sábado, 29 de junho de 2019

Turma da oferta 11 do cursos pós da PUC Minas Uberlândia

Turma da oferta 11 do Curso de pós em Gestão de Pessoas da PUC Minas

Neste sábado tive a honra de ministrar o módulo: Clima e Cultura Organizacional para uma turma muito especial da oferta 11 da pós em Gestão de Pessoas da PUC Minas.
Na foto em pé, a partir da esquerda: José Neto, Alexandre Cunha, eu, Analice Oliveira, Alessandra Almeida, Nathaly Miranda, Zeneide Medeiros e Angélica Rocha. Agachados: Thayane Ramos, Cláudio Souza e Tauanny Rodrigues.
Faço questão de agradecer todos pelo carinho com que me receberam.
Muitíssimo obrigado.

sábado, 22 de junho de 2019

Turma de pós da Faculdade Pitágoras

11a. turma do curso de pós em Gestão de Pessoas da Faculdade Pitagoras

Na foto, à frente o acadêmico Fernando Nazario Borges, Marília Gabriene Dias Souza, Rafaella Santos Araújo, Larissa Gabrielly de Oliveira Sousa, Larissa Campos Vieira Machado, à frente, Isabella Lopes Almeida, ao fundo, à partir da esquerda, Gabriel Rosa de Castro, Rubens de Souza Rodrigues e eu.
No dia 06 de junho de 2019, tive a honra de ser convidado pelo amigo Edward Gonçalves Vasconcelos, coordenador dos cursos de pós da Faculdade Pitágoras para ministrar o módulo: Liderança, para uma turma muito especial a de pós em Gestão de Pessoas - MGPEX 11.
Aproveito para agradecer a cada um dos acadêmicos pela maneira cortês com que me receberam.
Faço questão de parabenezá-los pelo comprometimento com o curso.

Turma de pós da Faculdade Pitágoras

 Curso de pós graduação da Faculdade Pitágoras em Direito Penal e Processual Penal

No dia 22 de maio de 2019, a convite do amigo Edward Vasconcelos, coordenador dos cursos de pós da Faculdade Pitágoras Uberlândia, tive o privilégio de  ministrar o módulo: Gestão de Carreira para uma turma muito especial, a 4a. turma do curso de pós em Direito Penal e Processual.
Faço questão de agradecer nominalmente cada um dos acadêmicos pelo carinho com que me receberam e parabeniza-los pelo comprometimento com o curso.
Muitíssimo obrigado, Carlos Rafael Pereira da Silva, Cesar Augusto Pires Ferreira, Edvaldo Bandeira de Souza, Geraldo Angelica Barbosa, Joverson Pereira de Souza, Karine Resende Pires, Lincoln Miranda dos Santos, Michel Frank Ribeiro, Rafael Cerqueira Nunes e Ricardo Felipe Pereira Dantas. 

sábado, 13 de abril de 2019

Turmas dos cursos MBA da Faculdade Pitágoras

Turmas de pós da Faculdade Pitágoras

A convite do amigo prof. Edward Vasconcelos, coordenador dos cursos de pós da Faculdade Pitágoras, ministrei o módulo Gestão de Carreira para a turma 13 do curso MBA em em Gestão Estratégica de Negócios, turma 14 do curso MBA em Gestão da Qualidade e Processos e turma 14 do curso de Engenharia da Manutenção.
Registro aqui meus agradecimentos a todos os acadêmicos.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Os números mágicos para uma apresentação inovadora

Todo mundo já se viu preso em uma sala assistindo a um discurso monótono, inacabável e cheio de bocejos. Ou pior ainda: já esteve do outro lado e sentiu que seu público estava entediado ao ouvir você apresentar algo. 
É muito importante, quando vamos discursar para um público, chamar e prender a atenção do nosso ouvinte. Um dos meios mais fáceis de fazer isso é com uma apresentação. Estudos mostram que o estímulo mais rapidamente processado pelo ser humano é o visual, então slides são um ótimo recurso para agregar à sua fala. 
 Mas, ao mesmo tempo que uma apresentação pode te ajudar, ela também pode ser muito prejudicial se não for bem executada. 
Essa foi a conclusão de Guy Kawasaki, que, além de trabalhar na divulgação do Macintosh da Apple - se tornando um dos maiores especialistas de marketing do mundo - é membro de um fundo de investimentos. Ele já viu muita apresentação nessa vida. 
Com todo o seu conhecimento de mercado e sua experiência, Guy chegou a uma regra para montar apresentações boas e objetivas. Chamamos de Regra 10/20/30. 

Mas por que esse nome? 

10 Slides
Só 10? Só 10. 

Isso te força a ser conciso e objetivo, ir direto ao ponto. 
Muita enrolação cansa o público e faz com que informações importantes se percam em meio a trivialidades. Fale o que você precisa. 

20 minutos
Não passe disso. Mais uma vez, o que reina é a eficiência. 
Não conte a história do seu tio Euclides do interior do Paraná que vendia pitangas na rodovia. Saiba administrar seu tempo para focar no que realmente importa. Não precisa ser duro, sem demonstrar emoções, mas tome cuidado para não cansar o público. (Você até pode contar a história do tio Euclides, mas só se fizer muito sentido no contexto). 
Claro, há ideias que realmente exigem mais tempo para serem apresentadas de forma completa, mas tente ao máximo não se estender. 

30 pontos (tamanho da fonte)
Máximo? Não, mínimo. 
Além de prezar pela legibilidade das informações, também serve para que (1) só informações importantes e pertinentes sejam colocadas; e (2) você não use seus slides como muleta na hora de apresentar. Todos são capazes de ler. Se for pra fazer um "textão", melhor seria enviar um documento. Sua apresentação deve girar em torno de você, e não da tela. 
Essas técnicas podem ser aplicadas em diversos tipos de apresentações, não só pitch de ideias. E o melhor delas: quanto mais você usa, mais lugares você acha para usar. 


quinta-feira, 28 de março de 2019

Docentes do Instituto de Física da USP criam canal no YouTube para ensinar conceitos

Prof. Gil da Costa Marques

Professores e pesquisadores do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), coordenados pelo prof. Gil da Costa Marques, criaram um canal no YouTube com diversas aulas de Física que auxiliam alunos, professores a buscar o entendimento dos problemas mais complexos da Física de uma forma mais simples, segundo informações divulgadas pela Assessoria de Comunicação do Instituto.
De acordo com Costa Marques, responsável pela iniciativa, “o propósito do canal no YouTube é disponibilizar conteúdos de alta qualidade para a educação científica e informações mais recentes sobre o ensino de Física para estudantes universitários e professores que buscam atualização dos conhecimentos”.
Os planos futuros para a plataforma, ele acrescentou, preveem a expansão da oferta de conteúdos para um público mais geral. “Porém, o principal objetivo foi alcançado que é o de aproximar cada vez mais a universidade pública, gratuita e de alta qualidade, da sociedade que a financia por meio dos impostos”, ele finalizou.

As aulas no YouTube estão disponíveis no endereço: https://goo.gl/QMFwst
Ou clique “aqui“.
Para mais informações utilize o e-mail marques@if.usp.br ou o telefone (11) 3091-6708.

terça-feira, 26 de março de 2019

Visual Thinking ou Pensamento Visual


A expressão “Quer que desenhe?” não surgiu à toa. Quantas vezes a gente se viu diante de situações em que palavras não foram suficientes para explicar algum assunto ou questão?
Quantas vezes a gente sente dificuldade em organizar pensamentos ou planejar pequenas ações do cotidiano?
A especialista em pensamento visual, Sunni Brown, explica que somos acostumados a associar o desenho a uma atividade anti-intelectual e seguindo esse raciocínio, “rabiscar” para muitos não poderia ser considerada uma ferramenta séria de aprendizado ou de trabalho.
Um professor não costuma ver com bons olhos um aluno que rabisca durante as aulas, por exemplo. Um chefe que “pega” um funcionário desenhando em uma reunião também não deve ficar muito satisfeito.
O curioso é: pessoas que tem o hábito de tomar notas visuais enquanto expostos a uma informação são mais propensas a retê-la. Ao contrário do que se pensa, rabiscar aumenta o foco e a atenção das pessoas em até 29%!
Para que as informações sejam de fato absorvidas e memorizadas, elas precisam passar por uma combinação de estímulos que podem ser visuais, auditivos, de leitura/escrita ou sinestésica.
Cada indivíduo estabelece ao menos duas dessas conexões com os estímulos emocionais para processar essas informações. Aquelas que utilizam da linguagem visual estabelecem as quatro conexões ao mesmo tempo!
A boa notícia é que o Visual Thinking ou Pensamento Visual é uma habilidade que pode ser (re) aprendida a qualquer tempo e por todo tipo de pessoa.

“O rabisco/desenho é uma habilidade inata do ser humano e estamos simplesmente negando a nós mesmos esse instinto."                                             Sunni Brown

Um simples pedaço de papel hoje pode ser um recurso poderoso para quem quer compartilhar suas ideias, de forma criativa e inspiradora. Palavras e imagens, quando juntas, podem nos ajudar a pensar, lembrar, sentir, mostrar caminhos, entender, desvendar nos unir e dar sentido à vida.
Em tempos de excesso de informação, pensar visualmente se tornou algo imperativo. O Visual Thinking ou Pensamento Visual reúne um conjunto de elementos textuais e formas variadas, o que chamamos de Vocabulário Visual, para ajudar as pessoas a pensarem de forma visual, trazendo para o papel todas suas ideias em forma de técnicas simples de desenho que qualquer pessoa pode fazer.
Veja alguns exemplos de recursos abaixo que qualquer pessoa, mesmo sem saber desenhar, pode usar para explicar e contextualizar algum assunto, seja em uma reunião, em um projeto, por exemplo:

O Visual Thinking não é ilustração! Não significa substituir a palavra “carro” por um desenho de um carro. Por isso, ser um bom pensador visual não tem nada a ver com a sua capacidade de desenhar. Você pode ser um pensador visual e usar apenas palavras.
O bom pensamento visual usa a relação espacial entre os objetos para armazenar informações.
O tamanho relativo dos objetos tem significado. E os detalhes podem ser integrados em um contexto em que a holística (grande imagem) e os detalhes podem ser vistos juntos e no contexto um do outro.

quinta-feira, 21 de março de 2019

Turmas de pós da Faculdade Shalom

Turma de pós da Faculdade Shalom

Neste dia 11 de março de 2019, a convite da coordenadora do cursos de pós da Faculdade Shalom de Uberlândia, profa. Maria Tereza Nascimento Maruyama Pinheiro, tive a honra de iniciar o módulo: Didática e Metodologia do Ensino Superior para os acadêmicos dos Cursos de  pós em Terapia Familiar e Sexologia, em Gestão de Pessoas e em Ciências da Religião da Faculdade Shalom.
Gostaria de agradecer a cada um dos estudantes pelo carinho com que me receberam.
Muitíssimo obrigado, Andrea Batista Viana Santos, profa. Divina E. Alves, meu ex-aluno Kassyo Freitas Cardoso, minhas ex-alunas Nayara A. de Oliveira Dias e Valeska Veridiana L. Carlaiti, da pós em Gestão de Pessoas. Do curso de pós em Terapia Familiar e Sexologia, Alemar de Fátima O. Pereira, Herich Will Joseph de Andrade, Laiz Eliana de Souza P. França, Lilian Bernardo Vitorino e Jania Rodrigues. Do curso de Ciência da Religião, Paulo Melo Alves e Zulma Helena de Melo.

domingo, 17 de março de 2019

Pós em Direito do Trabalho e Previdenciário da Faculdade Pitágoras

12a. Turma do Curso de pós em Direito do Trabalho e Previdenciário

16/março/2019 - A convite do amigo e coordenador dos cursos de pós da Faculdade Pitágoras, prof. Edward Vasconcelos Gonçalves, tive o privilégio de ministrar o módulo Gestão de Carreira, na aula inaugural do curso de pós em Direito do Trabalho e Previdenciário da Faculdade Pitágoras.
Na foto, a partir da esquerda, o advogado e Gestor de RH, Gilberto Teixeira, a Gestora de RH, Francineide Teixeira, a Bacharel em Direito Eliane Santiago, eu, o Bacharel em Direito Elson Vieira  Júnior, o advogado Antônio Américo Filho, a advogada Sônia Martins, a Gestora de RH Sônia Pimenta Ferreira, a Gestora de RH Luana Rocha, meu ex-aluno na pós do Instituto Passo 1, o Gestor em Marketing Durval Pinheiro, o advogado Dalmar Roldão e a psicóloga Jaqueline Cardoso.
Não está na foto a acadêmica Franciele Alves Dall'Agnol.
Aproveito para agradecer a todos acadêmicos o carinho com que me receberam.
Muitíssimo obrigado!


sábado, 9 de março de 2019

O que é o mundo V U C A?


VUCA é um acrônimo para descrever quatro características marcantes do momento em que estamos vivendo: Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade. Apesar de o termo ter sido incorporado mais recentemente ao vocabulário corporativo, ele surgiu na década de 90 no ambiente militar. O U.S. Army War College utilizou esse conceito para explicar o mundo no contexto pós Guerra Fria. No entanto, ele também se aplica perfeitamente ao ambiente de negócios atual, o que gera novos desafios tanto para os profissionais quanto para as organizações.
O principal impacto para as empresas é a dificuldade de ter previsibilidade nos planejamentos. É interessante observar que o próprio conceito de estratégia nas empresas também foi inspirado na abordagem militar. A diferença agora é que mais prudente que projetar cenários de longo prazo é ter agilidade na capacidade de resposta às demandas do ambiente.

ENTENDENDO O MUNDO VUCA
Certamente você já percebeu de forma tácita os efeitos desse chamado Mundo VUCA. Basta acompanhar os principais acontecimentos do mundo pelos meios de comunicação e pelas redes sociais para ter a sensação de que “algo está fora da ordem”, “fora de controle”. Para quem gosta de segurança e estabilidade é um desafio a mais lidar com as características abaixo:
Volatilidade: o volume das mudanças e a agilidade com a qual elas têm ocorrido tornam muito difícil prever cenários como era feito tempos atrás. Estar pronto para lidar com o inesperado é mais importante que investir tempo em planejamentos muito detalhados. Ter clareza do propósito e dos resultados esperados como direcionadores é uma forma mais eficaz de lidar com as mudanças atualmente, pois não existe mais um caminho estruturado para alcançar os objetivos;
Incerteza: apesar da grande disponibilidade de informações atualmente, elas não necessariamente são úteis para compreender o futuro. Mudanças disruptivas pressupõem novos paradigmas. As soluções de hoje em geral não serão aplicáveis aos problemas do futuro. Mesmo que consigamos compreender as relações de causa e efeito de uma mudança, suas consequências são imprevisíveis.
Complexidade: a conectividade e a interdependência são fatores que ampliam a complexidade. Os modelos tradicionais de gestão de riscos e tomada de decisão não são suficientes para lidar com o número de variáveis desses contextos interconectados. Não é possível prever os resultados de ações isoladas, pois elas fazem parte de um sistema complexo.
Ambiguidade: existem muitas formas de interpretar e analisar os contextos complexos. A ambiguidade é essa falta de clareza e concretude. Os impactos de uma transformação disruptiva não podem ser analisados com base no histórico e em experiências anteriores, pois é um novo cenário. Isso dá margem a múltiplas interpretações igualmente pertinentes.

QUE COMPETÊNCIAS SÃO NECESSÁRIAS PARA PROSPERAR NO MUNDO VUCA?
Para se destacarem num ambiente de negócios volátil, incerto, complexo e ambíguo indivíduos, equipes e organizações precisam aprimorar algumas habilidades. Não são competências novas, mas certamente serão cada vez mais importantes para lidar com os desafios do novo mundo.
RESILIÊNCIA PARA LIDAR COM A VOLATILIDADE
Se as mudanças são inevitáveis é preciso resiliência para lidar com elas. A capacidade de manter-se íntegro após uma brusca transformação e ainda ter fôlego para se adaptar ao novo cenário (e lidar com uma nova mudança a seguir) não é uma habilidade natural para todos. No entanto, ser resiliente não é uma opção num mundo volátil. Para desenvolver a resiliência é preciso reforçar a autoestima e manter uma perspectiva positiva diante dos acontecimentos.
FLEXIBILIDADE PARA LIDAR COM A INCERTEZA
Assim como o sociólogo Zygmunt Bauman afirmou que na pós-modernidade “as relações escorrem pelo vão dos dedos”, podemos dizer o mesmo sobre nossas certezas. O futuro é líquido. A flexibilidade é uma competência essencial para a adaptação constante a cenários imprevisíveis. O primeiro passo para ser mais flexível é buscar a aceitação e compreender que existem muitas formas de resolver o mesmo problema.
MULTIDISCIPLINARIEDADE PARA LIDAR COM A COMPLEXIDADE
Em contextos complexos, quanto mais ampla a visão, maior a probabilidade de encontrar soluções eficazes. Neste sentido, é fundamental nos desafiarmos a estudar diferentes assuntos, de áreas de conhecimento distintas. Equipes multidisciplinares são mais propensas a obter sucesso no mundo VUCA. O desafio é aprender a lidar com as diferenças.
CORAGEM PARA LIDAR COM A AMBIGUIDADE
Se não há respostas e explicações precisas e específicas, é preciso escolher uma linha de raciocínio e arcar com as consequências. Tomar decisões  num contexto ambíguo é um ato de coragem e, por que não, de fé. O aprendizado vem da ação e, por isso, é importante estar aberto a cometer erros.
COMO AS ORGANIZAÇÕES PODEM SE PREPARAR PARA O CONTEXTO VUCA?
No âmbito organizacional, o caminho é criar um ambiente favorável ao compartilhamento e a criação de novos conhecimentos, bem como ao aprendizado coletivo. Ter um propósito e um direcionamento claro sobre os resultados esperados é essencial para integrar e motivar a equipe. Além disso, é essencial o desenvolvimento contínuo dos profissionais e a criação de processos integrados, que possibilitem ao máximo a formação de uma cultura organizacional dinâmica, colaborativa e voltada a resultados.
O exército americano tomou medidas quando identificou que o mundo atual é VUCA. De acordo com o General Stanley McChrystal no livro “Team of Teams”, eles criaram um time de times, conectado por meio de uma consciência compartilhada e execução empoderada. Estes são princípios da gestão do conhecimento, que também surgiu na década de 90 e que, desde então, tem sido aplicada por organizações no mundo todo gerando resultados com base em ativos intangíveis.


terça-feira, 5 de março de 2019

O lider 360 graus


MAXWELL, John C. O líder 360º. 2 ed. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2012

Esta obra, traduzida por Valéria Lamin Delgado, é composta por seis seções, num total de 326 páginas: 
1.    os mitos de se liderar do escalão médio de uma organização; 
2.    os desafios que líderes 360º enfrentam; 
3.    os princípios que líderes 360º põem em prática na liderança para cima; 
4.    os princípios que líderes 360º põem em prática para os lados; 
5.    os princípios que líderes 360º põem em prática para baixo; 
6.     o valor de líderes 360º e crie um ambiente que traga à tona líderes 360º.
John C. Maxwell é especialista em liderança, ministra palestras sobre o tema e treina líderes por todo o mundo. Fundador de diversas instituições que se dedicam a ajudar pessoas a atingirem seu potencial, destaca-se a EQUIP, uma organização sem fins lucrativos. Escreveu mais de quarenta livros, dentre eles: Vencendo com as pessoas, Você nasceu para liderar e As 21 irrefutáveis leis da liderança.
O livro O líder 360º traz dicas de como é possível, a partir do escalão médio de uma organização, exercer liderança 360º (para quem você trabalha, entre seus pares e aqueles que trabalham para você), lidando com desafios únicos, adquirindo competências necessárias e, sobretudo, desenvolvendo a influência.
Logo no início, o autor aborda o erro que muitas pessoas cometem ao acreditar que títulos são peças fundamentais para liderar. O que importa, de fato, é o impacto, a maneira como é possível influenciar as pessoas, a disposição e não a posição, fazendo jus ao título da obra. Outro paradigma que precisa ser quebrado é a do destino, no qual apenas no momento em que o indivíduo estiver no topo é possível aprender a liderar. Maxwell tenta exprimir que, com essa crença, a oportunidade jamais chegará, é preciso se preparar antes de assumir a posição.
Da mesma forma, demais aspectos são discutidos, como: a influência deve ser conquistada; mesmo no topo, não existe controle total ou proteção; as responsabilidades aumentam à medida que se sobe na organização; é preciso se esforçar para atingir o topo do seu empreendimento, não da organização; e você não precisa ser o chefe para fazer a diferença.
Ser um líder é um trabalho desafiador. Por isso, não é de se surpreender que muitos sejam frustrados, tensos e tenham vontade de desistir. O temperamento e habilidades entram em jogo. As recomendações que Maxwell dá são: conheça as suas restrições para não ser surpreendido; agregue valor, mude as suas atitudes para não se frustrar ao seguir um líder ineficiente; conheça suas responsabilidades e as execute com excelência, sem negligencia-las ou deixar de ser flexível; busque reconhecimento sem ferir os interesses da equipe; corra atrás da realização da equipe, pois o grupo está acima do eu; e um líder deve ser um visionário.
Com o intuito de liderar para cima, Maxwell traça nove princípios que compõem um panorama de como ser líder para o seu líder. Haja vista que líderes desejam liderar e não serem liderados, esse pode ser considerado um grande desafio. O segredo para superá-lo é ter incorporado vontade de agregar valor, e não de bajular o seu chefe.
É preciso que o líder do escalão médio se lidere bem, maximizando oportunidades e aspectos pessoais; alivie a carga do seu líder, pois é impossível vencer se o chefe fracassar; se esforçar em tudo que for necessário, causando impacto e influência; saber que liderança é muito mais que gerenciamento; desenvolver relacionamentos para ser compreendido; gastar bem o tempo do seu líder; saber quando avançar e recuar; e evoluir sempre para manter-se na posição.
Já para liderar para os lados, é preciso mostrar razões para que seus colegas o respeitem e o siga, um benefício conquistado ao ajudá-los a vencer. Certamente é uma questão muito delicada, em que o ponto crucial é a influência. Destaco outros princípios apontados pelo autor sobre o tema: não tenha pressa, siga todos os passos para influenciar e liderar seus pares; equilibre a competição saudável com o trabalho em equipe; construa laços de amizade; evite políticas negativas por ambição, aja para ficar com consciência limpa; saia da zona de conforto e amplie o círculo de relações; permita que a melhor ideia prevaleça, pois ser um líder 360º não tem a ver com seguir o próprio caminho ou vencer a qualquer preço, é preciso ter espírito colaborativo; e não finja ser perfeito, apenas dê o seu melhor. Através desses passos, seus colegas irão respeitá-lo, ouvi-lo e dar-lhe uma chance. Assim que começa a liderança.
Na liderança para baixo, ou seja, para seus subordinados, é preciso fazer mais do que simplesmente direcionar as pessoas, é preciso agregar valor a elas de qualquer maneira possível. Procure descobrir quem são elas e, assim, as ajude para atingirem seu potencial. Isso se torna mais fácil quando o líder é considerado um exemplo ao qual eles podem seguir.
Tornar-se um líder com habilidade de influenciar em qualquer nível hierárquico não é uma tarefa simples, leva muito tempo, porém vale o esforço. Por isso, para que os leitores possam refletir mais a respeito e adquirir motivação, Maxwell estende-se a uma lista de cinco valores que líderes 360º agregam: uma equipe de líderes é mais eficiente do que um único líder; os líderes são necessários em todos os níveis da organização; liderar com sucesso em um nível é o que qualifica para liderança no nível seguinte; bons líderes no escalão médio se tornam líderes melhores no topo; líderes 360º possuem qualidades das quais toda organização precisa.
Por fim, o autor se direciona àqueles que já são o líder principal da organização, para que criem um ambiente que traga à tona líderes 360º.
Ao concluir a leitura, me submeti a alguns instantes de reflexão e percebi o quão errôneo era o meu conceito sobre liderança, consentindo com o que foi apresentado. Esta obra transformou meu ego, me direcionou a uma nova perspectiva e, também, mostrou o impacto que esse tipo de liderança tem para a revolução necessária das organizações nos dias atuais.
É difícil acreditar que o autor, muito inteirado do assunto, jamais foi o CEO de uma multinacional ou afim, e sim, líder de organizações religiosas e voluntárias. Talvez por isso o destaque da obra seja, em grande parte, quanto às relações interpessoais. Ao mesmo tempo, prova-se que o que foi defendido aplica-se em qualquer tipo de situação. E, ainda nesse contexto, certamente ele tem propriedade do assunto, pois não contou com artifícios e nem mesmo capacidade de persuasão durante sua carreira.
Ficou claro que, independente do nível hierárquico, ser líder é ter influência. Influência esta que precisa ser trabalhada e consome tempo para adquirir, mas é a chave para se desenvolver em qualquer ponto da estrutura corporativa.
Outro aspecto que foi muito defendido e me atraiu é a necessidade de ter, lidar e passar a visão. Segundo Maxwell (2012, p. 266) “Embora os líderes no escalão médio talvez nem sempre sejam os criadores da visão, eles quase sempre são seus intérpretes”.
Minha crítica à obra fica pela repetição de detalhes, detalhamento excessivo de conceitos simplistas e linguagem confusa e/ou mal traduzida. De qualquer modo, vale ressaltar a rica mensagem que o livro nos traz, principalmente àqueles que desejam tornarem-se líderes, em especial, os alunos do curso de graduação e pós em administração e áreas congêneres. 
A leitura nos apresenta oportunidades infinitas para a empresa, carreira e vida. 

Após concluí-la, basta pôr em prática.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Círculo da Liderança

Círculo da Liderança

 Muitas pessoas que têm dificuldade para liderar porque sua abordagem não tem uma visão de longo prazo. Tentam ganhar influência rápido demais. Liderar não é um evento do passado; é um processo contínuo que leva tempo – principalmente com os colegas. 
Se quiser ganhar influência e credibilidade com as pessoas, aprenda pôr em prática e completar o círculo de liderança com elas. 
1 – Cuidado – Tenha interesse pelas pessoas 
Pode parecer extremamente simples, mas tudo realmente começa aqui. Vocêtem de mostrar às pessoas que se preocupa com elas tendo interesse por elas. Muitos líderes são tão orientados à ação e levados pela agenda que não fazem das pessoas de fato prioridade. Se essa for a sua situação, então vocêprecisa mudá-la. 
Procure valor em cada pessoa. Ponha-se no lugar dos outros. Encontre razões para gostar delas. Vocênão terá interesse pelas pessoas se, lá no fundo, não se preocupar com coisa alguma em relação a elas. E, nesse caso, essa falha será um obstáculo à sua capacidade de liderar pessoas. 
2 – Aprendizagem – Conheça as pessoas 
Mostrar às pessoas que vocêse preocupa com elas é sempre uma boa atitude. Mas conhecer seus colegas, superiores e subordinados é um processo fundamental para exercer liderança. Faça um esforço para conhecê-las. 
Reserve um tempo para conversar com seus colegas na organização. Peça para ouvir suas histórias. Tente descobrir as melhores habilidades deles. Aprenda a apreciar suas diferenças. Peça opiniões sobre questões relacionadas ao trabalho. E, o máximo que puder, tente se pôr no lugar deles. 
3- Apreciação – Respeite as pessoas 
Temos tendência de apreciar pessoas que podem fazer as coisas que admiramos. Isso é natural. Mas se só apreciamos pessoas iguais a nós mesmos, estamos perdendo muita coisa. Devemos esforçar-nos para ver as habilidades e experiências únicas dos outros como um recurso e tentar aprender com elas. Devemos sempre esperar o melhor das pessoas e respeitá-las. 
Se você tratar seus colegas e subordinados com respeito, apreciando-os pela pessoa que eles são, então é mais provável que eles respeitem e ouçam vocêem troca. 
4- Contribuição – Agregue valor às pessoas 
Poucas coisas aumentam mais a credibilidade de líderes do que agregar valor às pessoas à volta deles. Isso se aplica sobretudo quando o líder faz isso espontaneamente, sem o estímulo de qualquer tipo de benefício direto. Quando vocêfaz todo o possível para agregar valor aos seus colegas, eles entendem que vocêrealmente quer que eles vençam sem nenhuma agenda secreta. 
Aqui estão algumas sugestões sobre como começar: 
- Não guarde para si o que vocêtem de melhor:
Nossa tend
ência natural é proteger o que é nosso, seja na área da influência, nossas idéias ou nossos recursos. Mas, ao compartilhar o que tem com o objetivo de ajudar os outros, vocêrealmente envia uma mensagem positiva às pessoas que trabalham com você
- Preencha a lacuna das pessoas:
Em vez de explorar a lacuna de outras pessoas para ficar à frente delas, por que não preencher as lacunas um do outro e ambos ficarem à frente? 
- Invista no crescimento de seus colegas:
Compartilhe seus recursos com seus líderes, colegas e subordinados. As acender a vela do outro, voce
̂não perde nada, simplesmente produz mais luz. 
- Caminhe com eles
Se quiser influenciar seus colegas e subordinados, compartilhe o que voce
̂está fazendo com eles. 
5 - Verbalização – Dê afirmação às pessoas 
Poucas coisas edificam uma pessoa como a afirmação. Ao afirmar as pessoas, você torna firme dentro delas aquilo que vê nelas. Faça isso com frequência, e a fé que se solidifica dentro delas ficará mais forte do que as dúvidas que têm com relação a si mesmas. 
Se quiser influenciar seus colegas, torne-se o melhor líder deles. Elogie seus pontos fortes, reconheça o que eles realizam, diga coisas positivas sobre eles para seu chefe e colegas. Cumprimente-os com sinceridade em todas as ocasiões e, algum dia, você poderá ter a oportunidade de influenciá-los. 
6 - Liderança – Influencie as pessoas 
Depois de dar os cinco passos anteriores – cuidado, aprendizagem, apreciação, contribuição e verbalização – agora vocêestá, finalmente, pronto para começar a liderar seus colegas. 
Alguns líderes conseguem passar rapidamente por todos os passos, enquanto outros precisam de um pouco mais de tempo para completá-los. Quando maior for seu talento natural para liderar, mais rápido será seu percurso. Mas influenciar os outros não é o fim da estrada. Se sua motivação é simplesmente fazer com que as pessoas ouçam e façam o que vocêquer, então vocêrealmente deixou de escapar uma oportunidade. Se desejar tornar-se um líder de verdade, vocêprecisa ajudar as pessoas a vencerem. 
7- Sucesso – Vença com as pessoas 
Acredito que bons líderes equilibram duas motivações importantes. A primeira é cumprir sua visão. Todos os líderes têm no íntimo um sonho, uma visão que querem ver se realizar. Para alguns ela é modesta; para outros, é grande. A segunda motivação é ver o sucesso dos outros. Grandes líderes não usam as pessoas para que possam vencer. Eles lideram pessoas para que todos possam vencer juntos. Se essa for realmente a sua motivação, vocêpode tornar-se o tipo de pessoa que os outros querem seguir – quer estejam elas ao seu lado, acima ou abaixo de vocêna hierarquia organizacional. 

* Texto extraído do livro: Liderança 360de John C. Maxwell. 

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