sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

FIB (Felicidade Interna Bruta) versus PIB (Produto Interno Bruto)

O que é mais importante em sua vida: ser feliz ou ser rico?
O Butão, pequeno país budista vizinho ao Himalaia, espremido entre a China e a Índia, instituiu o FIB (Felicidade Interna Bruta).

Em 1972, seu novo rei, Jigme Singye, declarou durante sua posse que a Felicidade Interna Bruta é mais importante que o PIB (Produto Interno Bruto). A partir daí, baseou todo seu governo em quatro premissas: desenvolvimento econômico sustentável e equitativo, preservação da cultura, conservação do meio ambiente e boa governança. Essa política virou realidade e o Butão hoje mostra ao mundo que o nosso conceito de avaliação de países está errado. Veja o exemplo dos EUA, onde o PIB é considerado alto e ao mesmo tempo aumentam os índices de criminalidade, divórcios, neuroses e toda sorte de infelicidade. O problema é que o PIB só se preocupa com o crescimento material e não leva em conta se a riqueza foi gerada a partir de destruição de lares ou do meio ambiente.

Os “especialistas” impuseram ao mundo o conceito de que o crescimento econômico é a base e o objetivo das sociedades, e isto está nos levando ao desastre. Esse modelo de produção e consumo seguido de mais produção e mais consumo desestabilizou o ser humano e o Planeta. Uma nova empresa que se instala em uma região traz, sem dúvida, um aumento do PIB dessa região, mas se for acompanhada de uma degradação ambiental, da saúde e do bem-estar da comunidade, o resultado final será uma perda de qualidade de vida, mesmo com crescimento econômico.

Uma civilização focada na FIB é preocupada em fazer o bem e não em acumular lucros, pois, acima de certa quantidade, o dinheiro não vale nada em termos de felicidade. É uma tremenda virada nos conceitos atuais, mas que pode salvar o ser humano de um futuro desastroso. O primeiro-ministro do Butão explicou na ONU que é responsabilidade do Estado criar um ambiente que permita ao cidadão aumentar sua felicidade e é enfático ao afirmar que o sucesso de uma nação deve ser avaliado pela sua qualidade de vida e felicidade de seu povo e não pela sua habilidade de produzir e consumir.

Os conceitos da FIB do Butão estão correndo pelo mundo todo e despertando a curiosidade de muita gente interessada na promoção de um novo modelo de civilização, mais feliz e menos preocupada com o consumo. O ocidente já adicionou mais cinco itens aos quatro pilares do Butão: boa saúde, educação de qualidade, vitalidade comunitária, gestão equilibrada do tempo (trabalho e lazer) e bem-estar psicológico. O modelo econômico atual tem que ser modificado drasticamente e devemos nos empenhar na busca e concretização de outros modelos mais favoráveis à vida e à felicidade no planeta Terra.

Vale a pena lembrarmos das palavras do ex-senador Robert Kennedy quando, durante um de seus últimos discursos, em março de 1968, criticou o crescimento econômico a qualquer custo e, entre outras coisas, disse: “Não encontraremos nem um propósito nacional nem satisfação pessoal numa mera continuação do progresso econômico. Não podemos medir a realização nacional pelo PIB, pois ele cresce com a produção de napalm, mísseis e ogivas nucleares. Ele mede tudo, menos o que torna a vida digna de ser vivida”. Robert Kennedy foi assassinado logo depois, em junho de 1968, aos 42 anos de idade.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Prece de curar pressa


Jorge Larrosa

parar para pensar
parar para olhar
parar para escutar
pensar mais devagar
olhar mais devagar
escutar mais devagar
parar para sentir
sentir mais devagar
demorar-se nos detalhes
suspender a opinião
suspender o juízo
suspender a vontade
suspender o automatismo da ação
cultivar a atenção e a delicadeza
abrir os olhos e os ouvidos
falar sobre o que nos acontece
aprender a lentidão
escutar aos outros
cultivar a arte do encontro
calar muito
ter paciência
e dar-se tempo e espaço.

[Texto adaptado do original do filósofo e pedagogo espanhol, Jorge Larrosa ]

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Feliz aniversário MACINTOSH

Em 24 de janeiro de 1984, a Apple lançava no mundo o Macintosh - o primeiro computador pessoal do planeta com mouse e interface gráfica.
Foi uma revolução; uma revolução que somente chegou no mundo dos PCs Corporativos quando a Microsoft lançou o Windows 3.0 em 1990.
Conheça a história do lançamento do Macintosh.
Leia e aprenda.
Aprenda e aplique.

1. PENSE DIFERENTE
Steve Jobs e a Apple são acusados pelos críticos de "piratas da informática", pois nunca criaram nada na vida.
Será que stão certos esses críticos. A pergunta que fica: E esses críticos, o que eles criaram?
A acusação é que eles teriam roubado a interface gráfica e o mouse originalmente inventados pela Xerox.
No fim dos anos 70, a Apple já era considerada uma empresa tremendamente INOVADORA.
Em 1976 e 1977, Steve Jobs e Steve Wozniak já haviam lançado o Apple I e Apple II com tremendo sucesso devido a suas características inovadoras.
A Xerox, uma das empresas mais inovadoras do mundo naquela época, viu na Apple uma cultura tão inovadora quando a eles e quis investir na empresa. A Apple então trocou 100 mil ações por uma tour de dois dias pelos laboratórios de pesquisa da Xerox em Palo Alto - USA.
Durante a visita aos laboratórios da Xerox, Steve Jobs ficou fascinado pelas possibilidades da interface gráfica e pelo mouse, e saiu de lá convencido de colocar as invenções da Xerox no Macintosh.
Pois é, o que para a Xerox era uma invenção sem nenhum sentido comercial, para Steve Jobs vislumbrava o futuro da computação pessoal.
Na teoria, a empresa em que você trabalha diz que quer inovar; na prática, o negócio é vender o máximo possível de produtos o mais rápido possível o mais fácil possível no menor custo possível.
Em 1984, o projeto do computador pessoal na indústria da tecnologia era exatamente esse: Vender o maior número possível de computadores pessoais para o maior número possível de empresas com o mais baixo custo possível.
A Apple foi CONTRA a indústria de tecnologia.
Ao invés de pegar a cauda do cometa da computação pessoal tradicional, faturar alguns milhões com um computador mais do mesmo, baixar a cabeça para o padrão da indústria, a Apple resolveu seguir o seu próprio caminho.
FAZER DIFERENTE, IR CONTRA O PADRÃO DO IBM PC, e DESAFIAR A INDÚSTRIA que se formava.
O IBM PC lançado em 1981 trazia a interface DOS. Interface praticamente idêntica àquela utilizada pelos mainframes. Naquele momento ninguém estava preocupado em inovar nada na interface, no hardware, ou no computador pessoal.
A verdade é que poucos acreditavam no futuro do computador pessoal dentro da indústria de tecnologia, poucos achavam que aquela "droga" tinha algum futuro.
A Apple percebeu antes de todo mundo que deveria existir uma diferença significativa na interface dos computadores pessoais em relação a interface oferecida pelos grandes computadores (mainframes); afinal, os usuários do computador pessoal seriam as pessoas físicas e não os engenheiros que viviam nos grandes datacenters.
Assista agora ao vídeo que mostra Steve Jobs lançando a interface gráfica para o mundo:



2. SER AUTÊNTICO
Qual é a cultura ideal para uma empresa ser inovadora?
No caso da Apple, a cultura ideal é ser autêntico.
Desde o lançamento do Apple I em 1976, a Apple nunca teve medo de dizer o que pensa sobre a indústria, concorrentes, funcionários, fornecedores etc.
Por exemplo, é muito comum você encontrar na internet comentários de ex-funcionários da Apple criticando o estilo “objetivo demais” de Steve Jobs para lidar com as pessoas. Alguns dizem que ele é um verdadeiro cavalo no trato com as pessoas.
O fato é que desde sempre a Apple deixou bem claro que estava em uma cruzada contra a IBM e que tinha pressa para vencer a gigante da informática.
A Apple sempre se viu como o anjo rebelde que chegou para acabar com a hegemonia do "Deus" da informática, na época, a IBM.
A marca da Apple, a maçã mordida, simboliza a maçã do pecado, a fruta da árvore do conhecimento que Eva mordeu mesmo sabendo que estaria desafiando Deus.
O preço de lançamento do Apple I em 1976 era U$ 666,66. Para quem não sabe, 666 é o número da besta na Bíblia.
Quer dizer, a Apple nunca teve receio de dizer para que veio, e desde sempre demonstrou qual era o propósito maior pelo qual estava lutando.
Dessa maneira, não foi difícil encontrar milhares de seguidores espalhados pelo mundo que tinham a mesma vontade que ela: acabar com o domínio da IBM na indústria de informática.
O vídeo abaixo mostra o jovem Steve Jobs em 1983 lançando a sua cruzada contra a IBM em público.
Quem teria coragem em 1984, ou hoje, de falar o que pensa sobre concorrentes, tecnologias e ideologias em cima de um palco frente a centenas de pessoas para o mundo inteiro ouvir?
Steve Jobs sempre teve essa coragem, e por isso criou uma legião de fãs pelo mundo.
Abaixo o vídeo do evento onde Steve Jobs discursa abertamente contra a IBM:



Enquanto a IBM e outros gigantes corporativos com seus business plans ortodoxos pensavam em como conquistar segmentos de mercados, como pessoas com renda X, Y ou Z, moradores de determinadas localidades, empresas de determinados tamanhos com determinados orçamentos, a Apple inventava a segmentação de mercado por estilo de vida.
A Apple sempre deixou claro que havia nascido para atender os rebeldes, os anarquistas, os causadores de problemas, os caras que não tem respeito algum pelo status quo das coisas, os caras incompreendidos, os caras que pensam diferente, os que tem brilho nos olhos, aquels que querem mudar o mundo.
O mantra da Apple desde sempre:
"Se você é rebelde e pensa diferente, junte-se a nós! Se você é quadrado e engravatado, compre IBM e vá ser feliz."
O anúncio abaixo foi veiculado nas revistas de computação da época e introduz o Macintosh para os que querem fazer a diferença nesse planeta.
O anúncio traz também outra inovação radical para a época: a foto de pessoas reais que fizeram o produto - um bando de hippies cabeludos, mal vestidos e feios. Algo completamente fora dos padrões da propaganda que existia naquela época, e infelizmente, até hoje.
A Apple nunca teve medo de ser autêntica:

3. SER REBELDE.
No dia 24 de Janeiro de 1984 a Apple começou a vender o Macintosh nas lojas.
No dia 22 de Janeiro de 1984, a Apple introduziu o Macintosh no mercado americano com um comercial de 1 minuto de duração no intervalo do SuperBowl.
O comercial, um dos mais famosos da história da propaganda, fez história, e simboliza a cruzada da Apple contra a IBM.
Assista agora a fantástica propaganda que a Apple criou para lançar o Macintosh em 1984:



O filme mostra o mundo dominado pelo Big Brother.
A expressão Big Brother foi cunhada por George Orwell e não pela rede Globo.
Orwell foi um escritor inglês que escreveu em 1949 um livro revolucionário sobre como seria o mundo em 1984. O livro, chamado de 1984, fala de uma sociedade obrigada a seguir o "Big Brother", uma espécie de ditador socialista que obriga todas as pessoas a viver como ele acredita que tem que viver.
A mistura de ideologia com marketing foi incrivelmente rebelde para os anos 80. Uma tacada de mestre que mudou para sempre o mundo dos negócios.
Hoje, todos tentam fazer a mesma coisa, mas poucos ou quase ninguém consegue.

"Cara, você prefere mudar o mundo ou continuar vendendo água com açúcar para o resto da sua vida?", pergunta feita por Steve Jobs para John Sculley - então presidente da Pepsi durante entrevista para ocupar a presidência da Apple.

Pensar Diferente, Ser Autêntico, Ser Rebelde são parte da cultura da Apple que fez o Macintosh, e mudou para sempre o mundo da computação pessoal.

FELIZ ANIVERSÁRIO MACINTOSH!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Bispo recusa comenda do Senado Federal


Num plenário esvaziado, dia 21 de dezembro de 2010, apenas com alguns parlamentares, parentes e amigos do homenageado, o bispo cearense de Limoeiro do Norte, dom Manuel Edmilson Cruz impôs um espetacular constrangimento ao Senado Federal.
Dom Manuel chegou a receber a placa de referência da Comenda dos Direitos Humanos Dom Hélder Câmara, das mãos do senador Inácio Arruda (PCdoB/CE).
Mas, ao discursar, ele recusou a homenagem em protesto ao reajuste de 61,8% concedidos pelos próprios deputados e senadores aos seus salários.
“A comenda hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi dom Hélder Câmara. Desfigura-a, porém. De seguro, sem ressentimentos e agindo por amor e com respeito a todos os senhores e senhoras, pelos quais oro todos os dias, só me resta uma atitude: recusá-la”.
O público aplaudiu a decisão.
O bispo destacou que a realidade da população mais carente, obrigada a enfrentar filas nos hospitais da rede pública, contrasta com a confortável situação salarial dos parlamentares.
E acrescentou que o aumento “é um atentado, uma afronta ao povo brasileiro, ao cidadão contribuinte para bem de todos com o suor de seu rosto e a dignidade de seu trabalho”.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A falácia do 13º salário

Uma coisa que sempre quis entender era o por quê, na Inglaterra, os funcionários recebem seus ordenados semanalmente.
Sempre tive comigo que os ingleses têm sempre muito cuidado com os seus direitos.
Pois é, aqui está um exemplo aritmético simples, que não exige conhecimento profundo de matemática, mas entendo que necessite um conhecimento elementar para desmontagem dessa retórica enganosa sobre o famigerado do 13ºsalário.

Uma forma de desmascarar os brilhantes neo-liberais e os seus técnicos que recebem salários a peso de ouro para nos enganarem com as suas brilhantes teorias...

Vez em sempre, ouve-se que o governo pode não mais pagar o 13º salário aos funcionários públicos.

Para mim esta é mais uma forma de tirar o que lhes devido, para não utilizar um termo chulo para classificar essa atitude desonesta.

Você deve estar perguntando por quê estou fazendo essa afirmações?

Respondo e justifico: O 13º salário não existe.

O 13º salário é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema capitalista, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam estar recebendo como uma benece.

Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores.

Suponhamos que você ganhe R$ 700,00 por mês.

Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebera um total de R$ 8.400,00 por um ano de doze meses, isto é:

R$ 700 X 12 = R$ 8.400,00

Em dezembro, o generoso patrão manda então pagar-lhe o conhecido 13º salário.

R$ 8.400,00 + 13º salário = R$ 9.100,00

R$ 8.400,00 (Salário anual) + R$ 700,00 (13º salário) = R$ 9.100,00
(Salário anual mais o famigerado 13º salário)

O trabalhador vai para casa todo feliz com a "generosidade" do seu patrão.

Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer uma simples conta que todos aprendemos ou deveríamos ter aprendido no Ensino Fundamental:

Se o trabalhador recebe R$ 700,00 mês e o mês tem quatro semanas,
significa que ganha semanalmente R$ 175,00, isto é:

R$ 700,00 / 4 = R$ 175,00 (salário semanal)

Como um ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos R$ 175,00 (salário semanal)
por 52 (número de semanas anuais) o resultado será R$ 9.100,00, ou melhor:

R$ 175,00 (Salário semanal) X 52 (número de semanas anuais) = R$ 9.100.00

O resultado acima é o mesmo valor do salário percebido anualmente mais o 13º salário

Ficou surpreso!!

Será que você achou que foi mera coincidência?

Sinto informar-lhe que não é.

Simplesmente o 13ºsalário, não existe.

Reafirmo, ele não existe. É como papai noel, cegonha, saçi-pererê, mula sem cabeça e tantos outros.

O patrão apenas devolve o que verdadeiramente é direito adquirido através do seu suor.

A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca tenham dado conta desse fato simples.

A verdade é que o patrão "fica" com uma parte do seu salário durante todo ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o patrão só lhe paga por quatro).

O salário é sempre o mesmo, tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.

No final do ano o generoso patrão "presenteia" (presente de grego) o trabalhador com o 13ºsalário, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.

Conclusão:
Os trabalhadores recebem o que já trabalharam, e não um salário adicional como a maioria acredita.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Como lidar com e-mail's


Segue abaixo uma série de cuidados que entendo importantes para serem observados quanto ao uso de e-mail's:

1. Mantenha mais de um de endereço de e-mail
Tenha um e-mail profissional, outro exclusivo para amigos, outro para se cadastrar em “tudo que é site”… Assim, quando você se cansar de receber spam no último, fica fácil você simplesmente deixar de usá-lo, sem ter que avisar todos os seus amigos ou clientes, pela centésima vez, que você mudará de e-mail. É complicado receber esse tipo de e-mail toda hora de algumas pessoas. Mostra insconstância e, muitas vezes, você acaba perdendo o contato.

2. Não utilizar seu nome sempre ao criar e-mails ou logins:
Hoje a Internet é fonte de informação também para as empresas, portanto elas podem descobrir muito de você pesquisando pelo seu nome na Internet. Só deixem que encontrem no seu nome coisas que sejam realmente relevantes. Crie um nick diferente para as “web-bobagens”.

3. E-mail corporativo é só pra coisas ligadas à seu trabalho.
Além de parecer uma atitude snob querer ficar divulgando o e-mail da sua empresa, usar o e-mail da empresa que você é funcionário é inclusive motivo de demissão, pois ele é exclusivo para seus assuntos da empresa. Pega mal para a empresa ver seu nome ligado a bogagens que vemos por ai.

4. Ao enviar uma menssagem coloque com clareza qual o assunto:
O assunto ajuda para que as pessoas se interessem por seu e-mail e também para que depois consigam “buscá-lo” na caixa de e-mails, caso necessitem.

5. Seja claro e educado quando escrever o conteúdo do e-mail.
A pior coisa é receber um e-mail que você sequer consegue entender o que quem lhe enviou quis dizer. Um e-mail tem que ter começo, meio e fim. E lógica, claro. Releia e corrija os erros (de português, evite o internetês). Nem todos acham graça ver as besteiras absurdas escritas de maneira chula.

6. Nunca envie anexos pesados
É indesejável receber arquivos que não abrem nunca e você com pouco tempo para ler os e-mails recebdos. Ai você descobre que era um pps idiota que você nem queria. Para os leigos: 2Mb dever ser o máximo para se mandar para alguém.

7. Utilizar o bom senso sempre:
Nada de infestar a caixa de entrada dos outros co essas "malditas" correntes.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Administração - Curso com maior nº de alunos matriculados

Administração é curso mais procurado no ensino superior
Graduações em Administração, Pedagogia, Direito e Engenharia concentram quase metade das matrículas no País

Os cursos de Administração, Pedagogia, Direito e Engenharia concentram quase metade das matrículas do ensino superior do País, mostram os dados do Censo da Educação Superior de 2009, divulgado nesta quinta-feira, 13, pelo Ministério da Educação (MEC). Enfermagem, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Letras, Educação Física e Ciências Biológicas completam a lista dos dez cursos mais populares no Brasil. Os números mostram que houve um crescimento de 13% na oferta de cursos, que em 2009 somavam 28.966. Esse aumento foi de 30% na educação a distância (EAD) e de 12,5% na presencial.
As preferências dos alunos de graduações a distância são diferentes: Pedagogia e Administração concentram mais da metade das matrículas dessa modalidade: 34,2% e 27,3%, respectivamente. Outra diferença entre as duas modalidades é a predominância do tipo de graduação oferecida. Enquanto 71% dos cursos presenciais são de bacharelado, no ensino a distância as licenciaturas são metade da oferta.
O censo confirma o crescimento da EAD, que já responde por 14% das matrículas do ensino superior. Veja a lista dos cursos com maior número de alunos matriculados em 2009:
1. Administração – 1,1 milhão de matrículas
2. Direito – 651 mil matrículas
3. Pedagogia – 573 mil matrículas
4. Engenharia - 420 mil matrículas
5. Enfermagem – 235,8 mil matrículas
6. Ciências contábeis – 235,2 mil matrículas
7. Comunicação social – 221 mil matrículas
8. Letras - 194 mil matrículas
9. Educação Física – 165 mil
10. Ciências Biológicas – 152 mil

*Os números incluem graduação presencial e a distância

Fonte: Jornal O Estado de São Paulo, 13/01/2011

domingo, 16 de janeiro de 2011

Turma de pós-graduação do Instituto Passo 1 - Uberaba

A convite do Renato e da Zida Divina, coordenadores do Instituto Passo 1, em Uberaba, ministrei ontem, 15/janeiro/2011, no curso de pós-graduação em Gestão de Pessoas e Marketing, a disciplina Marketing Estratégico.
Quero agradecer nominalmente a cada um dos acadêmicos da referida turma pela maneira carinhosa com que me receberam e aproveitar para parabenizá-los pela seriedade e comprometimento com o aprendizado durante as minhas aulas.
O meu mais sincero agradecimento à Amanda, Andrêsa, Cristiane, Daniela Araújo, Daniela Trindade, Joseane, Karoline, Lanucy, Maria Cristina, Rogério e a Tainã.
Confira abaixo a foto da turma.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O vício tecnológico


Ao assistir esse vídeo me veio a vontade de tocar num assunto que as pessoas fingem ignorar, o uso de eletrônicos “individuais” quando estamos acompanhados ou pior, em sala de aula, tal como usar iPod, ficar mandando SMS ou falando no celular, ou acessando redes sociais, vendo e-mail…
Coisa que avalio não só como falta de educação, mas também uma grande perda, a oportunidade de desfrutar do calor humano, do olho no olho, apenas por mais um vício: o "vício tecnológico".

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Coisas que fico por entender


Recentemente o chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone sofreu um violento assalto, que lhe rendeu um olho roxo, além de prejuízos com relógios e joias roubados.
Talvez acreditando na máxima que dinheiro atrai dinheiro, o Sr. Ecclestone foi convidado para ser garoto propaganda de uma nova campanha para os relógios Hublot que são complementados com a frase:
“Olhe o que as pessoas farão por um Hublot”.

Uma perguntinha:

Você, por ter visto o referido anúncio, compraria um Hublot?

Uma observação:

Isso reforça minha tese de que tem gente capaz de qualquer coisa por dinheiro, até de mostrar essa cara tão feia.

Opa! Que horas são?

Meia noite?

Que susto!!!

História do perfume


Uma derivação do latim “per fumus” a palavra “perfume” significa “através do fumo”, numa clara alusão à arte de confeccionar aromas irresistíveis, uma arte que existe há milhares de anos. Ao longo da sua história, o perfume já desempenhou vários papéis: uma substância sagrada, terapêutica, uma forma de embelezamento do corpo e uma arma de sedução.

Perfume primitivo
Depois do homem ter descoberto o fogo, depressa aprendeu que a queima de algumas madeiras, resinas e ervas, libertavam aromas agradáveis e tudo o que era agradável os povos primitivos utilizavam para agradar aos deuses. Esta prática foi adoptada pelos Egípcios que, através de rituais específicos, queimavam substâncias aromáticas diferentes a horas distintas do dia. O papel do perfume nos rituais religiosos foi dominante até ao século XVI a.C. A partir dessa altura, ou seja entre os anos 1580 e 1085 a.C., os perfumes eram utilizados de duas maneiras: ou queimados na forma de incenso ou aplicados no corpo através de bálsamos e óleos perfumados com intuitos médicos, mas também cosméticos, aos quais as mulheres egípcias começaram a recorrer com frequência, utilizando-os como armas de sedução. Diz-se que Cleópatra era perita nesta arte, mas também na arte de confeccionar os seus próprios perfumes. Aliás, os egípcios começaram a utilizar os seus vastos conhecimentos na área para criar os óleos necessários para embalsamar os seus mortos, prática que dominaram como mais ninguém. Da sua contribuição para a história do perfume ficaram ainda alguns dos primeiros frascos de perfume em vidro.

Um aroma que ficou
As fragrâncias perfumadas seguiram depois para todo o mundo. Na Índia, e depois de uma utilização inicial estritamente religiosa, tornaram-se num dos maiores prazeres das mulheres indianas, que passavam horas a fio submersas em banhos perfumados ou a untarem o corpo com óleos divinais. Nessa altura, uma mulher que não estivesse perfumada, era uma mulher que não estava bem! Na China e no Japão, os perfumes não eram directamente aplicados no corpo, mas eram utilizados para pulverizar os kimonos ou usados num saquinho ao pescoço.

A Grécia faz história
Seguiu-se uma paragem na Grécia, onde o perfume viveu um dos primeiros de três marcos muito importantes da sua história. Os gregos aperfeiçoaram a técnica dos egípcios, ao juntarem óleos perfumados com flores, às especiarias, bálsamos e gomas.Na realidade, introduziram a técnica de maceração, que implicava a imersão de substâncias orgânicas (neste caso utilizavam principalmente rosas, lírios e violetas) em óleos quentes. Na Grécia, os heróis falecidos em combate eram homenageados com a queima de perfumes e Hipócrates utilizou-os na prática medicinal, no entanto, estes aromas continuaram a ser fonte de muitos prazeres.

Roma perfumada
Centro de todos os luxos e excessos, não é difícil de imaginar o sucesso do perfume aquando da sua chegada ao Império Romano. Desde pulverizar as solas das suas sandálias e as cabeças dos convidados de qualquer banquete, às soleiras das portas e as bandeiras militares para trazer sorte, a vida romana era afogada em perfumes inebriantes! Reza a história que quando Cleópatra deixava Marco António, ordenava que as velas do seu navio fossem embebidas em perfume, para que o vento deixasse um rasto para o seu amante. Acima de tudo, os romanos destacaram-se pela forma como desenvolveram e melhoraram a arte de confeccionar perfumes, nomeadamente as técnicas de maceração e de enfleurage (saturação de uma gordura através de pétalas perfumadas). No entanto, as invasões bárbaras, a queda do Império Romano e os tempos que se seguiram, depressa fizeram esquecer o sumptuoso perfume.

Um perfume das Arábias
Especialistas em especiarias e pós odoríferos, é aos árabes que se deve o segundo marco mais importante da história do perfume: a invenção do método de destilação e dos instrumentos utilizados para o fazer – a serpentina e o alambique. O que torna esta descoberta tão especial? A experimentação e posterior uso do álcool como base de todo o perfume, tal como o conhecemos hoje! Mas os árabes não ficaram por aí, inventaram ainda a técnica da purificação de gomas e resinas, com recurso a água de chuva destilada. Os perfumes teriam voltado, e desta vez, para ficar!

Idade Média e Renascimento: a consagração
O gosto europeu pelo perfume é inegável durante a Idade Média e o Renascimento onde, para além de ser utilizado em inúmeros tratamentos terapêuticos e medicinais (sem esquecer a utilização de alecrim nas fumigações contra a peste!), o perfume ganha um novo estatuto ao ser aplicado em colarinhos perfumados, rosários e “almofadas” aromáticas, estas últimas para trazer ao pescoço ou em forma de pulseira. A famosa “água de Hungria” – talvez o primeiro perfume pessoal – concebido em 1370 à base de rosa, hortelã, erva-cidreira, limão, alecrim e flor de laranjeira, liderou o mercado da perfumaria durante vários séculos.

Séculos XVI a XVIII
Os italianos, espanhóis e franceses encarregaram-se de divulgar esta preciosidade fragrante à restante Europa, o que veio mesmo a calhar, sendo que, nos séculos XVI e XVII os perfumes fortes substituíram, literalmente, a higiene pessoal! Nesta altura, estar “limpo” não era tomar banho e lavar o cabelo, mas sim perfumar todo o corpo (cabelo e hálito incluídos!) com pós, pomadas, óleos e águas aromáticas. Uma loucura total que passou para outros gestos do quotidiano onde tudo era perfumado: desde cartas e almofadas, a perucas, leques e objectos religiosos!

Com o lançamento das luvas perfumadas em França, no século XVII, os franceses tomaram-lhe o gosto e a indústria da perfumaria estabeleceu-se rapidamente, sendo Paris o seu quartel-general. Os produtores de perfumes ficaram ainda conhecidos por criarem venenos disfarçados como perfumes, um dos quais matou uma duquesa francesa que morreu depois de calçar um par de luvas “perfumadas”, que permitiu a infiltração do veneno na sua pele. A corte de Louis XV foi até baptizada de “corte perfumada”, devida à quantidade de perfume que era pulverizado nas roupas, leques e mobília do palácio.

O século XVIII trouxe perfumes mais doces e suaves, lançou grandes nomes da perfumaria mundial (Fargeon, Lubin, Houbigant…), introduziu a primeira água-de-colónia e uma variedade de frascos que apelavam tanto quanto os perfumes que continham. Nem a Revolução Francesa travou o gosto pela perfumaria, tendo existido, inclusive, o "Parfum a la Guillotine." As preferências de Napoleão (que gastava 60 frascos de jasmim todos os meses!) também se fizeram saber e como apenas tolerava a água-de-colónia, os perfumes masculinos e os femininos passaram a ser diferenciados. A sua esposa, Josefina, preferia as fragrâncias intensas, à base de almíscar, tanto até que sessenta anos após a sua morte, ainda se sentia o perfume no seu boudoir.

Século XIX, século aromático
Com a viragem de um novo século, também o mundo da perfumaria assistiu a muitas novidades! Às casas de perfume francesas, juntaram-se as inglesas, entre muitas outras, e utilizar perfumes desta ou daquela casa tornou-se um símbolo de estatuto. A alquimia – que até agora privilegiava o uso de substâncias naturais, animas e vegetais através de técnicas de enflourage, destilação e espremedura – deu lugar à química dos produtos odoríferos de síntese, o que abriu os horizontes da perfumaria, introduzindo uma combinação de aromas possíveis quase infinita! Foi este o terceiro marco histórico do perfume…que não obstante continuou a apelar a todos os sentidos, até ao olhar, com a crescente importância dos frascos e da apresentação visual do perfume. Depois do lançamento do famoso Chanel No. 5 em 1921, designers e estilistas de todo o mundo aperceberam-se do sucesso inigualável desta indústria e lançaram-se na busca do perfume perfeito… e encontraram-no!

Séculos XX e XXI, perfume indispensável
Hoje, a indústria dos perfumes continua de vento em polpa, com mais de 30 mil fragrâncias conceituadas no mercado. Assinado por um estilista, actor ou estrela rock, o perfume tornou-se um acessório indispensável para homem e para mulher, está acessível a qualquer pessoa e é uma das prendas mais oferecidas no mundo. É claro que muito mudou em termos de técnicas de produção, matérias-primas utilizadas, formas de apresentação e divulgação, mas uma coisa mantém-se: a aura de mistério e romance em torno de cada novo perfume lançado.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Formatura: Saudade é o amor que fica


Na solenidade simbólica de formatura da 5ª Turma do Curso de Administração da Faculdade de Marketing e Negócios, dia 05 de janeiro de 2011, no Castelli Hall, entendi que me caberia ousar, pois durante os quatro anos do curso, sugerimos aos acadêmicos muita criatividade e inovação.
Para tal, ao invés dos discursos formais resolvi homenageá-los declamando uma poesia:

Formatura: Saudade é o amor que fica

Formatura é o evento que registra o glorioso fim de curso ...
Parece que o rio da nossa alma percorreu mais um percurso
A explosiva, extravagante e merecida felicidade ...
Beija o doce e meigo sentimento de saudade,

O que a nossa alma sente ...
Ao dividirmos com pessoas presentes nesse ambiente,
É uma emoção genuína, que só é sentida ...
Num momento como este, de despedida!

Formatura é o evento que delimita o glorioso fim de curso ...
Parece que o rio da nossa alma percorreu mais um longo percurso
A agonia e o cansaço do dia-a-dia desaparecem ...
E ai, um misto de alegria e saudade florescem

Independente da nossa idade
Por certo, sentiremos saudade,
Mas afinal, o que essa saudade siginifica?
Tenho comigo que, saudade é o amor que fica.

Formatura é o evento que indica o glorioso fim de curso ...
Parece que o rio da nossa alma percorreu mais um difícil percurso
Por isso mantenham sempre abertos, o espírito e a mente ...
Para que vocês conquistem um emprego decente.

Em todo fim de curso, a incerteza e o medo ...
Sempre aparecem sem nenhum segredo!
Formatura é o evento que marca o glorioso fim de curso ...
Portanto, não esqueçam que o fim de um curso representa sempre o início de um novo percurso.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Saber Viver

Não sei... Se a vida é curta
ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura...
Enquanto durar.

Aproveitando essas sábias palavras da poetisa Cora Coralina, eu complemento:

Viva com simplicidade

Ame generozamente

Cuide-se intensamente

Fale com gentileza

E, principalmente NÃO RECLAME.

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