terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Frio em Copenhague


A Reunião sobre Mudanças Climáticas de Copenhague que aconteceu de 07 a 18 de dezembro, marcou mais uma tentativa fracassada, em termos mundiais, de discutir sobre as mudanças climáticas.
Dirigentes e representantes de 192 países discutiram novos objetivos e metas para serem traçados e cumpridos a partir de 2012, quando expira o Protocolo de Kyoto, acordado no ano de 1997.
Desde o primeiro encontro, realizado em Estocolmo no ano de 1972, as questões ambientais estão cada vez mais presentes nas pautas de governabilidade das nações. Isto se faz necessário porque se chega a um entendimento unânime de que o planeta Terra é nossa casa em comum e tudo que a afeta possui um efeito direto ou indireto no mundo todo. Uma destas questões são as mudanças climáticas.
Em toda parte do mundo o ano de 2009 foi marcado por episódios catastróficos para as populações humanas, indo de enchentes no Sudeste Asiático, ondas de calor na Europa a chuvas intensas acompanhadas de tufões no Brasil. Sem falar, é claro que as mudanças climáticas tem afetado o equilíbrio ecológico dos sistemas, criando condições de desertificação em certas localidades, mudado o regime de floração de determinadas plantas, mudado o hábito de certas espécies de animais como o regime de hibernação e tem ajudado a contribuir com a extinção de espécies, o que resulta na perda de biodiversidade.
Como grande parte destas mudanças tem sua causa nas ações antrópicas, cabe a nós seres humanos nos responsabilizarmos propondo soluções plausíveis para diminuir a principal causa: a emissão de gases poluentes para a atmosfera, em especial o CO2 .
É por isto que a ONU – Organização das Nações Unidas, promoveu em Copenhague, capital da Dinamarca, esse novo encontro, denominado Cop 15.
Apesar dos resultados tímidos da cúpula, jogando um balde de água fria no combate aos estragos ambientais, certamente não foi decretada a sentença de morte do nosso planeta.
A sustentabilidade, todos concordam, é a próxima fronteira de inovação e o principal motor dos negócios. Todo esse novo mundo empresarial começa em 2010, que pode muito bem ser o primeiro de uma série de anos inspiradores e excitantes na reinvenção do capitalismo.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Bota pra gelar

A carne já está na churrasqueira.

Aí, a galera chega com latas e mais latas de cerveja ESTUPIDAMENTE quentes.
O que fazer?

Basta recorrermos à Física, pois não foi isso que o professor te ensinou nas aulas de Termofísica, na 2ªsérie do Ensino Médio?
Então, vamos lá:
Gelo na caixa de isopor

Para cada saco de gelo, coloque 2 litros de água

1/2 kg de sal

1/2 garrafa de álcool

Explico melhor:
A água aumenta a superfície de contato, o sal reduz a temperatura de fusão do gelo (ele demora mais para derreter) e por uma reação química o álcool retira calor.

Os físico-químicos denominam o líquido de "mistura frigorífica": GELO, ÁLCOOL, SAL E ÁGUA.
A mistura frigorífica é barata e a cerveja fica no ponto de bala em 3 minutos. E esperar três minutos não é nenhum sacrifício, né?

Lembre-se de lavar a latinha ao retirá-la do isopor de forma a eliminar o gosto meio salgado que fica na tampa da lata.

Para mulheres, crianças e os não muito chegados, vale lembrar que a técnica funciona também para garrafas pet e latinhas de refrigerantes.

Então, bom churrasco!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Ser feliz ou ter razão?


Participei nessa quinta (10/12/2009), de uma palestra: As novas tedências para 2010, dentro do projeto Empreender, com o consultor Marco Aurélio Ferreira Vianna que é membro eleito e diretor da Academia Brasileira de Ciências da Administração(ABCA). Escolhido em pesquisa da Revista Exame como um dos dez mais importantes pensadores da Administração no Brasil. Já publicou 43 livros, sendo o último, pela Editora Saraiva: Lider Diamante - A essência do pensamento de grandes líderes brasileiros.
Abaixo o artigo: Ser feliz ou ter razão, escrito por Marco Aurélio Ferreira Vianna.

Eu tenho muito orgulho de um fato em minha vida. A grande líder, minha amiga Luiza Helena, sempre fala em suas conferências que aprendeu comigo na minhas palestras um importante conceito baseado na pergunta: “Você prefere ser feliz ou ter razão?”.
Há uma grande dicotomia (o termo mais claro esquizofrenia) no comportamento da maioria absoluta dos atores do mundo corporativo brasileiro. Em minhas palestras, quando pergunto se os ouvintes preferem ser felizes ou ter razão, todos afirmam em alto e bom som: “Quero ser feliz”. Quando faço a segunda pergunta – “As ações de sua vida são para você ser feliz ou ter razão?” – a turma literalmente estremece e se cala.
Aí eu conto uma história tragicômica de uma pessoa que dirigindo uma motocicleta foi atropelada por um caminhão que avançou o sinal (farol). Cinco segundos antes de morrer ela virou-se para um amigo, nos braços do qual estava deitada, e disse: “O caminhoneiro estava errado, eu tinha razão”.
A vida empresarial nos leva a inúmeros momentos como este. Neste instante, eu sou cruel. Se eu encontrar com um empresário que depois de sempre reclamar e colocar a culpa no outro, quebrou, eu lhe digo: “Parabéns, você tem razão! O custo Brasil, os juros escorchantes, os fiscais, a concorrência estrangeira, realmente lhe dão motivo de sobra para explicar racionalmente (com razão) a sua falência.
O paradigma, entretanto é outro. Os que querem sobreviver e crescer, e portanto serem feliz, consideram fatos negativos como “dados do problema”, e buscam as janelas de oportunidade. Claramente, optam por ser feliz, ao invés de ter razão. É sempre importante lembrar a reflexão de Levis Minzer, quando afirmou que “Quando você aponta o dedo acusando alguém, três dedos se voltam na sua direção”. Eu costumo afirmar que aqueles que ficam explicando por que não fazem, devem dar lugar aqueles que efetivamente fazem. Colocar a culpa no outro gera a passividade e o derrotismo. Nos Campos de Concentração e na Guerra do Vietnã, os primeiros a morrer eram os pessimistas. Os últimos, aqueles que procuravam as possibilidades dentro da tragédia. E você prefere ser feliz ou ter razão? Você vai agir para ser feliz ou para ter razão Esta uma boa pergunta, um pouco indigesta talvez para começarmos 2010 com os neurônios alertas.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A vigança do Cliente


Toca o telefone da casa...
- Alô.
- Alô, poderia falar com o responsável pela linha?
- Pois não, pode ser comigo mesmo.
- Quem fala, por favor?
- Edson.
- Sr. Edson, aqui é da Telefônica, estamos ligando para oferecer a promoção da Telefônica uma linha adicional, onde o Sr. tem direito...
- Desculpe interromper, mas quem está falando?
- Aqui é Rosicleide Judite, da Telefônica, e estamos ligando....
- Rosicleide, me desculpe, mas para nossa segurança, gostaria de conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser?
- Bem, pode.
- De que telefone você fala? Meu bina não identificou.
- 10331.
- Você trabalha em que área, na Telefônica?
- Telemarketing Pro Ativo.
- Você tem número de matrí cula na Telefônica?
- Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.
- Então terei que desligar, pois não posso ter segurança que falo com uma funcionária da Telefônica. São normas de nossa casa.
- Mas posso garantir...
- Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma legião de atendentes sempre que tento falar com a Telefônica.
- Ok.... Minha matrícula é 34591212.
- Só um momento enquanto verifico.
(Dois minutos depois)
- Só mais um momento.
(Cinco minutos depois)
- Senhor?
- Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje.
- Mas senhor...
- Pronto, Rosicleide, obrigado por ter aguardado. Qual o assunto?
- Aqui é da Telefônica, estamos ligando para oferecer a promoção, onde o Sr. tem direito a uma linha adicional. O senhor está interessado, Sr. Edson?
- Rosicleide, vou ter que transferir você para a minha esposa, porque é ela que decide sobre alteração e aquisição de planos de telefones.
- Por favor, não desligue, pois essa ligação é muito importante para mim.
(coloco o telefone em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa no Apê do Latino tocando no Repeat (quem disse que um dia essa droga não iria servir para alguma coisa?), depois de tocar a porcaria toda da música, minha mulher atende:
- Obrigado por ter aguardado.... pode me dizer seu telefone pois meu bina não identificou..
- 10331.
- Com quem estou falando, por favor.
- Rosicleide
- Rosicleide de que?
- Rosicleide Judite (já demonstrando certa irritação na voz).
- Qual sua identificação na empresa?
- 34591212 (mais irritada agora!)..
- Obrigada pelas suas informações, em que posso ajudá-la?
- Aqui é da Telefônica, estamos ligando para oferecer a promoção, onde a Sra tem direito a uma linha adicional. A senhora está interessada?
- Vou abrir um chamado e em alguns dias entraremos em contato para dar um parecer, pode anotar o protocolo por favor.....alô, alô!

TUTUTUTUTU...
Desligou.... nossa que moça impaciente!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Explosão de beleza


Floração de palmeiras plantadas por Burle Marx vira atração
no Rio de Janeiro. É um espetáculo raro da natureza, que leva cinquenta anos para acontecer.


Um grandioso e raro espetáculo da natureza está em cena no Rio de Janeiro. Trata-se da floração de palmeiras Corypha umbraculifera, ou palma talipot, no Aterro do Flamengo. Trazida do Sri Lanka por Roberto Burle Marx, autor do projeto paisagístico do parque, ela floresce uma única vez na vida, cerca de cinquenta anos depois de plantada. Em seguida, inicia um longo processo de morte. Os cachos da palma talipot contêm aproximadamente 1 milhão de microflores e ficam no topo da palmeira, formando uma copa de tonalidade castanha de até 8 metros de diâmetro e 4 metros de altura. Nos dois anos que separam essa explosão de flores de sua morte, a palmeira produz uma tonelada de sementes, a forma que a natureza encontrou para garantir a sobrevivência de uma espécie que leva tanto tempo para se reproduzir. A palma talipot faz parte do estupendo mosaico de espécies criado por Burle Marx em seu maior e mais importante projeto, que levou à frente durante o governo de Carlos Lacerda, no início dos anos 60. Em 1,2 milhão de metros quadrados, numa área que se estende do centro do Rio até o bairro de Botafogo, ele espalhou 16 000 mudas de plantas de 200 espécies, de forma a garantir um parque florido em todas as épocas do ano.
As primeiras mudas que chegaram ao Brasil floresceram nos anos 90. Em 1998, a Fundação Parques e Jardins, órgão responsável pela manutenção dos parques da cidade, usou as sementes para fazer novas mudas. Delas surgiram sete exemplares de palma talipot, que também foram plantados no Aterro e hoje medem cerca de 5 metros de altura. As palmeiras são recursos ornamentais de grande apelo não só por sua majestade e elegância, mas também por sua facilidade de adaptação a diferentes ambientes. Servem tanto para decorar interiores de shopping centers quanto para ornamentar calçadas de condomínios à beira-mar. Só no Aterro, foram utilizados quarenta tipos. A palma talipot não chega a ser tão imponente e elegante quanto a palmeira-imperial, originária das Antilhas, que teve seus primeiros exemplares plantados no Jardim Botânico do Rio de Janeiro por dom João VI (veja o quadro). Nem tão graciosa quanto a pequena palmeira-de-manila, muito usa-da em jardins por sua delicadeza. O que lhe dá destaque nos projetos paisagísticos é a exuberância. "Tudo nela é exageradamente grande", diz o botânico Ricardo Reis, especialista em palmeiras. Foram os imensos leques formados por suas folhas que colocaram as palmeiras talipot entre as espécies escolhidas por Burle Marx, que ao plantá-las já tinha mais de 50 anos e sabia que não as veria florir. "Ele comentava que para isso era preciso mais que uma vida", conta o arquiteto Haruyoshi Ono, parceiro do paisagista em seus principais projetos.
Revista Veja, edição 2142 de 09/12/2009.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Maneiras de encarar a vida

Era uma vez uma indústria de calçados que desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia. Em seguida, enviou dois de seus consultores a pontos diferentes da Índia para fazer as primeiras observações do potencial daquele mercado.

Depois de alguns dias de pesquisas, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da indústria: "Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos ainda."

Sem saber deste fax, alguns dias depois, o segundo consultor enviou a sua comunicação: "Senhores, tripliquem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos ainda."

Aprendizado:
A mesma situação, para um dos consultores era um tremendo obstáculo, e uma fantástica oportunidade para outro.
Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes.

A sabedoria popular traduz essa situação com a seguinte frase:
"As pessoas tristes acham que o vento geme; as alegres, que ele canta."
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.
A maneira como encaramos a vida faz toda a diferença.

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