segunda-feira, 20 de maio de 2013

Palestra: Gestão com pessoas: uma questão de D N A.

Acadêmicos da Faculdade Shalom - FASES que participaram das palestras na 2a. Semana Científica       
         Na última quinta-feira, dia 16/maio, durante a 2a. Semana Científica da Faculdade Shalom - FASES, tive a oportunidade de ministrar a palestra: "Gestão com pessoas: Uma questão de DNA". 
         Na minha fala, fiz questão de destacar a importância das pessoas desenvolverem, no seu dia-a-dia, um trabalho artístico, independente do cargo que ocupem, pois auqelas que assim não se comportarem, mais ou mais tarde, estarão alijados do mercado.
         Você deve estar se perguntando: por quê, trabalho artístico?
          Para começarmos nossa argumentação devo destacar que que desenvolve um trabalho artístico: AMA trabalhar, trabalhar é uma dádiva de Deus.
         Duas características básicas identificam um trabalho artístico:
a) concentração - no sentido de buscar a excelência, não admitindo o erro, tendo claro que acertar é humano e persistir no acerto, é qualidade.
b) disciplina - fudamental para que tudo funcione com qualidade e produtividade.
         Muitas vezes se imagna que o Gestor com Pessoas é aquele que faz com que as pessoas façam as coisas, isto é, a sua função aproxima muito do que um gerente de pessoas (chefe do R. H.) faz , mas o Gestor com Pessoas, embora exerça funções de gerência, ele ultrapassa em muito essa ideia, pois não é só alguém que dirige, que leva adiante. O Gestor com Pessoas é aquele que é capaz de concertar, isto mesmo com C, como num concerto de uma orquestra, no sentido de harmonizar a pluralidade, a diversidade de competências, habilidades, capacidades e fazer com que isso eleve o objetivo, a missão, a visão que uma organização de qualquer natureza.

            Por isso, o Gestor com Pessoas é alguém que exerce liderança, sem que ele seja exclusivamente o único líder, mas é alguém que lidera um processo de elevação das condições de ação de um grupo de pessoas. Ele exerce sim, atividades gerenciais, mas não se restringe a isso. Ele tem atividades pedagógicas, mas não é só isso. Ele tem atividades de coaching, mas também não é só isso.
            Na realidade é um conjunto de situações de interfaces que fazem com que a Gestão com Pessoas seja decisiva como diferencial competitivo das melhores organizações.
            No fundo, a grande meta de um Gestor com Pessoas é o manejo adequado do estoque de conhecimento que existe dentro de cada organização.
            Cada um de nós tem um determinado tipo de conhecimento que é tácito ou explicito.
            O tácito é aquele conhecimento vivencial, o explícito, vem da nossa formação escolarizada, formal intencional, deliberada. A junção desses dois elementos, o tácito e o explícito, na capacidade do conhecimento, compõem o estoque de conhecimento, que é em última análise, o maior ativo que uma organização pode ter, inclusive porque é esse o grande diferencial que nunca se tornará commodities. Afinal de contas, processos, equipamentos, aplicativos, insumos, tudo isso é commodities. O que não é, e esse é o grande diferencial de uma organização, é o conhecimento que está com cada um de nós.
            O Gestor com Pessoas é aquele capaz de manejar com o conjunto esse estoque de conhecimento de maneira a oferecer mais vigor, mais robustez, mais perenidade a uma organização.
            É também R H, usado o sentido anterior, não negativo de Recursos Humanos, mas sem entender e sem cair na velha armadilha, já ultrapassada, mas muita gente ainda pensa em humanos apenas como recurso.
            Um Gestor com Pessoas é um gestor de talentos que lida com o desenvolvimento humano, lida com a capacidade de fazer projetos nos quais ele se coloque também como alguém a ser gerido.
            Um Gestor com Pessoas sabe que uma das medidas da inteligência de uma organização esta na capacidade das inteligências serem parceiras umas das outras e elevarem a condição de ação do grupo de pessoas.
            Por isso, um Gestor com Pessoas é alguém que lidera e para liderar precisa, antes de mais nada, saber que isso é um exercício de poder.
            A tarefa do poder é SERVIR. Não é se  servir. Todo poder que ao invés de servir é um poder que se serve, esse é um poder que não serve.
            Para que o Gestor com Pessoas tenha na atividade a sua autoridade como um serviço é necessário que haja uma compreensão do coletivo.
            Por fim, o Gestor com Pessoas é alguém que sabe que a regra mais séria na vida é: UM POR TODOS E TODOS POR UM. 
Os gregos há 2500 anos usavam o termo idiotese (idiota) pessoa fechada em si, que só olhava o próprio umbigo, que não participava da coletividade. É também da Grécia Clássica o termo, politicô – aquele que participa da vida da comunidade.
            Aí sim, seremos pessoas diferenciadas que nos gerimos conjuntamente.
            Pois, a Gestão com pessoas, é uma questão de DNA - Diferença Na Atitude.


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