quarta-feira, 28 de julho de 2010

Resenha do Livro: Apresentação Zen


Livro Apresentação Zen (Presentation Zen)- Ideias simples sobre o design de apresentações e performances, da Editora Alta Books, escrito pelo palestrante, consultor, escritor, designer, músico e professor Garr Reynolds, de nacionalidade americana atualmente trabalha e reside no Japão. Dai a inspiração para o título "Zen" que sugere que o caminho para uma vida harmoniosa e equilibrada está na aceitação desta ambiguidade no momento presente. É mais que vivenciar o momento presente, mas reverenciá-lo, pois por melhor ou pior que seja, o momento passa.
Não significa, entretanto, deixar o barco seguir sem rumo, mas saber aproveitar o ritmo das ondas e reconhecer o momento em que nada pode se fazer a não ser segurar-se e deixar a fúria da tempestade passar. Zen é assumir que todos somos atores e ao mesmo tempo platéia. Enquanto atores, somos responsáveis por criar os nossos personagens. Podemos criar grandes heróis ou super vítimas. E assim sendo, definir se queremos amar ou odiar o espetáculo.
Ele utiliza várias referências do Zen para explicar sua forma de encarar as apresentações. Dentre elas estão a concentração e conexão, isto é, estar 100% presente durante a sua fala e conectado ao público.
Sua motivação para escrever esse livro,foi perceber o quanto as apresentações, mais especificamente as feitas em Power Point, eram mal feitas, pouco eficazes e nada prazerosas de serem assistidas, "apresentações nas quais os slides frequentemente fazem mais mal do que bem".
Como ninguém nasce sabendo vamos experimentando coisas novas, aprendendo por tentativa e erro e observando o que as pessoas têm feito, o que funciona e o que não funciona.
Uma das dicas que considero mais preciosa no livro é que "slide não é documento". O melhor ele não funciona sem você para apresenta-lo. Os slides servem para realçar sua fala e o conteúdo a ser exposto; nunca devem constituir na apresentação em si. Se fosse assim, seria mais fácil enviar a apresentação via e-mail e resolvido o problema. Como esse não é o caso, vamos inicialmente entender melhor como trabalhar no antes.
Primeiro deixe o computador de lado, isto é, primeiro o analógico, depois o digital. Sabemos que o computador e o Google vão ser a base da sua apresentação, porém, dê um tempo para pensar sobre o que realmente você irá trabalhar. Qual é o seu ponto?
"Fique analógico" e depois "torne-se digital". Isso fará uma bela diferença.
Nesse momento vale o papel e o lápis.
Faça um Brainstorming ou tempestade de ideias. Aqui é o momento em que todo tipo de ideias é válido. Escreva todos os tópicos que você poderá abordar, todos os exemplos que poderá inserir, histórias, enfim, tudo o que é aparentemente útil, mesmo que no fim seja descartado. Deixe fluir, bagunce. Organizar fica para mais tarde.
Comece a "editar" seu conteúdo até chegar ao ponto central, ao que é importante realmente. Uma das perguntas que você pode fazer é: "E DAÍ?".
Por exemplo: você já fez o brainstorming, teve altas sacadas, e agora está delineando o assunto que irá abordar. Quando chegar esse momento você deve se perguntar por que esse assunto é importante e por que ele interessaria às pessoas. Pense só em coisas inspiradoras. Todo assunto é interessante! Se você achar que não é pense um pouco mais e faça com que ele se torne realmente atraente.
E esse teste do elevador? Esta é uma sugestão de Reynolds para você testar se o ponto central do seu tema está bem sintetizado. Imagine que você se encontra com o chefe da sua empresa, no final do expediente e o único tempo disponível que ele tem para te ouvir é durante o trajeto do elevador até o térreo. Então você tem poucos minutos, talvez segundos, para descrever para ele sua proposta. Conseguiu pensar em algo breve, porém, completo?
Depois de descobrir sua questão-chave, chegou o momento de pensar na apresentação propriamente dita. Mas, calma! Ainda não vá para o computador. Pegue seu caderno ou suas folhas sulfites, e comece a planejar os slides à mão. Brinque de história em quadrinhos ou storyboard
Imagine como você poderia dividir o seu conteúdo quadro-a-quadro, pense em quais imagens, tabelas ou gráficos você poderia inserir na sua apresentação. Dessa forma, quando você se sentar na frente do computador, suas buscas no Google serão muito mais objetivas. Realmente funciona bem essa prática.
Reynolds diz que trabalha com post-its grandes, os quais ele vai colando na parede para ter uma visão geral da apresentação. Acho lindo, me faz lembrar do John Nash de Uma Mente Brilhante fazendo aqueles cálculos gigantes na janela do quarto dele. Mas... menos né? Para mim, um caderno brochura funcionam tão bem quanto.
Segundo Reynolds, a apresentação Zen não é um método, mas uma abordagem. Não há regras, apenas formas de se fazer algo.
E não se esqueça: sempre pense na audiência, em quem vai te ouvir. Se o público for mais especializado, tudo bem utilizar termos da área, mas sempre tenha em mente o ouvinte leigo. O importante é tê-lo como guia. Se ele te entender, os especialistas também entenderão. Pensar criativamente e resgatar exemplos e histórias que te auxiliem tornará sua apresentação muito mais envolvente.
A grande mensagem do livro é atribuída a um dos maiores gênios da humanidade, Leonardo da Vinci:
“Simplicidade é a última moda.”

Navegando pelo Presentaion Zen encontrei alguns bancos de imagens, bancos de fonte e sites de citações que ajudam a melhorar qualquer trabalho.

Banco de Imagens
- MorgeFile
- Flickr
- Stock.xchng
- FreePixels
- Studio25

É possí­vel encontrar outros links no Photoshop Tutorials Blog ou no Robbin Good. O que eu mais gostei foi o Stock.xchng.

Banco de Fontes
- 1001Fonts
- 1001FreeFonts
- iFree
- HighFonts

Outros links podem ser encontrados no indezine.com.

Citações- Wikiquote
O wikiquote foi o único em português que achei interessante. Uma lista maior com sites em inglês está no Presentation Zen.

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