terça-feira, 29 de março de 2011

O poder das Marcas

Entenda por que algumas marcas se transformaram em verdadeiras religiões e seus consumidores em devotos fiéis de seus produtos.
Fábio Bandeira de Mello, publicada originalmente na Revista Administradores.

No lançamento do iPad na Apple Stores da China, a fila de entusiastas para entrar na loja rondava quarteirões. Centenas de chineses se aglutinaram por mais de 60 horas para adquirir um dos produtos tecnológicos mais cobiçados da atualidade. Já a McDonald´s, sinônimo de hambúrgueres, atinge números de consumo que ultrapassam a população total de países como Espanha, Canadá e África do Sul. A maior cadeia de fast food do mundo conseguiu criar fãs fiéis de seus produtos e leva quase 50 milhões de clientes diariamente às suas 30 mil lojas espalhados em quase todos os países.
E o que falar da Coca-Cola. A marca é uma das queridinhas do planeta e líder mundial no consumo de refrigerantes há décadas. Até hoje, ela faturou o primeiro lugar em todos os rankings do respeitado Instituto Interbrand como a marca mais valiosa do mundo. Inclusive, esse domínio é bem represantado pelo famoso estudo realizado nos anos 70, através de uma "experimentação às cegas" sobre a preferência do consumidor entre os concorrentes Pepsi e Coca-Cola. Sem saber qual a marca estava experimentando, mais da metade dos entrevistados indicou a Pepsi como sendo o melhor sabor entre os dois refrigerantes. Porém, ao saber o refrigerante que estavam bebendo, o número de entrevistados que indicaram preferência pela Pepsi reduzia para 25%.
Apple, McDonald´s e Coca-Cola são apenas três exemplos de empresas que conseguiram atingir um patamar imensurável de admiradores no planeta. Mas por que algumas marcas se tornam tão populares? Como elas conseguiram criar um fanatismo tão grande nas pessoas?
Quase uma religião
O dinamarquês Martin Lindstrom, a maior autoridade mundial em branding e neuromarketing, revelou em sua última visita ao Brasil um dado assustador e fascinante. Lindstrom expôs que na realidade, algumas empresas exercem sobre o consumidor o mesmo poder de uma religião. Essa conclusão foi feita a partir de estudos realizados com técnicas de neuromarketing, onde se aplica a ressonância magnética funcional para mapear o cérebro dos indivíduos e compreender melhor o comportamento dos consumidores. Através desses exames, Lindstrom constatou que a zona cerebral ativada nas pessoas quando pensam em suas marcas preferidas são as mesmas quando se trata da religião. Com marcas comuns, a área do cérebro acionada é diferente.
Para detalhar as características dessa conexão entre religião e marcas, o especialista em neuromarketing entrevistou líderes de diversas crenças, como a católica, islâmica, budista e protestante. "Queria entender os pilares sobre os quais se baseiam a religião, e descobri que são os mesmos em todas: apelo aos sentidos, histórias envolventes, visão forte e poderosa, rituais e inimigo definido. Esses elementos que compõem uma religião são os mesmos presentes na composição de grandes marcas", relatou o consultor.
Outro ponto observado pelo consultor é que tanto a religião quanto as grandes marcas conservam em sua natureza a questão da fidelidade, ou seja, as pessoas escolhem o que irão seguir, tomam uma decisão, começam a fazer parte de um grupo e essa inserção faz com que se sintam bem.

Os clientes evangelizadores
Billy Nascimento, diretor executivo da Forebrain, empresa pioneira no estudo da neurociência no Brasil, destaca que muitas marcas não utilizam apenas estímulos visuais, mas também auditivos, olfativos e táteis. Através disso, e por estarem constantemente presentes no nosso dia a dia, essas marcas conseguem afetar mais rapidamente nosso lado emocional.
"Uma boa experiência com uma marca gera respostas emocionais positivas, que podem ser registradas no cérebro através de algo motivacionalmente apetitivo. Por outro lado, uma experiência ruim nos predispõe a comportamentos aversivos. Esses estímulos acabam por gerar motivações defensivas que nos fazem afastar dos produtos. Daí a importância de uma construção de marca positiva, estimulante e satisfatória", indica o diretor da Forebrain.
Através de estratégias de relacionamento e programas de marketing direcionados para atrair e envolver pessoas, algumas empresas conseguiram até mais do que a construção de uma marca positiva. A Disney, McDonald´s, Coca-Cola, Nike e Harley-Davidson, por exemplo, não apenas fidelizaram seus clientes, mas os transformaram em porta-vozes de sua marca. Esses programas produziram legiões de fãs e "vendedores não oficiais", os quais, por meio de depoimentos interpessoais espontâneos, transformaram-se em uma força de marketing tão poderosa quanto os próprios produtos.
No livro "Buzz Marketing: Criando Clientes Evangelistas", os autores Ben McConnell e Jackie Huba explicam que as regras tradicionais de marketing estão mudando, perdendo sua eficácia, e as recomendações feitas por clientes se tornaram a nova moeda de valor no sucesso de uma empresa. Quando os clientes ficam realmente impressionados com seu produto ou serviço, tornam-se "evangelistas" sinceros da empresa.

Desvendando os segredos da influência
Veja os elementos que deixam tão poderosas as grandes marcas e a religião, de acordo com o consultor Martin Lindstrom.
Missão definida e visão clara - A maioria das religiões tem uma missão bem definida, ou seja, como alcançar o estado de graça ou certo objetivo espiritual. As empresas renomadas também têm sua missão bem definida e difundida
Capacidade de contar histórias - Assim como os principais livros sagrados, toda grande marca tem uma história envolvente. Só o poder das boas histórias desarma o consciente da pessoa e instrui seu inconsciente.
Inimigo definido - As religiões se concentram em exercer o poder sobre o inimigo, o que contribui para reunir os fiéis em torno do combate a ele. O mesmo faz algumas marcas quando promovem a rivalidade, como a Coca-Cola x Pepsi e o Visa x Master Card. Essa estratégia incentiva a lealdade e gera uma maior concorrência.
Rituais e Símbolos – Todas as religiões possuem símbolos e rituais de significados complexos. Nas empresas, os símbolos compõem desde suas logo-marcas até o que significam diante de seu público. O Google se tornou sinônimo de busca, a Disney vende sorrisos e o cowboy representa há décadas o Marlboro.
Sensação de pertencer a um grupo – O ser humano, na grande maioria das vezes, tem a necessidade de estar inserido em grupos. Isso ocorre tanto com os fiéis diante sua religião, quanto os consumidores assíduos de uma marca. Eles têm a opção de escolher o que seguir e se sentirem mais confortáveis ao escolher um lado.
Apelo aos sentidos - Os cinco sentidos estão cada vez mais sendo inseridos na divulgação de produtos de todos os segmentos. Dessa forma, o consumidor recebe novos estímulos atrelados ao produto que refletem em respostas emocionais. A Disney faz isso através de suas melodias, assim como a Harley-Davidson que criou um som diferenciado das concorrentes para o arranque de sua linha de motos.
Mistério - É comum muitas religiões estarem cercadas de mistérios em sua história. Os novos lançamentos e novidades de algumas marcas também, principalmente nessa era de inovação e alta competitividade entre as empresas. Isso faz com que ative e instigue a curiosidade e imaginação do consumidor.

domingo, 27 de março de 2011

Turma de MBA Executivo em Logística da Faculdade Católica de Uberlândia


Sábado, 26 de março, a convite do prof. Me. Gustavo Gastardelli, coordenador da pós-graduação da Faculdade Católica de Uberlândia, ministrei a disciplina Gestão de Carreira para a turma de MBA Executivo em Logística.
Mais uma vez fui muito bem recebido pelos acadêmicos da Faculdade Católica e portanto, quero deixar registrado aqui, nominalmente o meu muito obrigado a cada um deles.
Por ordem de distância percorrida, inicialmente quero agradecer ao Frederico Cunha, que é orindo de Paracatu (320Km), ao Henrique Veloso, de Patos de Minas (220 Km), ao Cristiano Ferreira, de Araxá (180 Km), ao Euclides Neto, ao Carlos Rodrigues e ao Fernando Rossi, vindos de Itumbiara (160 Km), aos irmãos Everton e Wiles Santos, de Patrocínio (140 Km) e o Geraldo Neto, claro, aqui de Uberlândia.

sexta-feira, 25 de março de 2011

O que é valorizado além do currículo?

Especialistas em Recursos Humanos e gestores de grandes empresas falam sobre quais atividades extracurriculares podem influenciar na escolha de um candidato em processos seletivos.

Por Fábio Bandeira de Mello, Revista Administradores.

Muito se fala do que é preciso ter no currículo para obter um diferencial ao concorrer uma vaga - dominar outro idioma, fazer uma pós-graduação, realizar cursos, experiência em estágio – mas, será que isso é o suficiente para sobrepor um candidato dos demais concorrentes?


Tom Peters, considerado um dos mais renomados especialistas corporativos do mundo e avaliado como o "guru dos gurus" pela revista Fortune e "superguru" pela The Economist, relata que o perfil de contratação dos profissionais pelas empresas vem se alterando com o passar do tempo.

Na opinião de Peters, estamos entrando em uma nova era voltada para o relacionamento. "O profissional do futuro não deve ter apenas um MBA e ser um cara limitadamente de resultados. É preciso ter algo peculiar, voltado para o social, por exemplo, mas que agregue novos valores para a empresa". Nesses casos, algumas informações adicionais que não estão no currículo, podem ser determinantes na escolha do candidato na hora da entrevista.

Há quem concorde com esse pensamento e aqueles que discordam. Por isso, consultamos especialistas em Recursos Humanos e diretores de recrutamento de grandes empresas no Brasil. Eles falam sobre o que valorizam nos profissionais na hora de contratar que não necessariamente está exposto no currículo, mas pode ser decisivo na escolha de um candidato.

Telma Rodrigues, Diretora de Gestão de Pessoas do Magazine Luiza
(Gigante rede do varejo no Brasil fundada há mais de 50 anos)
"Nos processos seletivos do Magazine Luiza, sempre procuramos aliar a formação acadêmica e experiência aos aspectos comportamentais e aos valores do candidato, sem privilegiar este ou aquele critério. Um profissional de sucesso, no nosso entender, é aquele que apresenta uma formação acadêmica consistente (Graduação, Pós-Graduação, MBA, etc), mas que também tenha valores sólidos, principalmente aos ligados à ética, que saiba trabalhar em equipe e tenha um profundo respeito pelas pessoas".

Rodrigo Pacca, Gerente de Recrutamento e Seleção da Ambev
(Empresa de bebidas da América Latina, sendo a 5ª maior do mundo)
"Sem dúvida, uma vivência internacional é sempre desejável. Mas nem toda experiência no exterior chega a ser um diferencial significativo para a carreira. É importante que essa experiência esteja ligada a algo fora do lugar comum e que possa de fato agregar à sua vida profissional. Pode ser um curso em uma área específica ou um projeto social, por exemplo. Participar de atividades de cunho social, aliás, também é muito desejável, seja em programas de voluntariado ou outros tipos, mas que tenha impacto na comunidade e ajude as pessoas".

Marcelo Abrileri, Presidente e Sócio-Fundador da Curriculum
(Empresa voltada para soluções de recolocação profissional online)
"Em muitos casos o diferencial competitivo não está mais na formação ou mesmo nos cursos de graduação, pós e MBA. Hoje as empresas precisam de muito mais do que apenas profissionais formados ou com algum conhecimento. Elas precisam de profissionais capazes de ofertar várias outras competências importantes simultaneamente, sendo que a formação é apenas uma delas. Essas competências estão relacionadas ao conhecimento e facilidade de aprender com os outros; aos valores morais e éticos; ao comportamento no trabalho; e às capacidades diversas como criatividade e comunicação."

Izabel Azevedo, Gerente de Recursos Humanos da Nestlé Brasil
(Uma das maiores empresas mundiais no ramo de alimentos e nutrição)
"Procuramos profissionais que, além dos requisitos básicos para uma determinada posição, tenham competências de liderança e relacionamento para contribuir com o alcance dos resultados e também com um bom clima organizacional. Na Nestlé, tão importante quanto atingir os resultados é a forma como eles são alcançados. Valorizamos o trabalho em equipe, a iniciativa e a integridade dos colaboradores. Também é um diferencial a preocupação com a sustentabilidade e a responsabilidade social".

Marcelo Cuellar - Gerente da Divisão de Recursos Humanos da Michael Page International Brasil
(Player mundial em recrutamento especializado de candidatos em middle e top management)
"As atividades extracurriculares serão consideradas importantes em um processo seletivo se levarem o profissional a desenvolver novas competências e habilidades que serão importantes para o crescimento e sustentação da organização no curto, médio e longo prazo. Um blog também pode ser considerado uma atividade interessante, que poderá ou não estar ligada à atuação corporativa do profissional".

segunda-feira, 21 de março de 2011

Para refletir


"O destino une e separa as pessoas, mas, nenhuma força é tão grande para fazer esquecer pessoas, que por algum motivo um dia fizeram parte de nossa história".

Chega um momento na vida em que a gente sabe realmente:
quem é importante para nós,
• quem nunca foi,
• quem não é mais,
• e quem o será para sempre.

sábado, 19 de março de 2011

Turma de pós-graduação da UNIGAP - Uberlândia


Hoje, 19 de março de 2011, ministrei a disciplina Estratégia Empresarial para os alunos dos cursos de pós-graduação da UNIGAP.
Quero não só agradecer o convite da amiga Yamara Queiroz Cabral, coordenadora da UNIGAP, como também registrar minha enorme alegria de além de reencontrar minhas ex-alunas: Aline, Thais e Priscila, poder ter tido o privilégio de trabalhar com acadêmicos de tão alto nível de participação e comprometimento.
Meu muito obrigado a todos.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Os outros browsers do mercado

Como alguns ainda pensam, não só do Internet Explorer e do Firefox navegareis.
Saiba que existem outros navegadores tão bons quanto a querida raposa?
Conheça outras alternativas:

Google Chrome


É um navegador de código-fonte aberto desenvolvido pelo Google que usa o motor WebKit para renderizar as páginas. O nome é derivado a partir da interface gráfica da moldura, ou “cromo”, de navegadores web. A primeira versão, beta, para o Microsoft Windows foi lançada em 2 de setembro de 2008 em 43 idiomas, hoje está disponível em 50. Já existem versões para Mac OSX e Linux. Cerca de 5,2% de todos os navegadores de Internet do mundo usam o Google Chrome (aproximadamente 90 milhões de pessoas)
Você pode fazer o download dele aqui: http://www.google.com.br/chrome

Opera


É um navegador da web e uma suíte de internet desenvolvida pela companhia Opera Software. O navegador permite tarefas comuns de internet como exibir sites, mandar e receber mensagens de e-mail, gerir contatos, bate-papo online de IRC, baixar arquivos via BitTorrent e ler feeds. Ele é oferecido gratuitamente para computadores pessoais e celulares, mas para outros dispositivos é preciso pagar por ele.
As características do Opera incluem gestos no mouse, divisão por abas, zoom de página, e um comando de downloads integrado. Seu sistema de segurança possui proteção contra phishing e malware, uma forte verificação em sites da web, o fácil modo de deletar cookies e o histórico apenas com o clicar de um botão.
O Opera tem pouca participação no mercado, deveria ser maior, ele é realmente muito bom, leve e tem ferramentas para que usa conexão lenta (discada). Nos aparelhos móveis o Opera é pioneiro, você pode encontrar versões para Android, Iphone, Symbiam e outras versões em java.
Faça o download aqui: http://www.opera.com/download/

Safari


Na feira WWDC em junho de 2007, foi anunciada uma versão do programa para o sistema operacional Microsoft Windows, lançado em versão beta no site da Apple. No dia 18 de março, foi lançada a primeira versão não-beta (3.1) para o sistema.
Diferente da versão do Safari no Mac OS X, o Safari para Windows necessita de uma quantidade grande de plugins para poder ler e interpretar, por exemplo, Java, Flash, e PDF adequadamente.
Nos computadores Apple, o Safari domina, pois tem integração nativa com o Mac OSX.
O Safari (mobile) ainda é usado nos Gadgets Apple, como iPod Touch, iPhone e o novo iPad (sem suporte a flash).
Acesse: http://www.apple.com/br/safari/

RockMelt


Alguém lembra do Marc Andreessen ?
Ele foi o fundador do Netscap, browser muito popular no passado, mas que foi descontinuado pela hegemonia do Internet Explorer.
O interessante é que ele se juntou a mais algumas pessoas e está trabalhando no desenvolvimento de um navegador chamado RockMelt, um browser social.
Depois de muito tempo, foi lançada uma versão beta. Em meus testes não pareceu ser mais do que um Google Chrome com extensões para redes sociais, talvez eu esteja menosprezando o projeto, mas devo confessar que esperava mais.
Eles disponibilizam um site para que você possa se inscrever e pedir um convite para a versão beta, é necessário ter um facebook.
O endereço é: http://www.rockmelt.com/

Viu quantos navegadores bons existem por aí? Não é só do Internet Explorer e do Firefox que você dependerá.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Turma de Pós-graduação da Faculdade Católica de Uberlândia


Ontem, 16/março, a convite do prof. Me. Gustavo Gastardelli, coordenador do curso de pós-graduação da Faculdade Católica de Uberlândia, tive a imensa alegria de iniciar o módulo: Gestão de Carreira, para a sétima turma do curso MBA Executivo de Gestão Organizacional e Desenvolvimento de Talentos Humanos.
Para mim, uma experiência impar, pois pude vivenciar em sala de aula a genuína aprendizagem significativa.
Quero registrar o meu muito obrigado a todos os acadêmicos e desejar-lhes muito sucesso.

sábado, 12 de março de 2011

Turma de pós-graduação do Instituto Passo 1 - Uberlândia


A foto acima é das turmas de pós-graduação em Gestão de Pessoas e Gestão Empresarial do Instituto Passo 1 - Unidade Uberlândia, que tive a honra de ministrar o módulo Estratégia e Competitividade, nesse sábado, 12 de março de 2011.
Mais uma vez quero registrar meus agradecimentos à Renata e ao Wellington, coordenadores do Instituto Passo 1, pela oportunidade impar de compartilhar conhecimento com essa turma de formações das mais diversas, como administradores, contabilistas, assistentes sociais, pedagogos, bacharéis em letras etc.
A toda turma o meu muito obrigado pela gentileza e carinho com que me recepcionaram e quero parabenizá-los pela atenção dedicada ao conteúdo ministrado.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Aprendizado

A ROUPA FAZ A DIFERENÇA?

Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega e de forma ríspida, pergunta:
- Vocês sabem onde está o médico do hospital?
Com tranquilidade o médico respondeu:
- Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?
Ríspida, retorquiu:
- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?
Mantendo-se calmo, contestou:
- Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la ?!?!
- Como?!?! O senhor?!?! Com essa roupa?!?!...
- Ah, Senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta....
- Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É que... Vestido assim, o senhor nem parece um médico...
- Veja bem as coisas como são...- disse o médico -... as vestes parecem não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegando, tão bem vestida, tão elegante, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um simpaticíssimo "boa tarde!"; como se vê, as roupas nem sempre dizem muito...

Aprendizado:
UM DOS MAIS BELOS TRAJES DA ALMA É A EDUCAÇÃO.


O MECÂNICO E O MÉDICO
Um mecânico está desmontando o cabeçote de uma moto, quando ele vê na oficina um cirurgião cardiologista muito conhecido. Ele está olhando o mecânico trabalhar. Então o mecânico para e pergunta:
- 'Ei, doutor, posso lhe fazer uma pergunta?'
O cirurgião, um tanto surpreso, concorda e vai até a moto na qual o mecânico está trabalhando. O mecânico se levanta e começa:
- "Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coração, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de volta e fecho novamente, e, quando eu termino, ele volta a trabalhar como se fosse novo. Como é então, que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo?"
Então o cirurgião dá um sorriso, se inclina e fala bem baixinho para o mecânico:
- 'Você já tentou fazer como eu faço, com o motor funcionando?'

Aprendizado:
"QUANDO A GENTE PENSA QUE SABE TODAS AS RESPOSTAS, VEM A VIDA E MUDA TODAS AS PERGUNTAS."

O SUJEITO VAI AO PSIQUIATRA

- Doutor - diz ele - estou com um problema: Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima. Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima. Estou ficando maluco!
- Deixe-me tratar de você durante dois anos, diz o psiquiatra. Venha três vezes por semana, e eu curo este problema.
- E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente.
- R$ 120,00 por sessão - responde o psiquiatra.
- Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito.
Passados seis meses, eles se encontram na rua.
- Por que você não me procurou mais? - Pergunta o psiquiatra.
- A 120 paus a consulta, três vezes por semana, durante dois anos, ia ficar caro demais, ai um sujeito num bar me curou por 10 reais.
- Ah é? Como? Pergunta o psiquiatra.
O sujeito responde:
- Por R$ 10 ,00 ele cortou os pés da cama...

Aprendizado:
HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE FOCO NO PROBLEMA E FOCO NA SOLUÇÃO.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Ranking? De que se trata?

Observe o ranking abaixo.
Você têm alguma ideia sobre o que se refere o ranking abaixo?
Não?
Notem a colocação (e nota) do Brasil.
Veja também quem são os primeiros colocados.
Seria o resultado de mais uma avaliação de desempenho escolar?
Uma lista dos países mais ameaçados de desaparecer por causa do aquecimento global?
Nada disso.
No fim do ranking eu explico

Colocação|País|Nota
1 Hong Kong 89,7
2 Cingapura 86,1
3 Austrália 82,6
4 Nova Zelândia 82,1
5 Irlanda 81,3
6 Suiça 81,1
7 Canadá 80,4
8 Estados Unidos 78,0
9 Dinamarca 77,9
10 Chile 77,2
11 Reino Unido 76,5
12 Maurício 76,3
13 Bahrein 76,3
14 Luxemburgo 75,4
15 Holanda 75,0
16 Estônia 74,7
17 Finlândia 73,8
18 Islândia 73,7
19 Japão 72,9
20 Macau 72,5
21 Suécia 72,4
22 Áustria 71,6
23 Alemanha 71,1
24 Chipre 70,9
25 Santa Lúcia 70,5
26 Geórgia 70,4
27 Taiwan 70,4
28 Botswana 70,3
29 Lituânia 70,3
30 Bélgica 70,1
31 Coreia do Sul 69,9
32 El Salvador 69,9
33 Uruguai 69,8
34 República Tcheca 69,8
35 Eslováquia 69,7
36 Espanha 69,6
37 Noruega 69,4
38 Armênia 69,2
39 Qatar 69,0
40 Barbados 68,3
41 México 68,3
42 Kuwait 67,7
43 Omã 67,7
44 Israel 67,7
45 Peru 67,6
46 Emirados Árabes Unidos 67,3
47 Bahamas 67,3
48 Malta 67,2
49 São Vicente e Granadinas 66,9
50 Letônia 66,2
51 Hungria 66,1
52 Jordão 66,1
53 Albânia 66,0
54 Costa Rica 65,9
55 Trinidad e Tobago 65,7
56 Macedônia 65,7
57 Jamaica 65,5
58 Colômbia 65,5
59 Malásia 64,8
60 Panamá 64,8
61 Eslovênia 64,7
62 Portugal 64,4
63 Romênia 64,2
64 França 64,2
65 Arábia Saudita 64,1
66 Tailândia 64,1
67 Turquia 63,8
68 Montenegro 63,6
69 Madagascar 63,2
70 Domínica 63,2
71 Polônia 63,2
72 África do Sul 62,8
73 Grécia 62,7
74 Itália 62,7
75 Bulgária 62,3
76 Uganda 62,2
77 Namíbia 62,2
78 Cabo Verde 61,8
79 Belize 61,5
80 República do Quirguistão 61,3
81 Paraguai 61,3
82 Cazaquistão 61,0
83 Guatemala 61,0
84 Samoa 60,4
85 Fiji 60,3
86 República Dominicana 60,3
87 Gana 60,2
88 Mongólia 60,0
89 Líbano 59,5
90 Burkina Faso 59,4
91 Marrocos 59,2
92 Croácia 59,2
93 Ruanda 59,1
94 Egito 59,0
95 Tunísia 58,9
96 Azerbaijão 58,8
97 Tanzânia 58,3
98 Nicarágua 58,3
99 Honduras 58,3
100 Zâmbia 58,0
101 Quênia 57,5
102 Suazilândia 57,4
103 Butão 57,0
104 Sérbia 56,9
105 Algéria 56,9
106 Nigéria 56,8
107 Camboja 56,6
108 Vanuatu 56,4
109 Filipinas 56,3
110 Bósnia e Herzegovina 56,2
111 Moçambique 56,0
112 Mali 55,6
113 Brasil 55,6
114 Indonésia 55,5
115 Benin 55,4
116 Gabão 55,4
117 Paquistão 55,2
118 Gâmbia 55,1
119 Senegal 54,6
120 Sri Lanka 54,6
121 Iêmen 54,4
122 Malawi 54,1
123 Costa do Marfim 54,1
124 Índia 53,8
125 Moldova 53,7
126 Papua Nova Guiné 53,5
127 Tonga 53,4
128 Tadjiquistão 53,0
129 República do Níger 52,9
130 Nepal 52,7
131 Suriname 52,5
132 Camarões 52,3
133 Mauritânia 52,0
134 Guiné 51,8
135 Argentina 51,2
136 Etiópia 51,2
137 Bangladesh 51,1
138 Laos 51,1
139 Djibouti 51,0
140 China 51,0
141 Haiti 50,8
142 Micronésia 50,6
143 Rússia 50,3
144 Vietnã 49,8
145 Síria 49,4
146 Bolívia 49,4
147 Equador 49,3
148 Maldivas 49,0
149 São Tomé e Príncipe 48,8
150 Belarus 48,7
151 Guinea Equatorial 48,6
152 República Centro Africana 48,4
153 Guiana 48,4
154 Angola 48,4
155 Lesoto 48,1
156 Seicheles 47,9
157 Serra Leoa 47,9
158 Uzbequistão 47,5
159 Chade 47,5
160 Burundi 47,5
161 Togo 47,1
162 Ucrânia 46,4
163 Libéria 46,2
164 Timor-Leste 45,8
165 Comores 44,9
166 Kiribati 43,7
167 Guiné–Bissau 43,6
168 Irã 43,4
169 República do Congo 43,2
170 Ilhas Salomão 42,9
171 Turkmenistão 42,5
172 República Democrática do Congo 41,4
173 Líbia 40,2
174 Venezuela 37,1
175 Burma 36,7
176 Eritreia 35,3
177 Cuba 26,7
178 Zimbábue 21,4
179 Coreia do Norte 1,0

Adivinhou a que se refere o ranking acima?
É o ranking publicado na versão 2010 do Índice de Liberdade Econômica, editado pela Heritage Foundation. O Índice avalia o grau de “capitalismo” no mundo. É um estudo sobre a liberdade de empreendimento, uma avaliação da quantidade de barreiras que os países impõem para o surgimento de novos competidores, novas empresas etc. Capitalismo/liberalismo de verdade é isso: um monte de empreendedores competindo pelos melhores funcionários e pelos clientes, gerando empregos, produtos e serviços novos.
O Brasil ficou, mais uma vez, numa posição incômoda: é o número 113 do ranking, com a nota 55,6. De acordo com os critérios de rankeamento, um país com nota entre 50 a 59,9 é classificado como PRINCIPALMENTE NÃO-LIVRE. Isso quer dizer que estamos mais próximos de economias como a russa (50,3) do que da americana (78,0) ou canadense (80,4).
Alguma surpresa? Somos um país em que, para se abrir uma empresa (e criar empregos), demora cerca de 150 dias. Um país que tem uma legislação que parece ter sido criada para punir os empreendedores ao invés de incentivá-los.
Mas, vocês devem estar se perguntando, qual a importância desse ranking?
Explico um dos vários aspectos.
Confrontados com os sucessivos e retumbantes fracassos dos modelos de dirigismo econômico (e nem estou falando dos genocídios, só do aumento da pobreza e escassez mesmo), os socialistas e comunistas sempre têm uma carta na manga para salvar a sua ideologia: a velha desculpa do “ah, esse não foi um caso de socialismo verdadeiro”.
Nada como isso acontece no meio “capitalista”. Esse índice é apenas um dos vários instrumentos para se avaliar o grau de liberdade econômica (i.e. “capitalismo”). Essa classificação torna as coisas mais transparentes. É possível avaliar a relação entre o grau de capitalismo/liberalismo de uma sociedade e a sua prosperidade econômica; ou o seu IDH etc. Nós não precisamos apenas confiar nas palavras dos liberais, podemos nos debruçar sobre os dados e analisá-los.
Alguém aí já viu algum relatório ou ranking avaliando o grau de “socialização” de uma economia? Alguém pode apresentar relatórios detalhados mostrando a relação entre a adoção de medidas socializantes e a prosperidade ou bem-estar de um povo? Mesmo que exista uma relação direta entre socialismo e prosperidade, simplesmente inexistem descrições objetivas dessa relação. Nós somos obrigados a crer na palavra dos socialistas por fé.
Os aspectos avaliados para compor esse ranking são: liberdade empresarial, liberdade de comércio, liberdade fiscal, tamanho do governo, liberdade monetária, liberdade de investimento, liberdade financeira, direitos de propriedade, liberdade da corrupção, liberdade trabalhista.

terça-feira, 1 de março de 2011

Coca-Cola continua no topo das marcas mais valiosas no mundo


A Coca-Cola continua sendo a marca mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 70,4 bilhões, de acordo com ranking elaborado pela consultoria Interbrand com as 100 melhores marcas globais. Em segundo lugar, aparece a empresa de informática IBM, com valor de US$ 64,7 bilhões. Veja abaixo a lista completa das marcas:

O valor das dez marcas mais valiosas, em 2010:
1. Coca-Cola: US$ 70,4 bilhões
2. IBM: US$ 64,7 bilhões
3. Microsoft: US$ 60,8 bilhões
4. Google: US$ 43,5 bilhões
5. GE: US$ 42,8 bilhões
6. McDonald's: US$ 33,5 bilhões
7. Intel: US$ 32 bilhões
8. Nokia: US$ 29,4 bilhões
9. Disney: US$ 28,7 bilhões
10. HP: US$ 26,8 bilhões

As que mais valorizaram em relação a 2009:
* Apple: +37%
* Google: +36%
* BlackBerry: +32%
* J.P. Morgan: + 29%
* Allianz: +28%

As que mais perderam
* Harley Davidson: -24%
* Toyota: -16%
* Nokia: -15%
* Dell: -14%
* Citi: -13%

As empresas de tecnologia foram o grande destaque da lista 2010. Entre as dez primeiras colocadas, seis pertencem ao setor (incluindo a IBM): Microsoft, em terceiro lugar, com marca avaliada em US$ 60,8 bilhões, Google (4º), Intel (7º), Nokia (8º) e HP (10º).
Além disso, a Apple foi a marca que mais ganhou valor em um ano: crescimento de 37%, para US$ 21,1 bilhões. Em seguida, aparecem Google, com alta de 36%, e BlackBerry, com elevação de 32%.
Entre os destaques negativos, a Toyota caiu da 8ª para 11ª posição após a onda de recalls que afetou a empresa nos últimos meses, que atingiu cerca de 8 milhões de carros.
O número alto de reparos ou substituições levou o presidente da companhia, Akio Toyoda, a pedir desculpas públicas no mês de março pelos problemas técnicos e pelas falhas no controle de qualidade de seus veículos na China. O valor de marca da empresa caiu 16%, para US$ 26,2 bilhões.
Além disso, a BP (British Petroleum) deixou a lista - em que ocupava a 83ª posição em 2009 - após o enorme vazamento de óleo causado pela explosão de uma plataforma da companhia, em abril.
A Harley Davidson foi a marca que perdeu mais valor entre o ano passado e esse ano (-24%). "Em tempos de crise, a legendária motocicleta se tornou uma compra irrelevante", afirma a Interbrand.
Além disso, a Nokia, que mesmo assim está entre as dez marcas mais valiosas, registrou queda de 15% no valor neste ano, segundo a consultoria porque "reagiu muito lentamente à invasão dos smartphones".
"A grande mudança que percebemos neste ano é que a relação entre marcas e clientes têm mudado irrevogavelmente. E o motor da mudança é o comportamento do consumidor; menos fiel e mais cético em relação às marcas", afirmou Alejandro Pinedo, diretor geral da Interbrand no Brasil.

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