Não é sempre que estamos motivados a levantar cedo para ir trabalhar. Ter de resolver problemas com clientes difíceis, ouvir reclamações da equipe e olhar aquelas metas que ainda não foram batidas pode ser desanimador. Nessas horas, precisamos de uma razão que vá além do dia-a-dia para nos levar para a frente. E aqui vai a nossa contribuição. Selecionamos seis filmes que retratam líderes memoráveis para inspirá-lo a ser um deles – mesmo nos dias mais difíceis.
Will (Matt Damon), um jovem com uma mente brilhante, trabalha como faxineiro em uma universidade. Quando o professor Gerald Lambeau (Stellan Skarsgård) descobre o talento oculto do rapaz, decide ajudá-lo a aprimorar suas habilidades matemáticas. O garoto, por sua vez, não quer saber de faculdade. Até o dia em que, após agredir um conhecido, aceita uma oferta feita pelo professor para se livrar da sentença recebida. A fiança é paga e, em troca, Will tem de fazer terapia e ter aulas de matemática. Nesse momento, surge o líder da trama: o psicólogo Sean Maguire (Robin Williams). Por meio de um processo de coaching, o terapeuta busca desenvolver o aspecto emocional do rapaz – uma tarefa árdua.
Se fizermos uma analogia ao mundo corporativo, o filme mostra maneiras de lidar com funcionários difíceis: pacientemente, com uma escuta atenta às suas insatisfações e capacidade para respondê-las.
Baseado em uma história real, o filme tem como protagonista Nise (Gloria Pires), psiquiatra que trabalha em um hospital num subúrbio do Rio de Janeiro. Contra as técnicas brutais testadas pela psiquiatria naquele período – como eletrochoque e lobotomia –, Nise busca acalmar seus pacientes com a arte. Dentro do hospital, ela abre um ateliê e, durante as sessões, deixa os pacientes livres para se expressar. A beleza das obras e o resultado positivo da terapia fazem com que os quadros ultrapassem os muros da clínica e sejam expostos no Museu de Imagens do Consciente, fundado para essa iniciativa. A empatia, sem dúvidas, é uma característica marcante da personagem. Sem ela, a “líder” do enredo não teria entrado para a história.
Também inspirado em uma história verídica, o filme retrata como uma professora (Hilary Swank) conseguiu unir uma sala de aula antes marcada por disputas étnicas – entre brancos, negros e asiáticos. Mesmo sendo iniciante, a educadora traz consigo um idealismo e uma capacidade de contar histórias que ganham destaque na história. Foi a sua atitude que possibilitou mudanças positivas nos estudantes. Seu empenho em garantir que todos tivessem uma aprendizagem decente, a criatividade para desenvolver o roteiro das aulas e o diálogo com os alunos a colocam no papel de líder. Um detalhe que aumenta o mérito da protagonista: para chegar aonde chegou, teve de lutar contra autoridades e professores da instituição.
Em um contexto marcado pela segregação racial, um colégio em Virgínia, nos Estados Unidos, passa a colocar brancos e negros na mesma sala de aula. O fato de um negro (Denzel Washington) ser contratado como técnico do time de futebol americano aguça ainda mais as questões raciais do período. Os dilemas sociais se somam às dificuldades naturais de um time de futebol – necessárias para que haja evolução dos integrantes da equipe, assim como acontece em ambientes corporativos. A história traz uma lição de liderança: bons gestores sabem valorizar os diferentes perfis de sua equipe e potencializam as habilidades de cada um. Fazem com que a diferença seja gatilho para a união, não para a segregação.
O filme aborda a relação profissional entre Thomas Wolfe (Jude Law), romancista americano do século XX, e Max Perkins (Colin Firth), conceituado editor literário da época. Recusado por muitas editoras, o potencial de Wolfe só é reconhecido por Perkins. Por trabalharem juntos, o escritor ganha destaque entre outros autores da época e seus livros se tornam um sucesso de vendas. A trama é um retrato do trabalho em equipe: às vezes complicado, às vezes harmônico. Apesar das dificuldades, a mensagem principal é de que, se bem conduzida, a liderança é capaz de desenvolver profissionais e projetos brilhantes.
Richard Gere atua nesta trama como Robert Miller, milionário, alto executivo e com uma família aparentemente bem estruturada. Um acidente de carro com a sua amante, porém, o faz ser investigado pela polícia e coloca em risco um negócio prestes a ser fechado. O foco da história é o mercado e as situações inesperadas que podem surgir. Serve de inspiração para situações de pressão em que tudo parece dar errado. Nessas horas, manter-se calmo para alcançar soluções costuma gerar os melhores resultados – apesar de não ser uma atitude fácil. Além disso, o filme mostra que se o líder quer que o time confie nele, ele tem de ser realmente confiável.
Qualidades dos bons comunicadores para uma verdadeira liderança
Nas escolas de liderança, fala-se muito sobre como é preciso que o líder saiba alinhar as expectativas de todo o time, engajar as pessoas em torno dos objetivos de negócio, ser uma fonte de inspiração para aqueles que lidera.
A expertise da SOAP é comunicação em momentos decisivos. Foi justamente ao observar algumas qualidades dos comunicadores nesses momentos que vimos o quanto a comunicação tem um papel fundamental para que o líder consiga o que precisa das pessoas.
Selecionamos aqui as três qualidades essenciais desses comunicadores que fazem toda a diferença na atitude de um bom líder.
A expertise da SOAP é comunicação em momentos decisivos. Foi justamente ao observar algumas qualidades dos comunicadores nesses momentos que vimos o quanto a comunicação tem um papel fundamental para que o líder consiga o que precisa das pessoas.
Selecionamos aqui as três qualidades essenciais desses comunicadores que fazem toda a diferença na atitude de um bom líder.
1) Empatia
Para desenvolver a capacidade de se colocar no lugar do outro, é preciso, antes de tudo, saber ouvir. Como disse Conor Neill nesse artigo, “uma comunicação de confiança tem menos a ver com o quanto você diz, e mais a ver com o quanto você ouve.”
Saber ouvir não é simplesmente silenciar suas palavras enquanto o outro fala. É preciso silenciar também o diálogo interno para que seu ouvido seja colocado de forma ativa nessa conversa.
Só assim, você vai conseguir entender o ponto de vista do outro pela sua comunicação verbal (o lado racional) e, além disso, entender as necessidades verdadeiras do outro pela sua comunicação não-verbal (o lado emocional), conforme tom de voz, gestos e expressão facial.
A partir do mais profundo entendimento racional e emocional, é que você terá capacidade de se colocar de forma empática nessa conversa, sem julgamentos e argumentações apressadas.
Em vez disso, utilize histórias pessoais com desafios análogos ao que aquela pessoa enfrenta. Se praticou a escuta atenta, naturalmente você conseguirá buscá-los na memória. E aí, vai estabelecer uma conexão com seu interlocutor. Falamos mais de empatia nesse post aqui.
Saber ouvir não é simplesmente silenciar suas palavras enquanto o outro fala. É preciso silenciar também o diálogo interno para que seu ouvido seja colocado de forma ativa nessa conversa.
Só assim, você vai conseguir entender o ponto de vista do outro pela sua comunicação verbal (o lado racional) e, além disso, entender as necessidades verdadeiras do outro pela sua comunicação não-verbal (o lado emocional), conforme tom de voz, gestos e expressão facial.
A partir do mais profundo entendimento racional e emocional, é que você terá capacidade de se colocar de forma empática nessa conversa, sem julgamentos e argumentações apressadas.
Em vez disso, utilize histórias pessoais com desafios análogos ao que aquela pessoa enfrenta. Se praticou a escuta atenta, naturalmente você conseguirá buscá-los na memória. E aí, vai estabelecer uma conexão com seu interlocutor. Falamos mais de empatia nesse post aqui.
2) Domínio Emocional
Por mais que no ambiente profissional, as decisões sejam geralmente embasadas em relatórios técnicos e fatos, as emoções estarão sempre presentes, muitas vezes guiando boa parte dessas mesmas decisões.
Afinal, estamos falando de pessoas. E não é um papel essencial do líder saber gerir as pessoas?
Mas as primeiras emoções que o líder precisa saber gerenciar são as suas próprias. Isso não envolve esconder as emoções, mas torná-las conscientes. Se houverem emoções não dominadas pelo líder em uma reunião, elas podem sabotá-lo, fazendo-o ser incongruente entre o que fala e o que expressa.
Dominar suas emoções envolve tudo o que você faz antes de um momento decisivo. Antes daquela reunião, daquela apresentação, daquela conversa difícil. Nesse post aqui damos dicas de como utilizar o “mindfulness”, técnica inspirada em princípios milenares de meditação, para esse preparo.
Afinal, estamos falando de pessoas. E não é um papel essencial do líder saber gerir as pessoas?
Mas as primeiras emoções que o líder precisa saber gerenciar são as suas próprias. Isso não envolve esconder as emoções, mas torná-las conscientes. Se houverem emoções não dominadas pelo líder em uma reunião, elas podem sabotá-lo, fazendo-o ser incongruente entre o que fala e o que expressa.
Dominar suas emoções envolve tudo o que você faz antes de um momento decisivo. Antes daquela reunião, daquela apresentação, daquela conversa difícil. Nesse post aqui damos dicas de como utilizar o “mindfulness”, técnica inspirada em princípios milenares de meditação, para esse preparo.
3) Expressividade
Se é por meio de expressões, voz e gestos que você consegue identificar as verdadeiras necessidades do seu time, são essas mesmas ferramentas que você precisa saber utilizar quando é a sua vez de falar. Especialmente se estiver em público.
Sua audiência está a todo o momento interpretando não só o que você diz, mas como você diz. “Ah, mas então o líder precisa ser um bom comunicador em público?” Sim.
Isso não quer dizer que você será o próximo Martin Luther King, Steve Jobs ou Barack Obama. Mas precisa dominar algumas técnicas de linguagem corporal se estiver em uma posição de liderança. Nesse e-book aqui abordamos 10 dessas dicas para que você possa utilizar melhor a principal ferramenta de apresentações do mundo: você.
Sua audiência está a todo o momento interpretando não só o que você diz, mas como você diz. “Ah, mas então o líder precisa ser um bom comunicador em público?” Sim.
Isso não quer dizer que você será o próximo Martin Luther King, Steve Jobs ou Barack Obama. Mas precisa dominar algumas técnicas de linguagem corporal se estiver em uma posição de liderança. Nesse e-book aqui abordamos 10 dessas dicas para que você possa utilizar melhor a principal ferramenta de apresentações do mundo: você.
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