Trecho da obra “Os aspectos humanos da empresa”, do professor norte-americano Douglas McGregor (autor das Teorias X e Y).
Apesar de tais ideias terem sido concebidas na década de 60 no século passado, elas permanecem atualíssimas, já que muitas empresas acreditam que o dinheiro é a fonte única de motivação do trabalhador.
O texto, reproduzido na íntegra, é das páginas 63 e 64.
Vale a reflexão!
"Os dirigentes fazem frequentemente esta pergunta: ‘Por que será que os homens não são mais produtivos? Pagamos-lhes bons salários, proporcionamos-lhes boas condições de trabalho, têm ganhos suplementares excelentes e emprego garantido. No entanto, não parecem dispostos a fazer mais de que o mínimo de esforço.’ Será desnecessário procurar as razões muito longe.
Considerando as recompensas típicas propostas ao trabalhador para satisfação das suas necessidades através do emprego chegamos à conclusão interessante de que a maior parte destas recompensas só pode ser utilizada para satisfação dessas necessidades quando ele deixa de trabalhar. Os salários, por exemplo, não podem ser gastos nas horas de trabalho. A única maneira por que podem contribuir para a sua satisfação no trabalho consiste nas diferenças de situação decorrentes das diferenças de salário. (A propósito, esta é uma das razões por que diferenças de salário pequenas e aparentemente destituídas de importância podem dar origem a discussões tão acirradas. O que está em causa não é mais ou menos dinheiro, mas a circunstância de que as diferenças de situação que a soma reflete são um dos poucos meios em que os salários podem representar a satisfação de necessidades no próprio ambiente de trabalho).
A maior parte dos ganhos suplementares - horas extraordinárias, prêmios de turno, férias pagas, assistência médica, abonos, anuidades e rendimentos resultantes de participação nos lucros ou da distribuição de ações da empresa - apenas satisfazem necessidades quando o indivíduo larga o trabalho. No entanto, estes, em conjunto com os salários, constituem as maiores recompensas dadas ao esforço pela entidade patronal. Não é de admirar, portanto, que para muitos assalariados o trabalho seja considerado como um gênero de castigo, que é o preço a pagar pelas diversas satisfações obtidas fora do emprego. Na medida em que é desta maneira que interpretam a situação, dificilmente poderemos esperar que suportem maior castigo do que o necessário."
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
terça-feira, 25 de novembro de 2014
As universidades devem ter como objetivo: "criar líderes".
Fundador do Projeto Minerva, Ben Nelson quer reinventar o ensino superior: nada de provas ou ‘decoreba’, sua intenção é formar pensadores POR LEONARDO VIEIRA

Num mundo onde as pessoas podem adquirir conhecimento on-line, as universidades não devem mais preparar seus alunos para o mercado de trabalho, mas ensiná-los a pensar. Essa é a aposta de Ben Nelson, fundador e diretor executivo do Projeto Minerva, que pretende revolucionar o ensino superior ao investir em um modelo flexível. Em agosto, os primeiros 29 alunos da instituição iniciaram o curso de um ano em São Francisco, na Califórnia, onde estudam matérias que estimulam o pensamento crítico, como Análise Empírica e Comunicação Multimodal. Depois, o grupo passará por sete cidades do mundo, para estudar a cultura local e formas de inovação, lançando o novo modelo de “universidade itinerante”.
Como surgiu a ideia do Projeto Minerva?
Quando eu era um estudante da Universidade da Pensilvânia, fiz um curso sobre a história das universidades. Foi ali que me deparei com a ideia de uma universidade reinventada. Vinte anos depois, essa ideia se transformou no Projeto Minerva.
Qual é o papel da universidade no século XXI?
As universidades devem tirar seu foco da disseminação do conhecimento — algo que hoje está disponível gratuitamente na web — para apostar no desenvolvimento intelectual dos estudantes. O objetivo deve ser a criação de líderes e inovadores em contexto global.
Dê um exemplo.
Em vez de prendermos os alunos em um campus por quatro anos, devemos colocá-los no mundo para viverem e aprenderem em grandes cidades. Em vez de lhes ensinar conteúdos que podem ser encontrados em livros e cursos on-line (MOOCs, em inglês), precisamos usar o tempo de aula para ensinar e reforçar conceitos fundamentais do pensamento. Somos a única universidade a ensinar aos alunos as habilidades que os levarão, gradualmente, a pensar criativamente e se comunicar de forma eficaz.
Como foi o processo de escolha do currículo?
O diferencial do nosso currículo no primeiro ano da faculdade é que nos concentramos em condicionar a mente a pensar em uma variedade de direções, em vez de apenas passar informações introdutórias. Nossos alunos são capazes de aprender o conteúdo básico por conta própria e, em seguida, usar esse conhecimento nas aulas para ampliar a maneira como pensam. Os jovens ganham a capacidade de explorar qualquer assunto que encontram e não apenas memorizar informações.
O Minerva avalia a evolução dos alunos?
Durante o primeiro ano, todos os alunos fazem as quatro matérias básicas, que apresentam os principais conceitos do pensamento, e são avaliados diariamente nessas disciplinas. A nota de um aluno é determinada de acordo com essa avaliação continuada. Já as médias do final do primeiro ano são provisórias e podem ser ajustadas para cima ou para baixo a cada semestre, dependendo da performance do aluno nos cursos.
Como o Minerva estimula seus alunos para que eles estudem por si só?
Engajamento é fundamental. Isso significa que as aulas precisam ser dinâmicas e interessantes para o aluno. Também significa que o conceito de testes como determinantes do desempenho acadêmico tem de mudar. Uma vez que 100% das nossas turmas têm menos de 20 alunos, o professor garante que todos estejam engajados em sala e sejam avaliados diariamente. Por isso, os alunos não podem “empurrar com a barriga”.
O projeto virá ao Brasil?
Esperamos ir a uma cidade brasileira no futuro, mas provavelmente não nos próximos anos.
Você teme que o mercado não reconheça os diplomas da Minerva?
Os empregadores estão insatisfeitos com a qualidade do ensino nas universidades tradicionais e têm demandado o tipo de educação que o Minerva oferece. Muitas empresas já estão se envolvendo com o projeto para ter acesso aos nossos estudantes.
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
Insights para shopper Marketing
Novos comportamentos dos consumidores estão gerando mudanças no varejo. Experiência de compra e individualidade são algumas das estratégias adotadas por empresas.
As
constantes transformações sociais e econômicas no mundo tem alterado o
comportamento das pessoas em todas as suas atividades diárias. No ato de
consumo, as mudanças começam a mostrar uma nova era do shopper Marketing,
adaptada às atuais características dos consumidores como falta de tempo,
conscientização sustentável e individualidade. Tudo isso, somado ao aumento da
presença online desse cliente, aponta caminhos para diferentes estratégias de
vendas no varejo.
Com
a diminuição de tempo na rotina, a internet passou a ser mais utilizada para
compras. Segundo um relatório da Mintel, o e-commerce brasileiro teve um
aumento de quase 250% nos últimos cinco anos e deve subir mais 130% entre 2013
e 2018. A tendência é que as compras passem a ser feitas 24 horas por dia e
sete dias por semana, influenciando o funcionamento de lojas físicas, que terão
que se moldar às necessidades dos clientes.
A
maior parte das aquisições ainda são feitas no varejo, cerca de 91%, mas esse
número tende a diminuir para 72% até 2017. “Na próxima década as lojas vão se
transformar mais do que nos últimos 50 anos. O smartphone passará a ser o meio
mais utilizado para compras. Esse movimento irá pedir uma maior mudança no
trade, uma vez que o tempo em loja vem diminuindo com o passar dos anos. O primeiro
pensamento que se deve ter é que o produto e as informações têm que estar
fácil de localizar. É preciso otimizar o tempo do consumidor”, contou Gilberto
Strunck, sócio-diretor da DIA Comunicação, em apresentação no V Fórum de Trade
e Varejo da Aba Rio.
Experiência de compra
O crescimento do e-commerce não deve causar um esvaziamento das lojas
tradicionais, no entanto, é preciso mudar as formas de atendimento, a fim de
criar um diferencial das concorrentes virtuais. “Os empresários têm que se
focar em tudo aquilo que a internet não pode oferecer, que é a solução de
dúvidas, o diálogo e a atenção. É imprescindível que haja uma presença online
também, ainda que o produto seja comprado pessoalmente, como é o caso de
óticas. O cliente pode visualizar produtos por um encarte digital e em seguida
ir comprar na rua aquele que gostou ou mesmo fazer um comparativo dos que
escolheu”, afirmou Gilberto Strunck.
Transformar
os pontos de vendas em locais de experiência é um desafio para o setor, mas que
pode ser amenizado o quanto antes esse pensamento for embutido na cultura da
empresa. O público-alvo tem que ser o centro das ações e estratégias,
colocando-o em primeiro lugar ao pensar no que pode ser feito para melhorar o
atendimento a ele. Ainda é comum que existam departamento de Marketing que
pensam no consumidor depois de elaborar uma campanha, o que muitas vezes gera
um gasto desnecessário.
Ao
atuar no varejo, o fator mais relevante é o atendimento e ter um vendedor que
seja embaixador da marca é o caminho para fidelizar clientes. “As lojas do
futuro deverão entregar experiência de marca. Por este motivo, quem trabalha na
área precisa oferecer algo relevante, o funcionário precisam saber sobre tudo
relacionado às marcas e entender bem do produto. Essa interação pessoal gente
com gente não tem preço”, conta Strunck.
O segundo
insight também está relacionado com a experiência de compra e envolve o
conforto do usuário. A conveniência é um ponto cada vez mais importante e
decisivo no momento de compra, devido a correria diária. A criação de serviços
que permitam que o consumidor aproveite mais o tempo livre que possui é uma
tendência que já vem ocorrendo em alguns países. Nos Estados Unidos, na cidade
de Los Angeles, a Amazon implantou a modalidade de compra chamada AmazonDash,
em que um aparelho escaneia ou armazena por voz os itens que precisam ser
comprados e em menos de 24 horas as compras chegam em casas. A praticidade e a
comodidade nortearão as escolhas.
Curadoria e customização
Diferente de outras épocas em que as pessoas queriam
ter algo em comum com as outras para se sentirem inseridas a um grupo,
atualmente o processo é inverso. O consumidor já passa a querer ser visto como
um indivíduo único e desejar uma conversa mais direta com a empresa. A
curadoria é o terceiro insight que os gestores de Marketing devem se
atentar. Olhar para o cliente como alguém exclusivo o torna mais cativo à
marca, uma vez que passa a criar um vínculo e relacionamento mais próximo.
|
Criar
ações com ares de “feito para você” passará a ser cada vez mais frequente. “Ao
invés de fazer uma comunicação para todos de forma igual, ela é feita usando
uma combinação de dados de cada um dos clientes. Ao invés de disparar um e-mail
Marketing com as mesmas ofertas para todos, é criado um com informações da
última compra. Há um varejista canadense que criou no plano de fidelidade deles
um tabloide com ofertas personalizadas para seus participantes. Ele entende que
se você comprou um determinado produto há um mês pode estar precisando dele
agora. Não há um modelo padrão, é mutável conforme as compras”, diz Gilberto.
O quarto
insight é destinado à customização de massa, que é justamente dar a opção
de exclusividade ao cliente. Tal formato acontece em lojas como a Havaianas,
Esmalte Machine e bolsas Goyard. A partir de um produto igual aos demais, o
comprador pode torná-lo diferente com um toque pessoal dado no ato da compra,
seja um pingente, mistura de cores ou assinatura, como aconteceu com a
Coca-Cola de Israel ao produzir duas milhões de embalagens do refrigerante com
embalagens únicas. O trabalho envolveu diversos designers que tiveram o desafio
de não repetirem nenhuma estampa. Em alguns pontos de venda será possível,
inclusive, adquirir uma camiseta com a estampa do rótulo comprado. Tudo para
que o consumidor tenha a experiência de ter algo da marca só para ele.
O
despertar da individualidade tem levado para as gôndolas uma variedade de
produtos da mesma marca. “Os fabricantes já entenderam que é preciso pensar nas
diferentes formas de consumo, porque em uma mesma família tem o que prefere o
refrigerante sabor laranja, outro gosta de chá gelado e o que bebe pouco. Por
isso nossa família de produtos é grande e possuímos embalagens para qualquer
ocasião, incluindo as orçamentárias. É preciso agradar de todas as maneiras,
montar algo personalizado para não perder o cliente”, conta Marcelo Barreto,
Diretor de Shopper Marketing & Immediate Consumption da Coca-Cola, em
apresentação na Aba Rio.
Shopper mais consciente
A sustentabilidade é uma recorrente quando o assunto
é consumo. As pessoas já não aceitam mais o desperdício de bens e de tempo, por
isso novos negócios já surgem a partir dessa visão. O quinto insight para
shopper Marketing é o consumo colaborativo, em que há a aquisição de um produto
ou serviço por tempo determinado. Quem já vem atuando nessa linha é o Airbnb,
com aluguel de casas, quartos e vagas, e o PetRoomie com serviço de babá e
hospedagem para cães e gatos feitos por quem gosta desses animais.
Novos
empreendedores já estão ciente da tendência e investem em ferramentas que
auxiliem os alugueis conforme o interesse do momento. “Se a pessoa só usa a
internet à noite, ela compartilha o wi-fi dela de dia com outras pessoas
próximas. Há também os aplicativos de carona, de bicicletas e até mesmo carros.
A ideia parte do princípio ‘alguém pode estar precisando do que eu não estou
usando’ e mostra um público mais ciente do que acontece ao seu redor”, contou
Gilberto Strunck.
Essa
atenção com o mundo recai principalmente para as empresas. O shopper está cada
vez mais querendo entender e aderir a causa daquilo que a marca propõe. Este é
o sexto insight e um dos motivos que fazem com que o storytelling seja
relavante para as marcas. “Se eu consigo criar um porquê desse cliente comprar
a minha marca a possibilidade de sucesso é muito maior. Uma empresa francesa
criou uma ação que vendia vegetais feio por um preço menor e incluiu nomes
diferentes para eles. Eles foram vendidos rapidamente, porque foi criado uma
humanização desse alimento”, disse Strunck.
Mineração
O sétimo
e último insight diz respeito as análises de dados para melhorar o
atendimento. O acompanhamento em tempo real é uma tendência que vem tomando
conta não apenas de quem trabalha com internet, mas muitos varejos já aderiram
às câmeras e clientes ocultos para ajudar a reduzir as falhas e reclamações. Em
alguns supermercados o monitoramento de filas já aponta quando é hora de abrir
um novo caixa e quais são os horários de maior procura.
A
observação também é capaz de apontar qual seção é a mais procurada e qual deixa
de ser visitada. Esse procedimento torna-se indispensável para organização de
novas estratégias imediatas. “Existem diversos caminhos de se coletar
informações para melhorar o atendimento e a entrega do produto ao cliente. É
possível fazer um mapa de áreas quentes e frias e até mesmo mudar o layout da
loja de forma a fazer com que uma seção torne-se mais vista, apenas com as
câmeras”, afirmou Strunck.
A
neurociência pode ajudar os empresários a tomarem decisões com testes feitos
com pessoas em pontos de venda ou remotamente. “Existem óculos que mapeiam para
onde a pessoa está olhando e com isso conseguimos entender qual área de uma
gôndola ela se interessa, qual rótulo a atrai e como ela se comporta nos
corredores de supermercados. Fazemos uma avaliação com um encefalograma dentro
de um escritório e a tecnologia nos permite captar exatamente como seria dentro
da loja”, conta Billy Nascimento, Diretor Executivo da Forebrain, em
apresentação na Aba Rio.
As inovações são
primordiais para quem atua no varejo e as maneiras de utilizá-la devem gerar
resultados efetivos. “O shopper tem pressa. Ele tem que ser interrompido de sua
jornada de compra para prestar atenção na sua ação. Somente assim vamos
transformar os pontos de venda em pontos de relacionamento”, concluiu Gilberto
Strunck.
Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 11/11/2014
Aprimore seus conhecimentos
Conheça alguns endereços da web com cursos e palestras gratuitos para
aprimorar seus conhecimentos.
A internet é um campo vasto de informações, com infinitas fontes e
canais através dos quais podemos ter contato com sabedorias de diferentes áreas.
Todo mundo, hoje em dia, consegue realizar uma pesquisa no Google ou utilizar a
Wikipedia para buscar um artigo sobre um tema específico.
Há, porém, quem procure por dados mais detalhados, com abordagens mais
aprofundadas, em níveis científicos, acadêmicos ou mesmo escolares, e nem
sempre encontra bons materiais através de uma simples pesquisa na web. Nesta
listagem, abaixo relacionada, selecionamos uma variedade de sites na internet
que oferecem palestras, cursos e videoaulas totalmente gratuitos que trazem
conhecimento e curiosidades que podem fazer a diferença no seu dia a dia.
Muitos desses endereços exigem que o leitor tenha domínio do inglês para
acompanhar os materiais de áudio e vídeo, e nem sempre há tradução ou legendas
em português disponíveis nos cursos e palestras. Claro que, para uma pessoa
inteligente, textos em outra língua podem ser facilmente resolvidos utilizando
o Google Tradutor. E quem deseja aprender a ouvir e falar o inglês pode se
aventurar no Duolingo, o 13º site da nossa lista.
Confira abaixo esses portais, centros educacionais, bibliotecas e sites
de curiosidades e cultura que vão ajudar a lhe deixar bem informado sobre os
assuntos de seu interesse, as tendências de mercado e as novidades mais quentes
e interessantes da atualidade.
01. TED
As conferências TED
nasceram com foco em Tecnologia, Entretenimento e Design, mas hoje em dia você
pode aprender sobre os mais diversos assuntos da contemporaneidade. Há
palestras gratuitas com os principais nomes do mercado, com pessoas que se
tornaram referências em seus campos de trabalho. Os materiais podem ser
assistidos online ou baixados através do iTunes.
02. 99U
Outro excelente local para conferir vídeos educacionais dos mais
diferentes tópicos é o 99U.
O site tem um foco maior nas áreas de criatividade, desenvolvimento de negócios
e inovação, o que faz deste canal um ótimo endereço online para executivos,
empresários e administradores.
03. Coursera
Mais de 5 milhões de participantes cursam algumas das aulas oferecidas
pelo site gratuito Coursera,
que tem mais de 500 programas cadastrados, de 100 instituições parceiras e em
diferentes línguas (ainda que a grande maioria dos cursos seja mesmo em inglês,
há opções até em português). A variedade de temas é bem abrangente, e os cursos
podem durar semanas e têm acompanhamento de professores e profissionais.
O portal Open
Education Database tem mais de 10 mil aulas e cursos online e
oferecidos gratuitamente, com parceiros como o MIT (Instituto de Tecnologia de
Massachusetts), a Universidade de Michigan e a Universidade Johns Hopkins. No
site, você pode procurar por materiais nas categorias de artes, negócios,
educação, engenharia e ciência da computação, medicina e saúde, matemática e
ciências.
05. Academic Earth
Academic
Earth é um portal que agrega cursos online – gratuitos e em vídeo –
de mais de 50 universidades do mundo. O site conta com uma seção de playlist
com os vídeos mais interessantes e os tópicos mais fundamentais de ensino. Há
também uma categoria de eletivas chamada “Video Electives” que traz não apenas
informação, mas também um formato animado e divertido de assistir.
A Khan
Academy oferece educação de qualidade, em nível colegial, de forma
gratuita para todo o tipo de público. Pais, professores e alunos podem aprender
e tirar dúvidas em praticamente todas as matérias conhecidas, como matemática,
ciência, história e geografia. O portal conta ainda com um sistema para acompanhar
o seu progresso nas aulas.
07. Quora
O site Quora
traz uma maneira inovadora de adquirir e compartilhar conhecimento. Através
dele, você pode deixar perguntas para experts nos mais variados assuntos
responderem. No seu perfil, você pode criar uma lista de interesses baseada nos
mais de 250 mil tópicos categorizados no site. É possível também responder
perguntas de outros usuários que dividem a mesma paixão e interesse que você.
A biblioteca do Project Gutenberg oferece mais de 4.200 livros
gratuitos, de domínio público, para você baixar no seu computador, tablet ou
eReader. No site, você encontra títulos variados de literatura, documentos
históricos, livros de não ficção e obras clássicas e contemporâneas. Tudo isso
sem custo e totalmente dentro da lei.
Esta página da CIA traz informações detalhadas
de 267 entidades do globo, com dados sobre a história, a população, o governo,
a economia, geografia, comunicação, transporte e relações internacionais das
nações. O site contém mapas físicos e políticos, e há uma seção especial com
curiosidades e comparações entre os países do mundo.
10. GeographyIQ
GeographyIQ
é um atlas mundial online que traz informações sobre a geografia, economia,
política, história e a cultura de cada país ou região do globo. O site traz detalhes
precisos e atuais sobre a situação demográfica, a condição de vida, dados
ambientais e climáticos das nações. É ideal para quem quer saber mais sobre uma
região antes de viajar; o site traz dados culturais relevantes, além de
oferecer a equivalência da moeda corrente em cada país.
O Lumosity
é um programa desenhado por neurocientistas que traz uma série de jogos e
atividades com o objetivo de aprimorar a sua capacidade cognitiva. O projeto
visa melhorar a velocidade e a flexibilidade do seu pensamento, ajuda a
resolver problemas com mais facilidade e estimula o uso da memória e da
atenção. O programa acompanha o seu progresso e verifica seus pontos fortes e
fracos. Além disso, as brincadeiras e atividades são realmente interessantes e
divertidas de jogar.
12. Wikiversidade
Wikiversidade
é a versão educativa, em nível colegial, universitário e acadêmico, da
Wikipedia Foundation e contém uma grande variedade de páginas com artigos e
matérias dos mais variados assuntos. Há cursos, aulas e grupos de estudo
cadastrados no portal, busca por temas e áreas, além de categorias por nível de
escolaridade. Todo conhecimento, como nas páginas da Wikipedia, é formado de
maneira colaborativa entre os participantes.
13. Duolingo
Duolingo
é um site (e app) completamente gratuito no qual você pode aprender uma nova
língua. O portal traz exercícios de vídeo, fotos e áudio para ajudar você a
dominar uma língua estrangeira. O intercâmbio de linguagens já ocorre entre o
inglês, o espanhol, o alemão, o francês, o italiano e o português, e o ensino
ocorre com jogos e com diferentes estímulos para fazer você aprender brincando.
14. Udacity
Udacity
fornece vídeos e aulas que explicam conceitos das áreas de matemática, física,
computação, psicologia e até temas do mundo empresarial. Os cursos estão
divididos em três níveis diferentes, entre o básico, intermediário e avançado,
o que facilita a busca por conteúdos de acordo com o seu grau de conhecimento
sobre o assunto. Os vídeos são bem explicativos e o site conta com um visual
que ajuda bastante a navegação.
15. MegaCurioso
Uma forma de se manter por dentro das notícias mais curiosas e mais
divertidas da atualidade é ficar ligado no site MegaCurioso,
que traz todos os dias matérias com informações e dados interessantes que podem
ajudar a puxar papo entre os amigos e os colegas de trabalho, no momento de
descontração ou em uma mesa de bar.
Artigo Original : http://www.tecmundo.com.br/m/46800.htm
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Employer Branding: o que é e como fazer?
Novas
estratégias de gestão focam no Marketing para os colaboradores. Empresas
investem na retenção de talentos e em formatos mais colaborativos de
desenvolver tarefas
Um dos maiores desafios para as empresas,
atualmente, é a retenção de talentos. A chamada Geração Y representa um desafio
ainda maior para os gestores, já que não costuma se manter em uma mesma
companhia por muito tempo, é atraída por novos desafios e almeja ascensão
rápida na carreira. Esse grupo não leva em conta apenas a remuneração
oferecida, mas outros atributos do ambiente de trabalho. Para atender às
demandas intangíveis desse perfil e reduzir a rotatividade de profissionais, os
gestores estão apostando em estratégias de Marketing aplicadas aos seus
próprios times.
As empresas de tecnologia são bons exemplos da
estratégia conhecida como Employer Branding, que consiste basicamente em inovar
no relacionamento com o público interno. O Google inclui em seus escritórios
mesas de sinuca e videogames, que podem ser utilizados em pausas durante o
expediente. No Brasil, algumas companhias já apostam na adoção de roupas
casuais durante o expediente e em configurações de salas de reunião menos
formais.
No grupo de educação Marista, as práticas passam
pela adoção de gestão colaborativa, jornadas com horários flexíveis e momentos
de descontração e lazer em conjunto. Estas acabam sendo ferramentas de escape
em departamentos em que se trabalha com prazos curtos, verbas apertadas,
cobrança por resultados e multitarefas. Partindo do entendimento de que a
equipe é um dos principais ativos da empresa, a inovação no Marketing precisa
começar dentro da sua própria área.
As ações criativas e posturas diferenciadas que
partem da diretoria para o time trazem bons reflexos na satisfação pessoal da
equipe, que se refletem em resultados dos trabalhos. “A construção de uma marca
aspiracional para o cliente deve ser um processo que vem de dentro da equipe
para fora. Queremos ser um dos melhores lugares para trabalhar. Os
colaboradores precisam ter brilho no olho, porque é isso que faz as coisas
acontecerem”, conta Stephan Younes, Diretor de Marketing do Grupo Marista.
Seleção de talentos
Tudo
começa no processo seletivo, encarados não apenas como um caminho para
preencher uma vaga, mas principalmente como oportunidades de descobrir talentos
que realmente tenham a ver com o ambiente empresarial que se deseja construir.
Pensando nisso, o grupo educacional Marista personalizou a convocação de
candidatos para uma de suas vagas no Marketing. Em vez dos sites de empregos e
agências, a instituição convidou os seus colaboradores para divulgar a
oportunidade para seus amigos por meio das redes sociais.
A equipe ainda produziu um vídeo para a
internet, contando um pouco da rotina de trabalho e dos atributos esperados do
novo profissional. O filme convidava quem se interessasse a enviar uma resposta
também em vídeo, mostrando um pouco da sua personalidade e das suas paixões.
“Neste primeiro momento, mais do que o currículo, interessava-nos conhecer as
pessoas, o que as motivava e o que já tinham feito de bom. A segunda fase era
técnica. Os resultados surpreenderam, contratamos duas pessoas”, pontua o
Diretor de Marketing do Grupo Marista.
Valorização da equipe
Após a efetivação, as expectativas precisam se
manter vivas na mente do colaborador, mesmo diante da rotina. É mais produtivo
para a companhia manter um funcionário satisfeito do que ter que reiniciar
processos de treinamento frequentes para a mesma vaga. Um caminho que as
empresas encontraram foi aproximar a vida pessoal do ambiente corporativo.
“Acreditamos que a separação entre pessoa física e pessoa jurídica é uma
falácia. Adotamos processos hierárquicos nos quais não é preciso bater cartão.
Liberamos as pessoas quando elas precisam, damos liberdade para que façam as
coisas na hora em que têm que fazer, desde que entreguem bons resultados, como
tem acontecido”, comenta Stephan Younes.
O Grupo Marista preparou uma surpresa para a
equipe de Marketing durante um treinamento que aconteceu em uma manhã de
domingo. Previamente, o diretor ligou para familiares de cada um dos membros do
setor perguntando qual era a comida preferida do funcionário. Enquanto a
palestra acontecia, os chefes do departamento foram para a cozinha preparar os
pratos indicados. Na hora do almoço, foram servidos 40 pratos diferentes, todos
preparados em duas horas pela equipe da diretoria. “Quando ligamos para as
famílias, a primeira reação geral foi de espanto, perguntando se tinha
acontecido algo. As empresas só costumam fazer contato quando alguém passa mal.
Este contato precisa mudar”, diz Estephan Younes.
A relação de proximidade com o ambiente de
trabalho é uma aliada para superar momentos difíceis. “Quando a pessoa gosta
muito do que faz, podem vir os períodos de pico de trabalho, que vão passar,
que ela considera valer a pena ficar pelo conjunto. São os resultados, as
ajudas dos colegas e os instrumentos institucionais que brotam desse ambiente
inovador e colaborativo que fazem com que permaneça.
Gestão colaborativa para suavizar os
problemas
A adoção de estratégias criativas para a solução
de problemas rotineiros relacionados ao trabalho também ajuda a minimizar as
dificuldades que surgem. O grupo Marista conta com dois programas que visam à
solução de dificuldades em conjunto. O primeiro deles, nomeado “Chorando o
leite derramado”, reúne os núcleos de Marketing e comunicação periodicamente,
para que reflitam sobre os erros cometidos recentemente, a fim de compreender
as causas e evitar que se repitam. “Preferimos pessoas que errem por fazer, do
que aqueles que se limitam por qualquer dificuldade”, diz Stephan Younes.
O apoio interpessoal é uma das armas adotadas
pela instituição. Toda vez que surge alguma crise na operação, os integrantes
da equipe têm liberdade para convocar uma “reunião S.O.S”. Neste modelo, os colaboradores
de diversos setores da companhia podem se disponibilizar para ajudar a
encontrar uma solução. “Somos organizados por verticais de negócios, mas isso é
só operacional e não impede que, na hora de resolver um problema, todos se
juntem. Esse sentimento de dar as mãos ajuda a encontrar boas respostas”, diz o
Diretor de Marketing do Grupo Marista.
A interação entre as áreas relacionadas à diretoria de
Marketing não aparece apenas nos momentos de dificuldades, já começa pela
configuração do ambiente. “Não queremos parecer um setor de contabilidade ou
jurídico. Derrubamos todas as paredes, colorimos o ambiente e reformamos uma
varanda com restos de obras para reuniões informais. Isso promove um convívio
natural”, conta Stephan Younes.
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