segunda-feira, 31 de março de 2014

Conheça seu mercado


   Uma loja de eletrodomésticos resolve comercializar seus produtos em cidadezinhas do interior. Em vez de instalar-se em cada uma delas, elabora uma estratégia de abordagem porta a porta. O produto carro-chefe era aspirador de pó. A maioria das cidadezinhas não tinha ruas asfaltadas.

       O vendedor, empolgado e completamente desinformado, chega à casa da dona Maria e, ante o olhar assustado da mulher, despeja um saco de lixo no meio da sala. Dona Maria bem que tenta impedi-lo, mas não consegue. Então, o determinado vendedor diz:
          - Vou lhe apresentar um aspirador de pó tão potente, mas tão potente, que se ele não recolher todo o lixo que eu despejei na sua sala, eu como!
Dona Maria, então, diz:
          - Moço, me dê licença que eu vou à cozinha buscar uma colher...
          Ao voltar, vendo o olhar de espanto do vendedor, ela completa:
          A casa é nova, moço... a energia só vai ser ligada no fim do mês! 

sexta-feira, 28 de março de 2014

Turma de Engenharia de Segurança do Trabalho da PUC Minas

Turma 1 do Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho da PUC MInas
A convite do amigo Dr. Euclides Antônio Pereira Lima, coordenador do curso de Engenharia de Segurança do Trabalho da PUC Minas, tive o prazer de ministrar a unidade curricular: Administração aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho.
Aproveito para parabenizar cada um dos acadêmicos pelo comprometimento com o curso.
Na foto, a partir da esquerda,  o Eng. Mecânico Vinícius Guarato, Eng. Eletricista Rodrigo Mendes (de Monte Carmelo), o Eng. da Computação Diego  Abrão, o Eng. Civil Daniel Teixeira, a Eng. Biomédica Raquel Lima (de Patos de Minas), o Eng. Biomédico Gustavo Mendonça (de Ituiutaba), a Eng. Biomédica Larissa Oliveira, o Eng. de Produção Henrique Alves, Eng. Eletricista Paulo Sérgio da Silva, Eng. de Produção Adalberto Júnior,  o Eng. Eletricista Adriano Cardoso e eu.
Não estão na foto, a Eng. Ambiental Tatiana Tanaka (de Cachoeira Alta), a Eng. Biomédica Ana Paula Arantes (artista circense) e o Eng. Agrônimo Leomar Costa (de Goiatuba).

quarta-feira, 26 de março de 2014

Marco civil da internet


O objetivo do chamado Marco Civil é, segundo o criador do projeto, uma maneira de regularizar o uso da Internet e garantir que direitos e deveres atribuídos aos usuários, empresas e governos na web sejam cumpridos. 
O projeto, que na verdade é a incorporação de outros 37 projetos similares, foi aprovado na noite desta terça-feira (25/03/2014) pela câmara dos deputados, e segue em seguida para a aprovação do senado.
O Projeto de Lei 2126/11, mais conhecido como Marco Civil tem sido assunto de debate no país desde 2009. Sendo chamado também de Constituição da Internet Brasileira, o projeto ganhou força, quando foram descobertas as práticas de espionagem usadas pelo governo americano contra o Brasil e outros países. Você, é claro, se lembra que esse assunto já foi discutido algumas vezes, aqui mesmo no Oficina da Net e por diversos grandes meios de comunicação. O receio é que a aprovação de tal lei crie uma espécie de censura à atual liberdade que existe no ambiente online.  
Além de ser divulgada por certos sites como um novo tipo de censura, a proposta ainda tem como Google e Facebook como opositores de certos itens. A oposição dessas empresas se dá principalmente a um ponto, em que a lei era particularmente taxativa: a criação de data centers nacionais para as empresas de internet, uma atitude drástica em relação à espionagem norte-americana. 
Apesar do fato de contar com opositores, o deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ) divulgou ainda em novembro de 2013 a versão final do texto do Marco Civil para ser votada na câmara. De acordo com ele, os principais pontos do projeto são: privacidade, vigilância na web, internet livre, dados pessoais, fim do marketing dirigido, liberdade de expressão, conteúdo ilegal e armazenamento de dados. Embora tenha enfrentado fortes oposições partidárias, e principalmente das agências de telecomunicações, o texto foi aprovado na câmara após ter algumas exigências excluídas ou reformuladas. É o que você confere logo abaixo:

Neutralidade 
O trecho mais polêmico do projeto de lei trata sobre a neutralidade da web. De acordo com este princípio os provedores de serviços de internet não podem ofertar serviços de conexões diferenciadas, como por exemplo, pacotes somente para acesso a e-mails, ou somente vídeos ou redes sociais. A neutralidade foi o princípio que causou mais debate durante todo o processo, já que em sua forma original, o texto prevê que as empresas de telecomunicação que oferecem serviços de internet sejam neutras no tráfego de dados, não importando a sua origem ou o seu destino. Com isso, o usuário continua livre para usar toda a velocidade de conexão contratada, para acessar qualquer tipo de conteúdo, sem a preocupação de traffic shaping, ou ver a sua velocidade dar prioridade em certos tipos de serviços, que demandem mais banda, como streaming de vídeos, por exemplo.

Armazenamento de dados 
A medida, tida pelo governo como principal alternativa contra a espionagem internacional foi excluída da lei, para que ela tivesse mais possibilidade de ser aprovada. Isso significa que aquela idéia de as grandes empresas de internet terem seus data centers aqui no Brasil foi abandonada. Porém ficou acordado que “em qualquer operação de coleta, armazenamento, guarda e tratamento de registros, dados pessoais ou de comunicações por provedores de conexão e de aplicações de internet, em que um destes atos ocorram em território nacional, deverá ser obrigatoriamente respeitada a legislação brasileira, os direitos à privacidade, à proteção dos dados pessoais e ao sigilo das comunicações provadas e dos registros”. 
A lei tem como um dos seus grandes pilares a Liberdade de Expressão, e este foi um dos textos que se manteve e foi aprovado. Com isso as aplicações e provedores de acesso não serão mais responsabilizados por postagens de seus usuários, e as publicações só serão retiradas, obrigatoriamente do ambiente online, mediante a ordem judicial. As empresas só serão responsabilizadas por danos gerados por usuários se não acatarem a ordem judicial.

Marketing
Com a aprovação do Marco vem a proibição do marketing dirigido. De que maneira? Simples; as empresas não poderão mais utilizar os dados de seus clientes e usuários em estratégias com fins comerciais. A decisão atinge principalmente gigantes como Google e Facebook, que formam bases de dados com informações dos usuários para lhes enviar anúncios e propagandas que sejam pertinentes com suas buscas, comentários e curtidas. 
Todos os itens dizem respeito direto ao internauta, mas este último atinge em cheio os últimos escândalos sobre o sigilo que as empresas de internet mantêm sobre seus dados, e o uso que fazem deles. De acordo com o item sobre sigilo e privacidade, as empresas só poderão guardar os dados dos usuários durante o período de seis meses, e desde que isso esteja especificado em contrato aceito pelo usuário.

Então, com esta lei, o que muda efetivamente na nossa vida? 
Embora não seja uma visão partilhada por todos, o Marco Civil representa uma grande evolução na regularização. E não estamos dizendo que com isso perderemos liberdade. Na verdade a lei veio para garantir justamente que esta liberdade não seja enfraquecida ou ignorada pelas grandes corporações. O Brasil é um dos países que mais utiliza a rede mundial de computadores, e o Marco nos coloca em patamares parecidos com o Chile e a Holanda, que já possuem leis parecidas. A criação da lei, que já foi elogiada pela ONU e pelo próprio criador da internet, Tim Berners-Lee, pode se tornar um importante mecanismo de defesa contra danos à privacidade dos internautas, além de garantir também, que cada um tenha responsabilidade por aquilo que publica e compartilha. 
Os usuários saberão exatamente o que esperar do ambiente online, tanto no que diz respeito aos seus dados, quanto à consequência de suas atitudes online. De qualquer maneira essa lei pode ser apenas o primeiro passo de algo maior, já que é a primeira lei do tipo no país. Além disso, para que tudo isso se torne de fato lei, o texto ainda precisa da aprovação do senado e da presidenta da República, Dilma Rouseff.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Leitura obrigatória para para acadêmicos e executivos bem sucedidos


Muito além da Hierarquia
Autonomia é a palavra de ordem neste livro sugerido pelo professor Luis Lobão, da Fundação Dom Cabral. O autor Pedro Mandelli mostra que ferramentas tradicionais, como metas arrojadas, bônus, execução de curto prazo e indicadores de desempenho podem ser úteis, mas não garantem a melhor performance.
Os melhores resultados e a sustentabilidade do negócio, para ele, são alcançados quando as pessoas se sentem livres para desempenhar suas metas. É com base nessa ideia que Muito Além da Hierarquia lança a proposta de um gestor que valoriza as pessoas e os processos sem se prender estritamente à hierarquia e ao poder que o cargo lhe oferece.





Título: Muito além da hierarquia. 

Autor: Pedro Mandelli

Editora: Gente

Delivering Happiness
Ainda sem tradução para o português, este livro está fazendo grande sucesso no exterior e já conquistou o primeiro lugar da lista de melhores livros de negócios segundo o jornal The New York Times. Em Delivering Hapiness, o leitor encontra lições motivadoras que Tony Hsieh, presidente-executivo da loja de vestuário online Zappos, tirou de suas experiências como empreendedor ao longo da vida.
Oferecer 2.000 dólares para novos empregados pedirem demissão e fazer com que toda a empresa seja responsável por atender o consumidor - sem ter um departamento específico para isso - são algumas das práticas adotadas pelo executivo para garantir a lucratividade da empresa. E, talvez mais importante ainda, manter a alegria e a satisfação dos integrantes do negócio.
 


Título: Delivering Happiness: A Path to Profits, Passion, and Purpose

Autor: Tony Hsieh

Editora: Grand Central


A Estratégia do Oceano Azul
Com mais de dois milhões de exemplares vendidos no mundo, esta obra é referência em estratégia. Sugerido pelo professor Luis Lobão, da Fundação Dom Cabral e pela consultora sênior da DBM Brasil, Irene Azevedo, o livro trata da necessidade de procurar novas alternativas de mercado, desde produtos até clientes diferenciados, para se manter em um "mar" tranquilo e azul.
Por meio de princípios essenciais e casos de sucesso, os autores mostram como sair do ambiente vermelho, pouco sustentável e cheio de concorrentes ferozes, para um oceano azul, tranquilo, com um mercado exclusivo e sólido. "A grande contribuição é como oferecer um pacote de valor singular, que torne a concorrência irrelevante", afirma o professor Luis Lobão.

Título: A Estratégia do Oceano Azul
Título original: Blue Ocean Strategy

Autores: Chan Kim e Renée Mauborngne

Editora: Campus


Empresas Feitas para Vencer
Escrito pelo guru da gestão Jim Collins, o livro busca responder o que todo gestor quer saber: como transformar uma empresa boa em uma excelente. A resposta está nos cases de várias companhias de capital aberto que tiveram desempenhos bem acima da média ao longo de 15 anos de pesquisa.
O resultado desse trabalho foi a elaboração de seis princípios do sucesso, chamados pelo autor de "volante do crescimento". Os princípios, por sua vez, são separados em três segmentos: pessoas disciplinadas, pensamento disciplinado e ação disciplinada. Empresas Feitas para Vencer está na lista de leituras essenciais do diretor da consultoria executiva 2GET, Paulo Mendes.


Título: Empresas feitas para vencer
Título original: Good to Great

Autor: Jim Collins

Editora: Campus


Paixão por Vencer
Neste livro, o ex-presidente-executivo da General Electric, Jack Whelch, traz ensinamentos para leitores de todos os níveis de hierarquia, desde recém-formados até executivos do alto escalão. Para atingir todos esses públicos, a linguagem da obra é acessível e sincera.
Com base em suas experiências como homem de negócios, o autor dá dicas, descreve seus princípios básicos em negócios e ensina ao leitor lições sobre liderança, contratações e progresso na profissão. Paixão por Vencer está entre os livros recomendados pelo diretor da consultoria executiva 2GET, Paulo Mendes. "Uma leitura imprescindível para quem deseja aprimorar sua estratégia de gestão dentro de uma empresa", afirma.


Título: Paixão por vencer
  -  Título original: Winning

Autor: Jack Welch

Editora: Elsevier



O Verdadeiro Poder
O livro do guru brasileiro Vicente Falconi está entre os mais vendidos da categoria "administração" e, se depender de Paulo Mendes, diretor da consultoria executiva 2GET, vai permanecer assim. O Verdadeiro Poder traz exemplos tirados da vivência do autor entre 1997 e 2009, quando foi conselheiro em empresas como AmBev e Sadia.
Ele também dá lições extraídas de sua participação em projetos de gestão de governos municipais, estaduais e federal, junto com os consultores do Instituto de Desenvolvimento Gerencial - INDG. De uma maneira didática, Falconi fala em seu livro sobre os pontos de sucesso que se escondem por trás do crescimento sustentável e saudável nas empresas e instituições em geral.



Título: O Verdadeiro Poder

Autor: Vicente Falconi

Editora: INDG

O líder autêntico
Recomendado pela consultora sênior da DBM Brasil Irene Azevedo, este livro dá exemplos de como criar uma verdadeira liderança seguindo seus instintos e seu ritmo interno. A obra foi feita a partir de entrevistas com 125 líderes, que ajudaram os autores a entender a essência do que é ser um líder exemplar e quais as melhores práticas para se tornar um.
"Além disso, O Líder Autêntico apresenta um programa de liderança que mostra ao leitor como desenvolver seu próprio plano de liderança baseado em cinco áreas-chave", afirma Irene Azevedo. A obra serve como guia para que o público descubra sua liderança e o "norte" a ser seguido.


Título: O líder autêntico
Título original: The True North

Autor: Bill George e Peter Sims

Editora: Campus



A Galáxia da Internet
Mesmo tendo sido publicado em 2003, a obra do renomado teórico Manuel Castells é uma referência para quem quer entender o contexto da sociedade permeada pela internet. O consultor e professor de marketing Everton Lopes Bonifácio recomenda esta leitura tanto para explicar como o mundo está atualmente, quanto para ajudar a compreender para onde irá.
No livro A Galáxia da Internet, o autor reconta a trajetória de ascensão da internet, discute o comércio eletrônico, a nova economia e os conceitos de comunidade virtual e sociedade em rede. "É uma interpretação social e humana das consequências do surgimento e popularização das redes de comunicação digital, em particular da internet, na sociedade em geral e nos negócios em particular", afirma Bonifácio.

Título: A Galáxia da Internet

Autor: Manuel Castells

Editora: Jorge Zahar

O efeito momento
Como crescer e continuar lucrando. Esta é a questão que o livro O Efeito Momento busca solucionar. Indicada pelo professor da Fundação Dom Cabral Luis Lobão, a obra é fruto de uma pesquisa que durou 12 anos envolvendo 350 empresas integrantes da lista das 1.000 principais companhias segundo a revista americana Fortune.
O Efeito Momento mostra que o crescimento e o lucro dependem da exploração de percepções dos clientes, de seu engajamento e da elaboração de ofertas fortes. Usando provocações, o autor mostra, por exemplo, que gastar mais em marketing para compensar algum outro problema, como a má qualidade, é uma estratégia já ultrapassada.


Título: O efeito momento - Como Promover o Crescimento Excepcional do seu Negócio

Autor: Jean-Claude Larréché

Editora: Bookman


O Ponto da Virada
Há dois meses na lista dos mais lidos do jornal The New York Times, este título já vendeu mais de 5 milhões de exemplares em todo o mundo. Em O Ponto da Virada, o autor analisa como é o processo de popularização de produtos, antes desconhecidos, que viraram verdadeiras febres entre o público. Malcolm Gladwell entende os fenômenos de vendas e da moda como epidemias que se espalham como vírus.
O chamado "ponto da virada" é justamente o momento crítico da mudança, em que a novidade se alastra ou, simplesmente, acaba. Com base na ideia do efeito "viral", Gladwell também busca explicar as razões pelas quais algumas "epidemias" boas não ganham força e dá os passos para emplacar novas ideias, produtos ou comportamentos.

Título: O Ponto da Virada
Título original: The Tipping Point

Autor: Malcolm Gladwell

Editora: Sextante / Gmt

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