Homenagem que recebi dos acadêmicos do 2o. período do curso de Gestão de RH |
“Professor
É com grande pesar que escrevemos esta mensagem
ao senhor, em nome da nossa sala. Posso afirmar que sentiremos muita falta das
suas aulas, pois seu jeito de ensinar é único e torna a experiência de aprendizagem
algo inomiável. Levaremos tudo isso não só para a área cacadêmica, mas também
para nossas vidas.
Agradecemos por todo esforço, paciência e
empenho em nos ajudar a sermos alunos eficientes, profissionais eficazes r com
certeza, pessoas mais efetivas. Somente alguém com amor no que faz, pode fezer
isso por outras pessoas e nisso agradecemos a Deus pela oportunidade de
aprender com um mestre tão ilustre como o senhor!
Temos absoluta convicção que essa Faculdade não
será a mesma sem o nosso melhor professor.
E com certeza, você não sairá dos nossos
corações e memória.
Obrigado por tudo e que Deus possa iluminar
cada dia mais, sua família e a sua caminhada.
São dos mais sinceros sentimentos da sua turma
do 2o. período de Gestão de Recursos Humanos e 10a. turma do curso de Gestão de
RH da Faculdade Shalom”.
Não é fácil encontrar palavras para agradecer tamanha generosidade, mas atrevo-me a fazer minhas, as palavras de Eduardo Galeano:
"Para você se levantar, tem que saber cair.
Para você ganhar, tem que saber perder e temos
que saber que é assim a vida.
Que você cai e se levanta muitas vezes. Alguns
caem e não se levantam nunca mais, geralmente são os mais sensíveis.
O exercício da solidariedade, quando se pratica
de verdade no dia a dia é também um exercício de humildade, que te ensina a se
reconhecer no outro e a reconhecer a grandeza escondida nas coisas pequeninas.
Um mundo que confunde grandeza com coisa
grandona. Devemos ter um dos nossos olhos no microscópio
e o outro no telescópio. Ser capaz de olhar o que não se vê, mas que
merece ser observado, as pequeninas, as minúsculas coisas de gente anônima, que
os intelectuais costumam desprezar. Esse micro mundo onde acredito piamente que
se alimenta de verdade. Ser capaz de observar o universo através do buraco da
fechadura, ou seja, a partir das pequenas coisas ser capaz de enxergar as
grandes. Não só os grandes mistérios da vida, o mistério da dor humana, mas
também o mistério da persistência humana, nesta nossa mania, às vezes
inexplicável de lutar por um mundo que seja a casa de todos e não a casa de
poucos e o sofrimento da maioria.
A capacidade da beleza, a capacidade da
formosura, da gente mais simples, às vezes da gente mais singela, que tem um
enorme capacidade de formosura, que se manifesta em uma conversa qualquer.
Tenho para mim que o mundo não é apenas feito
de átomos, como nos ensinaram, mas sim feito de histórias, porque só as
histórias que a gente conta, que a gente escuta, recria e se multiplica. As
histórias são as que permitem transformar o passado em presente e que também
permite transformar o distante em próximo, possível e visível.
O mundo é isso: um mundo de gente, um mar de
fogos.
Não existem dois fogos iguais. Cada pessoa
brilha com luz própria.
Existe gente de fogo sereno, que nem fica
sabendo do vento e existe gente de fogo louco, que enche o ar de faíscas.
Alguns fogos são bobos, não iluminam e nem queimam. Mas outros ardem a vida com
tanta vontade, que não se pode olha-los sem pestanejar e quem se aproxima se
incendeia.
Somos o que fazemos, mas somos, principalmente,
o que fazemos para mudar o que somos.
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