Ao se produzir um texto escrito é preciso ter alguns cuidados com o uso dos termos, organização dos períodos, entre outros elementos para que a mensagem não sofra problemas de transmissões.
Vamos aos exemplos:
“Mas / Mais / Más”
Em relação ao, “mas” tem-se uma conjunção adversativa que corresponde às expressões: porém, contudo, entretanto, no entanto e todavia. Fazendo uso adequadamente desse termo com a ideia de ressaltar uma adversidade, é possível observar o exemplo: “João estudou, mas não obteve êxito na prova”.
Sobre o uso do pronome ou advérbio de intensidade “mais”, este se opõe a menos, constituindo uma ideia de quantidade, aumento, grandeza. Como exemplo temos: Felipe escolheu o sapato mais caro da loja”.
“Já o “más” configura o plural do adjetivo “má” e expressa a ideia contrária de boa. Por exemplo: Irmã Dulce foi uma boa religiosa”. Na história infantil, Branca de Neve tinha uma “madrasta má”.
“Mau / Mal”
As duas expressões são corretas, no entanto, apresentam significados distintos. Em sentido geral compreende-se que “Mau é o contrário de bom” e “Mal é o contrário de bem”. Gramaticalmente “Mau” é um adjetivo e “Mal” pode vir a ser classificado como advérbio, uma conjunção ou um substantivo, dependendo do contexto em que esteja empregado.
“Por que / Por quê / Porque / Porquê”
É preciso ter cuidado com o uso dos porquês. Quando separado “Por que” se aplica em casos de perguntas como: “Por que não haverá aula amanhã?”. Nesse caso, a regra gramatical acentua que a expressão separada e sem acento é utilizada no início de frases interrogativas. Já as respostas às indagações são dadas com o “porque” junto e sem acento, classificado como uma conjunção subordinada causal ou coordenada explicativa.
Continuando nos “porquês” a gramática classifica da forma como se encontra escrita (junto e com acento) como um substantivo, expressando o sentido de motivo ou razão sendo correto em frases como: “os porquês das coisas são as minhas constantes indagações”. A quarta maneira do uso é “por quê” (separado e com acento circunflexo), uso feito no final de frases interrogativas diretas.
Muitos outros casos de uso de termos não adequados podem vir a configurar como elemento presente no interior das produções textuais. “O receptor irá receber a mensagem de forma difusa e não compreensível, uma vez que as falhas, por menor que possam ser classificadas, distorcem ideias, favorecem incoerências e, por esse ângulo acarretam quebra de sentido.
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