sábado, 16 de novembro de 2013

Uso de hífen - Reforma Ortográfica


1ª) Nas formações com prefixos (ANTE, ANTI, ARQUI, AUTO, CIRCUM, CO, CONTRA, ENTRE, EXTRA, HIPER, INFRA, INTER, INTRA, SEMI, SOBRE, SUB, SUPER, SUPRA, ULTRA…) e em formações com falsos prefixos (AERO, FOTO, MACRO, MAXI, MICRO, MINI, NEO, PAN, PROTO, PSEUDO, RETRO, TELE…), só se emprega o hífen nos seguintes casos:
a) Nas formações em que o segundo elemento começa por “H”: ante-histórico, anti-higiênico, anti-herói, anti-horário, auto-hipnose, circum-hospitalar, co-herdeiro, infra-hepático, inter-humano, hiper-hidratação, neo-hamburguês, pan-helênico, proto-história, semi-hospitalar, sobre-humano, sub-humano, super-homem, ultra-hiperbólico…
Observação: Não se usa, no entanto, o hífen em formações que contêm em geral os prefixos “DES-“ e “IN-“ e nas quais o segundo elemento perdeu o “h” inicial: desumano, desarmonia, desumidificar, inábil, inumano…
b) Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na MESMA VOGAL com que se inicia o segundo elemento: auto-observação, anti-imperialismo, anti-inflacionário, anti-inflamatório, arqui-inimigo, arqui-irmandade, contra-almirante, contra-ataque, infra-assinado, infra-axilar, intra-abdominal, proto-orgânico, re-eleger, semi-inconsciência, semi-interno, sobre-erguer, supra-anal, supra-auricular, ultra-aquecido, eletro-ótica, micro-onda, micro-ônibus…
Observações:
1ª) Nas formações com o prefixo “CO-“, este aglutina-se em geral com o segundo elemento mesmo quando iniciado por “o”: coobrigação, coocupante, cooperar, cooperação, coordenar…
2ª) Nas formações com os prefixos “CIRCUM-“ e “PAN-“, quando o segundo elemento começa por “h”, vogal, “m” ou “n”, devemos usar o hífen: circum-hospitalar, circum-escolar, circum-murado, circum-navegação, pan-africano, pan-americano, pan-mágico, pan-negritude…
2ª) Com os prefixos AUTO, CONTRA, EXTRA, INFRA, INTRA, NEO, PROTO, PSEUDO, SEMI, SUPRA, ULTRA, ANTE, ANTI, ARQUI e SOBRE, se o segundo elemento começa por “s” ou “r”, devemos dobrar as consoantes, em vez de usar o hífen:
Como era:
auto-retrato, auto-serviço, auto-suficiente, auto-sustentável, contra-reforma, contra-senso, infra-renal, infra-som, intra-racial, neo-romântico, neo-socialismo, pseudo-rainha, pseudo-representação, pseudo-sábio, semi-reta, semi-selvagem, supra-renal, supra-sumo, ultra-radical, ultra-romântico, ultra-som, ultra-sonografia, ante-republicano, ante-sala, anti-rábico, anti-racista, anti-radical, anti-semita, anti-social, arqui-rival, arqui-sacerdote, sobre-renal, sobre-roda, sobre-saia, sobre-salto…
Como fica:
autorretrato, autosserviço, autossuficiente, autossustentável, contrarreforma, contrassenso, infrarrenal, infrassom, intrarracial, neorromântico, neossocialismo, pseudorrainha, pseudorrepresentação, pseudossábio, semirreta, semisselvagem, suprarrenal, suprassumo, ultrarradical, ultrarromântico, ultrassom, ultrassonografia, anterrepublicano, antessala, antirrábico, antirracista, antirradical, antissemita, antissocial, arquirrival, arquissacerdote, sobrerrenal, sobrerroda, sobressaia, sobressalto…
Com os prefixos terminados em vogal, se o segundo elemento começa por uma vogal diferente, devemos escrever sem hífen:
Como era:
auto-adesivo, auto-análise, auto-idolatria, contra-espião, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-acadêmico, neo-irlandês, proto-evangelho, pseudo-artista, pseudo-edema, semi-aberto, semi-alfabetizado, semi-árido, semi-escravidão, semi-úmido, ultra-elevado, ultra-oceânico…
Como fica:
autoadesivo, autoanálise, autoidolatria, contraespião, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoacadêmico, neoirlandês, protoevangelho, pseudoartista, pseudoedema, semiaberto, semialfabetizado, semiárido, semiescravidão, semiúmido, ultraelevado, ultraoceânico…

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Inovar para crescer

Participei hoje, 13/novembro/2013 do Seminário Desafios do Crescimento - Inovar para crescer, promovido pelo SEBRAE.
Um primor de organização.
Eu, Bel Peste e LoLô

A primeira palestra foi proferida pela talentosa, Bel Peste, de 25 anos de idade graduada pelo MIT em Computação, Administração e Economia, autora do best seller: "A menina do Vale - como empreender pode mudar a sua vida", lançado em 2012, que já superou a casa dos 2 milhões de dowloads na versão e-book.
Algumas  frases marcantes da autora: 
"Se você realmente sonha em empreender, a sua idade não importa. o que importa é ser extremamente apaixonado por solucionar problemas e melhorar as vidas das pessoas, e estar disposto a trabalhar arduamente para fazer as coisas acontecerem ".
"Ao longo da sua vida, ter a quem admirar ajuda a se manter focado nas conquistas que realmente importam".
"Construir uma empresa é como andar em uma montanha-russa: há muitos altos e baixos. ter uma estrutura que o oriente e chame a atenção para as coisas certas pode ser extremamente valioso".
"Muitas empresas foram fundadas com um produto em mente que era completamente diferente do produto que acabou sendo construído".
"Errar não tem problema, desde que gere um conhecimento que pode ser aplicado para melhorar a companhia e acelerá-la na direção positiva". 
"Ao lidar com problemas, é crucial compreender como eles foram originados".
"Ser humilde significa ser honesto consigo mesmo. É ser consciente de que você sempre pode melhorar, e tentar tirar o máximo proveito de cada uma de suas experiências".
"E se você tiver uma mente-aberta e uma curiosidade ardente, você pode aprender com cada conversa".
"Você precisa ter a liberdade para expor as suas ideias, mas também ser capaz de chegar a decisões quando há discordâncias".
"Escolha pessoas com quem você consiga trabalhar dia e noite, sempre com respeito, admiração e confiança".
"Muitas vezes você vai precisar confiar nos seus instintos, e decidir dentro de circunstâncias muito incertas".
"Além de estar atento ao que importa para você, esteja aberto a novas experiências. Você nunca sabe quando descobrirá uma nova paixão".
"É fascinante como um grupo de pessoas apaixonadas pelo que faz pode transformar idéias em produtos que acabam por mudar o mundo para sempre".
"Encontre as pequenas coisas que te energizam. essas coisas, muitas vezes extremamente simples, podem acabar fazendo uma enorme diferença em quanto você produz a cada dia".
"O maior risco é aceitar “não” como resposta quando o “sim” é uma possibilidade".
"Você vê que as possibilidades são infinitas quando sai da sua zona de conforto".

Ontem ela lançou na web uma escola on line de empreendedorismo, com um programa baseado em três frentes: habilidades, inovação e empreendedorismo. Todos os cursos são 0800, bastando acessar: www.fazinova.com.br


Dado Schneider, LoLô e eu
Na sequência fomos presenteados com mais uma inisitada palestra, pois metade dela foi uma palestra muda, com textos no ppt e música, proferida pelo Dr. Eduardo de Nonohay Schneider – Dado Schneider, referência em marketing, tanto nas salas de aulas como no mercado de trabalho.  Dentre as atuações profissionais, em 1999, atuou como  diretor de atendimento da agência DM9 (leia-se Nizan Guanaes). Dado foi o criador da marca Claro e o famoso símbolo do papagaio, por lá atuou como diretor de comunicação. Como professor, atuou nos MBA’s em Marketing e Comunicação, da ESPM, dentre outras instuições.
Para Dado o segredo do sucesso é ser feliz, pois

“A felicidade é feita de pequenos momentos. Quanto maior o somatório, mais feliz a vida foi.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Coca versus Pepsi


     No dia 31 de outubro, um anúncio da Pepsi rodou o mundo. Na peça, desenvolvida pela belga Buzz in a Box especialmente para o Dia das Bruxas, a bebida se transformava em sua eterna rival, a Coca-Cola. 
     Contando com a paixão de seus fãs e com o poder da internet, a Coca "lançou" uma resposta.
     Na nova imagem, postada originalmente no site de humor 9gag, onde o conteúdo é disseminado de acordo com sua popularidade, a Coca troca a frase "Desejamos um Halloween assustador para vocês" para "Todo mundo quer ser um herói", fazendo uma alusão à imagem que mostra a Pepsi vestida de Coca, mas que também pode ser vista como a Pepsi utilizando uma capa de super-herói da rival.
     Vale lembrar que no dia em que foi postada no site Ads of The World, um dos leitores que comentaram o anúncio original dizia exatamente o seguinte: "Me desculpem, mas parece a capa de um super-herói". 
     Será que a Coca estava de olho? 
     Será que a resposta foi realmente produzida por um internauta?

Resenha do livro: O Monge e o Executivo



Como fenômeno editorial, não há o que se discutir sobre o livro O Monge e o Executivo, do escritor James C. Hunter. Foi escrito em 1998, mas só chegou ao Brasil em 2004, onde encontrou seu público mais fiel: vendeu 43 mil exemplares no primeiro ano, o que já é um excelente resultado quando se trata de livros. Mas o sucesso veio nos anos seguintes. Em 2005 foram 428 mil cópias, e mais 683 mil em 2006. Até hoje, estima-se que só no Brasil foram 3 milhões de exemplares vendidos, 75% das vendas em todo o mundo.
         O livro narra a história de John Daily, um executivo bem sucedido, técnico voluntário de um time de beisebol, casado e pai de dois filhos. Desde o início de sua vida John se via perseguido por um nome: “Simeão”. De todos os fatos e coincidências, ele não compreendia porque, sempre ao longo dos anos, tinha o mesmo sonho que lhe transmitia a mesma mensagem: “Ache Simeão e ouça-o!”.

 Após um movimento sindical em sua fábrica, as constantes reclamações de sua esposa e a insubordinação de seus filhos, John começa a ver que nem tudo estava como planejara. Diante disso sua esposa sugere que ele vá se aconselhar com o pastor de sua igreja, que o indica a participar de um retiro num pequeno e relativamente desconhecido mosteiro cristão chamado João da Cruz, localizado perto do lago Michigan.
         Uma das coisas que despertou seu interesse foi o fato do lendário Len Hoffman, um ex-executivo, ser um dos frades do local. Apesar de sua resistência, o receio de perder sua família, decidiu ir. Ao chegar foi recepcionado pelo padre Peter, e ao indagar sobre a programação descobriu que Len Hoffman seria responsável pelo curso de liderança, porém o que mais lhe surpreendeu foi o nome que Len tinha recebido no mosteiro: “Simeão”.
Ensinamentos


         Durante as aulas ministradas, o debate inicial foi sobre a diferença entre poder e autoridade, e o conceito de liderança. Na continuidade discutiram sobre o velho e o novo paradigma, como não ter o cliente como inimigo, mas como aliado. Foi colocada a questão dos modelos de liderança dos quais Len acredita que a autoridade sempre se estabelece ao servir aos outros e sacrificar-se por eles, e isso trouxe a reunião questionamentos sobre o ato de amar, que, na visão de um líder, deve ser traduzido pelo comportamento e pela escolha, na união do falar e do fazer, deixando de lado o sentimento. 


         Mais conhecido como Amor Agape, a bondade, o respeito e a paciência são uma de suas principais características. Sinônimo de liderança, este conceito, aqui, significa o que você faz e não o que você sente, ou seja, você pode odiar uma pessoa mais pode agir com amor. Sobre o ambiente foi ressaltada a importância do bom cultivo para uma boa colheita, que só podemos colher os frutos que plantamos, e que no âmbito profissional o ambiente de trabalho tem que ser saudável para estimular os funcionários. 


         A práxis ocorre quando um comportamento influencia nossos pensamentos e sentimentos. Quando nos comprometemos a amar alguém e a nos doar a quem servimos, e analisamos as nossas ações e comportamentos com esse compromisso, com o passar do tempo desenvolveremos sentimentos positivos por essa pessoa. 



Exemplo


         Quando nos comprometemos a concentrar atenção, tempo, esforço e outros recursos em alguém ou algo durante certo tempo, começamos a desenvolver sentimentos pelo objeto de nossa atenção. 


         Na última reunião Len e o grupo conversaram sobre recompensas, após debaterem sobre o assunto chegaram a conclusão que a disciplina exigida para liderar com autoridade nos trará ganhos e benefícios, e que a recompensa da alegria é algo que traz satisfação interior e convicção de saber que você está verdadeiramente em sintonia com os princípios profundos e permanentes da vida.


         Amar aos outros, doar-nos e liderar com autoridade nos força a quebrar nossos muros de egoísmo e ir ao encontro das pessoas.
         No livro “O monge e executivo” o autor James C. Hunter nos mostra todos os requisitos para nos tornarmos um líder ideal. Quando tentamos trazer à memória os líderes que nos marcaram, tanto sociais como empresariais, nos deparamos em pessoas que tinham ou tem algo cativante, diferente. O autor expressa em um texto fluido e emocionante este algo mais. 


Semelhanças entre Líderes


         Embora existam múltiplas definições para a liderança, é possível encontrar dois elementos comuns em todas elas: por um lado é um fenômeno de grupo e, por outro, envolve um conjunto de influências interpessoais, exercidas num determinado contexto através de um processo de comunicação humana com vista à conquista de determinados objetivos específicos. 


         As funções de liderança incluem, portanto, todas as atividades de influenciação de pessoas, ou seja, que geram a motivação necessária para pôr em prática o propósito definido pela estratégia e estruturado nas funções executivas. 


         Nos momentos de reflexão do texto nos deparamos em discurções que nos faz refletir a diferença entre poder e autoridade, sobre o amor, sentimento ou comportamento?, as influencias do meio e nossas escolhas nos negócios e na vida. Assim entendemos que o líder de hoje é muito diferente do de antigamente, pois ele deve ser muito mais um sábio do que um técnico, deve acompanhar todas as mudanças.


         Além disso, antes o bom Líder era aquele que sabia mandar, e hoje ele deve saber compartilhar e investir nas pessoas para que elas dêem o melhor de si mesmas. Segundo José Tolovi Júnior, liderança é algo que se aprende. 


         Para o especialista, qualquer um pode tornar-se um líder, basta ter as ferramentas certas e muita determinação. “Porém, uma vez lá, o líder precisa tomar cuidado para não cair em certas armadilhas, pois Liderança também está cercada de perigos”. 


         Já Roberto Justus, acredita que Liderança é um dom, que a pessoa nasce um líder nato ou não. Para o executivo, desde criança já demonstramos se seremos líderes ou não. No conceito de liderança, os líderes desenvolvem habilidades básicas e o conhecimento necessário para compreender, predizer e influenciar o comportamento dos outros. Para James C. Hunter, o individuo não precisa ser chefe para ser líder. 


         “Liderança é você inspirar e influenciar o outro para ação. É influenciar pessoas com entusiasmo e trabalho para o bem comum”. A diferença entre poder e autoridade consiste em: “poder é força que funciona por um tempo, mas fica velho”; “Autoridade, ao contrário, é a habilidade em conseguir que as pessoas façam sua vontade por conta de sua influência pessoal”. Um bom exemplo de autoridade, segundo ele, são nossas mães. “Elas atingem esse status porque nos serviram e continuam a nos servir ao longo de nossas vidas”.

A inspiração
         Simeão afirmou com veemência que Jesus Cristo (o Deus da Bíblia sagrada cristã) foi sem dúvidas o maior líder de todos os tempos e que todo seu conhecimento sobre liderança havia sido copiado dele.
         Vejamos os nove tópicos vitais de amor e liderança mencionados por John e copiados de Jesus Cristo:
Paciência: Mostrar autocontrole
Bondade: Dar atenção, apreciação e incentivo
Humildade: Ser autêntico e sem pretensão ou arrogância
Respeito: Tratar os outros como pessoas importantes
Abnegação: Satisfazer as necessidades dos outros
Perdão: Desistir do ressentimento quando prejudicado
Honestidade: Ser livre de engano
Compromisso: Sustentar suas escolhas
Resultados: Serviço e Sacrifício: Pôr de lado suas vontades e necessidades; buscar o maior bem para os outros
         Definitivamente o ato de amar, servir e doar-nos pelos outros nos da forças para sair do nosso egocentrismo, da nossa auto - adoração, amar os outros nos faz crescer, e nos permite dar aos nossos liderados uma nova visão, uma nova esperança de vida.
         Mas a liderança não pode ser por imposição e sim de forma voluntária, pois o liderado deve seguir o líder não por medo, mas por acreditar em seus ideais.
         Por isso é importante que o líder saiba ouvir os liderados. Ouvir é uma das habilidades mais importantes que um líder pode escolher para desenvolver.
         Também é importante diferenciar a gerência da liderança. Gerenciamos nossa casa, nossas finanças, nossos arquivos, no entanto, não podemos gerenciar pessoas. Pois gerenciamos coisas e lideramos pessoas. Pessoas precisam de um líder que as façam desenvolver seus talentos ocultos, precisam de um líder que remova todas as barreiras, precisam de um líder que valorize seus talentos, por menores que sejam, ou seja, um líder motivador que ama seus liderados de maneira incondicional e que faz boas ações sem esperar nada em troca.

O Aprendizado
         John era um gerente autoritário que não tinha tempo para a família, não aceitava ouvir ninguém, era egocêntrico, soberbo, vaidoso, mas, ao encontrar Simeão e aprender com ele conceitos sobre a verdadeira liderança, seus pensamentos mudaram.
         John aprendeu que o líder que opta pela autoridade e influência (que é a verdadeira liderança) precisa fazer muitas escolhas, sacrifícios e ter muita, muita disciplina.
         Aprendeu a importância da bondade, humildade, elogios, respeito, perdão, honestidade, abnegação, compromisso e paciência para a liderança ser eficaz. E que a estrutura organizacional deve ser descentralizada para que o cliente fique no topo e para que o líder sirva e dê suporte para toda sua equipe, e não apenas impor regras e dar ordens, pois somente assim é possível competir no novo mercado em que os clientes são cada vez mais inteligentes e exigentes.
         Aprendeu que para cada esforço, há uma recompensa, e que a recompensa vai muito além de bens materiais e resultados, e que a alegria é um dos maiores presentes que alguém pode receber. A alegria é uma satisfação interior e a certeza de saber que estamos definitivamente em sintonia com os princípios profundos e permanentes da vida.
         Aprendeu que algumas coisas em nossa vida não tem preço, e que ajudar uma pessoa definitivamente faz bem para nossa mente e coração.
         Aprendeu que o maior líder de todos os tempos era também o maior servo e que havia lavado os pés de seus discípulos, demonstrando humildade.
         Após se despedir de Simeão e os outros que participaram das reuniões no mosteiro, John se reencontra com sua esposa Rachel de uma forma totalmente diferente, pois ele já não era mais o mesmo, o velho John havia morrido e o novo John havia nascido, pronto para liderar qualquer área de sua vida tendo como base uma palavra, a saber: o amor.

O Executivo Lean


Não é tarefa fácil mudar valores e pressupostos pessoais, enraizados em anos de formação e experiência pessoal aprendida nas escolas, na família e na empresa. Isso gera um determinado padrão dominante de comportamentos e atitudes.

Originado do Sistema Toyota e adotado hoje por empresas de todos os setores, tamanhos e em todo mundo, o Sistema Lean - filosofia de gestão radicalmente contrária ao sistema tradicional das companhias - tem uma ferramenta ideal para se provocar isso, sem precisar ir, por exemplo, ao Tibete.
Trata-se do "Método A3", um excelente "exercício de humildade" por parte do administrador - no melhor estilo oriental -, além de ser um método comprovadamente eficiente de administração.

O "Método A3" é a prática de planejar e resolver qualquer coisa dentro de uma empresa - de um pequeno problema administrativo até a construção de uma nova fábrica - usando apenas e tão somente uma única folha de papel, do tamanho A3 - daí o nome. Nesse método, tudo deve "caber" ali, nessa única folha, da forma mais simples e objetiva possível.

Trata-se de um método filosófico poderoso. Partindo de uma folha de papel em branco, o administrador reconhece a sua ignorância ao buscar um processo de entendimento rigoroso e científico da situação atual de um tema ou de um problema.

E mais: o A3 exige que se vista a "sandália franciscana" da humildade, saia do conforto do escritório ou das salas de reunião e vá ao "gemba" (palavra japonesa que na filosofia lean significa "chão de fábrica"), local onde as coisas acontecem - para falar com as pessoas engajadas nos processos concretos e observar com seus próprios olhos. Com isso, deve-se evitar o "já sei, o "já conheço" e, o pior de todos: o "aqui está a solução". Todos devem ser substituídos por perguntas investigativas como: "o quê?" e "por quê?", até que os fatos concretos, os dados e as informações relevantes, bem como suas causas, emirjam com clareza.

Além disso, o "Método A3" também exige o "controle do ego" do administrador, para que as outras pessoas envolvidas nos processos sejam consultadas, pois podem vir delas as melhores idéias. Assim, é um método que colocada à prova o verdadeiro trabalho em grupo, no qual o saber ouvir e, mais do que isso, o saber escutar precisa ocorrer em sua essência e plenitude na resolução de problemas práticos e relevantes - num diálogo franco e aberto com todos os envolvidos, em particular com o seu mentor, a pessoa mais interessada e comprometida em sua resolução e finalização.

O "Método A3" provoca no líder a condição de ser respeitado mais pelo seu conhecimento e capacidade do que por posições formais na hierarquia. Ele passa a ser a "autoridade" no assunto - e não o "autoritário".

O A3 é resultado de um bom processo de diálogos e de compromissos assumidos. Isso pode, muitas vezes, requerer muita paciência. Fomos criados para avançarmos cada vez mais rápido, e as novas tecnologias cada vez mais nos pressionam para isso. Nesse caos, às vezes, ir devagar pode ser muito melhor. E aquele líder "sabe tudo", que tem a solução que todos esperam, deve ser substituído pelo líder que sabe fazer as perguntas certas, que faz as pessoas pensarem.

Não é tarefa fácil mudar valores e pressupostos pessoais, enraizados em anos de formação e experiência pessoal aprendida nas escolas, na família e na empresa. Isso gera um determinado padrão dominante de comportamentos e atitudes.

Mas sair um pouco da rotina, às vezes angustiante do dia-a-dia pode ser um exercício útil para permitir uma auto-reflexão sobre os limites da visão do "comando e controle" e dos benefícios de entender e posicionar o papel da liderança como um dos elos na cadeia de ajuda a quem efetivamente agrega valor.

Que tal parar de esperar e começar hoje mesmo? E não precisa da ajuda de ninguém, quer seja um monge ou algum outro agente externo. A razão deve prevalecer sobre as emoções na administração Lean. Mas um novo tipo de razão, na qual o papel do líder seja, em essência, desenvolver pessoas capazes de agregar valor ao cliente.

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