Livro: “Você sabe estudar?”
Autor: Claudio de Moura Castro
Editora: Penso
Número de páginas: 176.
“Quem sabe (estudar), estuda menos e aprende mais”.
Quem nunca passou pela situação de estudar muito uma matéria, mas perceber ao final do estudo que o aprendizado foi muito abaixo do esperado?
Pior ainda quando o esforço e o tempo gastos não foram suficientes para que a nota esperada (ou necessária) fosse alcançada.Estrutura do livro
O livro é dividido em 7 partes subdivididos em capítulos, que não precisam ser necessariamente lidos em sequência.
Eu, por exemplo, comecei a leitura pelo capítulo 4, item D: “Como ler um livro”.
Nada melhor do que começar a ler um livro aprendendo na prática a melhor maneira de leitura.
Um ponto positivo é o projeto gráfico, que proporciona uma leitura agradável e dinâmica, com tópicos e frases importantes bem destacadas. Nada de monotonia!
Outro ponto que gostei é a presença constante de exemplos e a parte prática, o que é muito bom como auxílio inicial para colocar a teoria em prática.
Introdução
O livro inicia falando sobre a importância do treinamento contínuo.
“Aprender é coisa que se aprende”, pois através da execução contínua e disciplinada de técnicas, aprende-se muito com o mínimo de esforço possível, o que resulta em motivação e maior interesse no assunto estudado, que facilitam ainda mais o aprendizado, formando um círculo virtuoso. Além disso, muitas vezes o estudante acaba gostando do que aprendeu, pois fica satisfeito com os resultados alcançados.
Capítulo I - Aprendi, mas já esqueci!
Quanto maior for o interesse ou a utilização do assunto aprendido, maior será a sua fixação na mente. É algo que será levado durante a vida. Quando isso não ocorre, é sinal de que o assunto foi apenas superficialmente aprendido e não perdurará por muito tempo na mente.
Capítulo II - Preparativos: o ambiente é para ajudar, não para atrapalhar
O ambiente deve ser organizado e limpo para facilitar o bom aproveitamento do estudo. A cadeira deve ser confortável, mas não tanto para não favorecer cochilos frequentes. A mesa e a iluminação também precisam ser adequadas ao estudo.
A organização externa influencia a organização interna: ”mesa arrumada, cabeça arrumada”.
“A ordem (ou desordem) física ao nosso redor condiciona a ordem (ou desordem) que reina em nossa cabeça. Se a mente está confusa e não conseguimos arrumar os pensamentos para começar a estudar, um ambiente bagunçado só pode atrapalhar”.
Outro problema muito prejudicial ao rendimento do estudo são as interrupções. Há momentos em que isso não pode ocorrer, caso contrário, afetará os estudos.
Para melhorar a concentração, há algumas dicas valiosas, como respiração profunda ou pensar em coisas agradáveis que serão feitas posteriormente. Cada pessoa se identifica melhor com uma técnica, então, a melhor coisa é focar nessa técnica específica para obter melhores resultados em relação a concentração.
Aqui novamente é abordada a organização, pois o tempo precisa ser particionado de forma para que todas as tarefas previstas sejam executadas de forma eficaz e o resultado alcançado.
Geralmente gastamos muito tempo com atividades não tão importantesenquanto as prioridades ficam para segundo plano. Por isso devemos fazer uma lista numerada por ordem de importância.
E segui-la.
Essa atitude fará uma grande diferença em relação ao tempo diário mal aproveitado.
Urgente x Importante
É necessário priorizar o que é importante para que não se torne urgente. De urgência em urgência o tempo passa, o que era importante torna-se urgente e a vida se resume a “apagar incêndios” em vez de preveni-los.
Esse capítulo também aborda a importância do hábito de criar listas ou agendas. Dessa forma, o cérebro fica liberado da tarefa de lembrar-se continuamente de algo, resultando em concentração e maior rendimento. Eu costumo fazer essas listas há algum tempo e funcionam mesmo! Em breve farei um post sobre esse assunto.
“Disciplina é fazer o que precisa ser feito quando não estamos com vontade”.
Você conhece alguém que já nasceu com essa predisposição? Eu não.
Quantas vezes você começou algo e abandonou pela metade, falando (para si ou para outros) que vai terminar, mas nunca termina?
A disciplina (de forma geral) é um hábito que precisa ser aprendido e praticado para surtir efeito.
Descansar e dormir também são bons hábitos para aumentar a capacidade do cérebro em absorver o conteúdo estudado. Tudo deve ser feito com equilíbrio e se nas últimas décadas dormir foi considerado “perda de tempo”, felizmente os cientistas têm conseguido provar que não é bem assim que as coisas funcionam e que o cérebro precisa sim de descanso adequado para funcionar de forma plena. Caso contrário, o aprendizado e a produtividade são prejudicados.
Capítulo IV – Bons hábitos de estudo
Nesse capítulo são abordadas dicas para a criação de novos hábitos de estudos, como:
- Ler antes da aula, pois ao familiarizar-se previamente com o assunto, o aprendizado será muito maior e proveitoso;
- Tomar boas notas nas aulas, pois reforçam o aprendizado;
- Fazer anotações e resumos, pois também auxiliam na melhor compreensão do que foi estudado.
O item “Como ler um livro”, o primeiro que li, aborda:
- Leitura passiva, na qual as novas informações são guardadas na memória como a receita de um bolo ou o roteiro de uma viagem.
- Leitura ativa, na qual há informações, mas também ideias a serem compreendidas e assimiladas, o que é melhor alcançado colocando-se no lugar do autor.
Aprender a ler com competência é fundamental para o aproveitamento do conteúdo estudado.
É apresentado um roteiro bem interessante, o qual proporciona o aumento do interesse pelo assunto, podendo até mesmo ciar uma certa dose de curiosidade.
Esse capítulo aborda também a leitura superficial (na qual são lidos título, prefácio, sumário, bibliografia, capa e capítulos mais importantes) e a leitura analítica (metódica, do início ao fim, de forma linear ou apenas as partes que interessam ao leitor, mas sempre em sequência).
Após isso é hora de retornar aos capítulos mais difíceis, que agora serão mais facilmente compreendidos devido a leitura prévia.
Outra ideia interessante desse capítulo é a leitura comparativa, na qual são procuradas ideias sobre o mesmo assunto para confrontá-las entre si e verificar a contribuição do autor sobre o tema.
Outro item relevante desse capítulo é: Biblioteca e a internet: como sobreviver na selva da desinformação.
Informações erradas ou sem a citação de fontes confiáveis são muito comuns na internet, por isso, precisamos nos precaver de ler ou utilizar tais informações, que dão margem à dúvida e prejudicam a credibilidade do autor perante os leitores.
Para isso, é imprescindível verificar a veracidade e a origem do material pesquisado, a reputação dos autores, inclusive se estão dispostos a mostrar como conseguiram os dados ou chegaram à conclusão apresentada.
- Ler antes da aula, pois ao familiarizar-se previamente com o assunto, o aprendizado será muito maior e proveitoso;
- Tomar boas notas nas aulas, pois reforçam o aprendizado;
- Fazer anotações e resumos, pois também auxiliam na melhor compreensão do que foi estudado.
O item “Como ler um livro”, o primeiro que li, aborda:
- Leitura passiva, na qual as novas informações são guardadas na memória como a receita de um bolo ou o roteiro de uma viagem.
- Leitura ativa, na qual há informações, mas também ideias a serem compreendidas e assimiladas, o que é melhor alcançado colocando-se no lugar do autor.
Aprender a ler com competência é fundamental para o aproveitamento do conteúdo estudado.
É apresentado um roteiro bem interessante, o qual proporciona o aumento do interesse pelo assunto, podendo até mesmo ciar uma certa dose de curiosidade.
Esse capítulo aborda também a leitura superficial (na qual são lidos título, prefácio, sumário, bibliografia, capa e capítulos mais importantes) e a leitura analítica (metódica, do início ao fim, de forma linear ou apenas as partes que interessam ao leitor, mas sempre em sequência).
Após isso é hora de retornar aos capítulos mais difíceis, que agora serão mais facilmente compreendidos devido a leitura prévia.
Outra ideia interessante desse capítulo é a leitura comparativa, na qual são procuradas ideias sobre o mesmo assunto para confrontá-las entre si e verificar a contribuição do autor sobre o tema.
Outro item relevante desse capítulo é: Biblioteca e a internet: como sobreviver na selva da desinformação.
Informações erradas ou sem a citação de fontes confiáveis são muito comuns na internet, por isso, precisamos nos precaver de ler ou utilizar tais informações, que dão margem à dúvida e prejudicam a credibilidade do autor perante os leitores.
Para isso, é imprescindível verificar a veracidade e a origem do material pesquisado, a reputação dos autores, inclusive se estão dispostos a mostrar como conseguiram os dados ou chegaram à conclusão apresentada.
Capítulo V – Técnicas para entender a matéria
Decorar fórmulas de física ou matemática fica muito mais fácil ao correlacionarmos tais fórmulas ao mundo real, como se fizéssemos parte do problema a ser resolvido.
A boa educação não é formada apenas por informações, mas também pela capacidade de pensar e solucionar problemas e criar novas ideias com essas informações. Antes a decoreba era vista como normal, agora o que conta é a real compreensão sobre o assunto. Acredito que ainda levará muito tempo para que a decoreba seja realmente deixada de lado, mas um grande passo foi dado nesse sentido através da criação de vídeos didáticos, principalmente com animações, que facilitam o aprendizado.
“Se acho que posso, posso,
Se acho que não posso, fracasso”.
Quem nunca passou pela situação de deparar-se com uma matéria muito difícil, algo que realmente não entra na cabeça?
Para o aprendizado bem-sucedido tornar-se realidade são necessários: crença na própria capacidade, persistência e boa direção do esforço.
Mas, e quando o assunto é chato? Aprender sobre o que gostamos é fácil. Mas, e quando não gostamos do assunto? Nesse caso é muito importante encontrarmos algo que nos interesse no assunto e fazer uma correlação com a realidade.
Decorar fórmulas de física ou matemática fica muito mais fácil ao correlacionarmos tais fórmulas ao mundo real, como se fizéssemos parte do problema a ser resolvido.
A boa educação não é formada apenas por informações, mas também pela capacidade de pensar e solucionar problemas e criar novas ideias com essas informações. Antes a decoreba era vista como normal, agora o que conta é a real compreensão sobre o assunto. Acredito que ainda levará muito tempo para que a decoreba seja realmente deixada de lado, mas um grande passo foi dado nesse sentido através da criação de vídeos didáticos, principalmente com animações, que facilitam o aprendizado.
“Se acho que posso, posso,
Se acho que não posso, fracasso”.
Quem nunca passou pela situação de deparar-se com uma matéria muito difícil, algo que realmente não entra na cabeça?
Para o aprendizado bem-sucedido tornar-se realidade são necessários: crença na própria capacidade, persistência e boa direção do esforço.
Mas, e quando o assunto é chato? Aprender sobre o que gostamos é fácil. Mas, e quando não gostamos do assunto? Nesse caso é muito importante encontrarmos algo que nos interesse no assunto e fazer uma correlação com a realidade.
Capítulo VI – Técnicas para não esquecer
Esse capítulo começa explicando porque é bom esquecer. Imagine se nos lembrássemos de tudo? Nossa mente ficaria totalmente congestionada. Por isso, retemos apenas o que é importante, de acordo com nossas afinidades e gostos pessoais.
Para não esquecer é indicado também a repetição, que reforçará o aprendizado. E estudar, (estudar muito!), até que a compreensão do assunto seja realmente sentida.
No caso de fórmulas ou nomes, associá-las a músicas também apresenta bons resultados.
Esse capítulo começa explicando porque é bom esquecer. Imagine se nos lembrássemos de tudo? Nossa mente ficaria totalmente congestionada. Por isso, retemos apenas o que é importante, de acordo com nossas afinidades e gostos pessoais.
Para não esquecer é indicado também a repetição, que reforçará o aprendizado. E estudar, (estudar muito!), até que a compreensão do assunto seja realmente sentida.
No caso de fórmulas ou nomes, associá-las a músicas também apresenta bons resultados.
Capítulo VII – A arte de fazer provas sem nervosismo
Tarefa difícil, principalmente em provas escolares importantes ou concursos públicos. Mas não impossível.
Veja algumas dicas importantes:
1º dica: procurar provas anteriores, para verificar o estilo, as possíveis “pegadinhas” e o grau de dificuldade dessas provas.
2º dica: sempre revise a prova antes da entrega, pois isso mostrará alguns erros tolos de nossa parte.
3º dica: não fique afobado, pois o nervosismo (seu ou dos outros) só atrapalhará. Se estudou o necessário, não é momento de deixar que a ansiedade reduza sua capacidade de raciocínio.
Tarefa difícil, principalmente em provas escolares importantes ou concursos públicos. Mas não impossível.
Veja algumas dicas importantes:
1º dica: procurar provas anteriores, para verificar o estilo, as possíveis “pegadinhas” e o grau de dificuldade dessas provas.
2º dica: sempre revise a prova antes da entrega, pois isso mostrará alguns erros tolos de nossa parte.
3º dica: não fique afobado, pois o nervosismo (seu ou dos outros) só atrapalhará. Se estudou o necessário, não é momento de deixar que a ansiedade reduza sua capacidade de raciocínio.
Conclusão
O livro “Você sabe estudar?” é muito adequado para quem quer aprender de forma eficaz, retendo na memória apenas o que é realmente importante para o objetivo ser alcançado. Os variados exercícios práticos auxiliam na melhor compreensão do que foi lido e também na mudança dos hábitos de estudo.
O livro proporciona uma leitura leve, agradável e de fácil entendimento, o que é reforçado pelo layout, cores e ilustrações. É um excelente auxiliar para estudantes de todos os níveis.
O livro “Você sabe estudar?” é muito adequado para quem quer aprender de forma eficaz, retendo na memória apenas o que é realmente importante para o objetivo ser alcançado. Os variados exercícios práticos auxiliam na melhor compreensão do que foi lido e também na mudança dos hábitos de estudo.
O livro proporciona uma leitura leve, agradável e de fácil entendimento, o que é reforçado pelo layout, cores e ilustrações. É um excelente auxiliar para estudantes de todos os níveis.
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