, Valdir tomou uma série de providências para eliminar — ou pelo menos reduzir — essa barreira de consumo. Quando se trata de saúde, confiança é tudo. É difícil saber se um restaurante é limpo se você não sabe como é a cozinha. Então, é preciso caprichar na aparência. Para o pipoqueiro, esse se tornou o principal objetivo. Além de ter um carrinho sempre limpo, Valdir oferece álcool em gel após o cliente pegar no dinheiro e tem um uniforme para cada dia da semana (ele bordou cada dia da semana no jaleco).
Compromisso com o cliente
Acho que um dos maiores problemas das grandes corporações seja priorizar os acionistas em vez dos clientes. Quanto maior a empresa, maior a distância com o cliente. 
O seu compromisso número 1 tem quer ser com os clientes. O compromisso do pipoqueiro é tanto que em nome da saúde, ele trocou o óleo de soja pelo óleo de girassol e de canola — muito mais caros — para não perder clientes e o fez sem aumentar o preço do produto. Se é bom para o cliente, é bom para a empresa.
Sensibilidade
A pipoca do Valdir (e não é o Valdir da pipoca) tem um site onde diz que uma das principais características do Valdir é a sensibilidade. Quando se lida com pessoas, sensibilidade é muito importante. Valdir percebeu que os fregueses comiam pipoca e não tinham onde limpar as mãos, então ele elaborou o chamado “kit higiene” que vai com a pipoca, que inclui guardanapo, um palito de dente (e ele faz questão de destacar que vem lacrado), uma bala de menta e claro um folheto explicando todo processo de fabricação da pipoca.
Importância aos detalhes
Pequenas coisas geram consequências desproporcionais no mundo do marketing. Realizar pequenas ações que necessitam mais de boa vontade do que de dinheiro é o caminho para o encantamento. Valdir fez isso quando bordou os dias da semana no uniforme, colocou uma bala de menta no kit higiene e trocou o oléo de soja por outro mais saudável.
Marketing também é negócios
De que adianta encantar os clientes se você não consegue pagar as contas? Como profissional de marketing, acredito totalmente que se você assumir um compromisso com o cliente, oferecer soluções, for atencioso e entregar uma ótima experiência; conseguirá obter lucro. Mas também é preciso divulgar seus serviços, inovar e aumentar vendas. Junto com o kit higiene do Valdir, vai um folheto com os procedimentos de limpeza (diferenciais) do seu carrinho, além dos contatos e logomarca. A fórmula é encantar para vender, não vender para encantar. Mas faça isso valorizando o seu produto, com planejamento, controle de gastos, divulgação e realizando novos investimentos. Falando em investimento, Valdir tira 30% do seu faturamento para reinvestir no seu negócio.
Foco, foco, foco
O pipoqueiro deixaria Al Ries orgulhoso pela sua crença na importância do foco para o sucesso. Enquanto os outros pipoqueiros vendem junto com a pipoca, outros produtos como sorvetes, doces etc, Valdir tomou a decisão de trabalhar apenas com pipoca. Ele quer ser reconhecido pela melhor pipoca não só de Curitiba, mas de todo Brasil e justifica dizendo “você não pode ser tudo para todos ao mesmo tempo”. É impossível ser o melhor em algo sem ter foco. Valdir sabe disso. E sabe tanto que virou palestrante. Mas e você, sabia disso?

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Palestra na Uberlândia Refrescos - Coca-Cola Brasil


     Na manhã desta sexta-feira, 04 de janeiro, realizei um dos meus grandes desejos.
     A convite do amigo Jame Alves Pereira (treinamento) e da colega no curso de mestrado na UFRRJ, a amiga Wanderleia Silva (gerente de TH), a quem agradeço-os profundamente pela oportunidade, conversei com os profissionais da área de Talentos Humanos da Uberlândia Refrescos – Coca-Cola Brasil, tendo como ideia central: “O profissional de TH: ter poder é saber servir."
     Coloquei para os participantes que de uns tempos pra cá, não sou mais prof. de Marketing, nem de Física, nem de Análise das Demonstrações Financeiras,  nem de coisa alguma. A partir de agora, parafraseando o teólogo e psicanalista Rubem Alves, serei um "professor de espantos."
     Explico melhor.  Esse é um novo tipo de professor, aquele que não ensina nada, pois p’ra mim, o objetivo da educação não é ensinar coisas, pois elas já estão todas na web, nos livros, nos artigos científicos, enfim em todos os lugares.
     Ser um "professor de espantos" é antes e acima de tudo, ensinar uma pessoa a pensar.
     Criar nela a curiosidade. Este sim, é o genuíno objetivo da educação: “criar nas pessoas a alegria de pensar.”

     O problema que propusemos resolver: As pessoas da área de T H costumam utilizar apenas sua energia mental, esquecendo-se que nessa nova era do Conhecimento, o que realmente conta é a utilização da energia emocional, isto é, a maneira como interagimos com nossos parceiros.
     A solução que buscamos implementar: Ter plena consciência que as pessoas representam o verdadeiro diferencial competitivo da organização, indubitavelmente seu maior ativo, sendo o profissional de TH o responsável para que as inteligências sejam parceiras umas das outras,  para que juntas, elevem a condição de ação de todo grupo.
     Procurei esclarecer que o profissional de TH é alguém capaz de conCertar (com C mesmo, de concerto,  C de Coca-Cola) a pluralidade e a diversidade de competências, e de manejar com maestria todo estoque de conhecimento da organização. 
     Finalizei nosso bate papo estabelecendo nossa Regra de Ouro ou a Regra mais importante da vida:
“Um por todos e todos por um.”

     Mais uma vez, o meu muito obrigado à toda equipe de TH da Uberlândia Refrescos.
     Segue abaixo o registro desse momento tão especial para mim, a foto com os profissionais de Talentos Humanos da Uberlândia Refrescos – Coca-Cola Brasil:
Em pé, a partir da esquerda, os amigos Wanderléia Silva e Jame Pereira.

BUSCA PERSONALIZADA

Busca personalizada