quinta-feira, 31 de março de 2016

Os erros mais comuns dos e-mails corporativos

Conheça pontos em que executivos de empresas de todos os portes mais falham ao se comunicar via emails.


A comunicação corporativa, especialmente via email, é um espaço permeado por erros de planejamento.
"Terrenos em que 'todo mundo sabe tudo', como o da troca de emails de negócios, são os mais cheios de armadilhas - e daquelas que podem custar caro", diz Vivian Rio Stella, doutora em Linguística pela Unicamp e diretora da empresa de treinamento executivo VRS Cursos, que há mais de dez anos dá consultoria e coaching na área. "Para piorar, são falhas que impactam tanto negócios quanto a imagem de quem escreve errado - é um duplo tiro no pé."
Vivian lista 4 pontos em que executivos de empresas de todos os portes mais falham ao se comunicar via email. Confira se você já não caiu em um deles:

1. Não deixar claro o propósito do email
Talvez se queira pedir aumento de preço ou alterar características de um serviço, mas por receio de "ferir os brios" do outro lado se foca nas frases de cortesia, deixando a mensagem ambígua; outra situação é aquela em que a pessoa de fato não escreve bem - e se torna exercício de advinhação decifrar o email.

2. Detalhar demais as informações
É um tipo de erro semelhante ao anterior - porém, aqui, a falha se dá pelo excesso. Usando o mesmo exemplo de aumento de preço, depois de 3 parágrafos sobre os por quês, comos e quandos, qualquer um se perde da informação central do email. Se a ideia é se comunicar, isso já não está ocorrendo.

3. Envolver muitos contatos, sem que todos precisem estar em cópia
A pseudo democracia corporativa e o desejo de manter a "todos" informados costuma causar grandes prejuízos - em especial porque o número de interações em uma troca de emails é proporcional à quantidade de pessoas copiadas. Aquela história de perder a última versão de um relatório começa assim.

4. Redigir e-mail com raiva e transparecer esse sentimento no texto

Que deselegância - e acontece com frequência. Depois não adianta reclamar que o cliente ou fornecedor não vai com a sua cara. Na verdade, você "disse" que não gosta dele, e isso é bem difícil de reverter.

Habilidades mais valorizadas pelo mercado de trabalho

No atual cenário de recrutamento, ganha destaque o perfil comportamental em relação ao perfil técnico. Isso porque os headhunters e as empresas perceberam que é muito mais fácil ensinar habilidades técnicas do que comportamentais. A tendência é observada em diferentes áreas. Em engenharia, por exemplo, são cada vez mais valorizados os profissionais com perfil consultivo e que atuam integrados a outras áreas da empresa.
“Não é só mais um bom perfil técnico que é valorizado”, afirma Ana Carolina Rezende, gerente de negócios da Robert Half. “São procurados aqueles profissionais que têm uma visão mais holística da organização e conseguem melhorar o desempenho financeiro das empresas.” Veja abaixo uma lista com as habilidades mais valorizadas no mercado de trabalho.
1. Comunicação
A habilidade de se comunicar bem é a chave para profissionais técnicos trabalharem de forma integrada ao negócio. Afinal, são executivos que precisam traduzir toda a questão técnica de suas áreas para diferentes públicos, desde o pessoal da fábrica até o CEO da empresa.
2. Trabalho em equipe
Profissionais que não conseguem demonstrar a habilidade têm pouca aceitação entre os gestores. Comprovar espírito de equipe é condição para crescer na carreira.
3. Resiliência
Trata-se de uma habilidade que, normalmente, vem com a maturidade emocional. De qualquer forma, é importante o profissional desenvolver o quanto antes a sua capacidade de lidar com situações de crise e de oposição sem desanimar e deixar abalar a produtividade.
4. Comprometimento
Identificar e superar obstáculos de forma proativa é uma ótima maneira de demonstrar comprometimento com a empresa. Ir além do seu trabalho, pensar fora da caixa e sair da sua zona de conforto são qualidades muito bem recebidas atualmente.
5. Intraempreendedorismo
A expressão que cabe aqui é “senso de dono”. O que as empresas buscam é alguém que abrace os projetos com responsabilidade e a motivação de um empreendedor.

Robert Half

sábado, 19 de março de 2016

Turma da oferta 7 do curso de pós em Gestão de Pessoas da PUC Minas

Turma do curso de pós-graduação em Gestão de Pessoas da PUC Minas

Hoje, 19/março/2016, tive o privilégio de fazer a abertura de mais um curso de pós em Gestão de Pessoas da PUC Minas, a oferta 7, ministrando o módulo de Desenvolvimento de Competências Gerencias.
Ao foto, ao fundo, a partir da esquerda, a Alcione Sampaio, administradora Graciela Oliveira, o bacharel em sistemas de informação Welison Coelho, o administrador Wesley Dias, o eng. de produção Jefferson Alves, o administrador Maurício Silva, o administrador Luiz Henrique Gonçalves (de Uberaba), o administrador Clayton dos Santos (de Uberaba), o bacharel em direito Diego Andrade e o relações públicas Bruno Talles. À frente, a partir da esquerda, a relações públicas Julia Melo, a Adriana Mori, a comunicadora social Ana Paula Fontana (de Iturama), eu, a administradora Graciela Oliveira, a assistente social Lorena França e a gestora de RH Ana Paula do Nascimento.
Registro aqui meus agradecimentos a todos por terem escolhido a PUC Minas para se especializarem.

terça-feira, 8 de março de 2016

Por que no dia 8 de março comemora-se o Dia Internacional da Mulher?



"No Dia 8 de março de 1857, morreram aproximadamente 130 mulheres carbonizadas, quando foram trancadas na fábrica de tecelagem, em Nova York, onde trabalhavam, por estarem em greve. Em homenagem a estas mulheres, em 1910, declarou-se o dia 8 de março como o “Dia Internacional da Mulher”.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Marketing é essencial nas crises

Em vez de realizar cortes indiscriminados no orçamento de marketing, as empresas que tiveram sucesso ao enfrentar as crises passaram a examinar com “uma lupa” o comportamento do mercado, aplicando um bisturi (e não um cutelo) no orçamento de marketing para ajustar estratégias.

Em períodos de crise como a que vivemos atualmente, é muito comum cortar os investimentos de marketing de forma indiscriminada. Assim lançamentos, projetos de desenvolvimento de produtos, pesquisas e verbas de publicidade, entre tantas outras iniciativas, são suspensas sob a justificativa da “contenção de despesas” até que haja algum sinal de melhora na economia.
Embora a medida possa parecer sensata em virtude do contexto de incertezas e poupe recursos valiosos no curto prazo, deixar de sustentar a marca ou monitorar as mudanças dos hábitos e necessidades de clientes e consumidores pode colocar em risco o desempenho (e até mesmo a sobrevivência) da empresa no longo prazo. A conclusão é de um estudo da Harvard Business School que analisou as iniciativas de marketing das empresas durante as principais crises econômicas dos EUA desde 1970.
Segundo a pesquisa, em vez de realizar cortes indiscriminados, as empresas que tiveram sucesso ao enfrentar as crises passaram a examinar com “uma lupa” o comportamento do mercado, aplicando um bisturi (e não um cutelo) no orçamento de marketing para ajustar estratégias, táticas e linhas de produtos em resposta às mudanças. Abaixo estão os principais pontos do artigo sobre o tema publicado originalmente na Harvard Business Review. Embora tenha como foco o mercado norte-americano, os exemplos e recomendações são plenamente válidos para o nosso momento atual.

Novo perfil do cliente/consumidor
O primeiro passo é entender os novos segmentos que surgem durante a crise ou recessão que, ao invés de se basearem no modelo tradicional demográfico (classe A/B acima de 40 anos, por exemplo) e de estilo de vida (“ecologicamente correto”), deve se concentrar na reação emocional do cliente/consumidor em relação ao clima econômico. Desse modo, eles podem ser divididos em quatro grupos:
Pé no freio: é o que se sente mais abalado e corta todos os gastos, eliminando, adiando, reduzindo ou substituindo o consumo;


Abalado, mas paciente: tem confiança no futuro, mas enquanto a situação não melhora no curto prazo tende a diminuir seus gastos, mas de forma menos acentuada que o pé no freio;


Situação tranquila: tem confiança em sua estabilidade financeira e mantém o ritmo de consumo, tendendo apenas a ser mais seletivo com o que compra;


Vive o presente: continua agindo como sempre e não se preocupa em poupar. Geralmente esse público é constituído de pessoas mais jovens e sua principal reação à crise é adiar compras de produtos de maior valor.
Independente do grupo ao qual pertence, o consumidor classifica produtos e serviços em quatro categorias para poder priorizar os gastos:


1) Artigos essenciais para a sobrevivência e bem estar;

2) “Agrado”: fonte de prazer e de compra imediata tida como justificável;

3) Artigos adiáveis: produtos necessários ou desejados cuja compra pode ser postergada;

4) Dispensáveis: artigos considerados desnecessários ou injustificáveis.
Em períodos de crise, produtos e serviços podem ser deslocados entre essas categorias, dependendo das prioridades regidas pela segmento do público, queda do orçamento doméstico e perspectivas futuras. O desafio do marketing consiste em analisar como os produtos da empresa se encaixam nessa nova perspectiva do consumidor e readequá-los às novas necessidades e expectativas.

Administre os investimentos de marketing
Suas oportunidades durante a crise vão depender muito do segmento ao qual pertencem seus principais clientes e de como esse público classifica seus produtos ou serviços. Durante uma recessão é mais importante que nunca lembrar que a clientela fiel é a principal (e permanente) fonte de caixa e crescimento orgânico. Nesse sentido, marketing não um opcional e sim um investimento necessário para manter e aumentar a receita perante esse público. É também o principal recurso para pesquisar e descobrir novos públicos.
Tendo a fidelidade dos clientes como foco fica mais fácil administrar a verba de marketing, eliminando as ações de baixo desempenho e rendimento, encerrando produtos que já vinham mal mesmo antes da crise e concentrando os recursos nas marcas de relevância para a clientela central.

Na segunda parte deste artigo, os autores do estudo de Harvard mostram como as empresas que adotaram essa estratégia e reforçaram a proposta central de suas marcas se fortaleceram nos períodos de crise, enquanto as que cortaram seus investimentos não sobreviveram.
Silvio Tanabe

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