quinta-feira, 28 de março de 2019

Docentes do Instituto de Física da USP criam canal no YouTube para ensinar conceitos

Prof. Gil da Costa Marques

Professores e pesquisadores do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), coordenados pelo prof. Gil da Costa Marques, criaram um canal no YouTube com diversas aulas de Física que auxiliam alunos, professores a buscar o entendimento dos problemas mais complexos da Física de uma forma mais simples, segundo informações divulgadas pela Assessoria de Comunicação do Instituto.
De acordo com Costa Marques, responsável pela iniciativa, “o propósito do canal no YouTube é disponibilizar conteúdos de alta qualidade para a educação científica e informações mais recentes sobre o ensino de Física para estudantes universitários e professores que buscam atualização dos conhecimentos”.
Os planos futuros para a plataforma, ele acrescentou, preveem a expansão da oferta de conteúdos para um público mais geral. “Porém, o principal objetivo foi alcançado que é o de aproximar cada vez mais a universidade pública, gratuita e de alta qualidade, da sociedade que a financia por meio dos impostos”, ele finalizou.

As aulas no YouTube estão disponíveis no endereço: https://goo.gl/QMFwst
Ou clique “aqui“.
Para mais informações utilize o e-mail marques@if.usp.br ou o telefone (11) 3091-6708.

terça-feira, 26 de março de 2019

Visual Thinking ou Pensamento Visual


A expressão “Quer que desenhe?” não surgiu à toa. Quantas vezes a gente se viu diante de situações em que palavras não foram suficientes para explicar algum assunto ou questão?
Quantas vezes a gente sente dificuldade em organizar pensamentos ou planejar pequenas ações do cotidiano?
A especialista em pensamento visual, Sunni Brown, explica que somos acostumados a associar o desenho a uma atividade anti-intelectual e seguindo esse raciocínio, “rabiscar” para muitos não poderia ser considerada uma ferramenta séria de aprendizado ou de trabalho.
Um professor não costuma ver com bons olhos um aluno que rabisca durante as aulas, por exemplo. Um chefe que “pega” um funcionário desenhando em uma reunião também não deve ficar muito satisfeito.
O curioso é: pessoas que tem o hábito de tomar notas visuais enquanto expostos a uma informação são mais propensas a retê-la. Ao contrário do que se pensa, rabiscar aumenta o foco e a atenção das pessoas em até 29%!
Para que as informações sejam de fato absorvidas e memorizadas, elas precisam passar por uma combinação de estímulos que podem ser visuais, auditivos, de leitura/escrita ou sinestésica.
Cada indivíduo estabelece ao menos duas dessas conexões com os estímulos emocionais para processar essas informações. Aquelas que utilizam da linguagem visual estabelecem as quatro conexões ao mesmo tempo!
A boa notícia é que o Visual Thinking ou Pensamento Visual é uma habilidade que pode ser (re) aprendida a qualquer tempo e por todo tipo de pessoa.

“O rabisco/desenho é uma habilidade inata do ser humano e estamos simplesmente negando a nós mesmos esse instinto."                                             Sunni Brown

Um simples pedaço de papel hoje pode ser um recurso poderoso para quem quer compartilhar suas ideias, de forma criativa e inspiradora. Palavras e imagens, quando juntas, podem nos ajudar a pensar, lembrar, sentir, mostrar caminhos, entender, desvendar nos unir e dar sentido à vida.
Em tempos de excesso de informação, pensar visualmente se tornou algo imperativo. O Visual Thinking ou Pensamento Visual reúne um conjunto de elementos textuais e formas variadas, o que chamamos de Vocabulário Visual, para ajudar as pessoas a pensarem de forma visual, trazendo para o papel todas suas ideias em forma de técnicas simples de desenho que qualquer pessoa pode fazer.
Veja alguns exemplos de recursos abaixo que qualquer pessoa, mesmo sem saber desenhar, pode usar para explicar e contextualizar algum assunto, seja em uma reunião, em um projeto, por exemplo:

O Visual Thinking não é ilustração! Não significa substituir a palavra “carro” por um desenho de um carro. Por isso, ser um bom pensador visual não tem nada a ver com a sua capacidade de desenhar. Você pode ser um pensador visual e usar apenas palavras.
O bom pensamento visual usa a relação espacial entre os objetos para armazenar informações.
O tamanho relativo dos objetos tem significado. E os detalhes podem ser integrados em um contexto em que a holística (grande imagem) e os detalhes podem ser vistos juntos e no contexto um do outro.

quinta-feira, 21 de março de 2019

Turmas de pós da Faculdade Shalom

Turma de pós da Faculdade Shalom

Neste dia 11 de março de 2019, a convite da coordenadora do cursos de pós da Faculdade Shalom de Uberlândia, profa. Maria Tereza Nascimento Maruyama Pinheiro, tive a honra de iniciar o módulo: Didática e Metodologia do Ensino Superior para os acadêmicos dos Cursos de  pós em Terapia Familiar e Sexologia, em Gestão de Pessoas e em Ciências da Religião da Faculdade Shalom.
Gostaria de agradecer a cada um dos estudantes pelo carinho com que me receberam.
Muitíssimo obrigado, Andrea Batista Viana Santos, profa. Divina E. Alves, meu ex-aluno Kassyo Freitas Cardoso, minhas ex-alunas Nayara A. de Oliveira Dias e Valeska Veridiana L. Carlaiti, da pós em Gestão de Pessoas. Do curso de pós em Terapia Familiar e Sexologia, Alemar de Fátima O. Pereira, Herich Will Joseph de Andrade, Laiz Eliana de Souza P. França, Lilian Bernardo Vitorino e Jania Rodrigues. Do curso de Ciência da Religião, Paulo Melo Alves e Zulma Helena de Melo.

domingo, 17 de março de 2019

Pós em Direito do Trabalho e Previdenciário da Faculdade Pitágoras

12a. Turma do Curso de pós em Direito do Trabalho e Previdenciário

16/março/2019 - A convite do amigo e coordenador dos cursos de pós da Faculdade Pitágoras, prof. Edward Vasconcelos Gonçalves, tive o privilégio de ministrar o módulo Gestão de Carreira, na aula inaugural do curso de pós em Direito do Trabalho e Previdenciário da Faculdade Pitágoras.
Na foto, a partir da esquerda, o advogado e Gestor de RH, Gilberto Teixeira, a Gestora de RH, Francineide Teixeira, a Bacharel em Direito Eliane Santiago, eu, o Bacharel em Direito Elson Vieira  Júnior, o advogado Antônio Américo Filho, a advogada Sônia Martins, a Gestora de RH Sônia Pimenta Ferreira, a Gestora de RH Luana Rocha, meu ex-aluno na pós do Instituto Passo 1, o Gestor em Marketing Durval Pinheiro, o advogado Dalmar Roldão e a psicóloga Jaqueline Cardoso.
Não está na foto a acadêmica Franciele Alves Dall'Agnol.
Aproveito para agradecer a todos acadêmicos o carinho com que me receberam.
Muitíssimo obrigado!


sábado, 9 de março de 2019

O que é o mundo V U C A?


VUCA é um acrônimo para descrever quatro características marcantes do momento em que estamos vivendo: Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade. Apesar de o termo ter sido incorporado mais recentemente ao vocabulário corporativo, ele surgiu na década de 90 no ambiente militar. O U.S. Army War College utilizou esse conceito para explicar o mundo no contexto pós Guerra Fria. No entanto, ele também se aplica perfeitamente ao ambiente de negócios atual, o que gera novos desafios tanto para os profissionais quanto para as organizações.
O principal impacto para as empresas é a dificuldade de ter previsibilidade nos planejamentos. É interessante observar que o próprio conceito de estratégia nas empresas também foi inspirado na abordagem militar. A diferença agora é que mais prudente que projetar cenários de longo prazo é ter agilidade na capacidade de resposta às demandas do ambiente.

ENTENDENDO O MUNDO VUCA
Certamente você já percebeu de forma tácita os efeitos desse chamado Mundo VUCA. Basta acompanhar os principais acontecimentos do mundo pelos meios de comunicação e pelas redes sociais para ter a sensação de que “algo está fora da ordem”, “fora de controle”. Para quem gosta de segurança e estabilidade é um desafio a mais lidar com as características abaixo:
Volatilidade: o volume das mudanças e a agilidade com a qual elas têm ocorrido tornam muito difícil prever cenários como era feito tempos atrás. Estar pronto para lidar com o inesperado é mais importante que investir tempo em planejamentos muito detalhados. Ter clareza do propósito e dos resultados esperados como direcionadores é uma forma mais eficaz de lidar com as mudanças atualmente, pois não existe mais um caminho estruturado para alcançar os objetivos;
Incerteza: apesar da grande disponibilidade de informações atualmente, elas não necessariamente são úteis para compreender o futuro. Mudanças disruptivas pressupõem novos paradigmas. As soluções de hoje em geral não serão aplicáveis aos problemas do futuro. Mesmo que consigamos compreender as relações de causa e efeito de uma mudança, suas consequências são imprevisíveis.
Complexidade: a conectividade e a interdependência são fatores que ampliam a complexidade. Os modelos tradicionais de gestão de riscos e tomada de decisão não são suficientes para lidar com o número de variáveis desses contextos interconectados. Não é possível prever os resultados de ações isoladas, pois elas fazem parte de um sistema complexo.
Ambiguidade: existem muitas formas de interpretar e analisar os contextos complexos. A ambiguidade é essa falta de clareza e concretude. Os impactos de uma transformação disruptiva não podem ser analisados com base no histórico e em experiências anteriores, pois é um novo cenário. Isso dá margem a múltiplas interpretações igualmente pertinentes.

QUE COMPETÊNCIAS SÃO NECESSÁRIAS PARA PROSPERAR NO MUNDO VUCA?
Para se destacarem num ambiente de negócios volátil, incerto, complexo e ambíguo indivíduos, equipes e organizações precisam aprimorar algumas habilidades. Não são competências novas, mas certamente serão cada vez mais importantes para lidar com os desafios do novo mundo.
RESILIÊNCIA PARA LIDAR COM A VOLATILIDADE
Se as mudanças são inevitáveis é preciso resiliência para lidar com elas. A capacidade de manter-se íntegro após uma brusca transformação e ainda ter fôlego para se adaptar ao novo cenário (e lidar com uma nova mudança a seguir) não é uma habilidade natural para todos. No entanto, ser resiliente não é uma opção num mundo volátil. Para desenvolver a resiliência é preciso reforçar a autoestima e manter uma perspectiva positiva diante dos acontecimentos.
FLEXIBILIDADE PARA LIDAR COM A INCERTEZA
Assim como o sociólogo Zygmunt Bauman afirmou que na pós-modernidade “as relações escorrem pelo vão dos dedos”, podemos dizer o mesmo sobre nossas certezas. O futuro é líquido. A flexibilidade é uma competência essencial para a adaptação constante a cenários imprevisíveis. O primeiro passo para ser mais flexível é buscar a aceitação e compreender que existem muitas formas de resolver o mesmo problema.
MULTIDISCIPLINARIEDADE PARA LIDAR COM A COMPLEXIDADE
Em contextos complexos, quanto mais ampla a visão, maior a probabilidade de encontrar soluções eficazes. Neste sentido, é fundamental nos desafiarmos a estudar diferentes assuntos, de áreas de conhecimento distintas. Equipes multidisciplinares são mais propensas a obter sucesso no mundo VUCA. O desafio é aprender a lidar com as diferenças.
CORAGEM PARA LIDAR COM A AMBIGUIDADE
Se não há respostas e explicações precisas e específicas, é preciso escolher uma linha de raciocínio e arcar com as consequências. Tomar decisões  num contexto ambíguo é um ato de coragem e, por que não, de fé. O aprendizado vem da ação e, por isso, é importante estar aberto a cometer erros.
COMO AS ORGANIZAÇÕES PODEM SE PREPARAR PARA O CONTEXTO VUCA?
No âmbito organizacional, o caminho é criar um ambiente favorável ao compartilhamento e a criação de novos conhecimentos, bem como ao aprendizado coletivo. Ter um propósito e um direcionamento claro sobre os resultados esperados é essencial para integrar e motivar a equipe. Além disso, é essencial o desenvolvimento contínuo dos profissionais e a criação de processos integrados, que possibilitem ao máximo a formação de uma cultura organizacional dinâmica, colaborativa e voltada a resultados.
O exército americano tomou medidas quando identificou que o mundo atual é VUCA. De acordo com o General Stanley McChrystal no livro “Team of Teams”, eles criaram um time de times, conectado por meio de uma consciência compartilhada e execução empoderada. Estes são princípios da gestão do conhecimento, que também surgiu na década de 90 e que, desde então, tem sido aplicada por organizações no mundo todo gerando resultados com base em ativos intangíveis.


terça-feira, 5 de março de 2019

O lider 360 graus


MAXWELL, John C. O líder 360º. 2 ed. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2012

Esta obra, traduzida por Valéria Lamin Delgado, é composta por seis seções, num total de 326 páginas: 
1.    os mitos de se liderar do escalão médio de uma organização; 
2.    os desafios que líderes 360º enfrentam; 
3.    os princípios que líderes 360º põem em prática na liderança para cima; 
4.    os princípios que líderes 360º põem em prática para os lados; 
5.    os princípios que líderes 360º põem em prática para baixo; 
6.     o valor de líderes 360º e crie um ambiente que traga à tona líderes 360º.
John C. Maxwell é especialista em liderança, ministra palestras sobre o tema e treina líderes por todo o mundo. Fundador de diversas instituições que se dedicam a ajudar pessoas a atingirem seu potencial, destaca-se a EQUIP, uma organização sem fins lucrativos. Escreveu mais de quarenta livros, dentre eles: Vencendo com as pessoas, Você nasceu para liderar e As 21 irrefutáveis leis da liderança.
O livro O líder 360º traz dicas de como é possível, a partir do escalão médio de uma organização, exercer liderança 360º (para quem você trabalha, entre seus pares e aqueles que trabalham para você), lidando com desafios únicos, adquirindo competências necessárias e, sobretudo, desenvolvendo a influência.
Logo no início, o autor aborda o erro que muitas pessoas cometem ao acreditar que títulos são peças fundamentais para liderar. O que importa, de fato, é o impacto, a maneira como é possível influenciar as pessoas, a disposição e não a posição, fazendo jus ao título da obra. Outro paradigma que precisa ser quebrado é a do destino, no qual apenas no momento em que o indivíduo estiver no topo é possível aprender a liderar. Maxwell tenta exprimir que, com essa crença, a oportunidade jamais chegará, é preciso se preparar antes de assumir a posição.
Da mesma forma, demais aspectos são discutidos, como: a influência deve ser conquistada; mesmo no topo, não existe controle total ou proteção; as responsabilidades aumentam à medida que se sobe na organização; é preciso se esforçar para atingir o topo do seu empreendimento, não da organização; e você não precisa ser o chefe para fazer a diferença.
Ser um líder é um trabalho desafiador. Por isso, não é de se surpreender que muitos sejam frustrados, tensos e tenham vontade de desistir. O temperamento e habilidades entram em jogo. As recomendações que Maxwell dá são: conheça as suas restrições para não ser surpreendido; agregue valor, mude as suas atitudes para não se frustrar ao seguir um líder ineficiente; conheça suas responsabilidades e as execute com excelência, sem negligencia-las ou deixar de ser flexível; busque reconhecimento sem ferir os interesses da equipe; corra atrás da realização da equipe, pois o grupo está acima do eu; e um líder deve ser um visionário.
Com o intuito de liderar para cima, Maxwell traça nove princípios que compõem um panorama de como ser líder para o seu líder. Haja vista que líderes desejam liderar e não serem liderados, esse pode ser considerado um grande desafio. O segredo para superá-lo é ter incorporado vontade de agregar valor, e não de bajular o seu chefe.
É preciso que o líder do escalão médio se lidere bem, maximizando oportunidades e aspectos pessoais; alivie a carga do seu líder, pois é impossível vencer se o chefe fracassar; se esforçar em tudo que for necessário, causando impacto e influência; saber que liderança é muito mais que gerenciamento; desenvolver relacionamentos para ser compreendido; gastar bem o tempo do seu líder; saber quando avançar e recuar; e evoluir sempre para manter-se na posição.
Já para liderar para os lados, é preciso mostrar razões para que seus colegas o respeitem e o siga, um benefício conquistado ao ajudá-los a vencer. Certamente é uma questão muito delicada, em que o ponto crucial é a influência. Destaco outros princípios apontados pelo autor sobre o tema: não tenha pressa, siga todos os passos para influenciar e liderar seus pares; equilibre a competição saudável com o trabalho em equipe; construa laços de amizade; evite políticas negativas por ambição, aja para ficar com consciência limpa; saia da zona de conforto e amplie o círculo de relações; permita que a melhor ideia prevaleça, pois ser um líder 360º não tem a ver com seguir o próprio caminho ou vencer a qualquer preço, é preciso ter espírito colaborativo; e não finja ser perfeito, apenas dê o seu melhor. Através desses passos, seus colegas irão respeitá-lo, ouvi-lo e dar-lhe uma chance. Assim que começa a liderança.
Na liderança para baixo, ou seja, para seus subordinados, é preciso fazer mais do que simplesmente direcionar as pessoas, é preciso agregar valor a elas de qualquer maneira possível. Procure descobrir quem são elas e, assim, as ajude para atingirem seu potencial. Isso se torna mais fácil quando o líder é considerado um exemplo ao qual eles podem seguir.
Tornar-se um líder com habilidade de influenciar em qualquer nível hierárquico não é uma tarefa simples, leva muito tempo, porém vale o esforço. Por isso, para que os leitores possam refletir mais a respeito e adquirir motivação, Maxwell estende-se a uma lista de cinco valores que líderes 360º agregam: uma equipe de líderes é mais eficiente do que um único líder; os líderes são necessários em todos os níveis da organização; liderar com sucesso em um nível é o que qualifica para liderança no nível seguinte; bons líderes no escalão médio se tornam líderes melhores no topo; líderes 360º possuem qualidades das quais toda organização precisa.
Por fim, o autor se direciona àqueles que já são o líder principal da organização, para que criem um ambiente que traga à tona líderes 360º.
Ao concluir a leitura, me submeti a alguns instantes de reflexão e percebi o quão errôneo era o meu conceito sobre liderança, consentindo com o que foi apresentado. Esta obra transformou meu ego, me direcionou a uma nova perspectiva e, também, mostrou o impacto que esse tipo de liderança tem para a revolução necessária das organizações nos dias atuais.
É difícil acreditar que o autor, muito inteirado do assunto, jamais foi o CEO de uma multinacional ou afim, e sim, líder de organizações religiosas e voluntárias. Talvez por isso o destaque da obra seja, em grande parte, quanto às relações interpessoais. Ao mesmo tempo, prova-se que o que foi defendido aplica-se em qualquer tipo de situação. E, ainda nesse contexto, certamente ele tem propriedade do assunto, pois não contou com artifícios e nem mesmo capacidade de persuasão durante sua carreira.
Ficou claro que, independente do nível hierárquico, ser líder é ter influência. Influência esta que precisa ser trabalhada e consome tempo para adquirir, mas é a chave para se desenvolver em qualquer ponto da estrutura corporativa.
Outro aspecto que foi muito defendido e me atraiu é a necessidade de ter, lidar e passar a visão. Segundo Maxwell (2012, p. 266) “Embora os líderes no escalão médio talvez nem sempre sejam os criadores da visão, eles quase sempre são seus intérpretes”.
Minha crítica à obra fica pela repetição de detalhes, detalhamento excessivo de conceitos simplistas e linguagem confusa e/ou mal traduzida. De qualquer modo, vale ressaltar a rica mensagem que o livro nos traz, principalmente àqueles que desejam tornarem-se líderes, em especial, os alunos do curso de graduação e pós em administração e áreas congêneres. 
A leitura nos apresenta oportunidades infinitas para a empresa, carreira e vida. 

Após concluí-la, basta pôr em prática.

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