Queremos sempre um celular melhor, um carro maior, um
sapato novo, um aplicativo para tablet diferente (como se já não se bastassem
os milhões que já temos), uma roupa especial, uma TV nova (como não pensei
nisto antes!), um emprego mais descolado, um esporte mais radical, um novo
amigo virtual, uma nova rede social, uma coisa… sei lá… não sabemos explicar este
vazio instalado dentro da gente. Enfim, queremos sempre o que não temos.
Os tempos modernos nos trouxeram a insatisfação com o
que possuímos e a urgência do novo – porque quando compramos aquela TV
especial, na semana seguinte a mídia lança um modelo mais descolado, mais
moderno, com recursos ultra diferentes e, o que é pior, mais barata. Daí já
temos aquela sensação: putz!?, por que não esperei uma semana?
Então não importa o que temos, mas sim, o que iremos
ter. O novo comportamento de compra não vive o presente, mas a expectativa do
futuro.
Interessante, não? Então olhem só o que as grandes
marcas fizeram de olho neste comportamento do consumidor:
1.
Agora é moda criar edições limitadas! Esta semana vi a Edição Limitada da Havainas da década de 60 pela
bagatela de R$ 50,00. Isto sim é agregar valor e satisfazer o desejo de ter o
que ninguém mais tem.
2.
Tem setores inovando pra valer, já que
não é para termos por muito tempo…
QUE TAL ALUGAR?
– a Bag Borrow Steal aluga bolsas de grife por tempo determinado, já pensou em uma bolsa nova por mês?
– a Bag Borrow Steal aluga bolsas de grife por tempo determinado, já pensou em uma bolsa nova por mês?
– a Stop Gap Sofas aluga sofás por 3 semanas para quem está em fase de mudança.
– a Lüette Leihen aluga kits de roupas de bebê, que você vai renovando conforme a criança
cresce. No Brasil este seria um negócio e tanto!
– Rent a Garden aluga jardins, plantas e adereços para, por exemplo, valorizar sua casa
na hora da venda.
É o varejo se reinventando!
Texto: Valéria Gonçalves
Fonte: Desejos contemporâneos
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