sábado, 22 de maio de 2021

Campus do Cérebro.

Campus do Cérebro - Macaíba - RN

    Descentralizar a produção científica brasileira, criando um centro de pesquisa em neurociências de nível internacional em uma região com um dos menores índices de desenvolvimento humano do País, fora do eixo centro-sul. Fazer da ciência um agente de transformação da realidade social e educacional no Nordeste brasileiro. Oferecer abundância de oportunidades, na economia do conhecimento, a jovens interessados em seguir carreiras associadas à ciência e à tecnologia. Estes ideais nortearam a criação do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS).

    Desde 2006, o Instituto desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão em Macaíba-RN, com o intuito de formar e capacitar profissionais na pesquisa em neurociências e neuroengenharia. O IIN-ELS atua na etapa final do processo estabelecido na missão do ISD, que é promover educação para a vida. Depois de o ISD oferecer cuidado humanizado à saúde de gestantes e seus filhos no CEPS e fortalecer o pensamento crítico de adolescentes em oficinas de educação científica nos CECs, chega a vez de o IIN-ELS qualificar profissionais em uma das áreas mais dinâmicas da ciência atual, a neurociência.

    Para isso, criou-se em 2013 o primeiro curso de mestrado em Neuroengenharia do Brasil. 

    As disciplinas oferecidas pelo programa de pós-graduação do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra concentram-se em duas linhas temáticas principais: interface cérebro-máquina e neuromodulação. Ao todo, o curso de mestrado já recebeu 37 alunos, oriundos de todas as regiões do Brasil. O ingresso de novos mestrandos ocorre duas vezes por ano, por meio de chamadas públicas divulgadas na internet.

    A Neuroengenharia, tema chave das investigações no IIN-ELS, é uma área de pesquisa interdisciplinar que integra métodos de neurociências e de engenharia para estudar o funcionamento do sistema nervoso e desenvolver soluções para deficiências e transtornos associados a esse sistema. Isso se faz por meio de pesquisa experimental, computacional, teórica, clínica e aplicada em níveis moleculares, celulares e sistêmicos. O conhecimento gerado nesses estudos possibilita o desenvolvimento de tecnologias e aplicações que vão de neuropróteses ao aperfeiçoamento de técnicas de neuromodulação com potencial terapêutico.         

    Os trabalhos têm abordagens comportamental, eletrofisiológica, histológica e imuno-histoquímica, combinadas a métodos de análise quantitativa.

 

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