quinta-feira, 30 de outubro de 2014

História da Apple


            Qual a primeira coisa quem lhe vem à cabeça quando dizemos “celular”, “smartphone” ou até mesmo “telefone” o que você responde? Se você disse iPhone já estamos nos entendendo.
Mas o que fez um único modelo de celular (entre tantos outros no mercado) virar sinônimo para um produto tão amplo?          
            O que fez, da mesma forma, o iPod virar sinônimo para reprodutor de músicas, iPad virar sinônimo de tablet, etc.?
A resposta poderia ser uma soma de fatores, como gênios do marketing, funções inovadoras, pessoas certas no lugar certo e na hora certa, ideias roubadas, métodos controversos, produtos exclusivos, únicos, etc. No artigo de hoje iremos tentar ver quais (ou todos) destes fatores levaram a Apple ao patamar que ela ostenta hoje.
Mas e como uma marca se torna um mito? Uma referência cultural e objeto de desejo? O que faz um produto ser tão valioso apenas por ter o logo de uma maçã mordida em seus equipamentos? O que fez a Apple ser a empresa mais valiosa do mundo com a incrível marca de cerca de 464 bilhões de dólares? A tarefa é difícl, e talvez impossível, mas iremos tentar analisando a história da marca. Abordando seus lançamentos, produtos, líderes, etc. desde o começo. O caminho é longo, por isso dividiremos o artigo em partes.Bom, comecemos então:
           Assim como a maioria das gigantes da tecnologia, a Apple foi fundada em 1976 por dois estudantes, um no colegial e outro na universidade da Califórnia, estamos falando dos sócios "Steve’s": o gênio, para alguns e uma fraude para outros, Steve Jobs e Steve Wozniak, respectivamente. O encontro dos dois foi inesperado, segundo o próprio Wozniak: “Nós nos encontramos pela primeira vez em 1971, durante meus anos de faculdade, enquanto ele, Steve Jobs estava no colégio. Um amigo disse, 'você deve conhecer Steve Jobs, porque ele gosta de eletrônica e também faz pegadinhas.’ Assim, ele nos apresentou”, contou ele a ABC.
Após a saída de Steve Jobs a empresa precisava se reinventar e apostar em um novo mercado, e nada melhor do que isso do que a grande novidade da época: Os computadores portáteis. O primeiro portátil da Apple chamou-se Macintosh Portable, que contava com um processador de 16 mega-hertz e memória de 1 megabyte, expansível até 9 megabytes, a bateria garantia 12h de independência. O portátil foi lançado em 1989 ao preço inicial era de US$ 6.500 (quase 12.500 dólares em valores atuais), e de portátil não tinha muita coisa, pesava 7.5 kilos...
Embora não tenha vendido tão bem quanto a Apple esperava e ter sido eleito recentemente pela revista especializada Pc World como a 17ª pior produto tecnológico de todos os tempos, essa máquina serviu de experiência para que a Apple trabalhasse em seu próximo lançamento portátil: o Powerbook em 1991, mesmo ano em que a empresa apresentou seus primeiros modelos com tela colorida, uma verdadeira revolução.
           Esse notebook tinha um processador com capacidade de 16 mhz e memória de 2 a 8 mb. Seu preço já era bem mais acessível, custando US$ 2.300 dólares (pouco mais de 4 mil dólares). O  Powerbook foi um verdadeiro sucesso, teve "apenas" 1 milhão de dólares destinados ao marketing, e, mesmo assim, geraou 1 bilhão de dólares em vendas, somente no seu primeiro ano. Ao contrário do seu antecessor que foi escolhido um dos piores produtos tecnológicos do mundo (Apple III), este foi eleito o 10º melhor pela mesma revista.
           Em grande parte por “culpa” das vendas bilionárias o Powerbook, muitos analistas dizem que nesse momento iniciava-se a era de ouro da Apple, o que ela soube aproveitar muito bem. Nos anos seguintes a empresa lançaria mais de 15 modelos diferentes de Powerbok e Powerbook Duo, os lucros foram incríveis.
          No entanto, o período de vacas gordas não durou muito, em 1993 ela resolveu descontinuar a série Apple II que se tornava muito cara para ser produzida e não conseguia fazer frente à série Macintosh, sua linha mais barata e vendável. Para ajudar, a Microsoft estava despontando como a maior empresa do mundo no ramo da computação, com seus pc’s mais baratos que o concorrente.
         Ao invés de a Apple utilizar os enormes lucros das vendas para “contra-atacar” com pesquisa, inovação e produtos, resolveu processar a Microsoft, alegando que o projeto gráfico de seus pc’s era uma cópia do Apple Lisa. A disputa judicial se arrastou por vários anos até ser indeferida. Ao final deste período a Microsoft já era a maior empresa de tecnologia do mundo e a Apple só piorava.
        Para tentar combater a Microsoft, a Apple se aliou a IBM e a Motorola na aliança AIM. O objetivo era criar uma nova plataforma de computação que usaria hardwares da IBM e da Motorola com os softwares da Apple. O objetivo da aliança era que a experiência em desenvolver hardwares da Motorola e IBM aliada às experiências bem suceddidas da Apple fosse deixar o PC da Microsoft muito atrás. Como resultado, a Apple lançou o Macintosh Power, o primeiro de muitos computadores da marca a usarem o processador PowerPC da Motorola.
        Porém, nada dava certo, era um desastre atrás do outro: Demissões em massa, troca de presidentes, tentativas frustradas de melhorar o Mac OS, etc. Para piorar o lado da empresa da maçã, ao mesmo tempo em que a Microsoft ganhava (muito) terreno e uma disputa judicial se arrastava por anos, uma série de grandes fracassos de produtos e prazos não cumpridos terminaram por manchar a reputação da Apple. Quer exemplos? O Macintosh especial para comemorar os 20 anos da Apple.
        A hitória é a seguinte: Com o aniversário de 20 anos da empresa que se aproximava cada vez mais, a Apple decidiu que deveria lançar algo especial para a data não passar em branco. Aproveitando a ocasião eles aproveitaram para lançar um Macintosh em edição comemorativa de 20 anos. A ideia era lançar um produto diferenciado e exclusivo para os consumidores.
         Assim surgiu o 20th Anniversary Macintosh, um computador com 250 mhz de processador, e 32 ~ 128 mb de memória ram, a tela de LCD tinha 12 polegada e alcançava uma resolução de 800x600.
        O problema era que nem mesmo a Apple sabia o que estava fazendo, tanto que a edição comemorativa aos 20 anos da empresa foi lançado quase 1 ano depois do aniversário! Para piorar, o computador foi lançado com o incrível valor de US$ 7.499 (mais de 11 mil dólares, hoje). Se você ainda não entendeu a dimensão do fracasso, veja isso: somente 12 mil unidades deste modelo foram fabricadas (imagine quantas foram vendidas) e o computador foi tirado de produção menos de um ano após seu lançamento.
          Bom, você pode até não conhecer nenhum videogame da Apple, mas certamente conhece o Mega Drive, o Nintendinho, o Super Nintendo, o Game Boy, o Playstation, etc. certo? Sabe o que eles têm em comum? Todos eles são sucessos de venda nos anos 90, a era de ouro dos consoles, quando empresas como Nintendo, Sega e Sony tiveram ganhos astronômicos. Pensando justamente nisso, querendo uma fatia desse mercado, a Apple teve a brilhante ideia de entrar no mundo dos games. Seu trunfo? o Apple Bandai Pippin.
         Diferente dos consoles da Nintendo e de outros nomes de sucesso, cujos lucros vinham principalmente do licenciamento dos jogos, a Apple resolveu inovar novamente e apostar no licenciamento de uma plataforma baseada no Mac OS para lançar seu videogame. Para utilizá-la o desenvolvedor teria de pagar uma licença para receber as especificações de arquitetura e kits de desenvolvimento e, posteriormente, receberia royalties por cada unidade fabricada e vendida. A única produtora grande por trás dos games do Pippin era a própria Bandai, parceira no desenvolvimento do console. No final das contas, em seu pouco tempo de vida (1 ano) o veideogame somou menos de 80 games disponíveis.
         Das 100 mil unidades do Pippin que foram produzidas pela parceria Apple/Bandai, somente 42 mil delas foram comercializadas a US$ 599 cada, mais um motivo crucial no fracasso da plataforma. Por este motivo o Pippin galgou a posição de número 22 na mesma lista citada anteriormente, que escolher os piores dispositivos eletrônicos do mundo.
        No entanto, um ponto positivo pode ser tirado de toda essa série de fracassos: a Apple viu que precisavam de algo a mais se quisessem sair do buraco, e essa cartada na manga tinha nome: Steve Jobs. Após a compra da empresa criada por ele quando saiu da Apple em 1985, a Next Computer, Steve Jobs retomou à Apple ocupando agora a função de conselheiro, em 1997.
Fontes: PC World

Fordismo, Toyotismo e Mayoismo


1) Taylorismo / Fordismo

Frederick Taylor publicou em 1911 os Princípios de Administração Científica, usado para defender um modelo racional de gestão, que ficou conhecido como Taylorismo, focando na divisão de tarefas entre os trabalhadores a fim de otimizar o processo produtivo, ou seja, realizar tarefas de maneira inteligente, com o mínimo de esforço e custo.
A empresa mais conhecida a utilizar essa teoria foi a Ford Motor Company. Em 1914, Henry Ford estruturou a primeira linha de montagem automatizada, cujas características eram a produção em massa e a simplificação e padronização da produção.
Na linha de montagem da Ford, os veículos eram montados em esteiras e o operário era “fixado”, com o objetivo de eliminar movimentos inúteis (mínimo esforço) e realizar operações simples, sem a necessidade de qualificação do trabalhador (mínimo custo). Esse cenário pode ser visualizado no filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin.
Outro ponto importante do Fordismo é a rigidez do modelo. A Ford produzia apenas um padrão de carro, o Ford Modelo T. Inclusive, uma frase de Henry Ford ilustra a situação: “O cliente pode ter o carro da cor que desejar, contanto que seja preto.”. Isso porque a tinta preta secava mais rápido possibilitando que o carro fosse produzido mais rapidamente.

                                                                                   2) Toyotismo

Eiji Toyoda
A empresa Toyota Motor Corp. foi fundada em 1933 por Eiji Toyoda. Isso mesmo! O Toyoda fundou a Toyota! O Sistema Toyota de Produção (STP) foi desenvolvido entre 1948 e 1975 e é utilizado até hoje em muitas empresas.
O STP é também conhecido como Manufatura Enxuta e tem como filosofia a redução de custos através da minimização de sete desperdícios: super-produção, tempo de espera, excessos de transporte, processamento, inventário, movimento e defeitos.
A super-produção significa produzir mais do que necessário, ou seja, a criação de estoque. A técnica utilizada para eliminação do estoque ficou conhecida como just-in-time, traduzindo, apenas na hora. Nada deve ser comprado, transportado ou produzido senão no momento necessário. Essa é uma das características mais fortes do Toyotismo.


3) Mayoismo
Elton Mayo
Em oposição às teorias já apresentadas, Elton Mayo desenvolveu um método administrativo focado nas relações humanas. Para isso, ele teve como inspiração sua chefia em uma experiência na indústria Western Eletric Company, onde observou a preponderância do fator psicológico no desempenho dos operários no trabalho.
A partir daí, uma nova ideia de trabalhador surgiu. Era necessário ver o trabalhador como um ser humano, dotado de emoções e perspectivas, guiado pelo sistema social em que vive e por suas demandas biológicas. A Teoria Humanista não permitia ver o operário como um ser simples e mecânico, como as máquinas.
Outro psicólogo de destaque nessa teoria foi Abraham Maslow, conhecido por representar as necessidades do ser humano em cinco pilares hierárquicos. Isso é conhecido como a Pirâmide de Maslow. A base da pirâmide é representada pelas necessidades básicas, como fome, sede e sono. Acima, há a necessidade de segurança seguida pela necessidade de relacionamento social, como amores, amigos e família. Depois, a necessidade de estima, como confiança e respeito. Por último, a necessidade de auto-realização, ou seja, ser tudo aquilo que é possível; uma espécie de ideal que todo ser humano deseja alcançar.

domingo, 26 de outubro de 2014

Deslizes que prejudicam seu desempenho no trabalho


Dedique alguns minutos para refletir sobre sua postura no trabalho. Nesse momento, pense sobre como você tem se relacionado com seus colegas e buscado cumprir as metas da empresa. A revista Forbes elaborou uma lista que mostra 14 erros que prejudicam seu desempenho no trabalho.
1 - Não compreender os objetivos da empresa:
Os profissionais devem compreender os objetivos das empresas, isso é o mínimo. Quando se você está desconectado desses objetivo, é possível que se torne um funcionário pouco inovador. Fazer apenas o que é pedido não é suficiente. Conheça as necessidades da empresa e faça com que ela cresça. 

2 - Não se fazer necessário:
Faça uma pergunta a você mesmo: “Se eu me demitisse amanhã, essa empresa sofreria com a minha ausência?” Seja honesto. Se a resposta é “não”, então talvez a própria companhia saiba que o quanto seu trabalho pode ser substituído. Ter segurança no emprego é resultado de um trabalho bem feito e aceitar grandes responsabilidades.

3 - Não ter um melhor amigo no trabalho:
Pesquisas mostram que ter um “melhor amigo no trabalho” faz com que você se sinta mais feliz, mais positivo e aumenta a probabilidade de você se manter no emprego. Quem tem um parceiro fiel no ambiente profissional é mais engajado. Apesar disso, apenas 30% das pessoas possuem um melhor amigo no trabalho.


4 - Seja você:
O bom profissional é sempre honesto em relação a sua personalidade, esta é a melhor maneira de progredir e se manter produtivo. Como Steve Jobs conseguiria se manter produtivo ou Mark Cuban tomaria suas decisões? Essas atitudes estão ligadas a um estilo próprio. Seja a melhor versão de você, sempre!


5 - Não descansar:
Muitos profissionais acreditam que não pausar é sinal de produtividade e sucesso. Porém, a falta de um descanso pode mitigar o potencial de um professional. O funcionário que trabalha excessivamente se transforma é zumbi, infectando todos ao redor.


6 - Colocar limites em si mesmo:
Nós quase nunca alcançamos o que imaginamos para nós. Muitas pessoas costumam dizer o que podemos ou não fazer. Então, essas vozes acabam limitando a capacidade do profissional acreditar em si mesmo. Essas dúvidas se tornam uma profecia. Tenha sempre em mente que o seus limites profissionais são a sua imaginação e o esforço que você dedica a sua carreira. 


7 - Esquecer o consumidor:
As pessoas mais importantes para você estão gastando dinheiro nos seus produtos e serviços. Quanto tempo do seu dia de trabalho você dedica a elas? Provavelmente, não o bastante. Negócios que não se conectam com os consumidores são os que morrem mais rapidamente. Comece o seu dia focando nos clientes e você nunca errará. (Dica: Leia “Delivering Happiness”, escrito por Tony Hsieh).

8 - Não agir como um chefe:
A revista aconselha aos gestores que convidem os profissionais a imaginarem que são o CEO, ao menos por um dia. Qual estilo de liderança você assumiria, se estivesse nessa posição? Esse é o mesmo senso de urgência que você precisa para ser bem sucedido nas suas funções.


9 - Pensar que as pessoas não estão avaliando sua performance:
O profissional deve ter em mente que está sendo constantemente avaliado. As pessoas observam como você se comporta como membro de uma equipe. Se não está enganando os colegas. Só por que você não tem recebido feedbacks negativos, não significa que as pessoas achem que você está fazendo um bom trabalho. Seus parâmetros devem ser mais altos que os dos outros. Julgue a si mesmo diariamente. 


10 - Não se fazer querido:
Em um mundo ideal, todos os ambientes corporativos são compostos por pura meritocracia. Mas nós somos organismos sociais. As pessoas gostam de trabalhar com aquelas que são agradáveis de se ter por perto. Considere este cenário: A gestão de uma companhia precisa fazer cortes. Se existem dois profissionais com uma performance parecida, porém um é temperamental e o outro gentil. Quem será o escolhido para ficar?


11 - Levar problemas para o lado pessoal:
As vezes gastamos muita energia em chateações. Quando encaramos um conflito ou um feedback crítico, nossa primeira atitude deveria ser: “O que posso fazer para melhorar?”. Entretanto, muitos ainda enxergam o criticismo como uma questão pessoal. Então, mesmo que você discorde com uma abordagem, se esforce para manter a diplomacia no ambiente de trabalho.


12- Não se manter no auge da indústria:
Dedique parte das suas horas para ler sobre as novidades da indústria em que você está inserido, seja ela tecnologia, moda ou móveis. Acompanhar as tendências é fundamental para criar novas ideias e perspectivas.
13 - Esquecer os fatores mais importantes:
Qual é a coisa mais importante que você pode fazer para impulsionar a sua companhia para frente. Escreva todos os dias quais são os fatores que você precisa trabalhar para alcançar seus objetivos. Nós dedicamos muita energia a tarefas desnecessárias e esquecemos as questões mais importantes.


14 - Confiar no emprego de carreira:
O profissional precisa desenvolver suas habilidades pensando no próximo emprego. Pergunte a você mesmo: “Se eu for demitido, será que encontraria um bom emprego em ao menos três meses?” Se a resposta for não, você está despreparado para a economia moderna. Esteja sempre preocupado com a próxima etapa da sua carreira, seja ela voluntária ou não.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes


Stephen Covey baseou seus fundamentos para o sucesso na Ética do Caráter – atributos como integridade, humildade, fidelidade, temperança, coragem, justiça, paciência, diligência, simplicidade, modéstia e na Regra de Ouro: fazer aos outros o que desejamos que nos façam. A Ética da Personalidade – crescimento da personalidade, treinamento em práticas de comunicação e educação na área de influências estratégicas e pensamento positivo – é secundário para a Ética do Caráter. O que somos transmite muito mais eloqüentemente do que o que dizemos ou fazemos.
Um paradigma é a maneira como percebemos, compreendemos e interpretamos o mundo à nossa volta. É uma maneira diferente de olhar as pessoas e as coisas. Para sermos eficazes necessitamos fazer uma mudança de paradigmas. A maioria das descobertas científicas é resultado de quebras de paradigmas, tais como quando Copérnico considerou o Sol como o centro do universo e não a Terra. Quebras de paradigmas são mudanças quantificáveis, mesmo que lentas e deliberadas ou instantâneas.
Um hábito é a interseção entre o conhecimento, a habilidade e o desejo. O conhecimento é o que fazer e porque fazer, a habilidade é o como fazer ; e o desejo é a motivação, o querer fazer. Para tornar algo um hábito em nossas vidas precisamos reunir estes três elementos. Os sete hábitos são uma abordagem altamente integrada que passa da dependência (você cuida de mim) para a independência (eu cuido de mim mesmo) e para a interdependência (podemos fazer algo melhor juntos). Os três primeiros hábitos tratam da independência – a essência do crescimento do caráter. Os hábitos 4, 5 e 6 tratam da interdependência – trabalho em equipe, cooperação e comunicação. O hábito 7 é o hábito da renovação.
Os sete hábitos estão em harmonia com a lei natural que Covey chama de “Equilíbrio P/CP”, onde o P representa a produção dos resultados desejados e CP indica a capacidade de produção, os bens ou os meios. Por exemplo, se você falha na manutenção de um cortador de grama (CP) ele se desgastará e não será capaz de aparar a grama (P). Você necessita equilíbrio entre o tempo gasto aparando a grama (resultado desejado) e a manutenção do cortador de grama (bens). Os bens podem ser físicos, como o exemplo do cortador de grama; financeiros, tais como o equilíbrio entre o capital (CP) e o interesse (P); humanos, tais como o equilíbrio entre o treinamento (CP) e o horário das reuniões (P). Você necessita de equilíbrio para ser eficaz; de outra forma você não terá o cortador de grama e nem a grama aparada.
Hábito 1: Seja Pró-ativo
Ser pró-ativo implica ser responsável por sua vida – a capacidade de escolher uma resposta à determinada situação. O comportamento pró-ativo é um produto de sua escolha consciente baseada em valores e não resultado de um comportamento reativo, baseado em sentimentos. As pessoas reativas deixamcircunstâncias, condições, ou o ambiente mostrarem a ela como responder. Pessoas pró-ativas deixam seus valores selecionados, internalizados e cuidadosamente pensados dizer como responder. Não é o que nos acontece, mas a nossa resposta, que diferencia estes dois comportamentos. Ninguém pode torná-lo miserável a menos que você consinta.
A linguagem que utilizamos é um indicador real de nosso comportamento. Segue abaixo as comparações a respeito das falas de uma pessoa reativa e outra proativa.
REATIVO
Não há nada que eu possa fazer.
Isso me deixa louco.
Tenho de fazer isso.
Não posso. Eu preciso.
As coisas estão ficando piores.
PRÓ-ATIVO
Vamos procurar outras opções.
Posso controlar meus sentimentos.
Encontrarei uma resposta apropriada.
Eu escolho.
Eu prefiro.
Que iniciativa podemos utilizar?
Hábito 2: Comece com o Objetivo em Mente
A aplicação fundamental deste hábito é iniciar cada dia com uma imagem ou paradigma do final da sua vida como um quadro de referência. Cada parte de sua vida pode ser analisada em termos daquilo que realmente é mais importante para você – a visão de sua vida como um todo.
Todas as coisas são criadas duas vezes – há uma criação mental ou inicial, e uma criação física, ou segunda criação. Para construir uma casa, primeiro você faz uma planta e depois constrói a casa real. Você cria um discurso no papel antes de pronunciá-lo. Se você quer ter uma empresa bem-sucedida inicie com um planejamento que irá produzir um determinado objetivo; assim, a liderança é a primeira criação e o gerenciamento é a segunda. Liderar é fazer as coisas certas e gerenciar é fazer as coisas do jeito certo.
Para começar com um objetivo em mente, desenvolva uma filosofia pessoal ou credo. Comece considerando os exemplos abaixo:
Jamais comprometa sua honestidade. Lembre-se das pessoas envolvidas. Mantenha uma atitude positiva. Exercite seus valores diariamente. Mantenha o senso de humor.
Não tenha medo dos erros. Facilite o sucesso dos subordinados. Leia um livro sobre liderança por mês.
Ao centrarmos nossa vida em princípios corretos, criamos uma base sólida para o desenvolvimento dos quatro fatores que sustentam a vida: segurança, orientação, sabedoria e poder. Princípios são verdades fundamentais. Eles são linhas estreitamente interligadas, tecendo a vida com exatidão, consistência, beleza e força.
Hábito 3: Primeiro o mais Importante
O Hábito 1 diz: “Você é o criador. Você está no comando”. O Hábito 2 consiste na primeira criação e está baseado na imaginação – liderança baseada em princípios. O Hábito 3 é a prática do gerenciamento pessoal e requer como pré-requisitos os Hábitos 1 e 2. É o gerenciamento do nosso tempo no dia-a-dia, a cada momento.
Urgente significa que requer nossa atenção imediata, e Importante tem a ver com resultados que contribuem para nossa missão, nossos objetivos e valores. Pessoas eficazes, pró-ativas, gastam a maior parte do seu tempo no Quadrante II, desse modo, reduzindo o tempo gasto no Quadrante I. Quatro atividades são necessárias para ser eficaz. Primeira atividade: anotar os papéis principais (tais como Gerente de Vendas, Diretor e pai) que desempenha durante a semana; segunda atividade: listar suas metas para cada papel utilizando as atividades do Quadrante II. Estas metas devem estar vinculadas às suas metas pessoais ou filosofia desenvolvida no Hábito 2; terceira atividade: planejar o seu tempo para atingir as metas; quarta atividade: adaptar a agenda semanal às suas atividades diárias.
Hábito 4: Pense em Ganha/Ganha
Ganha-Ganha é um estado de espírito que busca constantemente o benefício mútuo em todas as interações humanas. Todas as partes se sentem bem com a decisão; de fato, o objetivo final é, em geral, a melhor maneira. Se o Ganha/Ganha não é possível, então a alternativa é Nada Feito. Para criar estes benefícios mútuos, exige-se muita coragem e consideração, especialmente se a outra parte está pensando Ganha/Perde.
O princípio Ganha/Ganha abrange cinco dimensões interdependentes da vida: caráter, relacionamentos, acordos, sistemas e processos. O caráter envolve características de integridade; maturidade, que é o equilíbrio entre a coragem de expressar seus sentimentos e a consideração pelos outros; e mentalidade de abundância que diz haver o bastante para todos.
Nos relacionamentos ambos os lados acreditam um no outro e estão profundamente comprometidos com o Ganha/Ganha. Os acordos requerem os cinco elementos: resultados desejados, orientação, recursos, administração e conseqüências. Acordos Ganha/Ganha somente sobrevivem em um sistema que sustentem estes cinco elementos. Você não pode falar em Ganha/Ganha e recompensar com Ganha/Perde. Para se obter soluções Ganha/Ganha é necessário um processo de quatro fases: (1) ver o problema do ponto de vista do outro, (2) identificar as questões-chave e as preocupações envolvidas, (3) determinar os resultados aceitáveis, e (4) identificar as novas opções possíveis para atingir esses resultados.
Hábito 5: Procure Primeiro Compreender, Depois ser Compreendido
Procurar primeiro compreender implica uma mudança no paradigma, visto que geralmente procuramos que primeiro nos compreendam. Escuta empática é a chave para uma efetiva comunicação. É o foco na aprendizagem de como a outra pessoa vê o mundo, como ela o sente. A essência da escuta empática não está em concordar com alguém; mas sim compreender aquela pessoa profundamente, tanto no plano emocional quanto no intelectual. Depois da sobrevivência física, a maior necessidade humana é a sobrevivência psicológica – ser compreendido, se afirmar, receber incentivo, ser amado.
A segunda parte do hábito está em ser compreendido. Covey utiliza-se de três palavras gregas na seguinte seqüência: ethos, pathos, logos. Ethos é a sua credibilidade emocional ou caráter; pathos é a empatia que você tem comunicando-se com outra pessoa; e logos é a lógica ou a parte pensada da comunicação.
Hábito 6: Sinergia
Sinergia significa que o todo é maior do que as partes. Os primeiros cinco hábitos preparam para o Hábito 6. Ele foca o conceito de Ganha/Ganha e as habilidades de comunicação empática para enfrentar os desafios e trazer novas opções que não existiam antes. A sinergia ocorre quando as pessoas abandonam suas comunicações monótonas e a mentalidade Ganha/Perde e se abrem para uma cooperação criativa. Quando há uma compreensão genuína, as pessoas encontram soluções que são melhores do que encontrariam agindo individualmente.
Hábito 7: Afine o Instrumento (Renovação)
O Hábito 7 significa parar para afiar a serra que assim ela cortará mais rápido. O Hábito 7 é o seu CP pessoal – preserva e melhora seu bem mais precioso, que é você. Renova as quatro dimensões de sua natureza – física, espiritual, intelectual e emocional. As quatro dimensões de sua natureza devem ser exercidas com regularidade, de forma equilibrada e sensata. Renovar a dimensão física significa comer os alimentos adequados, descansar e relaxar e praticar exercícios regularmente. A dimensão espiritual é o seu comprometimento com o sistema de valores. A renovação vem da oração, meditação e leituras espirituais. A dimensão mental é o desenvolvimento permanente do intelecto através da leitura, seminários e da escrita. Estas três dimensões pertencem ao Quadrante II e não podemos recusar o tempo necessário a elas. A dimensão emocional de nossas vidas está vinculada aos relacionamentos com os outros, e através deles se manifesta. Esta atividade não exige tempo, mas requer treinamento.

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