sexta-feira, 23 de abril de 2010

Para eu ou para mim?

Acho que todo mundo deve se lembrar de já ter sido corrigido alguma vez em sua vida a respeito do uso do EU e do MIM, na verdade geralmente quando se usa errado o MIM.
Quando a gente aprende e entende, não consegue mais ouvir e achar normal ouvir um MIM no meio da frase (é horrível). Ouço isso de diretores de empresas, de atendentes, de alunos, ou seja, é um erro eclético, que não escolhe classe social, idade, sexo.
Pra saber se você usa corretamente o EU, ao invés de MIM, basta ver se você tem consciência do “quando” se usa o EU (ao invés de MIM) e se percebe, a todo momento, alguém falando errado. Se você não tem certeza e se não costuma perceber que os outros usaram de forma errada, provavelmente você também escorrega no uso, então, vamos às explicações…

Vamos ver se vocês conseguem “pegar o fio da meada”, pois quem entende não erra mais: sempre que for utilizar diante de um verbo, determinando uma ação (fazemos isso usando o verbo no infinitivo – a forma original do verbo, terminada em AR, ER, IR, OR e UR), usa-se o EU.

É ai que entrava a professora e falava: “Quem faz sou EU, porque quem diz MIM faz é índio“.

MIM não conjuga verbo, pois o MIM é passivo, ele não faz nada, só recebe (veja que o verbo vem sempre ANTES de MIM):
• … veio a MIM.
• … faça pra MIM.
• … traga pra MIM.

Quem faz sou EU (ou seja, se o verbo vem depois, determinando uma ação, é sempre EU):
• … pra EU fazer…
• … pra EU entregar…
Portanto, risque o MIM de suas frases que sejam seguidas por um verbo no infinitivo.

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