O mundo vive o século do cérebro. Basta pesquisar o PubMed, banco de dados da Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA, para se constatar a popularidade do tema. O sistema, que faz uma busca em mais de 3 mil periódicos científicos, mostra que, nos últimos cinco anos, foram publicados 58.002 artigos contendo as palavras-chave “atividade cerebral”. Enquanto isso, o número de textos com o termo “alzheimer” não chega à metade: 20.895. O rastreio no PubMed também revela o crescimento no interesse dos pesquisadores. Em 2006, a ferramenta encontrou somente um artigo sobre atividade cerebral. Em compensação, o registro, em 2012, chegou a 12.670. O resultado parcial de 2013 mostra que, no ano passado, 11.314 textos científicos a respeito foram divulgados até novembro.
Desde a época que os cientistas começaram suas pesquisas relacionadas às potencialidades do cérebro o mundo inteiro se fascina com tamanha funcionalidade que um órgão pode ter.
Responsável por diversas funções motoras involuntárias, por responder às nossas vontades e comandos em milésimos de segundos, com funções específicas para nos fazer agir em momentos de perigo e, até mesmo, com um sistema de autopreservação. Realmente, o cérebro é muito fascinante. Porém, todos os animais possuem cérebro. A diferença é que temos algo muito mais poderoso a nosso dispor. A mente!
A mente é responsável pelos pensamentos, capaz de controlar a forma como reagimos às experiências que vivenciamos, até mesmo o funcionamento do nosso corpo.
O cérebro é a parte física e a mente, a abstrata.
Enquanto o cérebro cuida do perfeito funcionamento do corpo, dos sinais elétricos e da resposta emocional quando pensamos em algo que nos gera emoção, a mente é a responsável por gerar o pensamento que motivou o cérebro a iniciar sei trabalho.
A mente cria o pensamento, o cérebro cria a imagem, que gera o sentimento, que leva à ação.
A mente cria o estímulo, o cérebro aciona.
A mente é a fonte criadora da nossa vida, pois é nela que estão gravadas nossas crenças, medos, fobias, etc. Nossas possibilidades e incapacidades residem todas juntas em nossa mente afinal, se em sua mente você acha que consegue, fará tudo que for possível e tentará o impossível a fim de alcançar aquele objetivo. Se achar que não consegue, sequer tentará.
Agora você entende porque de alguns anos para cá tanto se fala em mente, a importância dela e para que ela serve.
Quando falamos em desenvolvimento pessoal ou profissional o foco do trabalho não é o cérebro. O ponto a se trabalhar é a mente, pois de nada adiantará agregar mais conhecimento se sua mente não estiver pronta para receber mais conteúdo.
Estudar, treinar habilidades, aprofundar em conhecimentos milenares é simples. Absorver tudo isso em sua mente e aplicá-los em sua vida requer muito mais esforço e dedicação, mas se você realmente quiser essa mudança, nada disso será um problema para você.
A partir do momento que você tiver claro a diferença entre seu cérebro e sua mente, pergunte-se novamente quais ações você deve tomar agora - obter mais conhecimento ou desenvolver sua mente?
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