segunda-feira, 21 de junho de 2010

Nossa vida profissional não é questão de sorte ou azar.

A estória abaixo foi enviada pela acadêmica: Paula Sato, do Curso de pós-graduação em Gestão de Pessoas da SESPA – Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde de Patos de Minas.

Era uma vez um grande violinista. Alguns diziam que ele era especial, outros, que ele era até sobrenatural.
As notas mágicas que saíam de seu violino tinham um som diferente, por isso ninguém queria perder a oportunidade de assistir seu espetáculo.
Certa noite, o palco de um auditório repleto de admiradores estava preparado para recebê-lo.
A orquestra entrou e foi aplaudida. O maestro, ovacionado. Mas quando surgiu a figura do violinista, triunfante, o público delirou.
O violinista colocou seu violino no ombro, e o que se assistiu em seguida foi indescritível.
Breves e semibreves, fusas e semifusas, colcheias e semicolcheias, pareciam ter asas e voar com o delicado toque daqueles dedos virtuosos.
De repente, porém, um som estranho interrompe o devaneio da platéia: uma das cordas do violino arrebentara.
O maestro parou. A orquestra parou. Mas ele, o violinista não parou.
Olhando para sua partitura ele continuava a tirar sons deliciosos de um violino com problemas.
O maestro e a orquestra, empolgados, voltam a tocar.
Mal o público se acalmou quando, de repente, outro som perturbador: outra corda do violino se rompe.
O maestro parou de novo e claro que a orquestra também. Mas o violinista não.
Como se nada tivesse acontecido, ele esqueceu as dificuldades e avançou, tirando sons do impossível.
O maestro e a orquestra, impressionados, voltam a tocar.
Mas o público não poderia imaginar o que aconteceria a seguir: todas as pessoas, pasmas, gritaram: Oohhh!
Uma terceira corda do instrumento se arrebenta.
O maestro pára. A orquestra também. A respiração do público fica ofegante. Mas ele... não parou!
Como se fosse um contorcionista musical, ele tirou todos os sons da única corda que sobrara daquele violino destruído.
Ao final, o violinista atinge a glória.
Ele não é apenas um violinista genial, mas principalmente o símbolo do ser humano que continua diante dos imprevistos e principalmente do impossível de acontecer.

Aprendizado:
Este é o espírito da perseverança, da criatividade e habilidade perante os obstáculos naturais da vida.
Lembremos desta estória, todas as vezes que as cordas de nossos instrumentos se romperem.
Afirmemos no íntimo: Eu sei que posso continuar! Não é qualquer adversidade que irá me derrubar, que irá me fazer desistir!
Perceberemos então, com encanto, que muitas vezes nossas mãos calejadas, obrigadas a retirar sons de uma única corda, estão sendo sempre amparadas por mãos invisíveis, que são as mãos divinas do nosso criador.
Nunca estamos sozinhos no concerto da vida.
À maneira de um público empolgado que incentiva o artista, o invisível nos dá forças, nos alimenta o ânimo, e nos aplaude cada vez que nos superamos.
Continuemos... Sem medo, sem hesitação.
Toquemos nossa música da alma para o céu azul ou para as estrelas.
Contando com as quatro cordas de nosso instrumento, ou apenas com uma delas.
Nunca deixe de tocar, pois o show deve continuar.

E lembre-se: existe céu para todos e com muitas estrelas, mas poucas, muito poucas vão brilhar realmente.
Quero dizer que enquanto muitos sonham de noite e de dia, você deve sonhar sim, mas, trabalhar, trabalhar, trabalhar muuuuuuuuuuuuuito todos os dias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

BUSCA PERSONALIZADA

Busca personalizada