sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Uma caixa de fósforo, uma bala, um café e um jornal.

Um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal: estes quatro elementos fazem parte de uma das melhores histórias sobre atendimento que conheço.
Conta-se que um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um luminoso com o nome: Hotel Venetia.
Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente:
Bem-vindo ao Venetia!
No quarto, uma discreta cama impecavelmente limpa, uma lareira, uma caixa de fósforo em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais! Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite começou a pensar que estava com sorte.
Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha visto, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para o quarto. Fazia frio...
E ele estava ansioso pelo fogo da lareira. Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre eles. Que noite agradável aquela!
Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar. Saiu da cama para investigar. Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: Preparamos com todo carinho utilizando sua marca predileta de café.
Como eles podiam saber desse detalhe? De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café.
Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. Novo espanto; mas, como pode? É o jornal de minha preferência! Como eles adivinharam? Mais uma vez, lembrou- se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal que lia diariamente.
O cliente deixou o hotel encantando. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor.
Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial? Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.
Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje. Milhões são gastos em planos mirabolantes de “marketing”.
No entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito mais desconfiado. Mudam o layout das lojas, pintam as prateleiras, trocam as embalagens, mas esquecem das pessoas. O valor das pequenas coisas conta, e conta muiiiiiiiiiiiiiiiiito.
A valorização do relacionamento com o cliente. Fazer com que ele perceba que é um parceiro importante!!!
E não se esqueça: esta mensagem vale também para nossas relações pessoais (namoro, amizade, família, casamento). Enfim, pensar no outro como ser humano.
É sempre uma satisfação para quem doa e para quem recebe. Seremos muito mais felizes, pois a verdadeira felicidade está nos gestos mais simples de nosso dia-a-dia que na maioria das vezes passam despercebidos. “

Pensem nisso!

Obs: Texto sugerido por Marcelo Souza, estudante da pós-graduação da Go Up.

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